José Aurélio
José Aurélio | |
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Nascimento | 1938 (86 anos) Alcobaça |
Residência | Alcobaça |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | escultor, desenhador de joias, galerista |
José Manuel Aurélio (Alcobaça, 1938 —) é um artista plástico português.[1]
Frequentou o curso de escultura da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (hoje FBAUL). Participa em mostras coletivas desde 1957; expõe individualmente pela primeira vez em 1958, tendo realizado grande número de exposições a partir dessa data. É autor de uma vasta produção de esculturas em espaço público, de medalhística e numismática.[2]
Trabalha materiais como pedra, madeira e bronze, obedecendo a uma estética minimalista e tendencialmente geometrizante. Vem desenvolvendo novas formas de expressão na medalhística, desde 1966. Entre 1969 e 1974 concebeu e orientou a Galeria Ogiva, em Óbidos. Vive e trabalha em Alcobaça desde 1980, onde dirige o Armazém das Artes.
Foi agraciado pelo Presidente da República Portuguesa com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique (17 de janeiro de 2006).[3]
Em 2016 surge como autor de uma moeda de dois euros, cujo fabrico homenageia os 50 anos da Ponte 25 de Abril[4].
Algumas Obras
[editar | editar código-fonte]- 1966 – Mão, Óbidos.[2]
- 1976 – Monumento ao General Humberto Delgado, Cela Velha
- 1977 – Escultura metálica, Embaixada de Portugal em Brasília.[2]
- 1978 – Padrão comemorativo do 8º Centenário da Fundação da Abadia de Alcobaça, Alcobaça.[2]
- 1979 – Monumento a Manuel Laranjeira, Mozelos – Santa Maria da Feira.[2]
- 1981 - Monumento ao Espírito Feirense - São João de Ver
- 1982 – Grande Escultura para a Carris, Miraflores – Lisboa.[2]
- 1985 – Padeira de Aljubarrota, Aljubarrota – Alcobaça.[1][2]
- 1985 – Origens de Porto de Mós, Porto de Mós.[2]
- 1989 – Gárgulas, Torre do Tombo, Lisboa.[2]
- 1993 – Monumento ao Trabalho, Almada.[2]
- 1996 – Elementos escultóricos no Nó da A1, Santa Maria da Feira.[2]
- 1996 – Retrato de Rodrigo Maria Berquó, Caldas da Rainha.[2]
- 1998 –- Retrato de D. João V, Coudelaria - Alter do Chão.[2]
- 1999 – Escultura, estação de Metropolitano de Sete Rios, Lisboa.[2]
- 1999 – Retrato de Camões, Assembleia da República – Lisboa.[2]
- 1999 – Monumento à Paz, Parque da Paz – Almada.[2]
- 1999 – Presépio para o santuário de Fátima.[2]
- 2001 – Porta de Abril, S. Paulo - Brasil.
- 2004 – Emissor Recetor de Ondas Poéticas, Capuchos.
- 2005 – Mil Olhos - Memorial a Pablo Neruda, Capuchos.
- 2005 – Círio do Vau, Óbidos.
- 2005 – Teatro, Teatro Municipal de Almada.
- 2009 – Espiral do Tempo, Almada.
Referências
- ↑ a b Alleid Ribeiro Machado. «A Brites de Júlia Nery:Uma possibilidade transgressora em meio ao discurso ficcional» (PDF). Consultado em 23 de Outubro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 22 de janeiro de 2019
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q Aurélio, José – José Aurélio: desenho, escultura. Monumento à paz. Almada: Casa da Cerca, 2000. ISBN 972-8392-68-0
- ↑ «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "José Aurélio". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 11 de setembro de 2020
- ↑ Jornal de Leiria