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Papio ursinus

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaPapio ursinus[1]
Um macho de P. u. griseipes
Um macho de P. u. griseipes
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [2]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Cercopithecidae
Gênero: Papio
Espécie: P. ursinus
Nome binomial
Papio ursinus
(Kerr, 1792)
Distribuição geográfica

Subespécies
3 ssp., ver texto

Papio ursinus é uma espécie de babuíno, um macaco do Velho Mundo do gênero Papio. É uma das maiores espécies de primatas.

Ocorrendo principalmente no sul da África, P. ursinus possui uma ampla variedade de comportamentos sociais, incluindo hierarquia de dominância, forrageamento coletivo, adoção de infantes pelas fêmeas, "amizade". São complexos comportamentos da etologia dessa espécie.

Em geral, essa espécie não é ameaçada, mas a pressão da população humana tem aumentado o contato entre babuínos e humanos. Caça, acidentes e atropelamento são graves ameaças a P. ursinus. Isto tem diminuído as populações e corrompido sua estrutura social.

Devido à hibridização entre as espécies de babuínos na África, alguns autores têm ocasionalmente incluído todas as populações em uma única espécie, Papio papio. Fronteiras relativamente arbitrárias foram usadas para separá-las em subespécies.[3] Outros autores consideram P. ursinus como subespécie de Papio cynocephalus, embora, atualmente, sejam duas espécies separadas. P. ursinus tem duas ou três subespécies, dependendo da classificação: Grubb et al. (2003) lista duas,[4] enquanto Groves (2005) no Mammal Species of the World lista três.[1] Para Grubb et al. (2003), P. u. raucanaé sinônimos de P. u. ursinus.[4]

  • Papio ursinus ursinus Kerr, 1792 – (encontrado no sul da África do Sul)
  • P. u. griseipes Pocock, 1911 – (encontrado desde o norte da África do Sul até a Zâmbia)(
  • P. u. raucana Shortridge, 1942 – (encontrado desde a Namíbia até o sul de Angola)(

P. ursinus provavelmente é uma das maiores espécies de macacos, com o comprimento do macho entre 50 e 115 cm e a cauda medindo entre 45 e 84 cm.[5][6] É também, um dos mais pesados: o macho pesa entre 21 e 45 kg. Babuínos são sexualmente dimórficos e as fêmeas são menores que os machos. A fêmea pesa entre 12 e 25 kg.[7][8] É similar ao tamanho de Papio anubis e pesa como o compacto mandril.[9] P. ursinus é geralmente cor marrom a cinza. Ao contrário dos machos das espécies de babuínos ao norte, os machos de P. ursinus não possuem juba. A mais distinta característica desta espécie é a face longa, voltada para baixo.[10][11] Os caninos de um macho podem chegar a ter 4,16 cm de comprimento.[12]

Referências

  1. a b Groves, C.P. (2005). Wilson, D. E.; Reeder, D. M, eds. Mammal Species of the World 3.ª ed. Baltimore: Johns Hopkins University Press. 167 páginas. ISBN 978-0-8018-8221-0. OCLC 62265494 
  2. Hoffmann, M. & Hilton-Taylor, C. (2008). Papio ursinus (em inglês). IUCN 2008. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2008. Página visitada em 28 de julho de 2013.
  3. Fleagle, J. (1999). Primate Adaptation and Evolution 2nd ed. [S.l.]: Academic Press. p. 195. ISBN 0-12-260341-9 
  4. a b Grubb, P.; Butynski, T. M.; Oates, J. F.; Bearder, S. K.; Disotell, T. R.; Groves, C. P.; Struhsaker, T. T. (2003). «Assessment of the diversity of African primates». International Journal of Primatology. 24 (6): 1301–1357. doi:10.1023/B:IJOP.0000005994.86792.b9 
  5. Nowak, R.M. (1991). Walker’s Mammals of the World. Baltimore and London: The Johns Hopkins University Press. ISBN 9780801857898 
  6. Estes, R.D. (1992). The Behavior Guide To African Mammals: Including Hoofed Mammals, Carnivores, Primates. Berkeley, California: University of California Press. ISBN 9780520080850 
  7. Burnie, D.; Wilson, D. E. (2005). Animal: The Definitive Visual Guide to the World's Wildlife. [S.l.]: DK Adult. ISBN 0-7894-7764-5 
  8. Kingdon, J. (1993). Kingdon Guide to African Mammals. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-85112-235-9 
  9. Dechow, Paul C. (1 de janeiro de 1983). «Estimation of body weights from craniometric variables in baboons». American Journal of Physical Anthropology (em inglês). 60 (1): 113-123. ISSN 1096-8644. doi:10.1002/ajpa.1330600116 
  10. Jolly, C. J. (1993). W. H. Kimbel; L. B. Martins, eds. Species, Species Concepts, and Primate Evolution. New York: Plenum Press. ISBN 9780306442971 
  11. Groves, C. (2001). Primate Taxonomy. Washington DC: Smithsonian Institution Press. ISBN 9781560988724 
  12. Hamilton, W. J.; Bulger, J. B. (1990). «Natal male baboon rank rises and successful challenges to resident alpha males» (PDF). Behavioral Ecology and Sociobiology. 26 (5): 357–362. doi:10.1007/BF00171102 

Ligações externas

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