Progressistas
Progressistas | |
---|---|
Sigla | PP |
Número eleitoral | 11[1] |
Presidente | Ciro Nogueira[2] |
Vice-presidente | Antônio José Albuquerque[2] |
Secretário-geral | Aldo do Rosa[2] |
Tesoureiro-geral | Ricardo Barros[2] |
Presidente de honra | Francisco Dornelles[2] (até 2023) |
Fundação | 14 de abril de 1995 |
Registro | 16 de novembro de 1995 (29 anos)[1] |
Sede | Brasília, Distrito Federal |
Ideologia |
|
Espectro político | Centro[6] à centro-direita[9] |
Publicação | Revista Gestão Progressista |
Think tank | Fundação Francisco Dornelles[10] |
Ala de juventude | Jovens Progressistas[11] |
Ala feminina | Mulheres Progressistas[12] |
Ala negra | Afro Progressistas |
Fusão | |
Membros (2024) | 1.323.779 filiados[13] |
Governadores (2022)[14] | 2 / 27 |
Prefeitos (2024)[15] | 752 / 5 569 |
Senadores (2022)[16] | 6 / 81 |
Deputados federais (2022)[17] | 49 / 513 |
Deputados Estaduais (2022) | 87 / 1 060 |
Vereadores (2024)[18] | 6 914 / 58 026 |
Parlamento do Mercosul (2024)[19] | 3 / 138 |
Cores | |
Slogan | "Oportunidades para Todos." |
Símbolo eleitoral | |
Página oficial | |
progressistas | |
Política do Brasil |
O Progressistas (PP) é um partido político brasileiro de centro-direita. Fundado e registrado definitivamente em 1995, surgiu a partir de fusões entre grupos que tiveram ligação com a Aliança Renovadora Nacional (ARENA), o partido governista da ditadura militar (1964-1985).[20]
Desde sua fundação até 2003 foi denominado Partido Progressista Brasileiro (PPB) e, entre 2003 e 2017, foi denominado Partido Progressista (PP). Em novembro de 2024, o partido possuía 1.323.779 filiados, sendo o quarto maior do país.[13] Atualmente também é o quarto com mais senadores (com o PSDB),[16] o quarto com mais deputados federais,[17] o segundo com mais prefeitos[21] e o segundo com mais vereadores.[18]Ao longo da história, o PP deu apoio aos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso,[22] Luiz Inácio Lula da Silva,[23] Dilma Rousseff,[24] Michel Temer[25] e Jair Bolsonaro.[26] Passou à oposição durante o terceiro Governo Lula.[27]
História
Fundação do partido e participação no Governo Fernando Henrique Cardoso
O Partido Progressista Brasileiro (PPB) foi criado em 14 de setembro de 1995, como resultado da fusão entre o Partido Progressista (1993–1995) e o Partido Progressista Reformador.[28] Os progressistas eram um partido menor, de forma que as grandes lideranças nacionais albergadas no PPR logo dispuseram de grande protagonismo. Os grandes líderes do PPR incluíam o prefeito de São Paulo, Paulo Maluf; o presidente nacional da sigla, Esperidião Amin (SC) e o deputado federal Francisco Dornelles (RJ).[29]
O PPB nasceu com 85 deputados federais e 8 senadores, todos integrantes da base do Governo Fernando Henrique Cardoso. A posição situacionista se manteve após a fusão, inclusive com a nomeação de Francisco Dornelles ao Ministério da Industria e Comércio. O presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) na ocasião afirmou que a nomeação de Dornelles implicava na "participação direta do PPB no governo". No entanto, uma linha interna do partido liderada por Maluf contestava a adesão do PPB ao governo e reclamava ao partido uma posição de independência com a nomeação pessoal e não vinculante de Dornelles.[29]
Malgrada a forte oposição dos dirigentes do PPB paulista ao Governo F.H.C., o partido se associou consideravelmente à coalizão tucana no Congresso Nacional. Os senadores Epitácio Cafeteira (PPB-MA) e Bernardo Cabral (PPB-AM) trabalharam fortemente para impedir a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito para investigar o programa de ajuda financeira aos bancos feito pelo governo federal em 1996.[29]
O PPB também desempenhou participação determinante para a aprovação da reforma da previdência social do governo Cardoso. A imprensa chegou a noticiar, a esse respeito, que para votar com o governo o PPB fora beneficiado com a renegociação da dívida do município de São Paulo, como forma de atrair o grupo de Maluf.[29]
As Eleições municipais no Brasil em 1996 foram o primeiro teste eleitoral do PPB. Para disputar a prefeitura de São Paulo, Paulo Maluf escolheu como sucessor o seu Secretário de Finanças, Celso Pitta (PPB). No Rio de Janeiro, o partido aderiu à coligação que apoiava a candidatura do tucano Sérgio Cabral Filho.[29]
A campanha em São Paulo tomou proporções nacionais, com o grande empenho de Maluf para eleger Pitta. Grandes embates evolvendo acusações de favorecimento com a máquina do governo opuseram os líderes do PPB aos seus rivais. No final da campanha, a mídia divulgou um escândalo em que Pitta, enquanto secretário, teria realizado negócios lesivos ao município de São Paulo utilizando títulos públicos. Nada obstante, o pepebista obteve desempenho de primeiro turno muito favorável, com larga vantagem sobre a segunda colocada, Luiza Erundina (PT): 48% contra 24% dos votos válidos.[29]
Em todo o Brasil, o PPB elegeu 625 prefeitos, sendo 142 deles no Rio Grande do Sul, 54 em São Paulo, dez no Rio de Janeiro e 64 em Santa Catarina. Quatro capitais foram conquistadas: além de São Paulo, com Pitta, Florianópolis, com Ângela Amin, Manaus, com Alfredo Nascimento, e Palmas, com Odir Rocha. O PPB elegeu ainda 7.200 vereadores em todo o país, a maioria deles, 1.418, no Rio Grande do Sul.[29]
Gestão Celso Pitta e a crise do Malufismo
Embora Paulo Maluf tenha sido considerado um grande vencedor do ciclo eleitoral de 1996, a sua saída da prefeitura em 1997 é considerada um marco para o declínio do malufismo em São Paulo.[30][31]
Durante a tramitação da PEC da Reeleição, Maluf orientou seus correligionários a votarem contra o projeto do Governo. Entretanto, dos 88 deputados do PPB, 44 votaram a favor da reeleição, e, no Senado, 4 dos 6 pepebistas favoreceram a PEC. Outro fator que prejudicou a imagem nacional de Maluf e de Pitta foi a sua implicação no escândalo de desvio de recursos destinados a pagamentos de precatórios em São Paulo apurado pela CPI dos Títulos Públicos. Segundo o relatório final da CPI redigido pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR), foram arrecadados com a venda de títulos 947,4 milhões de reais, mas foram utilizados para pagamento de dívidas judiciais apenas 141,4 milhões (14,93% do total), segundo os dados do TCM-SP.[29]
Ainda durante a crise provocada pelo escândalo dos títulos público, em junho de 1997, o Ministério Público do Estado de São Paulo ajuizou uma "ação de responsabilidade civil por improbidade administrativa" em face do ex-prefeito Paulo Maluf e do prefeito Celso Pitta. Os promotores de justiça de São Paulo requereram inclusive a condenação de Maluf e Pitta à perda de função pública e à suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 8 anos. Atendente aos pedidos do MP-SP, o juiz da 12ª Vara de Fazenda Pública de São Paulo determinou liminarmente o bloqueio dos bens do prefeito Celso Pitta. além de requerer a indisponibilidade dos seus bens dos acusados.[29]
Após um divórcio conturbado em 1999, a ex-mulher do prefeito de São Paulo, Nicéia Pitta, decidiu corroborou as denúncias de corrupção contra ele. A ex primeira-dama acusou Pitta de orquestrar um esquema de corrupção e peculato para comprar vereadores para impedir a abertura de uma CPI. Após uma decisão cautelar, Pitta foi afastado do cargo de prefeito por 19 dias, momento em que foi substituído pelo vice, Regis de Oliveira (PMN), obtendo mediante recurso o direito de ser reconduzido.[31]
Posteriormente, Pitta e Maluf romperiam.[32] Em entrevista ao Estado de S. Paulo, em setembro de 2005, Maluf afirmou que:
Pitta me derrotou em 1998, com sequelas em 2000, mas não conta mais. Apagou de vez. Não tenho mais nenhum relacionamento pessoal com ele. Nem gostaria de ter. Sofri as consequências da administração de Pitta, mas ela não pesa mais em 2002. Eu ganho pelo que fiz, outros perdem pelo que deixaram de fazer.[33][34]
Eleições de 1998 e o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso
Maluf vinha se colocando como rival de F.H.C. e lançou sua pré-candidatura à presidência da República em convenção realizada em janeiro de 1997. No entanto, com o enfraquecimento de sua liderança no PPB em razão dos eventos daquele ano, acabou decidindo concorrer ao governo de São Paulo. Na convenção do PPB de novembro de 1997, Maluf foi eleito presidente nacional da sigla, ao passo que o partido homologou apoio formal à recondução do presidente tucano para a Eleição presidencial no Brasil em 1998.[35] Mesmo assim, alguns deputados do baixo clero do partido, notadamente o deputado Jair Bolsonaro, lha fizessem oposição.[29][36][37]
Assim sendo, nas eleições de 1998, o PPB lançou a candidatura de Paulo Maluf ao governo de São Paulo, em composição com Oscar Schmidt (PPB) para senador. No Rio de Janeiro, o partido apoiou César Maia (PFL) ao governo do estado, indicando o ex-Ministro do Planejamento, Roberto Campos (PPB) na vaga ao Senado Federal. Em Minas Gerais, integrou a coligação do tucano Eduardo Azeredo, com Murilo Badaró (PPB) para senador. Já no Rio Grande do Sul, a composição se deu com o peemedebistas Antônio Britto, apoiando José Otávio Germano (PPB) para vice-governador do estado.[29]
Em todo o país, o PPB somente elegeu dois senadores: Luiz Otávio Campos no Pará e Mozarildo Cavalcanti em Roraima. Inclusive, Roraima foi o case de maior sucesso para os pepebistas em 1998, vez que além da vaga de senador conseguiram também eleger o governador Neudo Campos (PPB). O único outro estado em que um governador do PPB se elegeu foi Santa Catarina, onde Esperidião Amin derrotou o incumbente Paulo Afonso Vieira (PMDB). Para a Câmara dos Deputados, o PPB elegeu 60 representantes, obtendo assim a 4ª maior bancada.[29]
Para o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, o PPB foi agraciado com o Ministério do Trabalho, dirigido pelo então Ministro da Indústria e Comércio, Francisco Dornelles. O partido também ocupou o Ministério da Agricultura com Francisco Turra (PPB-RS).[38]
Na eleição para mesa diretora da Câmara dos Deputados em 1999, o PPB apoiou Michel Temer (PMDB-SP) para presidente e Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) para presidente do Senado federal. O deputado Severino Cavalcanti (PPB-PE) ocupou o cargo de 2º Vice-Presidente da Câmara dos Deputados.[39]
Em dezembro de 1999, o deputado pepebista Jair Bolsonaro (RJ) pregou abertamente o fuzilamento do Presidente da República. Em resposta, todas as lideranças partidárias, desde José Genoino (PT-SP) ao próprio líder do PPB, Severino Cavalcanti, condenaram a atitude. O presidente da Câmara, Michel Temer, considerou a abertura de processo formal de cassação e garantiu sanções à quebra de decoro parlamentar. Cavalcanti, que na ocasião também era o corregedor da Câmara dos Deputados por ser o 2º Vice-Presidente, defendeu que "[o Bolsonaro] está se excedendo demais nas palavras. Está abusando. Não posso assistir graciosamente um parlamentar pregar contra a vida de um semelhante".[40]
Nas eleições municipais no Brasil em 2000, elegeu 619 prefeitos, mas apenas uma em capital: Ângela Amin em Florianópolis.[29]
O PPB teve participação na crise no governo que assolou a eleição da mesa diretora da Câmara em 2000. Embora o presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tivesse negociado apoio à candidatura do pefelista Inocêncio de Oliveira (PE), o líder da bancada tucana, Aécio Neves (MG) projetou a sua candidatura própria. Quando Neves conseguiu costurar um bloco grande de deputados, o presidente se recusou a intervir – o que desgastaria a relação do governo com o PFL. Na ocasião, os votos do PPB foram decisivos para a vitória de Aécio, o que levou o PFL a reclamar a demissão de Francisco Dornelles do Ministério do Trabalho.[41]
Nas eleições gerais de 2002, o PPB não apresentou candidato próprio à presidência da República e tampouco integrou alguma coligação para o Executivo federal. Para os governos dos estados, o PPB apresentou seis candidaturas próprias: Maluf em São Paulo; Esperidião Amin em Santa Catarina; Fernando Freire no Rio Grande do Norte; Celso Bernardi no Rio Grande do Sul; Benedito Domingos no Distrito Federal; e Natanael Silva em Rondônia. Dentre todos esses candidatos, somente Amin e Freire conseguiriam disputar o segundo turno, mas nenhum deles com sucesso.[29]
As bancadas federais do partido saíram diminuídas, com apenas 38 deputados federais – o equivalente a 8,74% das cadeiras – e nenhum senador eleito.[29] No segundo turno, o partido apoiou formalmente José Serra.[42]
Mudança de nome e participação no Governo Lula
A incapacidade de Maluf de chegar ao segundo turno em São Paulo sedimentou a trajetória de declínio do malufismo. Diante disso, logo após o pleito de 2002, em abril de 2003, o PPB realizou uma convenção nacional para desvincular-se da imagem de Maluf. Nesta convenção, o deputado Pedro Corrêa (PE) foi eleito presidente nacional da sigla e Maluf passou a ocupar a posição de presidente de honra do partido. Também foi aprovada a mudança de nome para Partido Progressista (PP).[22][29][43][44]
"Precisamos encontrar uma identidade e um novo rumo para o partido. O PPB era um partido estigmatizado por ter sido criado por pessoas que participaram da revolução [movimento militar de 1964]. Estamos mudando a cara do partido, ele não é mais de uma pessoa só, é de todos os membros". Pedro Corrêa à Folha de S.Paulo, 2003[44]
Na eleição para a mesa diretora da Câmara de 2003, o PP apoiou João Paulo Cunha (PT-SP) e Severino Cavalcanti obteve 456 votos para o cargo de 2º Secretário.[45]
Ainda em 2003, cresce a tendência governista no partido. Os deputados Delfim Netto (PPB-SP) – primeiro vice-presidente nacional – e Severino Cavalcanti (PPB-PE), bem como o próprio presidente da sigla, Pedro Corrêa (PE), defense deram a adesão à coalizão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Somente uma corrente minoritária liderada pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR), ex-líder do governo F.H.C., rejeitava a adesão.[44][46][47]
Num primeiro momento, embora formalmente na coalizão do governo, o PP não ocupou nenhum ministério. Todas as indicações do partido se deram no segundo e no terceiro escalão da Administração pública federal, especialmente nas delegacias federais da agricultura nos Estado e no Departamento Nacional de Produção Mineral nos Estados.[46]
Discussões acerca de uma possível fusão com o Prona tiveram início nessa época, mas Pedro Corrêa garantiu que, caso isso se concretizasse, não haveria candidatura antecipada de Enéas Carneiro (SP) à presidência da República. O Prona se aproximou do PP ainda mais através da composição de um bloco parlamentar.[44][46]
Nas eleições municipais de 2004, o PP elegeu 551 prefeitos em todo o território nacional, tornando-se o 4º maio partido. Entretanto, não elegeu nenhum prefeito em capitais. No Rio de Janeiro, indicou o líder evangélico Manoel Ferreira (PP) para vice na chapa de Luiz Paulo Conde (PMDB) – que logrou a terceira posição com 11,18% do votos. Em São Paulo, lançou a candidatura própria de Paulo Maluf, que foi novamente derrotado em primeiro turno com 11,91% dos votos.
Presidência de Severino Cavalcanti na Câmara dos Deputados
Em fevereiro de 2005, a eleição da mesa diretora da Câmara contou com uma surpreendente vitória da candidatura independente do pepista Severino Cavalcanti. A tendência natural era a eleição do deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), que fora lançado oficialmente pelo governo. No entanto, a candidatura avulsa de Virgílio Guimarães (PT-MG) diluiu os votos da base petista e obscureceu as projeções de vitória de Greenhalgh. Neste contexto é que ganhou tração a candidatura de Cavalcanti, que obteve votação surpreendente no primeiro turno e conseguiu empurrar a disputa para uma decisão de segundo turno.[48][49][50]
Considerado o "Rei do Baixo Clero", Cavalcanti se reuniu com todas as lideranças partidárias entre o primeiro e o segundo turno, prometendo inclusive discutir o aumento do salário dos deputados federais caso eleito fosse. A postura de independência da Câmara frente ao Executivo, defendida por Cavalcanti, também agradou aos deputados que reclamavam de excessivas medidas provisórias até então emanadas pelo governo Lula até aquele momento. Além do presidente da Câmara, o PP também passou a ocupar a 2ª vice-presidência da casa, com o parlamentar Ciro Nogueira (PP-PI) que era considerado um discípulo de Severino Cavalcanti.[51][52]
Após a eleição na Câmara, o PP passa a pressionar o governo Lula pela obtenção de um ministério. Em abril de 2005, é realizada uma convenção em que o partido decide adotar postura forma de independência.[53] Em julho, o presidente Lula nomeou removeu Olívio Dutra (PT-RS) do Ministério das Cidades e nomeou Márcio Fortes de Almeida (PP-RJ) em seu lugar.[54][55]
Severino Cavalcanti também projetou alguns dos seus aliados mais próximos: é a partir deste momento que a liderança do assessor de Cavalcanti, Eduardo da Fonte (PP-PE), e do deputado Ciro Nogueira começa a crescer no Partido Progressista. Cavalcanti exigiu que o presidente Lula removesse o Ministro das Comunicações, Eunício Oliveira (PMDB-CE) em favor de Ciro Nogueira – pressão esta que não obteve resultados.[52][56][57]
Após 7 meses de sua presidência, Severino Cavalcanti se encontrou implicado em denúncias formalizadas pelo Ministério Público Federal a respeito de um suposto escândalo que recebeu a alcunha de Mensalinho. Segundo denunciou o empresário Sebastião Buani à revista Veja, ele pagaria R$ 10.000,00 em propina todo mês ao presidente da Câmara para obter a concessão de instalação e operação de restaurantes nas dependências da casa legislativa. No final do mês de setembro, havia pressão entre diversos blocos da Câmara pelo afastamento de Cavalcanti.
Após a formalização de uma denúncia por quebra de decoro, que poderia levar à sua cassação e perda dos seus direitos políticos, em 21 de setembro, Cavalcanti anuncia a renúncia do seu mandato parlamentar – tornando-se o primeiro presidente da Câmara a renunciar um mandato na história do Brasil. Pronunciou discurso que se tornou célebre na política brasileira, em razão dos comentários raivosos e maniqueístas, em que denuncia uma conspiração de "elitizinhas que não querem largar o osso".[58][59][60]
"Infelizmente, atraí forças antagônicas poderosas e destruidoras. [...] Meus acusadores não me deixaram alternativa. Optei pela renúncia, pois já me sabia condenado de antemão." Severino Cavalcanti à Câmara dos Deputados, 2005[59]
Eleições de 2010
Nas eleições de 2010, as alianças entre os partidos moderados e de tendências pela esquerda acontecem em vários lugares, como na Bahia, onde o PP fez parte da coligação do candidato petista, tendo inclusive indicado o seu vice.[61] Sobre esse tipo de coligações, a ex-prefeita de São Paulo e ex-petista Luísa Erundina declarou, ainda em maio de 2010, que "Dá uma tristeza, uma agonia ver o PP do Maluf com o PCdoB. Está tudo igual."[62]
A partir de 2010 o PP começou a fazer parte da base aliada do governo Dilma Rousseff, tendo seus filiados Mário Negromonte pelo período de 1 de janeiro de 2011 até 2 de fevereiro de 2012[63] e Aguinaldo Ribeiro pelo período de 7 de fevereiro de 2012 até 17 de março de 2014 que assumiram o Ministério das Cidades, sendo este último substituído por Gilberto Occhi.[64] Assim como muitos grandes partidos em 2012, o PP perdeu prefeituras, caiu de 551 em 2008 para 467 em 2012 e saiu das eleições como quinto partido com maior número de prefeituras. Nas capitais, o partido conseguiu eleger os prefeitos de Palmas e Campo Grande. Em São Paulo apoiou Haddad, do PT.[65]
Em Abril de 2016, o PP rompeu oficialmente com o governo Dilma Rousseff e declarou o seu posicionamento a favor do impeachment da mesma.[24][66] Após o impeachment, o PP apoiou o governo Michel Temer, tendo dois ministérios: o senador Blairo Maggi no Ministério da Agricultura e o deputado Ricardo Barros no Ministério da Saúde.[67]
Em 16 de agosto de 2017, a sigla anunciou que seria rebatizada de Progressistas, em meio a uma tentativa de atrair novos eleitores devido ao desgaste provocado pela crise político-econômica de 2014.[68][69] O pedido de renomeação foi deferido em 11 de setembro de 2018 por Edson Fachin.[70] Em 2020 nas eleições municipais deste ano o partido elegeu dois prefeitos em capitais: Tião Bocalon em Rio Branco e Cícero Lucena em João Pessoa.
É o partido com o maior número de prefeitos eleitos no Rio Grande do Sul nas eleições de 2020.[carece de fontes]
Partido Social Liberal (PSL) 1994–2022 |
União Brasil (UNIÃO) 2022–presente | |||||||
Aliança Renovadora Nacional (ARENA) 1966–1979 |
Partido da Frente Liberal (PFL) 1985–2007 |
Democratas (DEM) 2007–2022 | ||||||
Partido Democrático Social (PDS) 1980–1993 |
Partido Progressista Reformador (PPR) 1993–1995 |
Partido Progressista Brasileiro (PPB) 1995–2003 |
Partido Progressista (PP) 2003–2017 |
Progressistas (PP) 2017–presente | ||||
Partido Democrata Cristão (PDC) 1985–1993 | ||||||||
Partido Social Trabalhista (PST) 1988–1993 |
Partido Progressista (PP) 1993–1995 | |||||||
Partido Trabalhista Renovador (PTR) 1985–1993 |
Participação em Ministérios
Governo | Casa Civil | Ministro | Seção | Período | Pasta | Presidente do PPB/PP | ||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Cardoso 1995 a 2003 PSDB |
Clóvis Carvalho PSDB 1995 a 1999 |
Francisco Dornelles | PPB-RJ | 1996-1998 | Indústria e Comércio | Esperidião Amin 1995 a 1999 | ||
Francisco Dornelles | PPB-RJ | 1999-2002 | Trabalho e Previdência Social | |||||
Francisco Turra | PPB-RS | 1998-1999 | Agricultura | |||||
Pedro Parente 1999 a 2003 |
Francisco Dornelles | PPB-RJ | 1999-2002 | Trabalho e Previdência Social | Paulo Maluf 1999 a 2003 | |||
Francisco Turra | PPB-RS | 1998-1999 | Agricultura | |||||
Pratini de Moraes | PPB-RS | 1999-2003 | Agricultura | |||||
Lula PT 2003 a 2011 |
José Dirceu PT 2003 a 2005 |
Base do governo, mas não ocupou ministérios | Pedro Corrêa 2003 a 2007 | |||||
Dilma Rousseff PT 2005 a 2010 |
Márcio Fortes de Almeida | PP-RJ | 2005-2011 | Cidades | Francisco Dornelles 2007 a 2013 | |||
Erenice Guerra PT 2010 |
Márcio Fortes de Almeida | PP-RJ | 2005-2011 | Cidades | ||||
Esteves Lima 2010 a 2011 |
Márcio Fortes de Almeida | PP-RJ | 2005-2011 | Cidades | ||||
Rousseff PT 2011 a 2016 |
Antonio Palocci PT 2011 |
Mário Negromonte | PP-RJ | 2011-2012 | Cidades | |||
Gleisi Hoffmann PT 2011 a 2014 |
Mário Negromonte | PP-RJ | 2011-2012 | Cidades | ||||
Mendes Ribeiro Filho | PP-RS | 2011-2013 | Agricultura e Pecuária | Ciro Nogueira 2013 em diante | ||||
Aloizio Mercadante PT 2014 a 2015 |
Aguinaldo Ribeiro | PP-PB | 2012-2014 | Cidades | ||||
Gilberto Occhi | PP-MG | 2014-2015 | Cidades | |||||
Jaques Wagner 2015 a 2016 |
Gilberto Occhi | PP-MG | 2014-2015 | Cidades | ||||
Eva Chiavon 2016 |
Resignação dos ministros do PP em abril de 2016, após a bancada deliberar favoravelmente ao impeachment da presidente | |||||||
Temer PMDB 2016 a 2019 |
Eliseu Padilha PMDB 2016 a 2019 |
Blairo Maggi | PP-MT | 2016-2019 | Agricultura e Pecuária | |||
Ricardo Barros | PP-PR | 2016-2018 | Saúde | |||||
Alexandre Baldy | PP-GO | 2017-2019 | Cidades | |||||
Gilberto Occhi | PP-MG | 2018-2019 | Saúde | |||||
Bolsonaro PL 2019 a 2023 |
Onyx Lorenzoni DEM 2019 a 2020 |
Damares Alves | PP-DF | 2019-2022 | Mulher, Família e Direitos Humanos | |||
Walter Braga Netto 2020 a 2021 |
Damares Alves | PP-DF | 2019-2022 | Mulher, Família e Direitos Humanos | ||||
Luiz Eduardo Ramos 2021 |
Ministra Damares Alves deixa o PP | |||||||
Ciro Nogueira PP 2021 a 2022 |
Tereza Cristina | PP-MS | 2022 | Agricultura e Pecuária | ||||
Lula PT 2023 em diante |
Rui Costa PT 2023 em diante |
André Fufuca | PP-MA | 2023 em diante | Esporte |
Organização
Lista de presidentes nacionais
Mandatos relevantes atuais
|
|
Outras lideranças notáveis
Número de filiados
Data | Filiados[13] | Crescimento anual | |
---|---|---|---|
dez./2006 | 1.267.497 | – | – |
dez./2007 | 1.280.537 | 13.0040 | +1,0% |
dez./2008 | 1.262.287 | 18.250 | -1,4% |
dez./2009 | 1.204.117 | 58.170 | -4,8% |
dez./2010 | 1.369.299 | 165.182 | +13% |
dez./2011 | 1.409.247 | 39.948 | +2,9% |
dez./2012 | 1.415.451 | 6.204 | +0,4% |
dez./2013 | 1.415.634 | 183 | +0,0% |
dez./2014 | 1.413.977 | 1.657 | -0,1% |
dez./2015 | 1.419.386 | 5.409 | +0,3% |
dez./2016 | 1.437.887 | 18.501 | +1,3% |
dez./2017 | 1.439.691 | 1.804 | +0,1% |
dez./2018 | 1.444.626 | 4.935 | +0,3% |
dez./2019 | 1.276.421 | 168.205 | -13% |
dez./2020 | 1.348.335 | 71.914 | +5,6% |
dez./2021 | 1.321.783 | 26.552 | -1,9% |
dez./2022 | 1.293.592 | 28.191 | -2,1% |
Desempenho eleitoral
Eleições parlamentares
Legislatura | Bancada | % | ± |
---|---|---|---|
50.ª (1995–1999) | 72 / 513 |
14,03 | 30 |
51.ª (1999–2003) | 60 / 513 |
11,69 | 12 |
52.ª (2003–2007) | 49 / 513 |
9,55 | 11 |
53.ª (2007–2011) | 42 / 513 |
8,18 | 7 |
54.ª (2011–2015) | 44 / 513 |
8,57 | 2 |
55.ª (2015–2019) | 47 / 513 |
9,16 | 3 |
56.ª (2019–2023) | 37 / 513 |
7,21 | 10 |
57.ª (2023–2027) | 47 / 513 |
9,16 | 10 |
Legislatura | Bancada | % | ± |
---|---|---|---|
50.ª (1995–1999) | 7 / 81 |
8,64 | 5 |
51.ª (1999–2003) | 5 / 81 |
6,17 | 2 |
52.ª (2003–2007) | 1 / 81 |
1,23 | 4 |
53.ª (2007–2011) | 1 / 81 |
1,23 | 0 |
54.ª (2011–2015) | 5 / 81 |
6,17 | 4 |
55.ª (2015–2019) | 6 / 81 |
7,40 | 1 |
56.ª (2019–2023) | 6 / 81 |
7,40 | 0 |
57.ª (2023–2027) | 6 / 81 |
7,40 | 0 |
Eleições presidenciais
Ano | Imagem | Candidato(a) a Presidente | Candidato a Vice-Presidente | Coligação | Votos | Posição |
---|---|---|---|---|---|---|
1998 | Fernando Henrique Cardoso (PSDB) |
Marco Maciel (PFL) |
União, Trabalho e Progresso (PSDB, PFL, PPB, PTB e PSD) |
35.936.540 (53,06%) |
1ª | |
2010 | Dilma Rousseff (PT) |
Michel Temer (PMDB) |
Para o Brasil Seguir Mudando (PT, PMDB, PR, PSB, PDT, PCdoB, PSC, PRB, PTC e PTN) apoio informal de 22 diretórios estaduais do PP[93] |
55.752.529 (56,05%) | 1ª | |
Observação: os diretórios estaduais de AL, MG, PR e RS apoiaram José Serra (PSDB) e os diretorios de SP e SC ficaram neutros.[93] | ||||||
2014 | Dilma Rousseff (PT) |
Michel Temer (PMDB) |
Com a Força do Povo (PT, PMDB, PSD, PP, PR, PROS, PDT, PCdoB e PRB) |
54.495.459 (51,64%) | 1ª | |
2018 | Geraldo Alckmin (PSDB) |
Ana Amélia (PP) |
Para Unir o Brasil (PSDB, PP, PTB, PSD, PRB, PR, DEM, Solidariedade e PPS) |
5.096.349 (4,76%) |
4ª | |
Segundo turno: neutralidade e liberação de diretórios e filiados.[94] | ||||||
2022 | Jair Bolsonaro
(PL) |
Walter Braga Netto
(PL) |
Pelo bem do Brasil
(PL, Republicanos e PP) |
58.206.354 (49,1%) |
2ª |
Controvérsias
Separar controvérsias numa se(c)ção específica pode não ser a melhor maneira de se estruturar um artigo, pois pode gerar peso indevido para pontos de vista negativos. |
Corrupção
Com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou um balanço, em 4 de outubro de 2007, com os partidos com maior número de bancadas dos parlamentares cassados por corrupção desde os anos 2000. O PP, segundo maior partido do Brasil a época, ocupa a quarta colocação no ranking, com 26 cassações.[95]
Dos 45 representantes do partido no Congresso, 21 estão sendo investigados na Operação Lava Jato.[96] Outros 11 ex-parlamentares do partido também estão sob suspeita. Entre eles, dois condenados no Escândalo do Mensalão.
Políticos diversos do PP, estão envolvidos e investigados no esquema conhecido como Petrolão. Os políticos foram citados pelos delatores, ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, pelo doleiro Alberto Youssef, além de outros delatores. O esquema de corrupção da estatal está sendo investigado por uma operação da Polícia Federal de nome Operação Lava Jato.[97][98][99][100]
Improbidade administrativa
Em 30 de março de 2017, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o PP por desvios ocorridos na Petrobras, sendo a primeira contra um partido na Operação Lava Jato. Além do PP, são citados na ação um ex-assessor parlamentar e dez políticos, sendo quatro ex-deputados e seis parlamentares com mandato. Os políticos recebiam entre 30 e 300 mil reais de mesada.
O MPF ainda pede o ressarcimento de mais de 2 bilhões e 300 milhões de reais equivalentes à propina paga ao partido, além de multa e danos morais coletivos. Entre as consequências da ação para os políticos, caso sejam condenados, está a perda do cargo, suspensão de direitos políticos, perda da aposentadoria especial e devolução do dinheiro fruto de irregularidades.[101][102][103] Em abril de 2017, a justiça bloqueou 9,8 milhões de reais do partido e outros 466 milhões de reais de políticos da legenda.[104][105]
Símbolos
-
Símbolo usado de 1995 a 2003
-
Símbolo usado de 2003 a 2017
-
Símbolo atual desde 2017
-
Símbolo usado de 2003 a 2017
-
Símbolo atual desde 2017
Notas e referências
Notas
Referências
- ↑ a b TSE. «TSE - Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 22 de junho de 2021
- ↑ a b c d e f «Executiva Nacional». Partido Progressistas. Consultado em 14 de janeiro de 2023
- ↑ Hartman, Hattie (2017). Brazil: Restructuring the Urban. [S.l.]: John Wiley & Sons. p. 79
- ↑ Dirk Berg-Schlosser; Norbert Kersting (28 de junho de 2003). Poverty and Democracy: Self-Help and Political Participation in Third World Cities. [S.l.]: Zed Books. p. 24. ISBN 978-1-84277-205-8
- ↑ «Conheça a História do Progressistas =Progressistas»
- ↑ a b «Bolsonaro sela casamento com partido que o tratou como coadjuvante». 26 de agosto de 2020
- ↑ «PP, partido não-binario». 23 de janeiro de 2024
- ↑ «Após cinco décadas de política, malufismo sai de cena sem deixar herdeiros». CNN Brasil. Consultado em 10 de outubro de 2024
- ↑ «Lira, Bolsonaro e até a China: como o PP quer se tornar o partido mais poderoso do país». Gazeta do Povo
- ↑ «Partido de Lira decide mudar o nome de sua fundação». www.metropoles.com. Consultado em 26 de junho de 2024
- ↑ «Jovens Progressistas». www.facebook.com. Consultado em 24 de fevereiro de 2023
- ↑ «Mulheres Progressistas». Consultado em 24 de fevereiro de 2023
- ↑ a b c TSE. «Estatísticas do eleitorado – Eleitores filiados». Consultado em 2 de dezembro de 2024
- ↑ «Conheça os 27 governadores eleitos em 2022». Poder360. 30 de outubro de 2022. Consultado em 14 de janeiro de 2023
- ↑ g1 (27 de outubro de 2024). «Mapa de Apuração e Resultado do 10 Turno das Eleições de 2025». g1. Consultado em 27 de outubro de 2024
- ↑ a b c Senado Federal. «Senadores em Exercício 56ª Legislatura (2019 - 2023)». Consultado em 22 de junho de 2021
- ↑ a b c Câmara dos Deputados. «Bancada dos partidos». Consultado em 22 de junho de 2021
- ↑ a b Wesley Bischoff (7 de outubro de 2024). «MDB, PP e PSD crescem e mantêm liderança no número de vereadores no Brasil; PSDB encolhe». G1. Consultado em 7 de outubro de 2024
- ↑ «Lista de Parlamentares do Mercosul (2024)». Consultado em 15 de outubro de 2024
- ↑ João Gado F. Costa e Antônio Piltcher (8 de dezembro de 2020). «Partidos em números: PP e PL». Pindograma. Consultado em 22 de junho de 2021
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nomePrefeitos2020
- ↑ a b «Partido Progressista Brasileiro (PPB)». FGV. Consultado em 22 de junho de 2021
- ↑ Ricardo Brito (17 de setembro de 2012). «PP vira aliado após receber dinheiro do PT, diz Barbosa». Estadão. Consultado em 8 de janeiro de 2017
- ↑ a b Fabiana Maranhão (13 de abril de 2016). «PP anuncia desembarque da base aliada do governo». Uol. Consultado em 8 de janeiro de 2016
- ↑ Benites, Afonso (7 de março de 2015). «Partido Progressista, o 'filho' da ditadura que coleciona escândalos». El País. Consultado em 13 de outubro de 2016
- ↑ Congresso em Foco (4 de junho de 2021). «Radar do Congresso». Consultado em 22 de junho de 2021
- ↑ «Permanência do PP na oposição vira motivo de piada entre parlamentares do partido». Estadão. Consultado em 12 de julho de 2023
- ↑ a b TSE. «Histórico de partidos». Consultado em 26 de outubro de 2016
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «PARTIDO PROGRESSISTA BRASILEIRO (PPB)». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 23 de setembro de 2023
- ↑ «Memorial da Democracia - Começa o declínio do malufismo». Memorial da Democracia. Consultado em 23 de setembro de 2023
- ↑ a b «G1 > Política - NOTÍCIAS - Correção: Conheça a trajetória conturbada de Celso Pitta». g1.globo.com. Consultado em 23 de setembro de 2023
- ↑ «Folha de S.Paulo - O dia em que Celso Pitta disse não a Maluf - 24/12/98». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ Senado Federal (10 de setembro de 2005). «Entrevista com Paulo Maluf». www2.senado.leg.br. Consultado em 23 de setembro de 2023
- ↑ «G1 > Política - NOTÍCIAS - Correção: Conheça a trajetória conturbada de Celso Pitta». g1.globo.com. Consultado em 23 de setembro de 2023
- ↑ «Folha de S.Paulo - Convenção do PPB aprova apoio à reeleição de FHC - 12/11/97». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «"PPB define apoio ao FH, aliança PSDB-PPB, está garantida", diz Cafeteira». Folha de S.Paulo. Março de 1998
- ↑ «"Eu não apoio FH, mas meu voto é no dr. Enéas", diz Bolsonaro.». Folha de S.Paulo. Março de 1998
- ↑ «UOL - Brasil Online - Conheça o perfil dos ministros de FHC 23/12/98 18h56». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «Folha de S.Paulo - Congressistas assumem e já contratam parentes - 28/02/99». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «Folha de S.Paulo - Governo: Câmara estuda punição a deputado que atacou FHC - 30/12/1999». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «A quase demissão de Francisco Dornelles quando ministro de FHC | Metrópoles». www.metropoles.com. 18 de dezembro de 2022. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «PPB fica com Serra». Folha de S.Paulo. 8 de outubro de 2002
- ↑ «Folha Online - Brasil - Desgastado, PPB muda de nome, ganha adesões e substitui Maluf - 04/04/2003». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ a b c d «Folha de S.Paulo - Novos tempos: PPB muda nome e busca se descolar de Maluf - 05/04/2003». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «EBC». memoria.ebc.com.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ a b c «Folha Online - Brasil - PP, ex-PPB, anuncia apoio formal a Lula - 16/05/2003». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «Há 20 anos Maluf reveza apoios a PT e PSDB». Uol. 30 de maio de 2014. Consultado em 8 de janeiro de 2016
- ↑ «Folha Online - Brasil - PT reúne bancada para definir eleição de Greenhalgh - 13/02/2005». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «G1 > Política - NOTÍCIAS - Severino surpreendeu ao vencer em 2005». g1.globo.com. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «Folha Online - Brasil - Com maior bancada, PT perde eleição na Câmara e fica sem cargos na Mesa - 15/02/2005». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «Eleição de Severino indica fim da submisão da Câmara ao Planalto». Consultor Jurídico. 15 de fevereiro de 2005. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ a b «Eduardo da Fonte e Ciro Nogueira: discípulos de Severino Cavalcanti». G1. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «Folhapress - Fotos - Em convenção nacional do PP, o». folhapress.folha.com.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «Atlas do Estado Brasileiro v.2.6.4a -». www.ipea.gov.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «Olívio Dutra deixa o Ministério das Cidades e a pasta fica com o PP». www2.anabb.org.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «Severino se reúne com Lula e pode indicar Ciro Nogueira para ministério - Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão». www.al.ma.leg.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ Dantas, Claudio (27 de julho de 2021). «Ciro Nogueira ministro, o sonho de Severino Cavalcanti». O Antagonista. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «Relembre o que foi o 'mensalinho' da Câmara, que levou à renúncia de Severino Cavalcanti». G1. 15 de julho de 2020. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ a b Assistir Jornal Nacional - Severino Cavalcanti renuncia à presidência da Câmara dos Deputados online | Globoplay, consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ «Severino Cavalcanti renuncia!». www2.anabb.org.br. Consultado em 24 de setembro de 2023
- ↑ Regina Bochicchio (1 de abril de 2010). «Ser ou não ser da chapa de Wagner é só questão de tempo para César». A Tarde. Consultado em 2 de outubro de 2010. Cópia arquivada em 3 de abril de 2010
- ↑ Malu Delgado (15 de maio de 2010). «Erundina diz que dá agonia ver PP ao lado do PCdoB». O Estado de S. Paulo. Consultado em 2 de outubro de 2010
- ↑ «Mário Negromonte deixa o cargo de ministro das Cidades». G1 Política. 2 de fevereiro de 2012. Consultado em 16 de abril de 2016
- ↑ «Vamos dar sequência ao trabalho, dizem novos ministros». Planalto.gov.br. 17 de março de 2014. Consultado em 16 de abril de 2016. Cópia arquivada em 11 de junho de 2016
- ↑ Galhardo, Ricardo (18 de junho de 2012). «Ao lado de Lula, Maluf oficializa apoio a Haddad e elogia Marta e Erundina». Último Segundo. iG. Consultado em 8 de janeiro de 2017
- ↑ Chagas, Paulo Victor (13 de abril de 2016). «Occhi diz que sai do ministério para cumprir decisão do PP de romper com governo». EBC. Consultado em 16 de abril de 2016
- ↑ «Os ministros de Temer». G1 Política. 2 de fevereiro de 2016. Consultado em 21 de agosto de 2017
- ↑ «Em meio à crise política, partidos mudam de nome para atrair eleitor». R7. 15 de agosto de 2019
- ↑ Thais, Bilenky (16 de agosto de 2017). «Em onda antipolítica, PP vai mudar nome para Progressistas». Folha. Consultado em 21 de agosto de 2017
- ↑ Tribunal, Superior Eleitoral (18 de maio de 2018). «PETIÇÃO Nº 104 (1104-63.1996.6.00.0000)». O Popular
- ↑ Marcio Rodrigo Nunes Cambraia (outubro–dezembro de 2010). «A Formação da Frente Liberal e a Transição Democrática no Brasil (1984-85)». Revista On-Line Liberdade e Cidadania. Fundação Liberdade e Cidadania. Consultado em 26 de outubro de 2016
- ↑
- Agência Senado (20 de julho de 2007). «Morre presidente nacional do PP». senado.leg.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2023
- Estado de São Paulo (11 de abril de 2013). «Ciro Nogueira é reeleito presidente nacional do PP». senado.leg.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2023
- TSE. «Progressistas». tse.jus.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2023
- Câmara dos Deputados. «Pedro Corrêa». camara.leg.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2023
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Paulo Salim Maluf». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 8 de fevereiro de 2019
- ↑ «Roberto Campos | CPDOC». cpdoc.fgv.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2019
- ↑ «Senadora Ana Amélia». www.anaamelialemos.com.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2019
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Antônio Delfim Neto». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 8 de fevereiro de 2019
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «LIRA, BENEDITO DE». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 9 de fevereiro de 2019
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «JAIR DE OLIVEIRA SOARES». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 27 de março de 2019
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «JOAO FELIPE DE SOUSA LEAO». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 27 de março de 2019
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Blairo Borges Maggi». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 9 de fevereiro de 2019
- ↑ «Alcides Bernal é eleito prefeito de Campo Grande com 62% dos votos». Campo Grande News. Consultado em 27 de março de 2019
- ↑ «Cida Borghetti - Governadora». www.cidaborghetti.com.br. Consultado em 27 de março de 2019
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Francisco Oswaldo Neves Dornelles». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 9 de fevereiro de 2019
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Ivo Narciso Cassol». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 9 de fevereiro de 2019
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Neudo Ribeiro Campos». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 27 de março de 2019
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Maria Sueli Silva Campos». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 27 de março de 2019
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «SEVERINO JOSE CAVALCANTI FERREIRA». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 27 de março de 2019
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «ANTONIO SALIM CURIATI». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 27 de março de 2019
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «JARBAS GONCALVES PASSARINHO». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 9 de fevereiro de 2019
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «MORAIS, PRATINI DE». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 9 de fevereiro de 2019
- ↑ Bancada na Eleição Portal da Câmara dos Deputados. Acessado em 19 de abril de 2016.
- ↑ Senadores Portal do Senado Federal. Acessado em 19 de abril de 2016.
- ↑ a b «PP formaliza apoio a Dilma Rousseff no segundo turno». 14 de outubro de 2010. Consultado em 22 de junho de 2021
- ↑ Fernanda Calgaro (9 de outubro de 2018). «PP declara neutralidade no segundo turno das eleições presidenciais». G1. Consultado em 22 de junho de 2021
- ↑ «Desde 2000, 623 políticos foram casados.». Extra. 4 de outubro de 2007. Consultado em 11 de julho de 2010
- ↑ Quadros, Vasconcelo (6 de março de 2015). «PP lidera lista da Lava Jato, com 32 integrantes investigados». iG. Consultado em 26 de janeiro de 2016
- ↑ Kadanus, Kelli; Baran, Katna; Audi, Amanda (9 de outubro de 2014). «Costa diz que PT, PMDB e PP recebiam dinheiro de esquema na Petrobras». Gazeta do Povo. Consultado em 24 de setembro de 2015
- ↑ «Doleiro reforça envolvimento do PP em esquema de corrupção na Petrobras». Estadão Política. 1 de dezembro de 2014. Consultado em 24 de setembro de 2015
- ↑ «Entenda o caso». Site Oficial da Operação Lava Jato (MPF). Consultado em 24 de setembro de 2015
- ↑ «Infográfico - Esquemas de desvios de recursos da Petrobras». Site Oficial da Operação Lava Jato (MPF). Consultado em 24 de setembro de 2015
- ↑ «MPF entra com ação contra o Partido Progressista por improbidade administrativa». G1 Política. Globo. 30 de março de 2017. Consultado em 31 de março de 2017
- ↑ «Lava-Jato entra com ação contra o PP e pede devolução de mais de R$ 2,3 bilhões». Extra. Globo.com. 30 de março de 2017. Consultado em 31 de março de 2017
- ↑ Ricardo Brandt, Julia Affonso, Mateus Coutinho e Luiz Vassallo (30 de março de 2017). «Lava Jato processa Partido Progressista, 10 políticos e cobra R$ 2 bilhões». Estadão. Consultado em 31 de março de 2017
- ↑ Schmitt, Gustavo; Dantas, Dimitrius (7 de abril de 2017). «Justiça federal de Curitiba bloqueia R$ 9, 8 milhões do PP». O Globo. Globo.com. Consultado em 8 de abril de 2017
- ↑ Pavaneli, Aline (7 de abril de 2017). «Justiça determina bloqueio de mais de R$ 470 milhões em ação contra o PP». G1. Globo.com. Consultado em 7 de abril de 2017
Ligações externas
- [progressistas.org.br «Sítio oficial»] Verifique valor
|url=
(ajuda) - Progressistas no Facebook
- Progressistas no Instagram
- Progressistas no X
- Progresistas no YouTube