Expedito Machado
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Expedito Machado | |
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Expedito Machado | |
Ministro da Viação e Obras Públicas do Brasil | |
Período | 24 de junho de 1963 até 31 de março de 1964 |
Presidente | João Goulart |
Antecessor(a) | Hélio de Almeida |
Sucessor(a) | Hélio Cruz de Oliveira |
Deputado federal pelo Ceará | |
Período | 1.º - 2 de fevereiro de 1959 até até 13 de junho de 1964 2.º - 1 de fevereiro de 1987 até 31 de janeiro de 1991 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 15 de junho de 1918 Crateús, Ceará |
Morte | 25 de novembro de 2010 (92 anos) Fortaleza, Ceará |
Cônjuge | Daisy de Oliveira Machado |
Partido | PSD (1947-1964) PP (1979-1982) PMDB (1982-1991) |
Profissão | engenheiro agrônomo e empresário |
Expedito Machado da Ponte (Crateús, 15 de junho de 1918 — Fortaleza, 25 de novembro de 2010[1]) foi engenheiro agrônomo, empresário e político brasileiro. Foi deputado estadual pelo Ceará em 1955 e deputado federal em 1958 e 1962. Serviu como Ministro da Viação e Obras Públicas, de 21 de junho de 1963 a 31 de março de 1964.
Nasceu em Crateús, Ceará, o primogênito dos onze filhos de Maria de Melo Machado e de Francisco de Assis Machado (da Ponte), oriundos de notável família cearense[2].
Entre 1938 e 1940, cursou a Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, formando-se, posteriormente, em agronomia. Militante do Partido Social Democrático desde 1946, membro do diretório regional do Ceará, elegeu-se deputado estadual em outubro de 1954, e deputado federal em outubro de 1958.
Reeleito em 1962, foi nomeado para o Ministério da Viação e Obras Públicas em junho de 1963. Licenciou-se então da Câmara dos Deputados para integrar o segundo gabinete ministerial presidencialista do governo João Goulart. Após o golpe militar de 31 de março de 1964, que depôs o presidente, foi afastado da pasta, retornando à Câmara. Em 13 de junho, teve seu mandato parlamentar cassado e seus direitos políticos suspensos por dez anos com base no Ato Institucional nº 1, editado em 9 de abril de 1964. Exilou-se em Paris, França, onde permaneceu por onze meses.
Voltou à política graças à anistia decretada em 28 de agosto de 1979, e com a extinção do bipartidarismo, em novembro, foi um dos fundadores do Partido Popular (PP), no Ceará, um ano depois. Em fevereiro de 1982, quando o PP incorporou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro, filiou-se a esta agremiação. No pleito de novembro de 1986, disputou uma vaga de deputado federal constituinte pela legenda do PMDB. Eleito, tomou posse em 1º de fevereiro do ano seguinte, organizando e liderando o Centro Democrático — chamado Centrão —, constituído por 178 parlamentares conservadores, favoráveis a uma Constituição mais liberal e menos estatizante. Com a promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988, deu continuidade ao seu mandato ordinário na Câmara dos Deputados, onde permaneceu até o final da legislatura, em janeiro de 1991, sem ter concorrido à reeleição.
Abandonando a carreira política, dedicou-se a atividades empresariais.
Referências
- ↑ Morre Expedito Machado
- ↑ «Genealogia Sobralense - Os Ferreira da Ponte» (PDF). Consultado em 27 de maio de 2016. Arquivado do original (PDF) em 21 de junho de 2016
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Biografia de Expedito Machado da Ponte no sítio da Fundação Getúlio Vargas»
- «Expedito Machado é sepultado em Fortaleza»
- «Câmara faz homenagem a Expedito Machado»
- «Morre ex-deputado e ex-ministro Expedito Machado da Ponte»
- «Pronunciamento – Câmara Federal 28 de fevereiro de 2011»
Precedido por Hélio de Almeida |
Ministro da Viação e Obras Públicas do Brasil 1963 — 1964 |
Sucedido por Hélio Cruz de Oliveira |