Partit de la Nacion Occitana
O Partit Nacionalista Occitan, mais simplesmente, "PNO" (em português: Partido Nacionalista Occitan) é um partido político de Occitânia, fundada em 1959 por François Fontan (1929-1979). O nome atual é "Partit de la Nacion Occitana" (em português: "Partido da Nação Occitana").
François Fontan e etnisme
[editar | editar código-fonte]Autor de "Ethnisme" (em português: "Etnisme"), François Fontan argumenta que a língua indica a nação. Assim, o nacionalismo occitano refere-se o Felibritge de Frédéric Mistral, que desde a segunda metade do século XIX, trabalhou para o reconhecimento da língua occitana na parte Sul da França: antes disso, la lenga d'òc era apenas considerado como uma forma degenerada de francês ("patois"). Então, a consciência nacional occitana despertou pela constatação da existência no Sul da França de uma língua vernácula diferente da língua oficial, o Francês "acadêmico". Com esta base étnica, Fontan tentou proclamar (sem sucesso) uma República Occitana pela primeira vez em Agen em 1948.
A bandeira Occitana
[editar | editar código-fonte]A Cruz de Toulouse (armas dos Condes medievais de Toulouse) é usada para simbolizar a região Sul da França da Occitânia. Para a bandeira nacional Occitana, François Fontan propõe associar uma estrela com 7 pontos, referência ao Felibritge que já usou esse símbolo ("Lo Lugarn"), com esta figura emblemática "7" para os 7 poetas occitanos "Felibres" fundadores desse movimento. Em cima, Occitânia está também dividida em 7 condados históricos: Guiena, Gasconha, Provença, Delfinado, Auvérnia, Limusino, Languedoc.
A ação política
[editar | editar código-fonte]O PNO participou nas eleições municipais de Fraisse em os Vales Occitanos da Itália em 1978.
Na França, em 1974, o PNO apoiou a candidatura do federalista Guy Héraud para presidente da República Francesa: com seu amigo François Fontan, Guy Héraud é co-téhoricien do etnisme[1]. O PNO candidataram também nas eleições parlamentares de 1986, as eleições regionais de 2004 (região administrativa francesa "Languedoc-Roussillon"), as eleições cantonais de 2011, as eleições municipais de 2014 (com o movimento "Bastir!"), a eleições europeias de 2015 (lista "Occitânia, para uma Europa dos Povos"[2]), as eleições departamentais (cantonais) de 2015 no departamento de Gers (aliança "Livres e Independentes" com centristas do "Frente Democrático" e os ambientalistas do "Rassemblement Eco-Citoyen"[3]), as eleições regionais de 2015 (região administrativa Francesa "Languedoc-Roussillon-Midi-Pyrénées", atualmente "Occitanie") com na cooperativa política "Le Bien Commun" (O Bem Comum) do verde MP Christophe Cavard[4]. Nas eleições parlamentares de 2017, o PNO apresentou o 8º distrito "Comenge e Savés" da Alto Garona uma candidatura conjunta com o movimento "Bastir Occitânia" (o ex-Bastir!)[5].
Regularmente presente na cena política na França, na ausência de alianças, os resultados eleitorais dos nacionalistas Occitans continuam a ser muito baixo: 0.08% para o federalista Guy Héraud en 1974, 1.27% para a lista regionalista do Christian Lacour as eleições regionais em 2004, 0.79% para a candidatura occitanista do PNO nas eleições parlamentares de 2017.
O movimento dos agricultores de janeiro de 2024
[editar | editar código-fonte]O PNO apoia sistematicamente as ações militantes dos agricultores da Occitânia. Assim, em 21 de janeiro de 2024, o PNO publicou um comunicado de imprensa no qual apelava nomeadamente à participação na manifestação camponesa de 22 de janeiro em Agen.[6][7]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Agora Vox, 2012
- ↑ Sud-Ouest, 2-06-2014 - Agen : après les Européennes, l’appel à l’union des occitanistes
- ↑ La Dépêche du Midi, 17-03-2015 - Des candidats occitanistes
- ↑ Le Journal du Gers, 11-10-2015 - Le Parti de la Nation Occitane adhère à la démarche du Bien Commun
- ↑ Le Petit Journal (Comminges), 30-05-2017 - ELECTIONS LÉGISLATIVES : PARTI DE LA NATION OCCITANE
- ↑ 21.01.2024. Le PNO soutient les agriculteurs en lutte
- ↑ LA TRIBUNE, 22.01.2024. Pourquoi l'Occitanie est l'épicentre de la colère des agriculteurs