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Perturbações da marcha

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Perturbações da marcha
Perturbações da marcha
Problemas de marcha aumentam a chance de quedas, fraturas e lesões que podem ser fatais em idosos.
Especialidade neurologia
Classificação e recursos externos
CID-10 R26
CID-9 781.2
CID-11 1543612222
DiseasesDB 15409
MedlinePlus 003199
eMedicine pmr/225
MeSH D020233
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Perturbações da marcha se refere a dificuldades na locomoção com as pernas devido a lesões nos pés, pernas, músculos, lobo parietal, medula espinhal ou cóclea (responsável pelo sistema vestibular). Uma marcha saudável requer que o bom funcionamento de muitos cinco fatores orgânicas de forma integrada e harmônica: força muscular, coordenação motora, cinestesia (percepção de si mesmo), equilíbrio e articulações funcionais. Problema em qualquer dessas áreas pode gerar distúrbios na marcha.[1]

Classificação

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Existem vários tipos de perturbações na marcha[2]:

  • Marcha propulsiva: Postura curvada com a cabeça e o pescoço enrijecidos inclinados para a frente;
  • Marcha cruzada: Pernas flexionadas levemente, com os joelhos e as coxas encostando ou passando na frente um do outro durante o balançeamento
  • Marcha arrastada: caminhada lenta e dura causada por contração muscular persistente de um ou ambos lado;
  • Marcha desigual: com as pernas de tamanho diferentes, causando escoliose, forçando e lesionando muito um lado do corpo e enfraquecendo o outro;
  • Marcha "de pato": pélvis para trás forçando o abdômen. Costuma surgir ainda na infância.
Artrites, fraturas e lesões por esforço repetitivo são as causas mais comuns

Causas de cada[2]

Marcha propulsiva
Espástica (tesoura) marcha
Marcha arrastada
Marcha "de pato"
Outros[3]

Mais de 30% das pessoas com mais de 65 anos ou mais tem grande dificuldade para andar três quarteirões ou subir um lance de escadas e cerca de 20% requerem o uso de algum auxílio para mobilidade (ex: andador, bengala, cadeira de rodas). Cerca de 35% dos maiores de 65 possuem alguma perturbação na marcha. A prevalência aumenta rapidamente com a idade. Um grande número de idosos são internados em asilos ou ambiente hospitalar por conta da dificuldade de locomoção. Entre 80-84 anos, a prevalência aumenta para 60%.[3]

O tratamento quase sempre requer um ortopedista e um fisioterapeuta. Pode também exigir cirurgia, médicos de outras áreas e terapia ocupacional. Próteses e acessórios como cadeiras de rodas podem tanto ser parte do tratamento como apenas para melhorar a qualidade de vida.

Referências

  1. Harrison's Principles of Internal Medicine, 16th ed., Ch. 346, Approach to the Paitent with Neurological Disease
  2. a b http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/003199.htm
  3. a b http://www.aafp.org/afp/2010/0701/p61.html