Saltar para o conteúdo

Edgard Scandurra

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Edgard Scandurra
Edgard Scandurra
Informações gerais
Nome completo Edgard José Scandurra Pereira
Também conhecido(a) como Benzina
Nascimento 5 de fevereiro de 1962 (62 anos)
Local de nascimento São Paulo, São Paulo
Brasil
Gênero(s) Rock
Pop
Música eletrônica
Instrumento(s) Guitarra
Violão
Vocal
Período em atividade 1980 – atualmente
Afiliação(ões) Ira!
Ultraje a Rigor
Arnaldo Antunes
Pequeno Cidadão
As Mercenárias
Smack
Página oficial www.edgardscandurra.com.br


Edgard José Scandurra Pereira (São Paulo, 5 de fevereiro de 1962) é um cantor, compositor, guitarrista e baterista brasileiro, fundador e integrante da banda de rock Ira!.

Antes de fundar o Ira!, Edgard — que é canhoto[1] e foi eleito um dos melhores guitarristas brasileiros pela Heavy Metal Brasil — fez parte e sugeriu o nome da banda Ultraje a Rigor. Também já fez diversas participações especiais com outras bandas e artistas brasileiros como Kid Abelha, Vange Milliet, Ultraje a Rigor, Os Paralamas do Sucesso, Vespas Mandarinas, Lobão e Guilherme Arantes. Já fez participações em mais de 90 discos[2], sendo oito discos solo ou em parceria, 53 como integrante de outros projetos e bandas e 32 participações e produções.[3]

Foi eleito por 4 anos consecutivos como o melhor instrumentista brasileiro pela revista Bizz até tornar-se hors concours.

Em 2009, eleito pela revista Rolling Stone como dos 100 músicos mais importantes da MPB de todos os tempos.[4] Também por esta Revista, foi listado na lista de 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão.[5]

Começa a tocar violão aos 6 anos e, em 1977, formou sua primeira banda, um trio chamado “Subúrbio”[6] que revelou suas primeiras composições de músicas e letras.

Edgard compôs a música "Núcleo Base", do álbum Mudança de Comportamento, quando serviu no núcleo base do 2.º Batalhão de Guarda de São Paulo, entre 1981 e 1982, depois que viu cair por terra sua tentativa de fugir ao serviço militar: a apresentação de uma falsa radiografia dos pulmões.[7]

Em 11 de janeiro de 1984, deixa a banda Ultraje a Rigor, para dedicar somente ao Ira!. Nesta banda, gravou o compacto "Inútil / Mim quer Tocar" lançado em outubro de 1983.[8]

O Ira! foi um salto importante na carreira profissional, em 1981, e abriu espaço para colaborações em outros projetos da cena alternativa paulistana, como a banda feminina As Mercenárias, na qual tocou bateria de 1982 a 1984; e as bandas Smack e Cabine C, nas quais tocava guitarra.

Tem dentre seus trabalhos solo, Amigos Invisíveis, lançado em 1989 e Benzina, de 1996.

Lançou em 2006 o álbum Amor Incondicional.

Em 2007, após confusão com o companheiro de banda Nasi, o Ira! encerra as atividades.[9]

Após o final do Ira!, voltou a gravar um EP com a banda Smack, lançado em 2008, intitulado 3.[10]

Gravou a guitarra de diversos álbuns do parceiro Arnaldo Antunes, além de participarem em 2009 do álbum Pequeno Cidadão, voltado para o público infantil, com a parceria adicional de Taciana Barros e Antonio Pinto. Participou em trabalhos como de Marcelo Jeneci, Karina Buhr, Bárbara Eugênia, entre outros.

Em 2014, a banda Ira! retoma as atividades, com um show elogiado na Virada Cultural de SP.[11]

Em 2020, lança o trabalho “Jogo das Semelhanças – Músicas de Celular”, composto e gravado durante a quarentena da Covid -19, entre março e setembro de 2020.[12]

Tem quatro filhos: Daniel, Lucas, Joaquim e Estela,[13] e uma neta: Luna. Daniel também é músico e fez parte do Ira! entre 2014 e 2018, além de tocar na banda solo do pai. Ele também acompanhou Edgard em uma turnê com Arnaldo e Toumani Diabaté.[14]

Assim como seu companheiro de banda Nasi, Edgard também é apaixonado por futebol e torcedor fanático do São Paulo Futebol Clube.

  • 1989 – Amigos Invisíveis (WEA)
  • 1996 – Benzina (Rock It)
  • 2003 – Dream Pop (ST2 Records)
  • 2004 – Benzina Remixes (ST2 Records)
  • 2006 – Amor Incondicional (ST2 Records)
  • 2010 – Edgard Scandurra Ao Vivo (Cultura Marcas)
  • 2020 – Jogo das Semelhanças, Gravações de Celular
Ver artigo principal: Ira!#Discografia
  • Ao Vivo no Mosh (1984)
  • Noite e Dia (1985)
  • 3 (EP) (2008)

Nenhum de Nós

[editar | editar código-fonte]

Ultraje a Rigor

[editar | editar código-fonte]

As Mercenárias

[editar | editar código-fonte]
  • Eu Sou o Rio (1988)

Paulo Le Petit

[editar | editar código-fonte]
  • Le Petit Comitê (1998)
  • São Paulo Confessions (1999)

Arnaldo Antunes

[editar | editar código-fonte]

Pequeno Cidadão

[editar | editar código-fonte]
  • Pequeno Cidadão (2009)
  • Pequeno Cidadão 2 (2012)

Referências

  1. Yahoo música (lido em 30 de janeiro de 2008).
  2. «Edgard Scandurra celebra 40 anos de carreira com série de lives após vender instrumentos na pandemia». O Globo. 15 de março de 2021. Consultado em 29 de março de 2021 
  3. «Edgard Scandurra». Consultado em 29 de março de 2021 
  4. Internet (amdb.com.br), AMDB (16 de outubro de 2008). «Os 100 Maiores Artistas da Música Brasileira». Rolling Stone. Consultado em 29 de março de 2021 
  5. Internet (amdb.com.br), AMDB (14 de fevereiro de 2012). «Os 30 maiores ícones brasileiros da guitarra e do violão». Rolling Stone. Consultado em 29 de março de 2021 
  6. Cultural, Instituto Itaú. «Edgard Scandurra». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 29 de março de 2021 
  7. Revista Veja - Edição 912 - 26 de fevereiro de 1986
  8. «Em 11/01/1984: Edgar Scandurra deixava o Ultraje a Rigor». whiplash.net. Consultado em 29 de março de 2021 
  9. «Edgard Scandurra dá sua versão sobre o fim do Ira! - 30/09/2012 - Serafina - Folha de S.Paulo». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 29 de março de 2021 
  10. «A volta do Smack». Renato Cruz. Consultado em 29 de março de 2021 
  11. Paulo, Filippo MancusoSão; SP (16 de maio de 2014). «Ira! volta aos palcos com uma nova formação na Virada Cultural de SP». Jornal da Globo. Consultado em 29 de março de 2021 
  12. «Edgard Scandurra, do Ira!, celebra 40 anos de carreira em temporada de lives». Kiss FM. 8 de março de 2021. Consultado em 29 de março de 2021 
  13. «EDGARD SCANDURRA». pequenocidadao. Consultado em 29 de março de 2021 
  14. Essinger, Silvio (10 de fevereiro de 2013). «Astros do rock brasileiro dos anos 1980 acompanham os herdeiros em sua entrada na música». O Globo. Grupo Globo. Consultado em 7 de setembro de 2017 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]