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Grande Prêmio do Japão de 1988

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Grande Prêmio do Japão
de Fórmula 1 de 1988

Quarto GP do Japão em Suzuka
Detalhes da corrida
Categoria Fórmula 1
Data 30 de outubro de 1988
Nome oficial XIV Japanese Grand Prix[1]
Local Circuito de Suzuka, Suzuka, Prefeitura de Mie, Região de Kansai, Ilha de Honshu, Japão
Percurso 5.859 km
Total 51 voltas / 298.809 km
Condições do tempo Ameno e majoritariamente seco, com chuva no final
Pole
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1ː41.853
Volta mais rápida
Piloto
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Tempo 1ː46.326 (na volta 33)
Pódio
Primeiro
Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda
Segundo
França Alain Prost McLaren-Honda
Terceiro
Bélgica Thierry Boutsen Benetton-Ford

Resultados do Grande Prêmio do Japão de Fórmula 1 realizado em Suzuka em 30 de outubro de 1988.[2] Décima quinta etapa do campeonato, foi vencido pelo brasileiro Ayrton Senna, que subiu ao pódio junto a Alain Prost numa dobradinha da McLaren-Honda, com Thierry Boutsen em terceiro pela Benetton-Ford.[3] Neste dia, Ayrton Senna sagrou-se campeão mundial pela primeira vez e a Honda conseguiu um resultado inédito em seu país.[4]

Ayrton Senna contra Alain Prost

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"É uma honra correr ao lado de um campeão como Alain Prost",[5] disse Ayrton Senna ao ser anunciado como piloto da McLaren em 4 de setembro de 1987. Contratado por três anos,[6] o brasileiro chegava ao time britânico para competir junto a Alain Prost, que retribuiu a gentilezaː "É uma honra correr ao lado de um talento como Ayrton Senna", disse o francês.[5] Aproveitando a ocasião, Ron Dennis celebrou o acordo com a Honda, nova fornecedora de motores para os bólidos de Woking,[7] não hesitando em afirmar que a McLaren era a melhor equipe do mundo e teria também o melhor motor e os melhores pilotos.[5]

Alain Prost estreou na Fórmula 1 pela McLaren no Grande Prêmio da Argentina de 1980[8] e depois passou alguns anos na Renault até retornar ao time britânico no Grande Prêmio do Brasil de 1984, onde estreou Ayrton Senna, então piloto da Toleman.[9] Estendendo o recorte temporal até o fim de 1987 surgem dois perfis distintosː Alain Prost tinha 121 corridas disputadas e detinha o recorde de vitórias na Fórmula 1 com 28 triunfos, além de 16 pole positions, números que o fazem bicampeão mundial.[10] Com 62 corridas disputadas até então, Ayrton Senna obteve seis vitórias e dezesseis poles ao volante da Lotus,[11] onde correu três temporadas. Armando Botelho, empresário de Ayrton Senna, afirmou que os novos pilotos da McLaren teriam "igualdade de condições",[6] mas os números pesavam a favor de Alain Prost.

O ano de 1988 começou mal para Ayrton Senna, cuja McLaren foi desclassificada no Grande Prêmio do Brasil[12] e sua vitória em San Marino[13] antecedeu ao erro crasso em Mônaco, quando estava 55 segundos à frente dos rivais antes de bater e ficar pelo caminho,[14] deixando a impressão de que ele seria apenas um "coadjuvante promissor" ao longo do ano. Alain Prost, ao contrário, venceu no Brasil, Mônaco e México liderando o campeonato com 33 dos 36 pontos em disputa (92% de aproveitamento) enquanto Ayrton Senna era o terceiro com 15 pontos.[15] Encurralado, Senna ensaiou uma reação ao ganhar no Canadá e em Detroit, mas as glórias na América Anglo-Saxônica não impediram um triunfo de Alain Prost na França, mantendo o bicampeão no topo com 54 pontos ante os 39 de seu antagonista.[16][15][17]

O brasileiro reverteu o placar ao vencer quatro corridas consecutivas, sendo que nelas Alain Prost abandonou a etapa da Grã-Bretanha e foi o segundo colocado na Alemanha, Hungria e Bélgica.[18][19][20][15] Ayrton Senna assumiu a liderança do certame com 75 pontos contra os 72 de Alain Prost. Números à parte, Senna contava com sete vitórias e precisaria de outras duas para chegar ao título.[21] Prost, com quatro vitórias, chegou a reconhecer, em declarações à imprensa, o título de seu adversário em 1988 e durante a cerimônia do pódio em Spa-Francorchamps cumprimentou-o com um "Parabéns, campeãoǃ".[15]

Em posição excepcional para confirmar o título, Senna viu Prost abandonar o Grande Prêmio da Itália, contudo o brasileiro errou de forma xucra e jogou fora a vitória numa tentativa de ultrapassagem sobre a Williams do retardatário Jean-Louis Schlesser a duas voltas para o fim da corrida. Com isso, Senna terminou fora da zona de pontuação enquanto a Ferrari fez uma dobradinha com Gerhard Berger e Michele Alboreto.[22] Veio o Grande Prêmio de Portugal e nele Ayrton Senna espremeu Alain Prost no muro durante a largada,[23] o que não impediu a vitória do francês enquanto seu "inimigo íntimo" arrastou-se para terminar em sexto. Resignado, Senna queixou-se de erros na leitura do consumo de combustível, impedindo-o de acelerar plenamente.[23] Prost, por sua vez, retomou a liderança do campeonato com 81 pontos, cinco à frente do rival. Na Espanha o cenário foi o mesmo, pois Senna terminou em quarto lugar quase sem gasolina enquanto Prost venceu e chegou aos 84 pontos, mantendo cinco de vantagem em relação a Senna.[24][nota 1]

Correr na Península Ibérica renovou as chances de título para Alain Prost, pois mesmo considerando a regra dos descartes, o francês chegará a 90 pontos caso ganhe no Japão e na Austrália e mesmo que Ayrton Senna termine em segundo nessas etapas, não somará mais que 87 pontos válidos. Por outro lado, uma vitória em solo japonês decidirá o campeonato em favor do brasileiro, independente do que seu oponente fizer. "Não quero desperdiçar esta chance",[25] admitiu Senna.

Os canhões de Stewart

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Nove dias antes do Grande Prêmio do Japão, Jackie Stewart concedeu uma entrevista ao Jornal do Brasil onde fez críticas a Ayrton Senna. Citando como exemplo a manobra do brasileiro sobre Alain Prost no Grande Prêmio de Portugal,[23] ele declarouː "Para ser um verdadeiro campeão não basta ter talento e dedicação, como Senna tem. É preciso ter também um senso ético e uma humanidade que ele não tem".[26] Em sua fala, o tricampeão criticou as mudanças repentinas de trajetória que Senna faz para defender-se dos rivais. "A ética é importante em tudo, nos negócios, no esporte e na vida. Mas numa pista de corrida ganha peso maior porque sua ausência pode levar a acidentes, mortes. Os grandes nomes do automobilismo não faziam isso".[26]

Jackie Stewart reconheceu que Prost fechou o brasileiro em Portugal antes de Senna revidar, mas disse que a atitude do francês "não teve a mesma extensão de gravidade".[26] Neste instante, o nome de Alain Prost surgiu como um exemplo de "piloto limpo" enquanto as atitudes de Ayrton Senna servem apenas como mau exemplo a ser replicado nas categorias de base. Declarando-se admirador do brasileiro por sua habilidade e dedicação, Stewart apontou a maior fragilidade do mesmo. "Ele ainda não é mentalmente tão talentoso quanto é fisicamente. Atitudes como a de Portugal, o erro que cometeu em Mônaco e o mau julgamento de Monza demonstram isso. Senna é o piloto mais rápido do momento e está lutando também para ser também o melhor, mas esses escorregões abriram a porta para Prost na disputa do título. E se você abre a porta para alguém como Prost, está procurando sarna para se coçar".[26]

Treinos dominados pelo Japão

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Suzuka tornou-se o ambiente perfeito para encerrar a maledicência que permeou a Fórmula 1 nos países ibéricos, a começar pela insinuação implícita de boicote a Ayrton Senna a fim de trazer a decisão do mundial para o Japão. "Afirmo, categoricamente, que não creio em sabotagem",[27] declarou o brasileiro no início de outubro antes de enaltecer a competência e o profissionalismo da McLaren e relembrar seus vínculos com a Honda, empresa pela qual tem admiração e respeito.[27] Aliás, o presidente da montadora nipônica, Tadashi Kume, garantiu a Jean-Marie Balestre, presidente da FISA, que a "polêmica dos motores" não tem razão de ser, afinal a Honda sempre agiu corretamente oferecendo o mesmo tipo de motor a todos os seus pilotos.[28]

Alain Prost foi mais rápido que Ayrton Senna nos treinos livres de sexta-feira pela manhã, situação revertida horas mais tarde quando o brasileiro assinalou o melhor tempo e pôs sua McLaren adiante da Ferrari de Gerhard Berger, com Prost em terceiro e Nigel Mansell em quarto com a Williams, melhor carro aspirado do treino.[29] As condições da pista melhoraram no dia seguinte a ponto de vinte e quatro dos vinte e seis pilotos habilitados para a corrida melhorarem seus tempos assinalados na véspera e os resultados foram óbvios, pois a McLaren detinha a primeira fila com Senna na pole position tendo Prost ao seu lado.[30] Houve alguma surpresa a seguir, pois ao lado da Ferrari de Gerhard Berger estava a March de Ivan Capelli, mas os brios da Honda foram às alturas quando a Lotus colocou Nelson Piquet em quinto e Satoru Nakajima em sexto, pois os carros amarelos de Hethel (sede da equipe) eram clientes da montadora japonesa.[30] Em vigésimo lugar classificou-se o estreante Aguri Suzuki, da Larrousse (sob o chassis Lola), contratado para substituir Yannick Dalmas, vítima de uma legionelose.[30]

Prova difícil, vitória decisiva

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"Foi uma mistura de erro meu com uma sensibilidade excessiva da embreagem",[31] explicou Ayrton Senna ao descrever porque seu motor falhou na hora da largada. Enquanto Alain Prost disparava na frente, restou ao brasileiro torcer para que sua McLaren não fosse abalroada em meio aos carros que passavam por ele em alta velocidade. Quando pôs-se em movimento, estava em décimo sexto lugar, mas logo na primeira volta o aprumo de seu equipamento permitiu-lhe chegar ao oitavo posto sendo que, no giro seguinte já estava em sexto ao superar a Williams de Riccardo Patrese e a Benetton de Alessandro Nanini. Quatro voltas após a má largada, Senna estava em quarto após suplantar a outra Benetton de Thierry Boutsen e a Ferrari de Michele Alboreto, quase tocando roda com o italiano na freada da chicane.[32][33]

O avanço de Senna até o quarto lugar chamou a atenção de quem via a corrida, mas não eclipsou o surpreendente desempenho de Ivan Capelli. Na sexta volta o italiano era o segundo colocado adiante de Gerhard Berger e não apenas issoː o piloto acelerou sua March e cravou a volta mais rápida mais de uma vez e em seu fulgor alcançou Alain Prost em plena reta dos boxes ultrapassando-o pelo lado de fora da pista na décima sexta volta assumindo a liderança, mas Prost deu o troco quase imediatamente.[33] Enquanto isso, Senna aproveitou a chuva fina que caía em Suzuka e chegou ao terceiro lugar após superar Berger, o quinto, e Boutsen, o quarto. Na volta vinte o brasileiro tornou-se o vice-líder da prova em virtude do abandono de Ivan Capelli.[3] "Como é que ia pegar o Prost, que tinha pista livre pela frente, com um carro igual?",[34] questionou o brasileiro em entrevista ao final da porfia.

Quando estava na pista, Ivan Capelli fez a melhor volta na décima primeira passagem, mas o repetir ao feito com a Zakspeed no giro seguinte, o alemão Bernd Schneider (que abandonaria a corrida poudo depois devido a uma dor crônica no cotovelo) marcou um tempo quatro segundos mais lento por causa da chuva.[35] Senna e Prost também diminuíram o ritmo, mas o brasileiro o fez em escala menor, sendo que, durante as voltas seguintes a diferença entre eles caiu de segundo e meio para alguns décimos de segundo.[31] Ciente da igualdade de equipamento em relação ao rival e dos riscos de correr sobre o asfalto escorregadio, Senna aproveitou a hesitação de Prost em ultrapassar os retardatários Andrea de Cesaris (Rial) e Maurício Gugelmin (March) na chicane, colou no rival, pegou o vácuo e emparelhou com o francês na reta. Neste instante o bicampeão mundial tentou espremer seu antagonista de modo a forçar um recuo, mas Senna manteve-se entre a pista e a área de escape para consumar a ultrapassagem na altura da saída dos boxes quando eram decorridas vinte e oito voltas.[36] Uma manobra tão ousada agradou às 120 mil pessoas no Circuito de Suzuka e também quem assistia pela televisão, mas Senna quase rodou na curva seguinte ao feito.[3]

Já não chovia quando Ayrton Senna tomou a liderança, porém o cuidado fazia-se necessário. No decurso da vigésima quinta volta o britânico Nigel Mansell vinha em décimo segundo quando sua Williams atingiu a Lotus de Nelson Piquet. Naquele instante o tricampeão estava em vigésimo lugar e nenhum deles teve a largada que imaginavaː o "leão" trocou o bico do carro ao bater na Arrows de Derek Warwick enquanto Piquet largou mal e caiu para décimo segundo. Mesmo subindo paulatinamente para sétimo, derrapou e sofreu novo revés antes de Mansell atingi-lo. O brasileiro abandonaria na volta trinta e quatro por indisposição gástrica e estomacal. "Não aguentava mais as náuseas, dores e tonteira", afirmou Piquet.[37] Ao todo, nove pilotos abandonaram a disputa.

Ayrton Senna, Alain Prost e Thierry Boutsen firmaram-se nas melhores posições, todavia a presença dos retardatários fez cair a diferença entre os carros da McLaren, sobretudo as peripécias de Satoru Nakajima. Eufórico, ele bloqueou os bólidos de Woking por quase uma volta faltando dez giros para o final. Naquela altura, a McLaren informava erroneamente a Senna quanto ao número de voltas para o fim da prova, sinalizando um consumo anormal de combustível, falha prontamente corrigida.[38] Um eventual conta-ataque de Alain Prost caiu por terra quando começou a chover na volta quarenta e cinco.[31] Temendo errar, Ayrton Senna redobrou os cuidados e venceu a corrida treze segundos na frente de Alain Prost em mais uma dobradinha da McLaren, com a Benetton de Thierry Boutsen em terceiro. Mais de um minuto atrás do vencedor, Gerhard Berger (Ferrari), Alessandro Nannini (com a outra Benetton) e Riccardo Patrese (Williams) completaram a zona de pontuação. Em sétimo cruzou a Lotus de Satoru Nakajima, melhor resultado de um piloto japonês em casa até aquele instante.[30]

Ayrton Senna campeão

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Em 1963 Jim Clark, piloto da Lotus, estabeleceu o recorde de sete vitórias num mesmo campeonato de Fórmula 1, marca igualada por Alain Prost ao volante da McLaren em 1984[39][40] e agora quebrada pelas oito vitórias de Ayrton Senna, mas esta não foi a principal notícia do dia, pois graças ao resultado do Grande Prêmio do Japão, Ayrton Senna conquistou seu primeiro título mundial, o sexto de pilotos brasileiros na Fórmula 1.[3][nota 2] Ciente de sua conquista, o piloto ergueu os dois braços ao cruzar a linha de chegada, socando o ar em sinal de alegria e esmurrando o próprio capacete como que emulando os tambores da vitória.[34] Visivelmente emocionado, o brasileiro teve seus méritos reconhecidos pelos demais competidores, dos quais Alain Prost foi o mais enfáticoː "Ayrton Senna merece ser o campeão do mundo".[41] Finda a cerimônia de premiação, Ron Dennis levou Ayrton Senna à presença de Soichiro Honda. Reunidos pelo destino, piloto e industrial abraçaram-se efusivamente vivendo um momento cuja importância foi reconhecida pela História.[42]

Classificação

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Pré-classificação

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Pos. N.º Piloto Construtor Tempo Dif.
1 36 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 1:49.099
2 21 Itália Nicola Larini Osella 1:50.288 + 1.189
3 32 Argentina Oscar Larrauri EuroBrun-Ford 1:50.942 + 1.843
4 33 Itália Stefano Modena EuroBrun-Ford 1:51.141 + 2.042
DNPQ 31 Itália Gabriele Tarquini Coloni-Ford 1:52.234 + 3.135

Treinos classificatórios

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Pos. N.º Piloto Construtor Q1 Q2 Grid
1 12 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 1:42.157 1:41.853
2 11 França Alain Prost McLaren-Honda 1:43.806 1:42.177 + 0.324
3 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 1:43.548 1:43.353 + 1.500
4 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 1:44.583 1:43.605 + 1.752
5 1 Brasil Nelson Piquet Lotus-Honda 1:45.171 1:43.693 + 1.840
6 2 Japão Satoru Nakajima Lotus-Honda 1:45.156 1:43.693 + 1.840
7 17 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Megatron 1:46.915 1:43.816 + 1.963
8 5 Reino Unido Nigel Mansell Williams-Judd 1:44.448 1:43.893 + 2.040
9 27 Itália Michele Alboreto Ferrari 1:44.909 1:43.972 + 2.119
10 20 Bélgica Thierry Boutsen Benetton-Ford 1:44.882 1:44.499 + 2.686
11 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Judd 1:45.510 1:44.555 + 2.702
12 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 1:45.047 1:44.611 + 2.758
13 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 1:45.138 1:45.156 + 3.285
14 22 Itália Andrea de Cesaris Rial-Ford 1:48.393 1:45.558 + 3.705
15 18 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Megatron 1:45.845 1:46.189 + 3.992
16 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 1:47.828 1:45.916 + 4.063
17 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 1:47.638 1:46.449 + 4.596
18 14 França Philippe Streiff AGS-Ford 1:47.583 1:46.486 + 4.633
19 30 França Philippe Alliot Lola-Ford 1:47.057 1:46.521 + 4.668
20 29 Japão Aguri Suzuki Lola-Ford 1:48.448 1:46.920 + 5.067
21 36 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 1:47.813 1:46.982 + 5.129
22 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 1:48.769 1:47.134 + 5.281
23 25 França René Arnoux Ligier-Judd 1:49.165 1:47.193 + 5.340
24 21 Itália Nicola Larini Osella 1:48.706 1:47.547 + 5.694
25 10 Alemanha Ocidental Bernd Schneider Zakspeed 1:49.897 1:47.599 + 5.746
26 4 Reino Unido Julian Bailey Tyrrell-Ford 1:49.420 1:48.589 + 6.736
DNQ 26 Suécia Stefan Johansson Ligier-Judd 1:49.127 1:48.716 + 6.863
DNQ 32 Argentina Oscar Larrauri EuroBrun-Ford 1:50.224 1:49.265 + 7.412
DNQ 9 Itália Piercarlo Ghinzani Zakspeed 1:49.706 1:50.550 + 7.853
DNQ 33 Itália Stefano Modena EuroBrun-Ford 1:49.812 1:50.047 + 7.959
Fonte:[2]
Pos. N.º Piloto Construtor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 12 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 51 1:33:26.173 1 9
2 11 França Alain Prost McLaren-Honda 51 + 13.363 2 6
3 20 Bélgica Thierry Boutsen Benetton-Ford 51 + 36.109 10 4
4 28 Áustria Gerhard Berger Ferrari 51 + 1:26.714 3 3
5 19 Itália Alessandro Nannini Benetton-Ford 51 + 1:30.603 12 2
6 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Judd 51 + 1:37.615 11 1
7 2 Japão Satoru Nakajima Lotus-Honda 50 + 1 volta 6
8 14 França Philippe Streiff AGS-Ford 50 + 1 volta 18
9 30 França Philippe Alliot Lola-Ford 50 + 1 volta 19
10 15 Brasil Maurício Gugelmin March-Judd 50 + 1 volta 13
11 27 Itália Michele Alboreto Ferrari 50 + 1 volta 9
12 3 Reino Unido Jonathan Palmer Tyrrell-Ford 50 + 1 volta 16
13 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ford 49 + 2 voltas 17
14 4 Reino Unido Julian Bailey Tyrrell-Ford 49 + 2 voltas 26
15 24 Espanha Luis Pérez-Sala Minardi-Ford 49 + 2 voltas 22
16 29 Japão Aguri Suzuki Lola-Ford 48 + 3 voltas 20
17 25 França René Arnoux Ligier-Judd 48 + 3 voltas 23
Ret 22 Itália Andrea de Cesaris Rial-Ford 36 Superaquecimento 14
Ret 18 Estados Unidos Eddie Cheever Arrows-Megatron 35 Ignição 15
Ret 21 Itália Nicola Larini Osella 34 Freios 24
Ret 1 Brasil Nelson Piquet Lotus-Honda 34 Piloto indisposto 5
Ret 5 Reino Unido Nigel Mansell Williams-Judd 24 Colisão 8
Ret 36 Itália Alex Caffi Dallara-Ford 22 Rodou 21
Ret 16 Itália Ivan Capelli March-Judd 19 Pane elétrica 4
Ret 17 Reino Unido Derek Warwick Arrows-Megatron 16 Rodou 7
Ret 10 Alemanha Bernd Schneider Zakspeed 14 Epicondilite 25
DNQ 26 Suécia Stefan Johansson Ligier-Judd
DNQ 32 Argentina Oscar Larrauri EuroBrun-Ford
DNQ 9 Itália Piercarlo Ghinzani Zakspeed
DNQ 33 Itália Stefano Modena EuroBrun-Ford
DNPQ 31 Itália Gabriele Tarquini Coloni-Ford
Fonte:[2][nota 3]

Tabela do campeonato após a corrida

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  • Nota: Somente as primeiras cinco posições estão listadas e os campeões da temporada surgem grafados em negrito. Entre 1981 e 1990 cada piloto podia computar onze resultados válidos por temporada não havendo descartes no mundial de construtores.

Notas

  1. Vencer o Grande Prêmio da Espanha deu 90 pontos brutos a Alain Prost, mas sua liderança foi reduzida para 84 pontos, enquanto Ayrton Senna somava apenas dez resultados até aquele momento, daí seus 79 pontos continuarem intactos.
  2. Em termos de pontuação bruta, Ayrton Senna totalizou 88 pontos ao vencer o Grande Prêmio do Japão, prova onde o segundo lugar de Alain Prost rendeu-lhe 96 pontos. Todavia, o regulamento previa apenas onze resultados válidos por piloto, motivo pelo qual o brasileiro descartou o sexto lugar obtido no Grande Prêmio de Portugal enquanto seu rival descartou o segundo lugar conquistado no Grande Prêmio da Hungria e o segundo lugar alcançado no Grande Prêmio da Bélgica. Aplicando-se as regras vigentes, Ayrton Senna somava 87 pontos contra 84 pontos de Alain Prost.
  3. Voltas na liderança: Alain Prost 26 voltas (1-15; 17-27), Ivan Capelli 1 volta (16), Ayrton Senna 24 voltas (28-51).

Referências

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Precedido por
Grande Prêmio da Espanha de 1988
Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA
Ano de 1988
Sucedido por
Grande Prêmio da Austrália de 1988
Precedido por
Grande Prêmio do Japão de 1987
Grande Prêmio do Japão
14ª edição
Sucedido por
Grande Prêmio do Japão de 1989