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Trem Urbano de Bauru

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Trem Urbano de Bauru

Trem urbano (Fepasa) estacionado na estação Bauru, 1989.
Informações
Local Bauru, SP
 Brasil
Tipo de transporte Trem Urbano
Número de linhas 1 (RFFSA)
1 (Fepasa)
Número de estações 3 (RFFSA)
6 (Fepasa)
Tráfego N/D
Funcionamento
Início de funcionamento 1973 (51 anos) (RFFSA)
10 de novembro de 1988 (36 anos) (Fepasa)
Fim de funcionamento meados de 1982 (RFFSA)
meados de 1990 (Fepasa)
Operadora(s) Rede Ferroviária Federal (1973-1982)
Ferrovia Paulista S/A (1988-1990)
Dados técnicos
Extensão do sistema 10,0 km (6,21 mi)
Bitola 1.000 mm (RFFSA)
1.600 mm (Fepasa)
Velocidade máxima 80 km/h (49,7 mph)
Trem Urbano

O Trem Urbano de Bauru foi um sistema ferroviário suburbano operado pela Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e pela Ferrovia Paulista S/A (Fepasa) em períodos e trajetos distintos.[1]

Trem da RFFSA (1973-1982)

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Em 1973 a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) criou oficialmente um trem de passageiros entre as estações Bauru e Curuçá. Inicialmente restrito aos funcionários, o trem batizado popularmente de "Coreinha" passou a ser um trem de subúrbios aberto para a população em 1973 durante a gestão da Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Composto por uma locomotiva diesel e um carro de passageiros de madeira, era operado em alguns horários. Em 1982 foi oficialmente desativado.[2]

Mapa da linha
Aimorés
Octávio Rasi
Distrito Industrial
Guadalajara
Bauru (Paulista)
Bauru (NOB)
Posto Km 1
Curuçá

Passageiros transportados

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Segundo dados da Rede Ferroviária Federal, o "Coreinha" transportou cerca de 182 mil passageiros entre 1973 e 1982:

Ano Passageiros Ano Passageiros
1973[3] 25 000 1978[4] 18 000
1974[3] 43 000 1979[4] 8 000
1975[3] 20 000 1980[4] 2 000
1976[3] 22 000 1981[4] 1 000
1977[3] 43 000 1982[5] Menos de 1000
Total estimado = 182 900

Trem da Fepasa (1988-1990)

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Por conta do lobby do deputado estadual Roberto Purini, a gestão Quércia instruiu a Fepasa a implantar um trem urbano em Bauru.[6] A viagem inaugural do trem ocorreu em 10 de Novembro de 1988, e o comboio operava entre a Estação de Bauru-Noroeste e Aimorés (na região leste da cidade), utilizando um trecho eletrificado do ramal da antiga Cia. Paulista de Estradas de Ferro que liga a cidade à Itirapina. A composição era formada por uma locomotiva General Electric manobreira (adquirida pela Paulista na década de 1920 e apelidada de Baratinha) em cada extremidade do trem e dois carros de passageiros utilizados anteriormente para linhas de longo percurso; em algumas ocasiões, o trem era formado somente por um carro de passageiros e duas locomotivas Baratinha em cada extremidade. O trajeto tinha aproximadamente 10 km e o tempo de viagem era de 15 minutos.[1] [7] [8]

O Trem Urbano de Bauru foi desativado, por falta de passageiros, em 1990.[1]

Referências

  1. a b c Estações Ferroviárias de São Paulo - Trem Urbano de Bauru
  2. Ralph Mennucci Giesbrecht. «Trem Coreinha (Bauru)». Estações ferroviárias do Brasil. Consultado em 26 de junho de 2020 
  3. a b c d e Rede Ferroviária Federal (1978). «3.4.-Transporte de passageiros/3.4.1.-Passageiros transportados/3.4.1.3-Subúrbio, segundo as estradas (1973-1977)». Anuário Estatístico dos Transportes do Geipot, página 139/Memória Estatística do Brasil-Biblioteca do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro-republicado no Internet Archive. Consultado em 26 de junho de 2020 
  4. a b c d Rede Ferroviária Federal (1982). «4.6.-Transporte ferroviário de passageiros/4.6.2.-Passageiros no transporte de subúrbio, por estrada (1977-1981)». Anuário Estatístico dos Transportes do Geipot, página 198/Memória Estatística do Brasil-Biblioteca do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro-republicado no Internet Archive. Consultado em 26 de junho de 2020 
  5. Rede Ferroviária Federal (1984). «4.6.-Transporte ferroviário de passageiros/4.6.2.-Passageiros no transporte de subúrbio, por estrada (1979-1983)». Anuário Estatístico dos Transportes do Geipot, página 212/Memória Estatística do Brasil-Biblioteca do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro-republicado no Internet Archive. Consultado em 26 de junho de 2020 
  6. Thaís Silveira (11 de abril de 2004). «"Metrô" funcionou por pouco tempo». Jornal da Cidade (Bauru). Consultado em 11 de maio de 2019 
  7. Desconhecido/Acervo do Museu da Companhia Paulista. «Trem Suburbano de Bauru». Eletrificação das Ferrovias Brasileiras. Consultado em 30 de julho de 2018 
  8. Antonio Augusto Gorni (7 de setembro de 2003). «Companhia Paulista de Estradas de Ferro-1961-1995: Sobrevivendo na Era Estatal». Eletrificação das Ferrovias Brasileiras. Consultado em 30 de julho de 2018