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Discussão:Bombaim

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Último comentário: 10 de abril de 2019 de DarwIn no tópico Renomeação

Na TV Globo estava chamando a cidade de Bombaim, qual é o certo?

O termo Bombaim é bem mais conhecido. Um editor (acho que foi o Kazak...) mudou o artigo para Mumbai e alegou ser este o real nome da cidade. Pesquise na Wikipédia em inglês que deve estar mais completo. --OS2Warp msg 18:07, 12 Julho 2006 (UTC)

Mas qual é o nome oficial desta cidade, Bombaim ou Mumbai?


A denominação oficial é Bombaim.


A Folha de S.Paulo, e a folhaonline, chamam esta cidade de Mumbai, sendo Bombaim o nome antigo, de uma vez por todas, qual o verdadeiro nome?

Favor reverter para Mumbai.


Bombaím é nome pelo qual é conhecida em Português. O nome oficial de Londres é London, mas na wikipédia portuguesa a entrada é Londres.


Pelo o que eu sei Londres é em Inglês, mas Bombaim nesta língua é Bombay.


O nome oficial da cidade é Mumbai, como o próprio artigo declara na sua introdução. --D.P. Campos 15:41, 3 Setembro 2006 (UTC)

Mumbai

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Assim como o Sri Lanka era chamado Ceilão, também essa cidade tem direito a mudar o seu nome. A Wikipédia deve seguir as novas designações e não se amarrar a coisas do tempo da Maria Cachucha. --JLCA 21:23, 28 Outubro 2006 (UTC)

Este argumento levaria a que passássemos a escrever London, New York, Milano, Brussel, etc. abandonando as designações tradicionais em português (curiosamente só terras importantes têm nome em português). Porquê, então, mudar para uns e não mudar para outros. Haverá aqui algum complexo colonial?--CorreiaPM (discussão) 16h44min de 19 de abril de 2009 (UTC)Responder

A renomeação de topônimos estrangeiros é algo complicado, politicamente sensível e por vezes de grande impacto no vernáculo. Assim sendo, recomendo cautela ao renomear os artigos sobre cidades indianas na Wikipédia - de preferência, após extensa discussão e até mesmo votação. Se o Zaire resolve mudar de nome e quer ser chamado de Congo, é um direito que lhe compete e o restante do mundo acatará a preferência local. Outra coisa é um município indiano anunciar que a grafia "correta" do nome da cidade em inglês é X, e não Y (caso de Bombaim - ver o artigo correlato). Não se trata aqui de mudar o nome, mas apenas de querer adaptá-lo a uma versão local, supostamente original, o que já causou contrangimentos como no caso de Bangalore (o novo nome, Bengalooru, além de obviamente só servir para a pronúncia inglesa, já era como os nativos se referiam à cidade - as manchetes dos jornais locais anunciaram "Bengalooru passa a chamar-se Bengalooru"...). Outra questão ainda não resolvida é se o município indiano detém a autoridade para alterar o nome da cidade.

Outra questão que não deve ser ignorada é o fato de que, se uma cidade tem o direito de mudar seu nome (caso de Madrasta, que resolveu chamar-se Chennai em inglês), as demais línguas do mundo têm o direito de adotar ou não o nome, conforme seus próprios processos de absorção de topônimos estrangeiros. A cidade germanófona de Wien chama-se Bécs em húngaro, Viena em português, Вена em russo e 維也納 em chinês, mas os vienenses não fazem campanhas para exigir que o mundo escreva o nome do local com W e com "i" longo. O país do sol nascente chama-se 日本 (Nippon na transliteração mais conhecida), Japão para os lusófonos, Japan (com a primeira letra com o som de I) em alemão, e os japoneses jamais (espero) exigiriam que nós pronunciássemos Nipom ou coisa do gênero, muito menos que escrevêssemos o nome no Kanji original.

Por isso, repito: muito cuidado com esse fenômeno da mudança do nome de cidades indianas, que tem por trás uma campanha de um partido nacionalista local. Proponho voltarmos o título do artigo para o bom e velho Bombaim português e, então, discutirmos o assunto, de preferência com bastante tempo. Gabbhh 15:13, 14 Novembro 2006 (UTC)

Não me parece que se trate de uma "mania" local já que o próprio site do governo da Índia usa o nome [1]. "Mumbai" também não é inglês como foi sugerido, pois o governo português e brasileiro já utilizam o nome em vez de Bombaim [2]

[3]

Quanto às comparações feitas com Wien ou Nippon parecem-me absurdas. Já para não falar do bom velho português. Se fosse para seguir esse velho português ainda se escreveria "pharmacia". --JLCA 15:54, 14 Novembro 2006 (UTC)

Prezado JLCA, entendo sua necessidade de defender este gesto radical que foi mover o artigo, com pouca (ou nenhuma) discussão. Parece-me, porém, que o argumento é falho: não estamos falando de reforma ortográfica e sim de toponímia. A analogia com Pharmacia, portanto, não se aplica. Reitero um de meus argumentos: não basta o governo local decidir mudar (ou, no caso, adaptar) o nome por simples fiat - é necessário que as demais línguas decidam adotar a mudança, o que acontece por meio de processos naturais em cada idioma que por vezes rejeitam a mudança. Quanto às comparações com Viena e Japão, não são nada absurdas, pelo contrário, são muito pertinentes; aliás, dei-me ao trabalho de explicar meu ponto de vista com algum detalhe. Aguardo a explicação do seu ponto de vista. Gabbhh 18:34, 14 Novembro 2006 (UTC)
Quanto ao uso de Mumbai pelo governo português, este também usa a forma Bombaim: [4] e [5]. Quanto ao fato de Mumbai ser uma adaptação dirigida à língua inglesa, ver artigo correlato. Aliás, isto é particularmente óbvio em outros topônimos renomeados: Bengalooru (para não falar em Kozhikode, que é, supostamente, como um estudante lusófono que quiser pesquisar sobre as grandes navegações terá que escrever o nome de Calecute a partir de agora; como é que se pronuncia aquilo?). Gabbhh 18:41, 14 Novembro 2006 (UTC)

Não vejo nada de radical nesta mudança. Quanto a discutir, eu deixei aqui a nota explicativa de mudança. Já o mesmo não pode ser dito da sua mudança de Khorasan para Coração (Irã). Já expliquei que não se trata de uma questão de governo local, pois o governo da Índia adopta essa designação. A cidade de Maputo antigamente chamava-se Lourenço Marques e o Sri Lanka chamava-se Ceilão. O mesmo está a acontecer com Bombaim/Mumbai. --JLCA 18:44, 14 Novembro 2006 (UTC)

Eu não concordo que Mumbai seja dirigido à língua inglesa, não sei de onde tirou isso. As outras Wikipédias em línguas derivadas do latim também usam a forma Mumbai. --JLCA 18:49, 14 Novembro 2006 (UTC)

Com relação a Coração (Irã), sinta-se à vontade para reverter para Khorasan, se achar que não vale a pena usar a forma vernácula registrada em J.P. Machado e, ao mesmo tempo, que a forma Khorasan tem méritos em língua portuguesa (embora eu não consiga enxergar quais seriam estes).
Quanto às demais versões neolatinas da Wikipedia usarem a forma Mumbai, penso que você já sabe o porquê: em muitos casos, tradução direta da en:Wikipedia. A forma Bombaim tem uma história ilustre em português, o simples fato de que o governo local (e foi, de fato, o governo local, como uma pesquisa sobre o assunto lhe demonstrará) adaptar o nome para o inglês (acho que este aspecto da discussão já está claro) não autoriza o uso automático da adaptação em todas as línguas, se devemos ou não mudar o topônimo em português dependerá de um processo natural (desculpe se me repito) e, enfim, temo a absorção irrefletida dessas mudanças em andamento na Índia, adaptações à língua local, muitas vezes sem razão (não consigo localizar agora, mas uma localidade cujo nome derivava de uma expressão inglesa - algo como "Tribases" ou coisa parecida, do inglês "3 bases" - foi "adaptada" para o "original" nativo, que evidentemente não existia, já que foram os ingleses que fundaram a localidade e a nomearam). Quanto ao seu (bom) argumento sobre Maputo e o Sri Lanka, no primeiro caso não se trata de adaptação (e o tal "processo natural" da língua portuguesa adotou a nova forma), e no segundo, trata-se do nome de um Estado nacional (normalmente os demais países acatam estas mudanças de nome, que costumam vir acompanhadas mudança institucional que exige reconhecimento de Estado ou de governo pelos demais países - ao reconhecer o novo Estado ou governo, fica implícito o reconhecimento do novo nome; Mianmá é uma exceção para alguns países, dentre eles os EUA, que insistem no nome Birmânia, devido ao fato de que o novo nome foi dado arbitrariamente pela junta militar no poder). Gabbhh 19:19, 14 Novembro 2006 (UTC)
Relendo os argumentos com calma, vi que faltou uma pequena explicação quando fiz a analogia com Viena e Japão: Mumbai é como a cidade sempre foi conhecida em marata e guzerati (línguas locais). A exigência, agora, é que os anglófonos também usem esta forma.
Outro ponto que vale a pena ser mencionado, acerca dos "processos naturais", é a capital da China. Em certo momento o governo chinês delicadamente recordou ao mundo que os chineses se referem à cidade como Beijing, e a forma (oficial) em pinyin é Beijin. Em inglês, a mudança foi aceita quase que universalmente, o que não ocorreu em francês, espanhol ou português (onde a forma empregada continua a ser Pékin, Pekín e Pequim). Espero que estes dois últimos pontos ajudem no debate.
Gabbhh 23:00, 14 Novembro 2006 (UTC)

Convenção de nomenclatura: Bombaim ou Mumbai?

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Aos que se interessarem, a página de discussão sobre convenções de nomenclatura possui o registro de um debate realizado em novembro de 2006 sobre a renomeação de topônimos indianos, como Bombaim, Calcutá etc. A discussão reflete pontos de vista opostos sobre como a Wikipédia deveria reagir à renomeação, decidida pelos indianos, de cidades e outros topônimos locais. O registro do debate pode ser útil para aqueles que se interessam por toponímia e onomástica, por relações internacionais ou por assuntos indianos. Gabbhh 20:09, 20 Dezembro 2006 (UTC)

Após reforma ortográfica do início do século passado, Brasil passou a ser escrito com S e não mais com Z, e nem por isso meio mundo alterou a grafia de seus termos correspondentes. Assim, não é porque meia dúzia de políticos locais acordam querendo fazer barulho, que vamos agora adulterar nosso idioma. Enquanto não houver referência filológica formal que reconheça Mumbai como a forma corrente para Bombaim, não será oficializada essa nova forma. Há que se salientar que referências jornalísticas e "internéticas" nem sempre são as mais recomendáveis, pois não estão comprometidas com qualquer preceito científico da língua. Por fim, note-se que o artigo foi primeiramente criado como "Bombaim", e não se pode adulterar seu título sem argumentação plausível, o que não me parece o caso. --Tonyjeff ¿Uíqui-o-quê? 02:02, 13 Fevereiro 2007 (UTC)

Dados da população

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Na página em ingles: http://en.wikipedia.org/wiki/Mumbai a população aparece com 18 milhões, qual será a correta? 18 ou 12 como está agora em português?

As fontes citadas para as versões em inglês e em alemão do artigo mencionam 13 milhões de habitantes dentro dos limites municipais. Gabbhh 20h14min de 19 de Julho de 2007 (UTC)

Definitivamente é Mumbai o nome da cidade, fazer o favor de trocar o nome.

Vamos fazer uma votação:

Eu apóio Mumbai e você?

-

-

-

-

Nome correto

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Segundo o Almanaque Abril de 2007, o nome correto é Mumbai. Cavalosselvagens 20h14min de 24 de Janeiro de 2008 (UTC)

Reversão em 24/02/2009

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Concordo com esta reversão. Gabbhhhein? 21h25min de 24 de fevereiro de 2009 (UTC)Responder

Mumbai ou Bombaim? Definitivo

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Vamos começar a discutir que nome devemos usar na Wikipédia para se referir à cidade descrita neste artigo. O nome da cidade até 1995 era Bombaim, e neste ano, foi oficialmente mudado para Mumbai. Por isso, existe a tendência do termo antigo sumir e o termo moderno continuar. Muitas mídias oficiais em português já adotam o novo termo, e as vezes colocam entre parênteses Mumbai (ex-Bombaim). Podemos consultar o Almanaque Abril e a Folha de S.Paulo.

Alguns afirmam que mudar o nome numa língua não afeta os outros idiomas, e que a língua portuguesa não tem a palavra Mumbai, e só Bombaim. Mas esquecem que a língua é mutável e pode sofrer alterações com o tempo e é o próprio povo responsável pela mudança. Pode perguntar a qualquer linguista.

A própria palavra Bombaim não é de origem portuguesa, entrou no português com o tempo e não tem outro significado em português. Do mesmo modo a palavra Mumbai também entrou no português, e só significa a cidade. A partir do momento que o povo passa a usar uma palavra, ela passa a fazer parte do idioma.

A Wikipédia deve seguir a realidade e o que existe na sociedade, não pode ficar ligado a tradições que com o tempo expira. Devemos ajudar a divulgar o termo mais adequado, já que o antigo vai sumir. --Master msg 17h08min de 8 de agosto de 2009 (UTC)Responder

De novo? --tony :: jeff ¿ 21h12min de 9 de agosto de 2009 (UTC)Responder
Agora é para centralizar os usuários e deixar tudo esclarecido definitivamente, e apresentando fontes. --Master msg 02h27min de 10 de agosto de 2009 (UTC)Responder

Se as autoridades de Bombaim mudaram o nome para Mumbai, é o dever da Wikipédia mudar o nome do artigo para Mumbai. Fontes oficiais e externas têm preferência. Senão Aerith ainda seria Aeris. JohnR (discussão) 12h37min de 16 de agosto de 2009 (UTC)Responder

As autoridades da cidade não têm, felizmente, o poder de legislar sobre a língua portuguesa. As fontes fiáveis que devem ser consultadas são, obviamente, as fontes linguísticas e lexicográficas do idioma (como já foi discutido exaustivamente aqui e em diversas outras páginas). Do contrário, vamos começar também a chamar Londres de London. RafaAzevedo msg 13h08min de 16 de agosto de 2009 (UTC)Responder
Regras linguísticas e lexicográficas são posteriores à transliteração. Ao que parece, a transliteração de मुंबई para o alfabeto latino é Mumbai. Agora é que as regras linguísticas e lexicográficas actuam, "aportuzegando" o termo. E... parece as regras ditam Mumbai. Estou a ver que se New York (Nova Iorque) muda-se de nome para New England (Nova Inglaterra), a Wikipédia Lusófona insistiria em Nova Iorque. A única razão que há para manter a página como Bombaim é o seu uso histórico, mas isso não depende de nós, e se assim fosse Portugal ainda seria Portucale, Brasil ainda seria Terra de Vera Cruz e a Península Ibérica apenas Ibéria ou Hispânia. Em termos de nomes próprios, Jesus ainda seria Yoshua. Os tempos mudam, os nomes mudam, e nós com eles. JohnR (discussão) 14h15min de 16 de agosto de 2009 (UTC)Responder

JohnR, parece que estamos pautando essa discussão por deduções e preferências. O mais certo é nos pautarmos por fontes fiáveis, que tratam do tema de maneira objetiva. Nesse caso, eu disconsidero desde já buscas pelo Google, pois a popularidade não é o problema aqui. Também, saber dos usuários da variante europeia o que têm a dizer. Não sei se alguém pode trazer à lume o DOELP, caso tenha uma edição posterior à mudança de nome feita pelas autoridades indianas. Por outro lado, temos que tomar cuidado com comparações. "New England" e "New York" nada tem a ver com "Mumbai" e "Bombai", que se trata, neste caso, de variação duma mesma palavra (como Pequim/Beijing). Melhores cumprimentos. --tony :: jeff ¿ 22h25min de 16 de agosto de 2009 (UTC)Responder

P.S.: Península Ibérica ainda é Ibéria, e Jesus ainda é Yeshua. --tony :: jeff ¿ 22h57min de 16 de agosto de 2009 (UTC)Responder

Alguns dados

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Segue uma referência:

O argumento é de que "Bombaim" é um nome tipicamente português, advindo do primeiro contato dos exploradores com o povo local. O inglês Bombay veio do termo lusófono, criando-se uma corruptela ("bay", referindo-se à baía local). Todavia, "Bombai" e "Mombai" (e "Mumbai") coexistiram nos primeiros séculos de colonização, referindo-se à mesma palavra em marasta e acabando-se por preferir, no final, a primeira forma. Ou seja, "Mumbai" não seria novidade em nosso idioma e não foi o que se consolidou, ao final.

Ou seja, "Mumbaim" não é um nome novo, nem mesmo uma variação da palavra inédita. Essa discussão é bem mais antiga do que supomos, e é trocar seis por meia dúzia.
Trocando em miúdos, Bombaim é Mumbaim. O processo de transliteração naturalmente conforma a palavra ao idioma.

O termo em marata, Mumbai, pode ser válido para os habitantes locais, como maneira de reafirmar sua cultura (processo de nacionalismo, ideologia moderna). Para os lusófonos, todavia, seria como mudar "Londres" para London ou ainda Lyndon (o termo em gaélico, caso os londrinos resolvessem reafirmar sua cultura ancestral): a mesmíssima palavra, mas com ortografia típica ao idioma dito "original".

Acredito que devemos levar tais argumentos em consideração, e não apenas o que a Folha ou o Estado ou o Google ou a BBC ou o governo indiano usam. --tony :: jeff ¿ 22h45min de 16 de agosto de 2009 (UTC)Responder

Resumindo: as duas formas estão corretas. Assim, que permaneça a versão original, que é Bombaim, assim como é feito em dezenas de outras Wikipédias... Kleiner msg 23h06min de 16 de agosto de 2009 (UTC)Responder

Gente como isso pode ser considerado problema? O nome da cidade era Bombaim até 1995. Depois deste, mudou para Mumbai. Estamos em 2009 e, por isso, deve ser usado o termo "Mumbai".Mesmo assim, vejamos as páginas de outras Wikipédias:

Língua Nome utilizado
Wikipédia em inglês Mumbai
Wikipédia em francês Bombai
Wikipédia em alemão Mumbai
Wikipédia em polonês Bombai
Wikipédia em neerlandês Bombai
Wikipédia em espanhol Bombai
Wikipédia em russo Mumbai

Pesquisando a situação mais de perto, vi que na Wikipédia em espanhol foi proposto a seguinte nomeação: "Bombai (Mumbai)". Mas não foi adiante. Os que quiserem ver vejam aqui. Foi mencionado o Dicionario Panhispáncio de Dudas, onde o correto seria Mumbai.Na Wikipédia em inglês, não houve discussões (pelo menos que eu tenha achado) sobre isso,já que o dialeto utilizado foi o Inglês indiano. Logo se supõe que os indianos escrevem Mumbai mesmo.

Mas esse tipo de discussão não é novidade na Wikipédia em português. Já existiu uma discussão sobre o artigo Pequim (devido à nomeclatura Pequim). Naquela discussão, foi citada uma opinião muito relevante do usuário Tony Jeff:

Não só existe como há séculos é assim chamada pelos lusófonos. Inclua no seu "erro" Houaiss, a Academia Brasileira de Letras e todos os autores de dicionário que incluam o verbete "pequinês"… Por sinal, qual o gentilício para Beijing?? Mudar, da noite pro dia, o nome em português pra "Beijing" é submeter-se à mídia globalizada, negando nossa tradição para economizar custos editoriais – atitude de indivíduo colonizado. --

Se formos ao site oficial do governo, veremos a grafia "Mumbai". Pensem nesses argumentos.O que conta: A grafia que os nativos do lugar usam? Ou a grafia mais clássica? Mateus Machado (''Tosão'') (discussão) 22h13min de 17 de agosto de 2009 (UTC)Responder

A mais "clássica", claro, pelo mesmo motivo que não chamamos Londres de London ou Berlim de Berlin. RafaAzevedo msg 22h18min de 17 de agosto de 2009 (UTC)Responder

Mas estes são casos diferentes ... Mateus Machado (''Tosão'') (discussão) 00h07min de 18 de agosto de 2009 (UTC)Responder

Por que? RafaAzevedo msg 00h22min de 18 de agosto de 2009 (UTC)Responder

Machado, obrigado por citar-me e reafirmo minha opinião. Peço-lhe que leia atentamente meu argumento acima e perceba que, como foi dito, em português o termo Mumbai não é novidade e, todavia, foi preterido. Sim, a tradição conta muito, pois ela se refere a nossa percepção do mundo, e a nós não pode ser imposta a percepção do mundo de outrem. Perceba que não é só a Wikipedia lusófona que mantém o termo tradicional e, curioso, na maioria são as latinas. Bombaim é um termo tipicamente português, cunhado pela nossa língua. Ademais, como também já foi dito, a cidade não "mudou de nome", apenas corrigiu a grafia conforme seu dialeto local.

Pergunto-lhe: os anglófonos mudaram Brazil para Brasil quando nós alteramos a grafia da palavra? O país passou a ter outro nome, ou é exatamente o mesmo, com a escrita ajustada às regras vigentes? E veja, tal alteração se oficializou apenas pós-1930… --tony :: jeff ¿ 01h22min de 18 de agosto de 2009 (UTC)Responder

Bombaim e Mumbai no português só se refere a essa cidade. E Bombaim está sendo substituído por Mumbai no português, devemos usar o termo que é mais usado pelo povo.
As correspondências do inglês no português seriam Mumbai/Mumbai e Bombay/Bombaim, o mesmo para London/Londres.
Como eu disse, a lingua é mutável, e no momento que o povo começar a falar diferente, a língua muda. Muitas palavras vieram do estrangeiro e poderiam ser traduzidas antes de fazer parte do idioma como design e shopping. Na mudança Brasil/Brazil a única coisa que mudou foi a ortografia, a pronúncia no português continuou a mesma.
Se as duas formas estão corretas, então podemos escolher aquele que está mais próxima da língua nativa, e isso não provoca problema. Master msg 21h20min de 18 de agosto de 2009 (UTC)Responder

Acho precipitado apontar "o que o povo está usando", além do que, como já foi dito, não é uma questão de popularidade. A correção "Mumbai" (pois é a mesma coisa, Bombai-Mombai-Mumbai) teve maior repercursão porque foi incorporada ao inglês – um dos idiomas oficiais da Índia. Já outros casos, até mais radicais, como Costa do Marfim, foram sonoramente ignorados. É preciso levar outros argumentos em consideração, para não nos submetermos a modismos nem a uma "ditadura da maioria" – por mais que o povo fale/escreva absurdos como "mussarela", "posto que" (em sentido contrário ao original), "vou estar verificando" e outros, continuarão sendo construções erradas. A língua muda, sim, mas não ao léu, despropositadamente. Mesmo a linguagem informal respeita uma gramática. O novo acordo ortográfico, que levou mais de dez anos para ser elaborado, reflete uma língua atualizada, mas ainda assim é ponderado. --tony :: jeff ¿ 02h28min de 19 de agosto de 2009 (UTC)Responder

O AO só foi proposto em 1990 mas ficou 17 anos esquecido. Até 2007 eu nunca tinha ouvido falar dele. O que importa é a língua escrita culta, se a língua e é ela que devemos seguir. Mas a língua escrita culta pode mudar, e muitas vezes os termos são provenientes de putros idiomas e linguagem informal. Devemos nos preoupar não é com o tecnicamente correto e sim com o que ocorre na realidade. A realidade só pode ser comprovada com fontes.
Então, sugiro que se escreva um texto aqui dizendo porque nós devemos manter o nome Bombaim e até quando isso ficará assim. Por muito tempo como vemos nessa discussão e no histórico de movimentações, pessoas contestando esse nome, e se nada for resolvido de forma definitiva, novas pessoas aparecerão para falar novamente sobre o nome. --Master msg 17h22min de 13 de setembro de 2009 (UTC)Responder
Master, um pouco acima escrevi um texto atendendo justamente este último pedido seu: uma explicação razoável de por que utilizar "Bombaim" e pelo menos uma fonte culta e acessível -- o Ciberdúvidas. Mais do que isso, começo a considerar mesmo uma pesquisa inédita, com ponderações de cada parte sobre os motivos deste ou daquele termo. Cumprimentos. --tony :: jeff ¿ 04h20min de 20 de setembro de 2009 (UTC)Responder
A questão é bem simples: o que vale mais, o aportuguesamento ou o nome original da cidade? Mudar "Bombaim" para Mumbai é besteira e casuísmo tolo se não se mudar também Calcutá para Kolkata (é com k mesmo), Bangalore para Bengaluru, Madras para Chennai e por aí vai. E claro Pequim para Beijing, Tóquio para Tokyo...Fasouzafreitas (discussão) 21h47min de 17 de outubro de 2009 (UTC)Responder

Concordo com Bombaim. A palavra existe na língua portuguesa, portanto não há o que mudar, já que Bombaim e Mumbai referem-se à mesma cidade e ao mesmo nome, o que difere é a língua/dialecto das mesmas. As autoridades indianas mudaram a língua/dialecto em que o nome oficial da cidade é expresso, mas não mudaram o nome em si, portanto esta mudança não se pode repercutir nas outras línguas (onde se inclui o português) pois a autoridades indianas não dispõem de jurisdição sobre outras línguas que não as indianas. Gonçalo Veiga (discussão) 19h05min de 12 de novembro de 2009 (UTC)Responder

Concordo com Bombaim. Se passarmos a chamar Mumbai, então vamos chamar München a Munique, Firenze a Florença etc. A cidade tem um nome em Português. Não nos compete muda-lo. Joseolgon (discussão) 15h59min de 5 de março de 2010 (UTC)Responder

Concordo com Bombaim, incondicionalmente. Os nomes que nós, lusófonos, atribuímos aos lugares, fazem parte da nossa identidade, e nunca devem ser suplantados por versões estrangeiras, excepto em casos muito particulares como Buenos Aires.--- Darwin Alô? 04h48min de 10 de março de 2010 (UTC)Responder

Discordo. O termo mais usado na língua portuguesa atualmente para se referir à cidade é Mumbai. Esse é o melhor parâmetro para decidir. O argumento tradicionalista tem implicações temerárias, pois permite mover Maputo para Lourenço Marques, Nova Iorque para Nova Amsderdã etc. Isto posto, a manutenção do título como Bombaim não causará dano tão grande, já que Mumbai é de uso recente, embora seja cada vez mais comum. Nos dias atuais, as duas formas são (ainda) aceitáveis. Missionary, 17h27min de 10 de março de 2010 (UTC)Responder

Mumbai é o termo mais usado na língua portuguesa? Pois então prove o que diz. Argumentos sem provas são como pedras atiradas ao rio: Vão logo ao fundo e só servem de entulho. Pela leitura da explicação da wiki-en sobre o topónimo[6] (nem liguei à deste verbete, que tresanda a POV e pesquisa inédita, além de ridiculamente transportar esta discussão para o próprio artigo), torna-se claro que ambas as formas, tanto a oficial Mumbai como a não oficial Bambai, são comummente usadas na região, e que a decisão de fixar o nome numa das versões foi uma mera questão política local. Pelo que vejo aqui, querem obrigar os lusófonos a deixar de usar uma versão que nem os próprios indianos deixaram de usar, querendo ser mais papistas que o Papa ou, no caso presente, mais hindus que Xiva.
A comparação com Nova Amesterdão é tão absurda que nem merece reparo. Quanto a Lourenço Marques, embora muitos Portugueses continuam a se referir a essa cidade dessa forma, por questões práticas, pelo grande contacto que temos com essa cidade, o novo nome Maputo rapidamente popularizou-se, além de ter sido imediatamente adoptado pelo Governo Português por questões políticas nossas, pelo que a comparação não procede. Também não sei onde é que foi buscar a ideia de que Mumbai é uma designação recente, nem percebo o que é que isso importa ao caso. --- Darwin Alô? 21h02min de 10 de março de 2010 (UTC)Responder

Missionary, você interpretou mal o argumento contrário a "Mumbai", que chamou de "argumento tradicionalista". Ninguém aqui está querendo reinventar a roda, reencontrar termos abandonados, especialmente se o novo nome já é consagrado em língua portuguesa. Nada disso é o caso de Mumbai, que, como disseram exaustivamente acima, é o mesmo termo "Bombai", com grafia alterada. Não é outro nome, é o mesmo. --tony :: jeff ¿ 16h16min de 12 de março de 2010 (UTC)Responder

A cidade tem um nome português, Bombaim e é assim que deve ficar. Como já foi escrito anteriormente por outros, a alteração de Bombay para Mumbai foi só uma adaptação à língua local, o nome não mudou. O mesmo se passa com Pequim, os chineses não mudaram o nome à cidade. Só alguns idiotas acharam que Beijinho era um nome mais chique.

Não é mesmo de insistirmos chamar Leninegrado a São Petersburgo, Nova Amesterdão a Nova Iorque, Lourenço Marques a Maputo, que de facto mudaram de nome.

E já agora, que parecem não saber, o nome da cidade tem origem portuguesa.JF (discussão) 22h59min de 27 de maio de 2010 (UTC)Responder

Essa teoria de que "Bombaim" viria do português já foi amplamente descreditada, inclusive isto é mencionado no artigo. A origem do topônimo parece estar nos idiomas locais mesmo. RafaAzevedo disc 23h51min de 27 de maio de 2010 (UTC)Responder
Na verdade o topónimo tem origem desconhecida, de acordo com a obra do Cunha que é dedicada a isso, e que eu consultei e coloquei no artigo (sem nunca ter completado a informação, infelizmente). Parece ter derivado do nome dum templo local, corrompido na fala portuguesa para várias formas, tendo coexistido no século XVI tanto Bombaim como Mombaim, e estabilizando depois entre os portugueses como Bombaim. As versões locais actualmente existentes (que incluem tanto o Bombai como o Mumbai) parecem derivar da nossa, e não ter origem própria, de acordo com o mesmo trabalho, pelo que a coisa teria dado uma volta completa - nós pescamos deles, e eles de nós.--- Darwin Ahoy! 23h57min de 27 de maio de 2010 (UTC)Responder
A nota 3 no texto do artigo refere-se a "Diogo Barbosa" ou a "Duarte Barbosa"? Cunha, p. 43, refere-se claramente a Duarte Barbosa, que teria nomeado o local Tana Maiambu. O próprio Cunha menciona, por outro lado, que a edição portuguesa do Livro trazia a forma Benamajambu, o que coincide com a explicação de Machado no DOELP. Acho perigoso aceitar a explicação de Cunha (escrevendo em 1900) no sentido de que "Maiambu" nada teria que ver com "Bombaim", e sim com "a vizinha ilha de Mahim", contrariando Machado (que escreve na segunda metade do século XX), que enxerga em "Mumbadevi" a origem do termo "Maiambu". Quanto à discussão de fundo (Bombaim ou Mumbai), continuo do lado da Real Academia Española: "Bombay: Forma tradicional española del nombre de esta ciudad de la India (...). Aunque actualmente la denominación oficial de esta ciudad ha adoptado la forma local Mumbai, sigue siendo preferible en español el uso del topónimo tradicional." Gabbhhhein? 00h55min de 28 de maio de 2010 (UTC)Responder
É Duarte Barbosa não é? Posso ter pensado Duarte e escrito Diogo, se o Cunha fala em Duarte é mesmo esse o nome. Quanto às duas versões, não creio que haja uma melhor que a outra, são ambas hipóteses válidas e devem constar no artigo. A obra do Cunha é inteiramente dedicada ao tema da origem da povoação, e não sei até que ponto o Machado terá investigado o assunto (embora certamente tenha lido esta obra, que é ou era "a referência"). Ele diz alguma coisa sobre o livro do Cunha, contesta-o directamente?--- Darwin Ahoy! 01h08min de 28 de maio de 2010 (UTC)Responder
Prezado Charles, estou de acordo com a sua visão de que as duas hipóteses (Cunha e a outra, de que é expoente Machado) devem constar do texto. Quanto aos Barbosas, não tenho dúvidas de que a referência deve ser feita ao Duarte. Com relação a Cunha x Machado, este último não o menciona diretamente, mas afirma: "este Maiambu parece corresponder, com naturais alterações, a Mumba-Devi, a deusa Mumba". Se você quiser a minha opinião, eu acho que o capítulo sobre etimologia deveria começar com a relação Benamajambu/Tenamajambu - templo/deusa - Bombaim, ressaltando que o que os portugueses fizeram foi adaptar um vocábulo marata (é o que diz Antenor Nascentes, em verbete muito lúcido e direto do Dicionário Etimológico - Tomo II): "Forma assimilada de Mombaim, como ortografaram Duarte Barbosa, Simão Botelho e Garcia da Orta. No vernáculo Mumbai, corruptela de Mumbadevi, deusa Mumbá (Gerson da Cunha, The Origin of Bombay apud Dalgado, Glossário, I, 87). Schlagintw. tirou a mesma origem marata e acrescentou haver no lugar um tempo consagrado àquela deusa (Egli). Viu-se na palavra adaptação do inglês Bombay, por sua vez derivado do port. boa baía (João de Barros, Ásia, IV, 2, 14, etc., Egli, Xavier Fernandes, TG, I, 99)." Eu fecharia a explicação com a hipótesse de Cunha (Mahim) e, por último, a evolução do topônimo (Mombayn-Mombaim-Bombaim, com cronologia). Fica a contribuição. Abraço, Gabbhhhein? 20h30min de 29 de maio de 2010 (UTC)Responder
Aliás, a discussão não é nova mesmo (como disseram aí atrás): vejam aqui. Gabbhhhein? 20h33min de 29 de maio de 2010 (UTC)Responder

Encerramento de discussão

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Acredito que, passados mais de seis meses desde sua abertura, esta discussão sobre o nome do topônimo pode ser considerada concluída. Este aberta a toda a comunidade, tendo sido manifestada, pela maioria dos que aqui se manifestaram, a preferência pela manutenção do nome tradicionalmente utilizado em português. Diversas justificativas e referências lexicológicas foram citadas. Nada impede que, futuramente, essa posição seja revista, quando, eventualmente, a norma culta e um número considerável de fontes lexicográficas considerar válido o uso do novo topônimo. Cumprimentos. --tony :: jeff ¿ 20h13min de 26 de outubro de 2010 (UTC)Responder

Por mais que tenha se encerrado Tony, é necessário pontuar algo: A wiki em português está sendo subjetiva ao definir isto, pois mesmo após o próprio concelho oficial da cidade decidir pelo nome Mumbai, os editores continuam a usar o termo Bombaim.
Vale ressaltar ouros casos: Costa do Marfim em vez de Côte d'Ivoire (decido pelo próprio governo que este deveria ser o termo oficial); Teerã/Teerão em vez de Tehrãn (pela convenção internacional); Irã/Irão em vez de Iran (pela convenção internacional). Halleltalk 23h57min de 4 de março de 2012 (UTC)Responder
Convenção internacional? Que convenção é essa que diz como eu devo falar a minha língua? Será que também devo dizer Lisbon e Oporto?JF (discussão) 22h44min de 7 de março de 2012 (UTC)Responder
Exato, nenhum país tem poder para decidir como deve ser chamado em outra língua, exceto nos casos em que a cidade ou país muda totalmente de nome. Foi o caso Leningrado/São Petersburgo, por exemplo, mas isso obviamente não se aplica a Bombaim/Mumbai, Pequim/Beijing ou Costa do Marfim/Côte d'Ivoire. Foi particularmente ridículo o que quis fazer o governo da Costa do Marfim. Alguém em sã consciência diria "Côte d'Ivoire" em português? Quanta gente sequer saberia pronunciar esse nome? --Fulviusbsas (discussão) 22h50min de 7 de março de 2012 (UTC)Responder
O que dizer então da wiki-en e de outas mais? Côte d'Ivoire é um nome em francês, mas foi adotado como a única forma exata de escrita nestas wikis. É uma norma estabelecida pelo país, e deve ser adotada pois é lei, não cabendo nenhuma outra análise sobre o caso. A convenção internacional no caso do Iran, não diz como você deve falar, apenas diz como você deve escrever. Já a convenção adotada para o caso marfinense (adotada também por convenção internacional: ONU, FIFA, COI, entre outros), é Côte d'Ivoire, sendo escrita e pronúncia. Continuo a dizer: estamos sendo subjetivos. Halleltalk 05h09min de 8 de março de 2012 (UTC)Responder
A língua é por natureza subjectiva. Se as línguas fossem objectivas existiria só uma.JF (discussão) 10h33min de 8 de março de 2012 (UTC)Responder

Além da wiki-fr, "Côte d'Ivoire" só foi adotada na wiki-en, mas não em alemão, italiano, espanhol, catalão, holandês, línguas nórdicas etc, e não há motivo para que nós o aceptemos. O caso dos iranianos é de outra natureza, porque eles queriam ser chamados "Irão/Irã" ao invés de "Pérsia"; dois nomes muito diferentes (parecido ao caso Leningrado/São Petersburgo). --Fulviusbsas (discussão) 10h19min de 8 de março de 2012 (UTC)Responder

Se é pra falar qual língua já adotou vamos lá: bm:Côte d'Ivoire, ca:Costa d'Ivori, ceb:Côte d'Ivoire, cy:Côte d'Ivoire, en:Côte d'Ivoire, hif:Côte d'Ivoire, kg:Côte d'Ivoire, kw:Côte d'Ivoire, mg:Côte d'Ivoire, ms:Côte d'Ivoire, nov:Côte d'Ivoire, nso:Côte d'Ivoire, pam:Côte d'Ivoire, roa-rup:Côte d'Ivoire, scn:Côte d'Ivoire, sco:Côte d'Ivoire, simple:Côte d'Ivoire, sw:Cote d'Ivoire, ts:Côte d'Ivoire, war:Côte d'Ivoire e zh-min-nan:Côte d'Ivoire. De 151 línguas 21 já adotaram a escrita oficial e ao menos 33 usam uma escrita muito próxima. 1/3 se padronizam ou estão a fazer isto enquanto que na wiki-pt a língua é "subjetiva". Não somos "soldados defensores do português", somos editores imparciais, assim como pede o projeto. Nota: o catalão já adotou a escrita oficial aprovada pelas autoridades marfinesas. Halleltalk 20h57min de 8 de março de 2012 (UTC)Responder
Caro Hallel, só para terminar a discussão que já é muito longa: em catalão sim que usam o nome traduzido para o país, como indica a frase inicial do próprio artigo: "La Costa d'Ivori (en francès Côte d'Ivoire, únic nom oficial del país) és una república...". O mesmo faz o aragonês (Costa de Vori), uma língua emparentada ao catalão. Quanto às outras línguas que você garimpou como as que usam o nome que o país quer impor, deixe-me perguntar algo: você prestou atenção em que línguas são essas? Nós falamos português, uma língua europeia, das mais faladas e importantes do mundo. Nossa língua tem que ser comparada com outras línguas europeias de história e importância similar. Sinceramente, e sem querer ser despectivo, não me importa tanto como se diz "Costa do Marfim" em cebuano ou bambara, mas sim nas línguas similares à nossa. Sds, --Fulviusbsas (discussão) 21h20min de 8 de março de 2012 (UTC)Responder
Concordo contigo caro Fulviusbsas, as línguas que citei quase não tem relação com o pt, mas ficam as dicas e as ideias trocadas para próxima discussão sobre o nome de Costa do Marfim. Encerro também a discussão por aqui, como disse já está extensa demais... Boas contribuições! Halleltalk 01h15min de 9 de março de 2012 (UTC)Responder

Renomeação

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Discordo, por tudo que já foi disso, e precisa ficar sendo repetido toda hora. Bombaim é o nome em português, sempre foi, Mumbai é a tradução para o inglês do nome lusófono.--Rena (discussão) 01h27min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder

CaiusSPQR, sugiro que leia o que já foi dito antes de abrir inutilmente essa discussão novamente. Não houve nenhuma mudança substancial nessa matéria desde a última discussão.--Rena (discussão) 01h29min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
Primeiramente, "Bombaim" veio do inglês também. Segundo, não há o mínimo de problema em utilizar um nome derivado de outra língua. Terceiro, a cidade mudou de nome para Mumbai e este é o nome oficial da cidade há decadas e seu novo nome é usado em português. Quarto, eu li as outras discussões. —CaiusSPQR(discussão) 01h34min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
CaiusSPQR, primeiro, não leu a seção etimologia gigante que está no artigo e fala nada disso de que Bombaim veio do inglês, a não ser que os ingleses descobriam Bombaim antes dos portugueses. Mágicos eles. Segundo, há problemas, sim, em usar nomes derivados de outra língua quando não é o português. Terceiro, a cidade mudou, mas ter mudado em outra língua não implica que tenha mudado no português, no qual o nome nunca se alterou (ex) desde a colonização. Quarto, se leu a discussão, não a entendeu. Em suma, mais do mesmo e outra discussão que vai levar a lugar algum.--Rena (discussão) 01h43min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
A grafia "Bombaim" (e não qualquer outra grafia) foi usada em grande parte por causa do inglês. Por isso, não se usa "Mombaym" nem "Mombaim", que surgiram após "Bombaim". Esse fenómeno de um nome ser reforçado por uma língua existe, e este é um de seus exemplos, pois, por muito tempo, o Reino Unido colonizou a Índia. O inglês então "forçou" o uso dessa grafia específica de entre todas as outras.
"Mumbai" hoje é o termo mais correto, adotado pelo governo indiano e utilizado em grande parte por jornais e pelo governo (o consulado ou embaixada do Brasil utiliza o novo nome). —CaiusSPQR(discussão) 01h53min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
"O primeiro autor português a se referir ao local como Bombaim foi Gaspar Correia, que chegou à Índia em 1512" (trecho do artigo). O nome foi dado pelos portugueses, não há o que discutir aqui. A etimologia é confusa, mas esse é o nome. Insistir em dizer que foi dado ou usado por intermédio dos ingleses é simples desconhecimento histórico. O português tem obrigação nenhuma em usar o nome "oficial", pois, do contrário, abandonaríamos Londres por London, cuja criação no português é mais confusa e tem base nenhuma nos demais topônimos. Há anos a Costa do Marfim pediu que, oficialmente, todas as línguas se referissem ao país apenas pelo nome oficial francês, e o português não foi um dos quais adotou isso. Em suma, é o que acabei de dizer. Ser oficial não implica que tem que ser usado.--Rena (discussão) 02h06min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
O que quis dizer é que a) desde que os britânicos colonizaram a Índia, a grafia nos últimos anos permaneceu "Bombaim" devido à grafia "Bombay". Não acha curioso a única grafia a ter permanecido seja "Bombaim"? Porque não "Mombaym" ou "Mombaim", que também existiam? A lógica é que o termo oficial na época "forçou" o uso exclusivo da grafia "Bombaim". Isso pode ser comprovado pelo facto de o novo nome ser mais utilizado em jornais em português do que "Bombaim". Considere que a cidade adotou o novo nome e e ele é bastante comum na língua portuguesa. Não é como se ele não fosse utilizado.
Costa do Marfim/Côte d'Ivoire pediu para que os outros países utilizassem seu nome em francês. Não vou julgar se os países deveriam utilizá-lo ou não, mas o facto é que o nome em francês não é utilizado em português. Por isso, "Côte d'Ivoire" não é um exemplo que pode ser comparado a "Mumbai". O mesmo serve para "Beijing". Esse é o nome oficial, mas não é utilizado em português, por isso também não se aplica. O mesmo para "London". —CaiusSPQR(discussão) 02h35min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
Ainda não convence, pois Beijing sempre teve uso, e ficou particularmente pior após as olimpíadas de 2008. Mas nem por isso abandonamos Pequim. Idem para Bombaim. Sempre deve ter havido uso das variantes, inclusive Bombay, nunca me dei ao trabalho de pesquisar aliás, mas o nome, em português, dado pelos portugueses há 500 anos, não caiu em desuso. Os novos prontuários linguísticos sequer seguiram por esse caminho, independente da escolha do país. Logo, é perder tempo tentando empurrar um uso não consumado pelos linguistas. Há casos especiais como Mianmar, cujo nome Birmânia nunca caiu em desuso e é referendado como equivalente ao nome atual (VOC), enquanto Ceilão caiu em desuso e o novo nome foi oficializado no português como Seri Lanca (VOC).--Rena (discussão) 02h32min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
Quem define a língua não são linguistas, mas quem a fala. Se Mumbai é o termo oficial e é bastante comum (segundo Google News, mais do que Bombaim), então deve ser usado Mumbai. —CaiusSPQR(discussão) 02h35min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
Claro, porque Maria da floricultura ou o Zé da padaria são mais doutos que o autor do DOELP. Pena que nunca li os livros deles.--Rena (discussão) 02h39min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
São a Maria da floricultura e o Zé da padaria e mais milhares de outras pessoas que definem a língua. Não um grupo seleto de elitistas. O mais curioso neste caso, é que tanto a Maria da padaria quanto o elitista falam "Mumbai", como pode ver nos jornais e no consulado do Brasil. Assim, como todos falam "relâmpago", por mais que Camões falasse "relâmpado". —CaiusSPQR(discussão) 02h45min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
"Elitista", claro.--Rena (discussão) 03h11min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder

Discordo completamente. O assunto já foi largamente discutido. E quem é que disse que Bombaim vem do inglês??? Em inglês é Bombay, que vem do português Bombaim, já que foram os portugueses que fundaram a cidade e a deram aos ingleses. --Stegop (discussão) 01h45min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder

Por favor, veja o comentário acima. —CaiusSPQR(discussão) 01h53min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder

Discordo em absoluto. Por uma vez estou de acordo com o Rena. A cidade tem designação perfeitamente estabelecida em português, que, de resto, é a mesma donde deriva esse estropianço moderno de Mumbai. Não tem nada que mudar.-- Darwin Ahoy! 03h29min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder

"Mumbai" não deriva de "Bombaim". "Bombay" é o que deriva de "Bombaim". Demais, independentemente de qual palavra deriva de qual, se uma palavra é oficial e possui diversas fontes que a utilizem, não há porquê não ser o título do artigo. —CaiusSPQR(discussão) 03h41min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
@CaiusSPQR: Vamos ver se a gente se entende. Conforme amplamente demonstrado pelas fontes no artigo, quando os portugueses chegaram às ilhas que hoje fazem parte da cidade de Bombaim, o povo que lá habitava não conhecia a escrita. Quem primeiro registou o nome do local foram os portugueses, como Bombaim e Mombaim. E esse não é nenhum termo "colonial", é o registo do nome dado ao local pela população que ali habitava no início do século XVI, conforme soou aos ouvidos de quem primeiro o registou. Bombay é um estropianço inglês do português Bombaim. E Mumbai parece ser uma deriva local da palavra primitiva Mombaim/Bombaim, com sonoridade anglófona. É curioso que na ânsia de lutar contra o suposto termo colonial tenham adoptado um termo, Mumbai, que deriva do termo original, e segue precisamente a sonoridade imposta pelo colono britânico. De qualquer modo, e independentemente de tudo isso, não há qualquer motivo para reflectir aqui essas trapalhadas locais com a mudança "oficial" do nome. Já Bombay era Bombaim, e Mumbai continua a ser.-- Darwin Ahoy! 14h11min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
  1. Não encontrei fontes que afirmem que o povo de lá não possuía escrita. Lembre-se que foi na Índia que surgiu o sânscrito.
  2. A etimologia é confusa. Uns dizem que veio de "Bom Bahia"; outros dizem que não. Talvez tenha vindo dos dois; os portugueses podia ter achado que haviam ouvido "Bom Bahia". Mas o facto é que não há fonte definitiva para a etimologia de "Bombaim".
  3. "Bombay" não é "estropianço" de "Bombaim". Bombay é uma adaptação de "Bombaim" para o inglês. Caso queira considerar que é estropianço, considere também que "Bombaim" é um estropianço da palavra que hoje é "Mumbai", já que pensa que "Bombaim" foi o "estropianço" que os portugueses ouviram.
  4. A palavra "Mumbai" deriva de Mumbā ou Mahā-Ambā — o nome da deusa patrona Mumbadevi da comunidade Koli nativa — e ā'ī, que significa "mãe" na língua Marathi, que é a língua materna do povo Koli. A grafia "Mumbai" é uma romanização, ou seja, apenas translitera os carateres para o alfabeto latino. O ponto de alterar o nome foi uma forma de a Índia afastar-se do colonialismo britânico e português que afetou inclusive o nomes das cidades. Não faz o mínimo de sentido considerar que Mumbai é a grafia adaptada para o inglês, inclusive porque "Mumbai" não conforma com a ortografia nativa do inglês.
  5. Em português, a grafia "Bombaim" permaneceu porque foi o nome utilizado pelos britânicos durante a colonização. Tivessem os britânicos usado outro nome, certamente o português deixaria de utilizar "Bombaim". Pode até achar que é uma especulação, mas isso pode ser evidenciado pelo facto de que hoje "Mumbai" é bastante comum na língua portuguesa. Tanto que o governo brasileiro utiliza o termo "Mumbai". (Não falo do governo português, pois não encontrei nada sobre o nome usado. Nem "Bombaim" nem "Mumbai".) "Mumbai" é até o termo mais comum ao pesquisar no Google News. Isso corrobora com o facto de que desde 1995 "Bombaim" tem caído em desuso.
Em suma, "Bombay" mudou para "Mumbai" no inglês, e "Bombaim" mudou para "Mumbai" também no português. —CaiusSPQR(discussão) 14h44min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
@CaiusSPQR: A fonte que confirma que o povo daquelas ilhas não conhecia a escrita creio que é o Cunha (1900) que lá está. Em todo o caso, não me parece que haja qualquer dúvida sobre isso. Não sei que interesse ou relevo tem dizer que algures na Índia havia escrita, quando naquela região, naquela época, não existia. A estória do "Bom Bahia" não é uma "confusão": é uma baboseira sem tamanho, nunca documentada, antes inventada por gringos ignorantes, que não pode nunca ser tida em conta por qualquer historiador, já que o termo Bombaim (e não "Bom Bahia", que nem sentido faz em português) foi documentado logo à chegada dos Portugueses à região. Enfim, não vou ficar aqui andando em círculos, mais uma vez, num assunto que há dez anos que está em discussão. Bombay era Bombaim, e Mumbai continua a ser. Se quiser use Mumbai nos artigos que escrever sobre este lugar, mas deixe o artigo quieto, que está muito bem assim. A Wikipédia não existe para andar a promover POVs pseudo-descolonizadores. -- Darwin Ahoy! 17h11min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
@CaiusSPQR: Em tempo: Se está tão convencido que "Mumbai" é o termo original, numa terra que vivia na pré-história até à chegada dos portugueses, mostre a fonte que diz isso, porque nunca a vi. Que eu saiba, não existe qualquer prova documental de que "Mumbai" derive de outra coisa que não seja o termo registado pelos portugueses em 1512, Bombaim (mais tarde também registada como Mombaim), ele próprio de origem desconhecida. A própria teoria de que a palavra que os portugueses registaram pode derivar da deusa Mumbadevi é só isso mesmo, uma teoria, porque pelo que dizem as fontes, nem a população da época sabia explicar direito o que o nome era. E se hoje você sabe que por ali existia um velho templo aparentemente dedicado à deusa Mumbadevi, que talvez tenha dado origem ao nome do lugar, pode bem agradecer ao "colono" expedicionário português, porque essa também é a fonte para essa informação.-- Darwin Ahoy! 17h22min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
Não importa se o povo de lá utillizava escrita ou não. Isso vai além do ponto. A questão é que "Bom Bahia" possui fontes que comprovem sim que seja uma possibilidade. Inclusive na época se fala o galego-português e a palavra que significa "boa baía"/"bom baía" era bom baim[1]. Há também outras variações de "Bombaim", como Bon Bahia.[2]. Somente depois que os ingleses tomaram posse da sidade no século 17 que a cidade foi adaptada ao inglês como Bombay.[3]
Não é porque uma pessoa ou outra afirma que a etimologia não tem que ver com "Boa Baía" que torna isso verdade. Especialmente quandoa etimologia de uma palavra é incerta. O que prova que essa pessoa esteja certa e outras não? E só porque um não-lusófono disse que "Bombaim" vem de "boa baía" significa que está errado? Em contraste, Louis Rousselet, um francês, também afirmou que "Bombaim" não tem relação com "boa baía". Devemos então considerar, porque ele é "gringo", que está errado? Por favor! Se alguém está a empurrar um POV esse alguém é você ao falar: A estória do 'Bom Bahia' não é uma 'confusão': é uma baboseira sem tamanho, nunca documentada, antes inventada por gringos ignorantes, que não pode nunca ser tida em conta por qualquer historiador, já que o termo Bombaim (e não 'Bom Bahia', que nem sentido faz em português) foi documentado logo à chegada dos Portugueses à região. Que fonte possui para afimar isso? Onde está escrito que foi um "gringo ignorante" que inventou essa história? Se é tão falsa assim, quantos historiadores desmentem essa fonte? Até onde sei, apenas dois. E mesmo assim, não significa que estão certos.
Há fontes também para a origem de Mumbai ter sua origem que falei.[4][5][6] Essa é a teoria mais provável e há mui poucas outras fontes que digam o contrário. --CaiusSPQR(discussão) 18h04min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder

Referências

  1. Shirodkar 1998, p. 7
  2. Keay, John (2000). India, a History. New York, United States: Harper Collins Publishers. p. 348. ISBN 978-0-00-638784-8. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2016 
  3. Greater Bombay District Gazetteer 1960, p. 6
  4. Mukund Kule. «मुंबईचं श्रद्धास्थान» [Mumba'īcaṁ Shrad'dhāsthān]. Maharashtra Times (em Marathi). Maharashtra. Cópia arquivada em 17 de junho de 2015 
  5. «Cópia arquivada». Cópia arquivada em 2 de dezembro de 2013 
  6. Bapat, Jyotsna (2005). Development projects and critical theory of environment. [S.l.]: Sage. p. 6. ISBN 978-0-7619-3357-1 
@CaiusSPQR: Quem é "Shirodkar", e porque diabo seria uma fonte fiável sobre galaico-português?
Quem é "John Keay", e porque diabo seria uma fonte fiável sobre o suposto uso de algo tão pateta como "Bon Bahia" por portugueses? Que ele fale português assim, não duvido, mas nós não falamos assim nem agora, nem muito menos em 1512.
Não, meu caro, não basta "dizer" que Bombay vem de "bom bay" ou outra patetice qualquer, tem de apresentar prova. E isso, tanto quanto sei, nunca foi feito. De resto, essas tolices inglesas já estão convenientemente refutadas no artigo pelo bom e velho Machado.
Quanto ao "Mumbai", continuo à espera de prova documental (e não prova achista, que não vale nada) que mostre que esse termo tem mais antiguidade que o Bombaim registado pelos portugueses em 1512. Ou alguma antiguidade sequer.-- Darwin Ahoy! 18h26min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
Ambos são historiados especializados na Índia. en:Prakashchandra Pandurang Shirodkar, en:John Keay. Não é porque não os conhece e porque não são lusófonos que não possuem autoridade para falar do assunto. De facto, eles tem mais propriedade para falar sobre o assunto do que nós dois juntos. E já apresentei fontes suficientes que provem sua origem. Agora pergunto eu, quais são suas pontes que refutam as fontes que apresentei? Aparentemente, possui nenhuma. --CaiusSPQR(discussão) 18h32min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
Eles não são "autoridade" para documentar o uso de seja o que for por portugueses, porque não estavam lá nem viram coisa alguma. Ou apresentam prova, ou a conversa deles é achismo, não vale nada.
As fontes para o uso de Bombaim estão no artigo, na parte da etimologia. Qual é mesmo a sua dúvida sobre elas?-- Darwin Ahoy! 18h37min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
Eles possuem autoridade sim. Não é porque não estavam lá que não possuem autoridades. Eles são grandes historiadores, e não é você quem diz se são ou não. Do contrário, não há porquê manter então a posição de J. P. Machado, que refuta a ideia de que "Bombaim" provém de "boa baía", pois ele também não estava lá nem viu coisa alguma. Ou J. P. Machado apresenta prova, ou a conversa dele é achismo, não vale nada. --CaiusSPQR(discussão) 19h10min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
Esses dois são historiadores, não são mágicos nem adivinhos. Se não tem prova documental, não tem nada. Lamento.
Quanto ao Machado, apenas diz o óbvio, que só um inglês ignorante da língua portuguesa viria com semelhante proposta, de Bombaim vir de algo tão pateta e absurdo como "bon bahia". Aliás, não é preciso ser nenhum génio para perceber isso, basta conhecer um mínimo de português.-- Darwin Ahoy! 19h27min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
Mas Machado não possui prova de que "Bombaim" não veio de "boa baía". Seguindo sua lógica aplicada aos historiadores que apresentei, é achismo de Machado dizer que não veio. Lembre-se de que os portugueses na época não falavam o português moderno; falavam galego-português, então não é apenas lógica. —CaiusSPQR(discussão) 19h32min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder

─────────────────────────@CaiusSPQR: Quem tem que apresentar prova é quem faz a afirmação, leia ónus da prova. Por outro lado, José Pedro Machado foi um filólogo e linguísta, e nessa qualidade é, obviamente, autoridade para dizer que essa hipótese sobre a origem de Bombaim, que não se baseia em qualquer prova documental, não passa de patetice de inglês ignorante da língua portuguesa. E, já agora, em 1512 já ninguém falava galaico-português. Era uma forma já muito semelhante à língua actual. Mas nem no galaico-português se alguém usava algo tão pateta como "bom bahia". Por outro lado, ainda hoje os gringos que tentam falar português sem a devida formação falam assim. Claro que tudo isto é irrelevante, pois isso do "bom bahia" não passa de facto de uma tolice inventada já bem depois do território ter sido oferecido a Inglaterra, sem ponta por onde se lhe pegue.

Quanto à politicagem rasteira por trás da mudança de Bombay para Mumbai, contrariando o próprio uso local, e a coberto de uma suposta legitimidade original que jamais foi comprovada, aconselho-o a ler isto.-- Darwin Ahoy! 19h57min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder

Eu mostrei as fontes fiabilíssimas de historiadores renomados. Se não quiser considerá-los, quem está errado é você. A questão principal é que Mumbai é o nome oficial da cidade e o termo está presente no português inclusive pelo governo brasileiro, queira ou não. Portanto, o título deve ser Mumbai. --CaiusSPQR(discussão) 20h27min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
Sei... Por isso é que em português agora usamos "Kolkata" em vez de Calcutá. Enfim, como ficou claro, não há a menor réstia de consenso para fazer a mudança. Nem em Bombaim há consenso sobre isso, quanto mais aqui. Deixa a politicagem para os politiqueiros, que nós Wikipedistas temos mais que fazer.-- Darwin Ahoy! 21h30min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
A discussão é sobre "Bombaim"/"Mumbai". Saiba distinguir as coisas. E esta discussão não tem nada que ver com política. Porque ignora o facto de que Mumbai é o nome oficial da cidade e possui uso considerável na língua portuguesa? Não possui argumentos contra, então cita outro caso distinto? —CaiusSPQR(discussão) 21h47min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder
Bombaim também tem uso considerável (bem mais considerável que Mumbai, aliás. Tipo umas 8 vezes mais considerável, só em obras publicadas). Já recebeu 3 discordos, acho que já vai sendo altura de terminarmos esta nossa conversa, pois não parece ter mais moita de onde saia coelho.-- Darwin Ahoy! 21h59min de 10 de abril de 2019 (UTC)Responder