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Barbary Coast

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Barbary Coast
Barbary Coast
Cartaz promocional de 1935
No Brasil Duas Almas Se Encontram
Em Portugal Cidade sem Lei
 Estados Unidos
1935 •  pb •  90 min 
Género faroeste
Direção Howard Hawks
Produção Samuel Goldwyn
Roteiro Ben Hecht
Charles MacArthur
Elenco Miriam Hopkins
Edward G. Robinson
Joel McCrea
Frank Craven
Música Alfred Newman
Cinematografia Ray June
Direção de arte Richard Day
Figurino Omar Kiam
Edição Edward Curtiss
Companhia(s) produtora(s) Samuel Goldwyn Productions
Distribuição United Artists
Lançamento
  • 13 de outubro de 1935 (1935-10-13)
Idioma inglês
Orçamento US$ 1 milhão[1]

Barbary Coast (prt: Cidade sem Lei[2]; bra: Duas Almas Se Encontram[3]) é um filme norte-americano de 1935, género faroeste, realizado por Howard Hawks, que substituiu William Wyler.

Numa corrida do ouro californiano que atraiu aventureiros dos quatro cantos do mundo, chegam por terra ou por mar. Na véspera do ano novo em São Francisco chega um barco com pessoas só com um pensamento: ouro, mas igualmente está a bordo Marcus Aurelius Cobb (Frank Craven), um jornalista que pretende fundar um jornal na cidade, e Mary Rutledge (Miriam Hopkins), que veio da cidade de Nova Iorque.

Mary quer se casar muito brevemente com Dan Morgan, que foi responsável pela greve no Vale dos Colonos, mas ela tem uma desagradável surpresa ao ter conhecimento que o mesmo vale e Dan já não existem. Uma história que fala da febre do ouro e das diferentes maneiras que o homem com sede de riqueza arranja para o conseguir.


Andre Sennwald, do The New York Times', classificou o filme como divertido.[4] Já a revista Time disse que era "dolorosamente sem inspiração".[5] A Scholastic, uma revista para jovens recomendou o filme pelo "fundo autêntico e personagem dos dias de descoberta de ouro"[6] A Newsweek queixou-se de que o enredo do livro original fosse jogado fora.[7] A Canadian Magazine assegurou aos canadenses que o filme não tinha "nada a ver com a "Barbary Coast" do livro.[8] Chicago ameaçou proibir o filme. Goldwyn editou algumas cenas e o filme foi autorizado a ser exibido lá.[9] A Legion of Decency de Chicago condenou Barbary Coast. O bispo de Los Angeles, John Cantwell, viu o filme com outros quatro sacerdotes e gostou disso; nenhum o considrou imoral.[9]

Escrevendo para The Spectator em 1935, Graham Greene declarou o filme um sucesso triunfante, descrevendo-o como "melodrama do tipo mais puro, mais experiente, bem dirigido, bem atendido e bem escrito" . Apesar do uso do filme do que Greene considerou como uma trama convencional, ele elogiou o uso "fresco e interessante" de personagens defeituosos para "fazer algo real fora do hocus-pocus".[10]

Referências

  1. «FILM UNITS WILL EXPAND: Outlay for Year $25,000,000 Production Plans of United Artists and Reliance Pictures Disclosed». Los Angeles Times. 21 de agosto de 1935. p. A1 
  2. «Cidade Sem Lei». SAPO Mag. Portugal: Altice Portugal. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  3. «Duas Almas se Encontram (1935)». Cineplayers. Brasil. 27 de novembro de 2018. Consultado em 23 de agosto de 2022 
  4. Andre Sennwald, "'Barbary Coast,' a Thumping Melodrama of the Gold Rush Days", The New York Times, Oct, 14, 1935, p. 21
  5. "Cinema: The New Pictures: Oct. 21, 1935", Time, Oct. 21, 1935, p. 45
  6. Scholastic, Nov. 2, 1935, p. 28 (quote obtained from Gregory Black, Hollywood Censored, Cambridge University Press, 1994. 218–220)
  7. Newsweek, Oct. 19, 1935, p. 25 (quote obtained from Gregory Black, Hollywood Censored, Cambridge University Press, 1994. 218–220)
  8. Canadian Magazine, Oct. 1935, p. 42 (quote obtained from Gregory Black, Hollywood Censored, Cambridge University Press, 1994. 218–220)
  9. a b Gregory Black, Hollywood Censored, Cambridge University Press, 1994. 218–220
  10. Greene, Graham (1 de novembro de 1935). «Barbary Coast/Episode/The Passing of the Third Floor Back». The Spectator  (reprinted in: John Russel, Taylor, ed. (1980). The Pleasure Dome. [S.l.: s.n.] p. 32. ISBN 0192812866 )