Comando Revolucionário Brasileiro da Criminalidade
O Comando Revolucionário Brasileiro da Criminalidade (CRBC[1][2] ou CRB [3]) é uma organização criminosa paulista que age principalmente entre os presos de Guarulhos.[1][2][3] Foi criado em 1999, como principal rival do Primeiro Comando da Capital (PCC).[1][2][3] Sua filosofia criminosa é semelhante a do seu opositor, mas sua estrutura é bem menor que a do rival. Dentre as ações mais conhecidas, o resgate no ano de 2002 de dois presos feitos por um helicóptero na José Parada Neto a "P1", um deles era o assaltante de banco e sequestrador Dionísio de Aquino Severo (um dos líderes do CRBC), e o assassinato de sete detentos de oposição em uma rebelião no mesmo ano, e na mesma penitenciaria, as demais são "secretas". No estatuto, no entanto, há uma lista de nove presídios do Estado chamados de "campo favorável", ou seja, locais dominados pela facção. Entre eles, o CDP 1 de Guarulhos, a penitenciária 1 de Andradina, a 1 de Venceslau e o CDP 3 de Pinheiros.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c Karina Biondi e Adalton Marques (2010). «Memória e historicidade em dois "comandos" prisionais» (PDF). Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo. Consultado em 25 de fevereiro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 25 de fevereiro de 2017
- ↑ a b c Lidiany Mendes Campos e Nivaldo dos Santos (2004). «O Crime Organizado e as prisões no Brasil (páginas 12 e 13)» (PDF). Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito + Ministério Público do Estado do Pará. Consultado em 25 de fevereiro de 2017. Arquivado do original (PDF) em 26 de fevereiro de 2017
- ↑ a b c José Ivan Schelavin (2011). «Ações de controle do crime organizado: dimensões do fenômeno e desafios do sistema penal brasileiro» (PDF). Repositório Institucional da Universidade Federal de Santa Catarina. Consultado em 25 de fevereiro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 25 de fevereiro de 2017