Corrida Internacional de São Silvestre
Corrida de São Silvestre | ||
Generalidades | ||
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Esporte | Atletismo | |
Categoria | corrida de rua | |
Criação | 1925 | |
Organizador | Fundação Cásper Líbero A Gazeta Esportiva |
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N.º de edições | 98 | |
Frequência | anual | |
Formato | competição de atletismo (d) | |
Sítio eletrónico | saosilvestre.com.br | |
Vencedores | ||
Primeiro campeão | Alfredo Gomes | |
Maior campeão | Paul Tergat (5 vezes) H Rosa Mota (6 vezes) M |
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Campeão | Timothy Kiplagat H Catherine Reline M |
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Dados estatísticos | ||
Participantes | 32.000 (2022) | |
editar |
A Corrida Internacional de São Silvestre é uma corrida de rua realizada anualmente na cidade de São Paulo, Brasil, em 31 de dezembro, dia de São Silvestre (data de morte do Papa da Igreja Católica, canonizado também neste dia, anos depois, no quarto século da Era Cristã) e de onde vem o seu nome.[1]
A corrida, a mais famosa e tradicional do Brasil e a da América do Sul, tem um percurso atual de 15 km pelo centro de São Paulo e é uma corrida mista desde 1975, quando começou a participação oficial das mulheres. Entre 1925, ano de sua criação e 1944, foi disputada apenas por corredores brasileiros.
O maior vencedor da prova — e recordista até a edição de 2019, quando afinal teve sua marca quebrada após 25 anos — é o queniano Paul Tergat com cinco vitórias[2] e, entre as mulheres, a portuguesa Rosa Mota, que com seis vitórias consecutivas nos anos 1980 é a maior vencedora geral.[3] Entre os brasileiros, o título fica com Marílson Gomes dos Santos, com três vitórias.
Alguns dos maiores fundistas da história do atletismo já participaram e venceram a prova. Além de Paul Tergat e Rosa Mota, já correram nas ruas de São Paulo, campeões e medalhistas olímpicos e recordistas mundiais como Franjo Mihalic, Gaston Roelants, Frank Shorter, Carlos Lopes, Arturo Barrios, Ronaldo da Costa, Priscah Jeptoo, Derartu Tulu e a "Locomotiva Humana", o tcheco Emil Zatopek, campeão em 1953.[4] A Corrida Internacional de São Silvestre é transmitida ao vivo pela televisão para o Brasil e para o mundo pela TV Gazeta e pela TV Globo desde 1982.
História
[editar | editar código-fonte]Cásper Líbero, um jornalista e advogado paulista milionário que fez fortuna no início do século XX no setor de imprensa era um apaixonado por esportes, tanto que ele foi o idealizador da Gazeta Esportiva, que havia sido lançada inicialmente como coluna do jornal A Gazeta e posteriormente, em 1947, foi lançada como jornal ( 4 anos após a morte de Cásper).[5] Em uma viagem que fez a Paris, ficou maravilhado com uma corrida realizada à noite, em que os corredores carregavam tochas ao longo do percurso.[6] Decidido a promover algo semelhante no Brasil, criou uma corrida noturna a ser realizada no último dia do ano de 1925. Estava fundada a Corrida de São Silvestre, que recebeu esse nome em homenagem ao santo do dia.
Em sua primeira edição, de 60 inscritos, 48 compareceram para disputar a prova e apenas 37 foram oficialmente classificados, já que as regras exigiam que todos os corredores cruzassem a linha de chegada no máximo 3 minutos após a chegada do vencedor. O primeiro vencedor foi o atleta fundista l Alfredo Gomes, que completou os 6,2 km do percurso em 33:21.[7] Inicialmente aceitando apenas a participação de brasileiros natos, nos anos seguintes a inscrição foi permitida a estrangeiros morando no Brasil, o que permitiu ao italiano Heitor Blasi, radicado em São Paulo, ser convidado a disputá-la e vencer duas das primeiras edições da prova, em 1927 e 1929.[6] Sem grande experiência na organização deste tipo de evento, as primeiras edições impediam os corredores de beberem qualquer tipo de líquido durante a prova, e os atletas muitas vezes nela competiam com os próprios sapatos que usavam para treino no dia a dia e roupas que acumulavam suor.[6]
Ao contrário de outros eventos desportivos tão ou mais antigos, a Corrida de São Silvestre nunca deixou de realizar-se, nem mesmo durante a Revolução Constitucionalista de 1932 ou a Segunda Guerra Mundial.[6]
Em 1941, atletas do estado de São Paulo perderam a invencibilidade. Desde a inauguração da prova em 1925, apenas atletas paulistas haviam vencido a disputa da São Silvestre. Este domínio só acabou após o mineiro José Tibúrcio dos Santos vencer esta edição, quebrando uma hegemonia paulista de 16 anos.[8]
A partir de 1945, com o fim da guerra, passou a contar com a participação de estrangeiros, mas apenas para corredores convidados provenientes de outros países da América do Sul. O sucesso das duas primeiras edições internacionais, no entanto, levou os organizadores a permitirem a participação de corredores de todo o mundo a partir de 1947. Este ano marcou o início de período de 34 anos durante o qual nenhum brasileiro venceria a prova, o que se encerrou somente quando o garçom pernambucano José João da Silva venceu a edição de 1980, feito que repetiria em 1985.[9]
A primeira transmissão ao vivo da corrida ocorreu no ano de 1948, graças à Rádio Gazeta, que comprou um aparato de frequência modulada. O dispositivo foi instalado em um carro situado na rua com receptação no topo do prédio da emissora. Desde 1945, a ideia estava sendo planejada, mas foi em 1948 que a transmissão via rádio da Corrida de São Silvestre aconteceu.[8]
A corrida permaneceria restrita a homens até 1975, quando as Nações Unidas declararam aquele ano como o Ano Internacional da Mulher. Os organizadores da São Silvestre aproveitaram o momento para realizar a primeira corrida feminina no mesmo ano. Nesse sentido, como uma resposta ao apelo da igualdade entre os gêneros, a organização da prova incluiu as mulheres na disputa.[6][10] O evento feminino começou já com livre participação internacional, e a primeira mulher a vencê-lo foi a alemã-ocidental Christa Vahlensieck, o que fez duas vezes seguidas.[11] A primeira vitória brasileira ocorreria somente vinte anos depois, quando a brasiliense Carmem de Oliveira venceu em 1995.[12]
Além de Paul Tergat e Rosa Mota, outros grandes campeões na história da São Silvestre são o belga Gaston Roelants, recordista mundial e campeão olímpico dos 3 000 m c/ obstáculos em Tóquio 1964 e o equatoriano Rolando Vera, os dois quatro vezes vencedores da prova, sendo que Rolando Vera foi o único a vencê-la por quatro vezes consecutivas entre os homens, nos anos 1980.[13] A queniana Lydia Cheromei a venceu três vezes entre 1999 e 2004.
Já famosa em toda a América Latina e na Europa desde 1953, quando a presença e a vitória do multicampeão olímpico tcheco Emil Zatopek a transformou num evento realmente internacional de ponta,[7] em 1970 a São Silvestre começou a chamar a atenção da imprensa especializada dos Estados Unidos, quando o norte-americano Frank Shorter, futuro campeão olímpico da maratona em Munique 1972, veio ao Brasil e a venceu. A vitória de Frank Shorter provocou uma posterior invasão de corredores americanos na prova, que veria Dana Slater ser bicampeã entre as mulheres em 1978–79 e o fundista Herb Lindsay vencê-la em 1979, ano em que a vitória no masculino e no feminino pertenceu aos Estados Unidos, feito nunca mais repetido.[11] O Brasil repetiria o mesmo feito na edição de 2006, com a vitória de Franck Caldeira no masculino e Lucélia Peres no feminino.[14]
Em 1964, atletas indígenas se inscreveram para a 40ª corrida internacional de São Silvestre. Cinco atletas da Ilha do Bananal formaram uma equipe para competir. Na época, um dos organizadores do evento, Aurélio Bellotti, e o indianista Willy Aureli, visitaram a tribo para dar orientações e explicar o funcionamento e regras da São Silvestre.[8]
Em 1967 a corrida passou a ser uma atração turística. No dia 10 de dezembro, a prova passou a integrar o calendário turístico paulista graças ao Decreto de Oficialização da Corrida Internacional de São Silvestre, que foi assinado pelo então governador de São Paulo, Roberto Costa de Abreu Sodré.[8]
No ano de 1968, O cantor e compositor Jorge Ben Jor tentou correr no pelotão de elite masculino. O brasileiro se inscreveu na XV Preliminar Paulista da Corrida Internacional de São Silvestre. Nessa prova, Jorge Ben estava entre os 700 atletas inscritos, mas havia apenas 250 vagas. O músico não conseguiu garantir o seu lugar.[8]
Até 1988, a corrida era realizada à noite, geralmente iniciando-se às 23h30, de forma que os primeiros classificados cruzavam a linha de chegada por volta da meia-noite, mas o ano de 1989 foi marcado por sensíveis modificações no formato do evento. O objetivo era cumprir as determinações da Federação Internacional de Atletismo — IAAF. O horário de início da corrida foi alterado, passando às 15 horas para mulheres e às 17 horas para homens; a distância a ser percorrida, que variava quase que anualmente (geralmente entre 6,5 e 8,8 km) foi definitivamente fixada em 15 km em 1991, o mínimo exigido pelas regras da Federação. Em 1989, a Corrida Internacional de São Silvestre foi oficialmente reconhecida e incluída no calendário internacional da IAAF.[7]
Em 2003, Marílson Gomes dos Santos conquistou o topo mais alto do pódio pela primeira vez. Essa vitória foi apenas o início, pois em 2005 e 2010 o atleta voltou a vencer, se consagrando como o primeiro corredor do Brasil tricampeão da Corrida de São Silvestre desde o início de sua fase internacional.[8]
Em 2011, pela primeira vez desde sua criação, a São Silvestre teve o tradicional local de chegada alterado. Ao invés da Avenida Paulista, passou a ser no Parque do Ibirapuera. A modificação viu a queniana Priscah Jeptoo, vice-campeã olímpica da maratona em Londres 2012, vencer a prova feminina em 48:48, recorde e a primeira vez que uma mulher completou os 15 km da São Silvestre em menos de 50 minutos.[15] Esta edição também assistiu a uma das maiores tragédias da história da corrida, com a morte do atleta paraolímpico Israel Cruz de Barros, que, disputando a divisão de cadeira de rodas, perdeu o controle na descida da Rua Major Natanael, de acentuado declive, e chocou-se com o muro em volta do Estádio do Pacaembu, morrendo no hospital.[16]
Crescendo e sendo prestigiada através dos anos não apenas por atletas de elite mas também pelos corredores amadores, os números da São Silvestre fazem dela a maior corrida de massas da América do Sul, também em quantidade. Os 48 participantes da edição inicial em 1925 transformaram-se em cerca de 2 mil ainda no fim da década de 1950, mais de 10 mil por edição nos anos 1980, até alcançar um recorde de cerca de 25 mil participantes na edição de 2011.[17]
Desde 2011, todos os campeões masculinos, são de nacionalidade africana, e desde 2007, as campeãs femininas também. Esta hegemonia africana na prova começou em 1992, ano em que o queniano Simon Chemwoyo conquistou o primeiro título à África, desde então, foram 19 vitórias africanas, contra apenas 6 brasileiras. O último brasileiro a vencer a prova foi Marilson, no ano de 2010, e a última mulher foi Lucélia Peres, em 2006.[18]
Além do prestígio nacional e internacional, financeiramente a São Silvestre também compensa para seus campeões: em 2013, o vencedor recebeu R$ 60 mil (US$ 30 mil), o segundo colocado R$ 35 mil (US$ 17 mil) e o terceiro colocado R$ 20 mil (US$ 10 mil).
Pessoas portadoras de deficiências também participam da prova. Há largadas especificas para atletas cadeirantes e outra para portadores de outros tipos de deficiência. Só depois é que largam as elites feminina e masculina e o pelotão geral.[10][19]
Em 22 de setembro de 2020, a organização resolveu adiar em razão da Pandemia de COVID-19 no Brasil a 96ª edição da corrida inicialmente para 11 de julho de 2021.[20] No entanto, a organização optou por fixar esta edição no último dia de 2021. Entre as mudanças na edição de 2021 está o uso obrigatório de máscaras, a adoção de passaporte vacinal e a realização da corrida sem a presença de público por conta das medidas de segurança contra a COVID-19.[21][22]
Em 2022, a corrida volta aos seus moldes tradicionais como a presença de público pelas calçadas do trajeto, mas mantendo apenas a regra do passaporte vacinal, adotada em 2021.[23]
Participação feminina
[editar | editar código-fonte]Desde sempre, o conceito de que mulheres são mais frágeis é propagado por toda sociedade, acabando interferindo na participação feminina nas competições esportivas como, por exemplo, nos Jogos Olímpicos. Até que então, em 11 de julho de 1924 (Jogos de Paris) a primeira mulher consegue conquistar a primeira medalha de ouro nas Olimpíadas: Charlotte Cooper. Desde então, as mulheres foram conseguindo conquistar cada vez mais seu espaço nos esportes, inclusive na São Silvestre quando o jornal A Gazeta Esportiva (o jornal era organizador do evento) resolveu acompanhar a mudança e evolução social e incluiu, em 1975, a prova feminina da São Silvestre.[carece de fontes]
A primeira vencedora foi Christa Vahlensieck, que deu o título para a Alemanha. A primeira vencedora brasileira foi Carmem de Oliveira, somente em 1995, vinte anos após a estreia feminina na maratona. Porém, o maior destaque vai para a portuguesa Rosa Mota, que é recordista de títulos com seis vitórias seguidas nos anos de 1981, 1982, 1983, 1984, 1985 e 1986.[24]
A participação de mulheres na São Silvestre aumentou, tendo na 91° edição da corrida, 28,55% finalistas femininas, ou seja 6 645 dos 23 268. Sendo esse número extremamente representativo, pois em 1999 o número era oito vezes menor, tendo apenas 795 mulheres e 10 758 homens.[25]
Percurso
[editar | editar código-fonte]Realizada em grande parte pelo centro da cidade de São Paulo, a São Silvestre já teve vários percursos e distâncias diferentes através das décadas. Um erro comum, mesmo em parte da imprensa, é se referir à São Silvestre como uma maratona (para isso, precisaria ter 42,195 quilômetros). O atual percurso tem 15 km de distância e a seguinte composição:
- Largada na Avenida Paulista, nas proximidades da Alameda Ministro Rocha Azevedo;
- Rua Haddock Lobo;
- Túnel José Roberto Fanganiello Melhem;
- Avenida Doutor Arnaldo;
- Rua Major Natanael;
- Rua Desembargador Paulo Passalaqua;
- Avenida Pacaembu;
- Rua Margarida;
- Alameda Olga;
- Rua Tagipuru;
- Rua Fuad Naufel;
- Avenida Auro Soares de Moura Andrade;
- Rua Mário de Andrade;
- novamente Avenida Pacaembu em direção à Marginal Tietê;
- Viaduto Pacaembu;
- Av. Dr. Abraão Ribeiro;
- Av. Marquês de São Vicente;
- Rua Norma Pieruccini Giannotti;
- Avenida Rudge;
- Viaduto Eng. Orlando Murgel;
- Av. Rio Branco;
- Av. Duque de Caxias;
- Avenida São João;
- Largo do Arouche;
- Av. Vieira de Carvalho;
- Praça da República;
- Avenida Ipiranga;
- novamente Av. São João;
- Largo do Paiçandu;
- Rua Conselheiro Crispiniano;
- Praça Ramos de Azevedo;
- Viaduto do Chá;
- Rua Líbero Badaró;
- Largo de São Francisco;
- Avenida Brigadeiro Luís Antônio;
- Viaduto Brigadeiro Luiz Antônio;
- Av. Paulista, com chegada em frente ao prédio da Gazeta Esportiva.[26]
Evolução do percurso
[editar | editar código-fonte]Ano | Distância | Largada | Chegada | Ref |
---|---|---|---|---|
1925 | 8,8 km | Av. Paulista – Parque Trianon | Associação Athletica São Paulo – Ponte Pequena | [27] |
1926-1928 | 6,2 km | Av. Paulista – Parque Trianon | Associação Athletica São Paulo – Ponte Pequena | [27] |
1929 | 8,8 km | Av. Paulista – Parque Trianon | Associação Athletica São Paulo – Ponte Pequena | [27] |
1930 | 8,8 km | Av. Paulista, esquina da Av. Angélica – Monumento do Olavo Bilac | Clube de Regatas Tietê | [28] |
1931 | 8,2 km | Av. Paulista, esquina da Av. Angélica – Monumento do Olavo Bilac | Clube de Regatas Tietê | [28] |
1932-1933 | 8,8 km | Av. Paulista, esquina da Av. Angélica – Monumento do Olavo Bilac | Clube de Regatas Tietê | [28] |
1934-1938 | 7,6 km | Av. Paulista, esquina da Av. Angélica – Monumento do Olavo Bilac | Clube de Regatas Tietê | [28] |
1939-1941 | 7 km | Av. Paulista, esquina da Av. Angélica – Monumento do Olavo Bilac | Clube de Regatas Tietê | [28][29] |
1942 - 1944 | 5,5 km | Av. 9 de Julho – Túnel 9 de Julho | Clube de Regatas Tietê | [29] |
1945-1948 | 7 km | Em frente ao Estádio do Pacaembu | Clube de Regatas Tietê | [29] |
1949 | 7,3 km | Praça Oswaldo Cruz esquina com a Av. Paulista | Edifício Palácio da Imprensa – Rua da Conceição | [29] |
1950-1952 | 7,3 km | Rua da Conceição – Edifício Palácio da Imprensa | Edifício Palácio da Imprensa – Rua da Conceição | [30] |
1953-1965 | 7,4 km | Av. Cásper Líbero | Edifício Palácio da Imprensa – Rua da Conceição | [30][31] |
1966 | 9,2 km | Av. Paulista 900, em frente ao Edifício Cásper Líbero | Av. Paulista 900, na frente do Edifício Cásper Líbero | [31] |
1967 | 8,7 km | Av. Paulista 900 – Edifício Cásper Líbero, Descida pela Brigada Luiz Antônio | Av. Paulista 900 – Edifício Cásper Líbero, Subida pela Rua da Consolação | [31] |
1968 | 8,7 km | Av. Paulista 900, em frente ao Edifício Cásper Líbero | Av. Paulista 900, na frente do Edifício Cásper Líbero | [31] |
1969 | 8,7 km | Av. Paulista 900 – Edifício Cásper Líbero, Descida pela Brigada Luiz Antônio | Av. Paulista 900 – Edifício Cásper Líbero, Subida pela Rua da Consolação | [31] |
1970-1978 | 8,9 km | Av. Paulista 900, em frente ao Edifício Cásper Líbero, Descida pela Brigada Luiz Antônio, Subida pela Rua da Consolação | Av. Paulista 900, na frente do Edifício Cásper Líbero | [32] |
1979 | 8,9 km | Av. Paulista 900, em frente ao Edifício Cásper Líbero, Descida pela Brigada Luiz Antônio | Estádio Paulo Machado de Carvalho – Pacaembu | [32] |
1980-1989 | 12,64 km | Av. Paulista 900, em frente ao Edifício Cásper Líbero | Av. Paulista 900, na frente do Edifício Cásper Líbero | [33] |
1991-2010 | 15 km | Av. Paulista, em frente ao MASP | Av. Paulista 900, na frente do Edifício Cásper Líbero | [34][35][36] |
2011 | 15 km | Av. Paulista, em frente ao MASP | Avenida Pedro Álvares Cabral, no Ibirapuera | [36] |
2012 | 15 km | Av. Paulista, próximo à Rua Frei Caneca | Av. Paulista, 900, em frente ao Edifício da Fundação Cásper Líbero | [36] |
2013 - 2016 | 15 km | Av. Paulista, próximo à Rua Ministro Rocha Azevedo (sentido Consolação) | Av. Paulista, 900, em frente ao Edifício da Fundação Cásper Líbero | [36][37] |
2017 | 15 km | Av. Paulista, próximo à Rua Frei Caneca | Av. Paulista, 900, em frente ao Edifício da Fundação Cásper Líbero | |
2018-presente | 15 km | Av. Paulista, próximo à Rua Augusta | Av. Paulista, 900, em frente ao Edifício da Fundação Cásper Líbero | [23] |
São Silvestrinha
[editar | editar código-fonte]Idealizada por Júlio Deodoro, superintendente da Gazeta Esportiva, em 1994 foi criada a primeira versão infantil da São Silvestre, para crianças de ambos os sexos entre 6 e 16 anos de idade, denominada “São Silvestrinha”, com distâncias diferentes. Reveladora de grandes talentos, foi a responsável pelo surgimento para o atletismo de nomes como o do fundista Franck Caldeira, vencedor da edição de 2006 e medalha de ouro na maratona dos Jogos Pan-americanos de 2007 no Rio de Janeiro.[38] A edição de 2012 foi disputada na pista de atletismo do Estádio Ícaro de Castro Mello, com distâncias variáveis entre os 50 e os 600 metros e a participação de cerca de 2 mil crianças.[39] Em sua 23° edição, a São Silvestrinha, teve como inclusão social, a abertura de espaço para crianças com necessidades especiais
Isaque Da Silva Lima é apenas um jovem de 17 anos, mas fez história. Na 24ª edição da São Silvestrinha, o atleta do São Paulo foi o grande campeão da prova correspondente à sua idade, disputada pela primeira vez neste ano. Esta foi a segunda vez que Isaque participou do evento, conquistou sua segunda medalha neste ano..[40]
A 24ª edição da corrida infanto-juvenil, organizada pela Fundação Cásper Líbero, ocorreu no dia 16 de Dezembro de 2017. Naquele ano puderam participar atletas nascidos entre os anos de 2001 e 2011.[41]
Vencedores
[editar | editar código-fonte]Nota: recorde da prova (M e F) na distância atual de 15 km estabelecida desde 1991.
Vencedores por nações
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Masculino[editar | editar código-fonte]
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Feminino[editar | editar código-fonte]
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Galeria de vencedores
[editar | editar código-fonte]-
Rosa Mota, seis vezes campeã. -
Paul Tergat, cinco vezes campeão. -
Robert Cheruiyot, 2002–2004–2007. -
Frank Shorter, 1970. -
Marílson Gomes dos Santos, 2003–2005–2010. -
Priscah Jeptoo, 2011. -
Olivera Jevtić, 1998 – 2005. -
James Kwambai, 2008 – 2009. -
Carlos Lopes, 1982-1984, último homem branco, europeu, de nacionalidade etnia portuguesa a ganhar a prova da São Silvestre. -
Margaret Okayo, 2003. -
Lucélia Peres, 2006. -
Stanley Biwott, 2015
Publicações sobre a Corrida de São Silvestre
[editar | editar código-fonte]- Filmes e documentários
- São Silvestre (curta-metragem) - Documentário em curta-metragem de 2011. Direção: Lina Chamie
- São Silvestre (filme) - Documentário em longa-metragem de 2013. Direção: Lina Chamie
- Livros
- A São Silvestre No Rumo Do Sol - Autor: Caetano Carlos Paiol (Ed. Ateniense)
- O que Você Precisa Saber para Correr Bem a São Silvestre - 2021. Autores: Fabiano Braun e Darlan Souza
Ver também
[editar | editar código-fonte]Notas e referências
Notas
- ↑ Heitor Blasi era um italiano que morava no Brasil. Recebeu permissão para participar da prova, na época ainda sem participação de estrangeiros, e venceu duas vezes.
- ↑ Dawit Admasu venceu pela primeira vez em 2014 pela Etiópia. Porém, algum tempo depois, naturalizou-se bareinita.
- ↑ Desde que a corrida se tornou internacional.
Referências
- ↑ «Corrida Internacional de São Silvestre». BrasilEscola. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ «São Silvestre: de Rosa Mota a Paul Tergat, os grandes campeões». abril.com. Consultado em 28 de abril de 2013. Arquivado do original em 8 de julho de 2015
- ↑ «São Silvestre: de Rosa Mota a Paul Tergat, os grandes campeões». abril.com. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ «São Silvestre: de Rosa Mota a Paul Tergat, os grandes campeões». abril.com. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ «Cásper Líbero». Fundação Cásper Líbero. 16 de outubro de 2013
- ↑ a b c d e «A História da Corrida de São Silvestre». r7 História do Mundo. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ a b c «Curiosidades sobre a São Silvestre». Pulso - O Globo. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ a b c d e f «Curiosidades». 15 de agosto de 2014. Consultado em 13 de setembro de 2016
- ↑ «A vida de Zé João». jjseventos.com.br. Consultado em 28 de abril de 2013. Arquivado do original em 21 de março de 2012
- ↑ a b «Corrida Internacional de São Silvestre - Brasil Escola». Brasil Escola. Consultado em 24 de abril de 2017
- ↑ a b «Campeões 1970's». saosilvestre.com.br. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ «Campeões 90's». saosilvestre.com.br. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ «São Silvestre: de Rosa Mota a Paul Tergat, os grandes campeões». abril.com. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ «resultados 2006». UOL Esportes. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ «Queniana vence a São Silvestre 2011 quebrando o recorde da prova». globoesporte.com. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ «A tragédia e a insensibilidade na São Silvestre». Espiírito Olímpico. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ «Inscrições da São Silvestre terminam com recorde de participantes». saosilvestre.com.br. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ «Africanos dominam São Silvestre com recorde de Jemima e sprint de Aleme». globoesporte.com
- ↑ «Pé no chão: quenianos vão investir prêmio da São Silvestre nos treinos». globoesporte.com. Consultado em 26 de março de 2014
- ↑ «São Silvestre é adiada para 2021 em razão da covid-19». R7.com. 22 de setembro de 2020. Consultado em 22 de setembro de 2020
- ↑ Corrida de São Silvestre vai exigir o uso de máscaras | Repórter Brasil | TV Brasil | Notícias, 10 de dezembro de 2021, consultado em 10 de dezembro de 2021
- ↑ «Prefeitura confirma São Silvestre com protocolos sanitários e diz que é cedo para decidir sobre Carnaval». Câmara Municipal de São Paulo. Consultado em 10 de dezembro de 2021
- ↑ a b «97ª Corrida de São Silvestre – 2022». Esportividade. Consultado em 17 de dezembro de 2022
- ↑ «Prova Feminina». 91˚ Corrida de São Silvestre. 31 de dezembro de 2013
- ↑ «Mulheres batem recorde e devem ser maioria na São Silvestre até 2024». Esportividade - Guia de esporte de São Paulo e região
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