Saltar para o conteúdo

Grande Prêmio da Espanha de 1989

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Grande Prêmio da Espanha
de Fórmula 1 de 1989

Quarto GP da Espanha em Jerez
Detalhes da corrida
Categoria Fórmula 1
Data 1º de outubro de 1989
Nome oficial XXXI Gran Premio Tio Pepe de España[nota 1]
Local Circuito de Jerez, Jerez de la Frontera, Província de Cádis, Andaluzia, Espanha
Percurso 4.218 km
Total 73 voltas / 307.918 km
Condições do tempo Ensolarado, quente, seco
Pole
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1:20.291
Volta mais rápida
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1:25.779 (na volta 55)
Pódio
Primeiro
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Segundo
Áustria Gerhard Berger Ferrari
Terceiro
França Alain Prost McLaren-Honda

Resultados do Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1 realizado em Jerez em 1º de outubro de 1989.[1] Décima quarta etapa do campeonato, foi vencido pelo brasileiro Ayrton Senna, da McLaren-Honda, com Gerhard Berger em segundo pela Ferrari e Alain Prost em terceiro com a outra McLaren-Honda.[2]

Panorama espanhol

[editar | editar código-fonte]

Inconformada com a suspensão de Nigel Mansell por conta do incidente relativo às bandeiras pretas no Grande Prêmio de Portugal, a Ferrari interpôs um recurso junto à FIA, mas o veredicto não mudou. Agastado, o "leão" ameaçou deixar a Fórmula 1 antes de refluir em suas declarações e dirigir-se a Palma de Maiorca, no Arquipélago das Baleares, onde aproveitou a folga involuntária[3] obrigando a sua equipe a correr com apenas um carro, algo semelhante ao ocorrido no Grande Prêmio de Mônaco de 1989.[nota 2] Ácido como de costume, Jean-Marie Balestre resumiu assim o acidente em Estorilː "Era um dia tão bonito, tão azul, com todo aquele público nas arquibancadas, e os dois imbecis fizeram aquilo",[4] disse o presidente da FISA ao vergastar tanto Mansell, autor da transgressão e causador do acidente que tirou Senna da prova lusitana, quanto o brasileiro da McLaren.

Ciente de que precisava vencer para lutar por mais um título, Ayrton Senna fez o melhor tempo no primeiro treino de sexta-feira, mas foi desclassificado por marcar sua melhor volta enquanto os fiscais recolhiam a Rial do suíço Gregor Foitek (substituto de Christian Danner), cuja batida forçou a interrupção da sessão.[3] Irritado, o brasileiro fez o melhor tempo quando reiniciaram os trabalhos, porém suas declarações sobre o dia na pista falavam mais sobre a dificuldade de enfrentar as dezesseis curvas de Jerez sob sol forte e menos sobre a virtual conquista de mais uma pole position. "A pole não é mais problema. O negócio agora é andar com pneus de corrida para saber como o carro vai se comportar", disse ele indiferente à multa de vinte mil dólares que recebeu.[5] "Aqui os pneus perdem muita aderência. Essa é minha maior preocupação a partir de agora".[5]

Empenhado em encontrar o melhor acerto para a corrida, Ayrton Senna correu com tanque cheio no sábado pela manhã alheio à possibilidade de superarem o seu tempo, mas Pierluigi Martini provou o contrário ao volante da Minardi, assim como quatro outros pilotos, dentre eles o ladino Alain Prost, companheiro de equipe e rival do brasileiro na McLaren, e o motivado Gerhard Berger, o único piloto da Ferrari na pista. Ciente do risco, Senna desperdiçou um jogo de pneus em sua volta lançada, mas na tentativa seguinte estabeleceu o melhor tempo do treino e comemorou sua 40ª (quadragésima) pole position.[6] Gerhard Berger e Alain Prost vinham a seguir, com o surpreendente Pierluigi Martini em quarto e a Lola de Philippe Alliot em quinto.[3] Em situação mais modesta, o piloto finlandês J. J. Lehto celebrou o décimo sétimo lugar no grid e sua primeira classificação efetiva para uma corrida de Fórmula 1 ao substituir Bertrand Gachot na Onyx.

Vitória dolorida

[editar | editar código-fonte]

Cioso quanto a um novo bote de Gerhard Berger na hora da largada, Ayrton Senna manteve a primeira posição com a Ferrari atrás de si enquanto Alain Prost vinha em terceiro lugar. Em apenas dez voltas a vantagem dos líderes sobre o francês era de dois segundos, a qual triplicou na vigésima volta. A referida tríade fez seus pit stops nas voltas 27 (Prost), 29 (Berger) e 30 (Senna) e graças ao trabalho bem-feito pela McLaren, Ayrton Senna manteve a liderança ao voltar à pista, com menos de dois segundos sobre Gerhard Berger.[7][8] Sem alternativa, o brasileiro forçou o ritmo e negociou melhor as ultrapassagens sobre os retardatários, embora Philippe Alliot e Andrea de Cesaris tenham sido mais renitentes justo quando o câmbio, os freios e o computador de bordo de Senna não estavam em boas condições e o próprio piloto sentisse dores pelo corpo.[7][9][10]

Depauperado, o bólido de Ayrton Senna estaria ao alcance de Gerhard Berger, mas para o desânimo dos tifosi o ataque não foi possível devido ao mau estado dos pneus da Ferrari e a um vazamento de óleo no motor do austríaco, tanto que, a dez voltas do fim, Senna tinha mais de vinte e três segundos sobre Berger e este mais de vinte em relação a Prost.[11]

Sem nenhuma surpresa, o trio cruzou a linha de chegada uma volta adiante de quem completou a zona de pontuação. Exausto, Ayrton Senna conseguiu vencer, adiou a decisão do título para o Japão e igualou-se a Nelson Piquet em 20 vitórias, dividindo com ele o título de brasileiro que mais subiu ao topo do pódio na história da Fórmula 1. Aos fãs de Senna e demais torcedores impressionados com suas expressões de dor no momento da premiação e durante a coletiva de imprensa, o fisioterapeuta Josef Leberer explicouː "A tensão e a dificuldade de controlar o carro, com problemas de câmbio e freios, provocaram o enrijecimento do nervo ciático",[12] razão pela qual o brasileiro da McLaren mal podia andar. Quanto ao segundo lugar de Gerhard Berger, este declarou o seguinteː "Tive dificuldade de levar o Ferrari até o final. Com o motor perdendo óleo, era impossível atacar Ayrton".[12] Terceiro colocado, Alain Prost comparou seu carro a um táxi, declarou ser impossível ir além desse resultado, culpou o câmbio, o traçado de Jerez e o óleo em sua viseira pelo mau resultado e, embora tenha assinado uma declaração em sentido contrário, alfinetou a Honda.[13][14] Completaram os seis primeiros os seguintes pilotosː Jean Alesi, da Tyrrell, Riccardo Patrese, pela Williams, e Philippe Alliot em sua Larrousse com chassis Lola.[3]

Decisão adiada

[editar | editar código-fonte]

Mesmo com esse resultado, Ayrton Senna precisará triunfar no Japão e na Austrália para chegar ao título, caso contrário o francês Alain Prost, seu rival e companheiro de equipe, conquistará o tricampeonato mundial.[2][15] Isso porque Alain Prost tem 76 pontos válidos contra 60 de Ayrton Senna, mas o brasileiro está isento do descarte de pontos estipulado no regulamento, enquanto seu adversário já chegou aos onze resultados válidos e tem a obrigação de abdicar do pior entre eles a cada etapa.[nota 3] "Conhecendo Alain, sua larga experiência, não creio que deixará escapar essa oportunidade",[16] disse o tricampeão Nelson Piquet ao vaticinar Alain Prost como o campeão de 1989, pois o francês garantirá o título mesmo sem pontuar, desde que Senna também fique pelo caminho em qualquer das provas vindouras.[2][17]

Classificação da prova

[editar | editar código-fonte]

Pré-classificação

[editar | editar código-fonte]
Pos. Piloto Construtor Tempo Dif.
1 17 Itália Nicola Larini Osella-Ford 1:23.566
2 37 Finlândia J. J. Lehto Onyx-Ford 1:23.958 + 0.392
3 18 Itália Piercarlo Ghinzani Osella-Ford 1:24.586 + 1.020
4 30 França Philippe Alliot Lola-Lamborghini 1:24.610 + 1.044
5 40 Itália Gabriele Tarquini AGS-Ford 1:24.847 + 1.281
6 36 Suécia Stefan Johansson Onyx-Ford 1:24.944 + 1.378
7 31 Brasil Roberto Moreno Coloni-Ford 1:25.074 + 1.508
8 29 Itália Michele Alboreto Lola-Lamborghini 1:25.646 + 2.080
9 34 Alemanha Ocidental Bernd Schneider Zakspeed-Yamaha 1:25.673 + 2.107
10 41 França Yannick Dalmas AGS-Ford 1:26.131 + 2.565
11 35 Japão Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha 1:26.609 + 3.043
12 33 Argentina Oscar Larrauri Eurobrun-Judd 1:26.803 + 3.237
13 32 Itália Enrico Bertaggia Coloni-Ford 1:27.236 + 3.670

Treinos oficiais

[editar | editar código-fonte]
Pos. Piloto Construtor Q1 Q2 Dif.
1 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 1:21.855 1:20.291
2 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 1:22.276 1:20.565 + 0.274
3 2 França Alain Prost McLaren-Honda 1:23.113 1:21.368 + 1.077
4 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 1:22.243 1:21.479 + 1.188
5 30 França Philippe Alliot Lola-Lamborghini 1:23.597 1:21.708 + 1.417
6 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 1:24.033 1:21.777 + 1.486
7 11 Brasil Nelson Piquet Lotus-Judd 1:23.235 1:21.922 + 1.631
8 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Judd 1:23.761 1:22.133 + 1.842
9 4 França Jean Alesi Tyrrell-Ford 1:24.615 1:22.363 + 2.072
10 20 Itália Emanuele Pirro Benetton-Ford 1:24.647 1:22.567 + 2.276
11 17 Itália Nicola Larini Osella-Ford 1:23.538 1:22.620 + 2.329
12 8 Itália Stefano Modena Brabham-Judd 1:23.679 1:22.826 + 2.535
13 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 1:23.494 1:23.052 + 2.761
14 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:24.233 1:23.105 + 2.814
15 22 Itália Andrea de Cesaris Dallara-Ford 1:24.900 1:23.186 + 2.895
16 9 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Ford 1:24.161 1:23.222 + 2.931
17 37 Finlândia J. J. Lehto Onyx-Ford 1:24.322 1:23.243 + 2.952
18 12 Japão Satoru Nakajima Lotus-Judd 1:23.309 + 3.018
19 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 1:23.401 + 3.110
20 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 1:23.908 1:23.443 + 3.152
21 5 Bélgica Thierry Boutsen Williams-Renault 1:24.839 1:23.657 + 3.366
22 10 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Ford 1:24.222 1:23.729 + 3.438
23 21 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 1:24.658 1:23.763 + 3.472
24 26 França Olivier Grouillard Ligier-Ford 1:24.991 1:23.931 + 3.640
25 18 Itália Piercarlo Ghinzani Osella-Ford 1:26.147 1:24.003 + 3.712
26 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 1:28.311 1:24.707 + 4.416
27 25 França René Arnoux Ligier-Ford 1:26.767 1:25.190 + 4.899
28 39 França Pierre-Henri Raphanel Rial-Ford 1:28.311 1:25.443 + 5.152
29 38 Suíça Gregor Foitek Rial-Ford 1:29.226 + 8.935
Fontes:[1]
Pos. Piloto Construtor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 73 1:47:48.264 1 9
2 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 73 + 27.051 2 6
3 2 França Alain Prost McLaren-Honda 73 + 53.788 3 4
4 4 França Jean Alesi Tyrrell-Ford 72 + 1 volta 9 3
5 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 72 + 1 volta 6 2
6 30 França Philippe Alliot Lola-Lamborghini 72 + 1 volta 5 1
7 22 Itália Andrea de Cesaris Dallara-Ford 72 + 1 volta 15
8 11 Brasil Nelson Piquet Lotus-Judd 71 + 2 voltas 7
9 9 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Ford 71 + 2 voltas 16
10 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 71 + 2 voltas 13
Ret 10 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Ford 61 Motor 61
Ret 20 Itália Emanuele Pirro Benetton-Ford 59 Spun Off 10
Ret 21 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 55 Motor 23
Ret 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Judd 51 Spun Off 8
Ret 15 Brasil Mauricio Gugelmin March-Judd 47 Colisão 26
Ret 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 47 Spun Off 20
Ret 5 Bélgica Thierry Boutsen Williams-Renault 40 Bomba de combustível 21
Ret 26 França Olivier Grouillard Ligier-Ford 34 Motor 24
Ret 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 27 Spun Off 4
Ret 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 23 Transmissão 19
Ret 37 Finlândia J. J. Lehto Onyx-Ford 20 Câmbio 17
Ret 18 Itália Piercarlo Ghinzani Osella-Ford 17 Câmbio 25
Ret 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 14 Spun Off 14
Ret 8 Itália Stefano Modena Brabham-Judd 11 Pane elétrica 12
Ret 17 Itália Nicola Larini Osella-Ford 6 Suspensão 11
Ret 12 Japão Satoru Nakajima Lotus-Judd 0 Colisão 18
DNQ 25 França René Arnoux Ligier-Ford
DNQ 39 França Pierre-Henri Raphanel Rial-Ford
DNQ 38 Suíça Gregor Foitek Rial-Ford
DNPQ 40 Itália Gabriele Tarquini AGS-Ford
DNPQ 36 Suécia Stefan Johansson Onyx-Ford
DNPQ 31 Brasil Roberto Moreno Coloni-Ford
DNPQ 29 Itália Michele Alboreto Lola-Lamborghini
DNPQ 34 Alemanha Ocidental Bernd Schneider Zakspeed-Yamaha
DNPQ 41 França Yannick Dalmas AGS-Ford
DNPQ 35 Japão Aguri Suzuki Zakspeed-Yamaha
DNPQ 33 Argentina Oscar Larrauri Eurobrun-Judd
DNPQ 31 Itália Enrico Bertaggia Coloni-Ford
Fontes:[1][nota 4]

Tabela do campeonato após a corrida

[editar | editar código-fonte]
  • Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas e a campeã mundial de construtores surge grafada em negrito. Entre 1981 e 1990 cada piloto podia computar onze resultados válidos por temporada não havendo descartes no mundial de construtores.

Notas

  1. Em 1913 a primeira edição do Grande Prêmio da Espanha foi batizada em honra ao Real Automóvel Clube da Espanha e nos anos seguintes recebeu a denominação atual, mas em 1933 aquela que seria a sétima edição da prova espanhola, foi nomeada como a oitava e esse erro não foi corrigido. Desde então, a numeração oficial adotada pelos espanhóis inclui um Grande Prêmio além dos que foram efetivamente realizados.
  2. Gilles Villeneuve e Didier Pironi defenderam a Ferrari nas quatro primeiras corridas de 1982, mas a equipe italiana não disputou o Grande Prêmio da Bélgica em razão da morte do canadense. Nas corridas de Mônaco, Detroit e Canadá, a escuderia carmesim foi à pista somente com Didier Pironi, sendo que Patrick Tambay estreou nos Países Baixos e fez dupla com Pironi por mais duas provas, contudo o acidente envolvendo este último nos treinos para o Grande Prêmio da Alemanha, fez de Tambay o único piloto da Ferrari tanto na etapa germânica quanto na Áustria, pois o time de Maranello não disputou o Grande Prêmio da Suíça devido a uma hérnia de disco que acometeu Patrick Tambay. Diante do exposto, Mario Andretti foi contratado para correr no Grande Prêmio da Itália e no Grande Prêmio de Caesars Palace, onde a Ferrari sagrou-se campeã mundial de construtores pela sétima vez em sua história. Quanto ao "desfalque" mais recente, este foi consequência do acidente sofrido por Gerhard Berger no Grande Prêmio de San Marino de 1989.
  3. Alain Prost somou 81 pontos ao longo do ano, mas ao chegar em terceiro no Grande Prêmio da Espanha, o francês somou apenas um ponto, pois descartou o quarto lugar obtido no Grande Prêmio da Hungria, liderando o campeonato mundial com 76 pontos válidos.
  4. Voltas na liderança: Ayrton Senna liderou as 73 voltas da prova.

Referências

  1. a b c «1989 Spanish Grand Prix - race result». Consultado em 19 de agosto de 2018 
  2. a b c Fred Sabino (1 de outubro de 2019). «Ayrton Senna salvou "match point" em Jerez de la Frontera com atuação dominante há 30 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 1º de outubro de 2019 
  3. a b c d «Spanish GP, 1989 (em inglês) no grandprix.com». Consultado em 18 de novembro de 2021 
  4. Milton Coelho da Graça (2 de outubro de 1989). «Balestre diz que Ayrton e Mansell são dois imbecis. Matutina – Esportes, p. 09». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 18 de novembro de 2021 
  5. a b Flávio Gomes (30 de setembro de 1989). «Senna ganha treino e multa de US$ 20 mil. Esportes, p. E-4». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 18 de novembro de 2021 
  6. Mair Pena Neto (1 de outubro de 1989). «Senna, com 40ª "pole", corre só pela vitória. Primeiro Caderno – Automobilismo, p. 44». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 18 de novembro de 2021 
  7. a b Flávio Gomes (2 de outubro de 1989). «Dores no ciático voltam e preocupam Ayrton. Esportes, p. E-34». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 18 de novembro de 2021 
  8. Flávio Gomes (2 de outubro de 1989). «Prost espera pelos erros de Senna. Esportes, p. E-3». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 18 de novembro de 2021 
  9. Mair Pena Neto (2 de outubro de 1989). «Senna adia a decisão para o GP do Japão. Primeiro Caderno – Esportes, p. 07». bndigital.bn.gov.br. Jornal do Brasil. Consultado em 18 de novembro de 2021 
  10. Milton Coelho da Graça (2 de outubro de 1989). «Ayrtonː "Alguém lá em cima torce por mim". Matutina – Esportes, p. 08». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 18 de novembro de 2021 
  11. Milton Coelho da Graça (2 de outubro de 1989). «Vitória mantém Senna na luta pelo bi. Matutina – Esportes, p. 09». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 18 de novembro de 2021 
  12. a b Luiz Antonio Guerrero (3 de outubro de 1989). «Senna chega hoje e ainda leva fé no bi. Esportes, Capa». acervo.estadao.com.br. O Estado de S. Paulo. Consultado em 18 de novembro de 2021 
  13. Milton Coelho da Graça (23 de setembro de 1989). «McLaren e Honda obrigam Prost a pedir desculpas. Matutina – Esportes, p. 23». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 18 de novembro de 2021 
  14. Milton Coelho da Graça (2 de outubro de 1989). «Prost acha que Ferrari correrá por ele. Matutina – Esportes, p. 08». acervo.oglobo.globo.com. O Globo. Consultado em 18 de novembro de 2021 
  15. Flávio Gomes (2 de outubro de 1989). «Senna transfere os aplausos para Deus. Esportes, p. E-1». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 25 de abril de 2019 
  16. Luiz Antonio Guerrero (3 de outubro de 1989). «Piquet aposta em Alain Prost. Esportes, Capa». acervo.estadao.com.br. O Estado de S. Paulo. Consultado em 18 de novembro de 2021 
  17. Fred Sabino (22 de outubro de 2019). «Senna x Prost: auge da guerra teve acidente entre rivais em corrida épica no Japão há 30 anos». globoesporte.com. Globo Esporte. Consultado em 18 de novembro de 2021 
  18. a b «1989 Spanish GP – championships (em inglês) no Chicane F1». Consultado em 15 de novembro de 2021 

Precedido por
Grande Prêmio de Portugal de 1989
FIA Campeonato Mundial de Fórmula 1
Ano de 1989
Sucedido por
Grande Prêmio do Japão de 1989
Precedido por
Grande Prêmio da Espanha de 1988
Grande Prêmio da Espanha
30ª edição
Sucedido por
Grande Prêmio da Espanha de 1990