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Simba

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 Nota: Para outros significados, veja Simba (desambiguação).
Simba
Personagem de O Rei Leão
Ficheiro:Simba ( Disney character - adult).png
Simba no Festival of the Lion King, do Animal Kingdom, 2012.
Informações gerais
Primeira aparição The Lion King (1994)
Última aparição A Guarda do Leão
Criado por Irene Mecchi
Jonathan Roberts
Linda Woolverton
Voz original Matthew Broderick (adulto)
Dublador no
Brasil
Brasil Em 1994 por Patrick de Oliveira (filhote)

Em 1994 por Garcia Júnior (adulto)

Em 1998 por Garcia Júnior (adulto)

Em 2019 por Guilerme Briggs (adulto)

Informações pessoais
Origem Pedra do Reino
Características físicas
Espécie Leão
Sexo Masculino
Família e relacionamentos
Família Mufasa (pai)
Sarabi (mãe)
Sarafina (sogra)
Nala (esposa)
Kovu (Genro)
Kopa (filho) Kiara (filha)
Kion (filho) Rani (nora)
Informações profissionais
Ocupação Rei
Aliados Zazu
Timão e Pumba
Rafiki Jasiri Bunga Besthe Fuli Ono Anga Makini
Inimigos Scar
Zira
Nuka
Kovu (anteriormente)
Vitani (anteriormente)
Aparições
Série(s) Timon & Pumbaa (1995-1998)
House of Mouse (2001-2003)
The Lion Guard (2015-2019)
Gênero(s) Masculino

Simba é um personagem fictício e protagonista da franquia The Lion King, da Walt Disney Pictures. Introduzido no 32º longa-metragem de animação da companhia, The Lion King (1994), o personagem protagoniza as duas sequências The Lion King II: Simba's Pride (1998) e The Lion King 1½ (2004).

Simba foi desenvolvido pelos roteiristas Irene Mecchi, Jonathan Roberts e Linda Woolverton. Enquanto Mark Henn serviu como supervisor de animação, Ruben A. Aquino foi responsável por animar o personagem na fase adulta do longa-metragem.

Apesar de considerado um personagem original da companhia cinematográfica, Simba foi inspirado no personagem Bambi, do filme homônimo de 1942, bem como nas narrativas bíblicas de José e Moisés. Além disto, há diversas similaridades no enredo de The Lion King com a tragédia shakesperiana Hamlet.

Desenvolvimento

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A inspiração para o filme The Lion King veio com o então presidente dos Estúdios Disney, Jeffrey Katzenberg, em 1989[1] e foi apresentada primeiramente sob o título provisório de The King of the Jungle.[2] O enredo, que têm sido comparado ao de Bambi (1942),[3] foi alcunhado jocosamente de Bambi in Africa por conta das similaridades entre os dois filmes e seus respectivos protagonistas.[4] O co-diretor Rob Minkoff afirmou que ambos os filmes são "mais voltados à vida real do que épicos míticos".[4] Apesar de considerada uma narrativa adolescente em que o protagonista deve crescer "e assumir as responsabilidades de uma vida adulta",[5][6] os diretor Roger Allers e Minkoff retiraram inspiração de outras diversas fontes culturais para a composição do universo midiático em que a trama se desenrola. Em particular, os personagens bíblicos José e Moisés serviram como base para a concepção de Simba.[7] O produtor Don Hahn afirmou que, assim como eles, Simba "nasceu na realeza, foi exilado e regressou para assumir seu reino".[8]

Notados críticos de cinema já assinalaram as similaridades entre as narrativas de The Lion King e a tragédia shakesperiana Hamlet e seus protagonistas.[9][10][11] Allers afirmou que tais semelhanças não seriam intencionais a uma primeira análise e surgiram surpreendentemente ao longo da produção do filme. Segundo o diretor, a equipe notou as similaridades com a obra de William Shakespeare somente após a conclusão do roteiro e decidiram mantê-lo assim.[8]

Segundo o roteirista Jonathan Roberts, as canções são uma forma de expressar as emoções e desejos do personagem. O cantor britânico Elton John e o compositor Tim Rice, autores da aclamada trilha sonora do filme, compuseram a canção "I Just Can't Wait to Be King" como uma ferramente pela qual Simba pudesse expressar seu desejo de tornar-se Rei das Terras do Reino. Roberts afirmou que "é uma forma que os roteiristas têm de movimentar a narrativa de encontro ao personagem."[12]

O ator Matthew Broderick, aclamado por suas performances em Ladyhawke (1985) e Ferris Bueller's Day Off (1986), foi o dublador de Simba na versão original.[13] O primeiro ator contratado para o elenco do filme,[6] Broderick estudou o personagem enquanto estava de férias na Irlanda, onde recebeu um telefonema de seu agente informando o interesse dos diretores em contratá-lo.[14] Na época, Broderick estava em alta conta por sua performance em filmes de comédia durante a década de 1980. Os diretores decidiram consideraram-no adequado para o papel por acharem que sua voz soava perfeita para um personagem "irresponsável e amável, mas que também poderia surgir de uma forma heróica".[15] Jonathan Taylor Thomas, que estrelava a sitcom Home Improvement à época,[16][17] foi convidado para dublar Simba na fase infantil.[18] Sua aparência e personalidade serviriam posteriormente como base criativa para o animador Mark Henn.[6]

Broderick, apesar de um talentoso ator de musicais da Broadway, não estava preparado para as performances musicais do filme, assim como Thomas. Portanto, o cantor Joseph Williams - vocalista da banda Toto - e o ator Jason Weaver foram convidados para dublar as respectivas sequências de música. A voz de Williams é ouvida na canção "Can You Feel the Love Tonight", executada já no desenrolar da trama.[19] Impressionado com a performance de Weaver como Michael Jackson na minissérie The Jacksons: An American Dream, os compositores Elton John e Tim Rice recrutaram para dar voz à "I Just Can't Wait to Be King" e "Hakuna Matata"[20] quando o filme ainda estava nos estágios iniciais de produção.[21] Como diretores, Roger Allers e Rob Minkoff trabalharam juntamente com os atores para garantir performances à altura da narrativa.[22]

Caracterização e animação

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Quando o projeto para The Lion King foi aprovado pela companhia, seu conceito original e o enredo não foram muito bem recebidos pela equipe técnica. Para assegurar o lançamento de um filme de sucesso, o presidente da Disney Jeffrey Katzenberg dividiu o estúdio em dois projetos distintos: The Lion King e Pocahontas (1995), sendo que este último seria lançado posteriormente e era considerado o de maiores chances de sucesso comercial. Por conta desta perspectiva, grande parte da equipe migrou para a produção de Pocahontas, considerando o enredo sobre Simba um verdadeiro "risco", enquanto animadores de menor experiência foram deslocados para o filme.[14] Entretanto, Minkoff recebeu a situação positivamente, afirmando que tal decisão "deu uma nova chance para novos animadores alcançarem postos de liderança" na empresa.[23]

A animação de Simba foi incumbida a Mark Henn e Ruben A. Aquino. Enquanto Henn serviu como supervisor de animação de Simba na fase infantil, Aquino ficou responsável pela animação do personagem na fase adulta.[24] The Lion King foi o primeiro filme animado da Disney protagonizado por animais quadrúpedes desde Oliver & Company (1988). Segundo Aquino, animar personagens de quatro patas seria difícil porque os artistas encaram a tarefa de animar "duas pernas a cada uma sequência" e também atribuir-lhes características humanas. Aquino tomaria como base personagens animais de produções anteriores, como Bambi (1942), Lady and the Tramp (1955) e The Jungle Book (1967).[25]

The Lion King (1994)

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Ver artigo principal: The Lion King

Na sequencia inicial de Rei Leão, Simba é o recém-nascido filho de Mufasa e Sarabi. Ele é erguido pelo mandril Rafiki no topo da Pedra do Reino para que os animais o saúdem.

Simba inicialmente se envolve em um grande problema por ir com sua amiga Nala até um "cemitério de elefantes", que na verdade é a terra das hienas. Elas quase os pegam, mas Mufasa salva os filhotes. Quando Scar mata Mufasa e culpa Simba pela morte de seu pai, o filhote carregado de tristeza, foge para o exílio. Scar então assume o trono e mente ao dizer que simba morreu. Scar traz uma época de terror para o reino e só pensa em si mesmo, deixando todos sem água e comida. Enquanto isso Simba vive o estilo de vida "Hakuna Matata" com Timão e Pumba, vivendo em um paraíso com florestas, cachoeiras e comida (besouros e larvas). Simba se torna um leão grande e forte, e um dia encontra Nala, que está a procura de comida e acaba correndo atrás de Pumba para caçá-lo. Eles se apaixonam, o que deixa Timão e Pumba tristes, achando que perderam seu melhor amigo. Nala implora para que Simba volte ao reino, e detenha Scar, para que tudo volte a ser como antes, porém Simba recusa-se, alegando que não precisa voltar. Depois que o mandril Rafiki mostra Mufasa nas estrelas, Simba acaba percebendo qual é o seu destino, e retorna para enfrentar seu tio; Nala, Timão e Pumba juntam-se a ele logo após receberem de Rafiki a notícia que "o Rei regressou. Ao confessar que matou Mufasa, Scar provoca a ira de Simba, fazendo com que os dois se enfrentem, enquanto as leoas enfrentam as hienas. Scar levava vantagem na luta (pois era mais velho e experiente do que Simba em relação a lutas entre leões), porem quando iria dar o golpe final em Simba, este arremessa Scar de cima de uma encosta, e o leão maligno de juba negra é morto pelas hienas, que o ouviram acusá-las levianamente pela morte de Mufasa. No fim, Simba assume o seu lugar no ciclo da vida, se casa com Nala e todo o reino vive uma era de prosperidade e paz.

The Lion King II: Simba's Pride (1998)

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Ver artigo principal: The Lion King II: Simba's Pride

Em Rei Leão 2, a história já não gira tanto em torno de Simba, mas sim em torno de sua filha Kiara e de seu genro Kovu. É revelado que Scar escolheu um herdeiro para o trono, um filhote órfão que ele adotou chamado Kovu. Kovu ficou sob os cuidados da maléfica Zira, que é muito leal ao falecido Scar, uma vez em que ela é sua viúva, tendo filhos com ele, porém ela, seus filhos, amigos e aliados foram exilados das Terras do Reino por não aceitarem Simba como o novo rei. No reino, Kiara nasce como futura rainha. Mais tarde, Kovu e Kiara se conhecem e começam a brincar, mas os seus pais e adversários Zira e Simba brigam um com o outro. Zira volta ao cemitério dos elefantes com Kovu e o treina para matar Simba. Então os dois crescem, e quando se reencontram acabam se apaixonando, o que não estava nos planos de Kovu, e se metem em uma enrascada com Timão e Pumba, tudo sobre o olhar desconfiado de Simba, que teme por Kiara. Depois de um mal-entendido, Simba expulsa Kovu do reino. Então uma emboscada acontece e Simba tem que escapar de vários leões. Quando ele está prestes a ser derrotado por um outro filho de Zira, ele consegue se salvar e Nuka, o outro filho de Zira, cai e morre. Kiara segue o amado que fora expulso do reino, e o encontra. Eles ficam juntos durante a noite e prometem amor eterno um ao outro. Depois de uma guerra entre Zira e Simba, Kovu e Kiara aparecem e interveem, proclamando a paz. Mas Zira não fica conformada e quase mata Kiara, mas morre caíndo de um penhasco direto para as correntezas mortais de um rio. Após a morte de Zira, tudo fica bem... Simba aceita Kovu de volta, e ele e Kiara ficam juntos, como futuros reis.

The Lion King 1½ (2003)

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Ver artigo principal: The Lion King 1½

No até então último filme da trilogia, a participação de Simba é limitada, já que a história gira em torno de Timão e de Pumba. Mesmo assim, Simba é um personagem principal, que é mostrado ainda pequeno e adulto. O filme é parecido com o primeiro, mas no lado da história de Timão e Pumba.

The Lion King (book)

Kopa é o filho de Simba e Nala que aparece somente numa coleção de livros The Lion King Six New Adventures lançado apenas nos Estados Unidos com a permissão da Walt Disney Company. Ela é baseada nos eventos do filme. O livro acompanha seis aventuras do filhote Kopa que sonha um dia ser o Rei Leão assim como seu pai, Simba.

Kopa nunca foi realmente associado aos produtores do filme. O autor Alex Simmons responsável pela coleção explicou que Kopa foi uma criação dele e que os livros foram publicados com a permissão da Disney e,que sempre imaginou que Kopa era o filhote mostrado no final de O Rei Leão quando o filme foi feito. Nunca havia se pensado em um filhote de Simba e Nala.

Os produtores não esperavam que o filme fizesse tanto sucesso aponto de fazer uma sequência com o lançamento de O Rei Leão 2: O Reino de Simba. Kopa passou despercebido pelos produtores em uma entrevista e o diretor Phil Weinstein de O Rei Leão não sabia da existência de Kopa durante a produção do filme, o filhote mostrado no final passou a ser Kiara, a única filha de simba oficial.

Foram criadas várias teorias a respeito de Kopa, uma delas que Zira o matou querendo se vingar de Simba em respeito e lealdade a Scar, a segunda mais conhecida é que Kopa sobreviveu e fugiu para bem longe das Terras do Reino com medo da Zira e nunca mais voltou, porém a Disney nunca se pronunciou a respeito disso.

As pessoas que leram esta coleção sempre imaginaram Kopa no final do filme sendo levantado ao publico pelo babuíno Rafiki.

Recepção e legado

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Impacto cultural

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Durante a canção da sequência de abertura, "Circle of Life", Rafiki apresenta o recém-nascido Simba aos súditos animais levantado-o sobre a Pedra do Reino. Desde o lançamento do filme, esta cena têm sido repetida por fãs e diversas personalidades, tornando-se um dos gestos mais populares da história do cinema.[26][27] Em novembro de 2002, o cantor Michael Jackson gerou uma onda de controvérsias ao levantar seu filho na sacada de um hotel em Berlim.[28][29][30] O evento foi testemunhado por uma grande multidão na entrada do hotel.[31] Segundo algumas fontes midiáticas, Jackson estaria imitando a cena inicial de Simba.

Referências

  1. Beck, Jerry (1 de outubro de 2005). «The Lion King». The Animated Movie Guide 
  2. Kallay, William (Dezembro de 2002). «The Lion King: The IMAX Experience». in70mm.com 
  3. Patrizio, Andy (26 de setembro de 2003). «The Lion King: Special Edition». IGN 
  4. a b «Lion King D-rectors Roger Allers and Rob Minkoff: 2D's for a 3D hit!». Animated Views. 30 de setembro de 2011 
  5. Carnevale, Rob (6 de outubro de 2011). «The Lion King: Don Hahn Interview». Orange 
  6. a b c «The Lion King - Don Hahn Interview». Indie London. 2011 
  7. Bonanno, Luke (27 de setembro de 2011). «Interview: Don Hahn, Producer of The Lion King». DVDDizzy.com 
  8. a b «Roundtable Interview: The Lion King». Blu-Ray.com 
  9. «Movies You Did Not Know Were Based on Shakespeare». MovieFone. 6 de junho de 2013 
  10. Bevington, David (23 de junho de 2013). «Post Modern Hamlet». Murder Most Foul:Hamlet Through the Ages 
  11. «The Lion King 3D Review». IGN. 17 de setembro de 2011 
  12. Saenger, Diana (1 de janeiro de 2000). «Analyzing the Film». Everyone Wants My Job!: The ABC's of Entertainment Writing 
  13. Daly, Steve (8 de julho de 1994). «Mane Attraction». Entertainment Weekly 
  14. a b King, Susan (15 de setembro de 2011). «A Lion's Tale». Los Angeles Times 
  15. Simpson, Michael (8 de outubro de 2011). «Interview: Don Hahn Adds Another Dimension to Disney's The Lion King». CinemaSpy.com 
  16. Bigler, Taylor (25 de julho de 2013). «What ever happened to the 'Home Improvement' brothers?». The Daily Caller 
  17. Rice, Lynette (14 de setembro de 2011). «Jonathan Taylor Thomas on 'Home Improvement' reunion: 'Like old times' -- EXCLUSIVE». Entertainment Weekly 
  18. Kaufman, Amy (27 de setembro de 2011). «With 'Lion King' No. 1, where is Jonathan Taylor Thomas?». Los Angeles Times 
  19. «Joseph Williams Biography». Gemm. Consultado em 24 de agosto de 2017. Arquivado do original em 24 de dezembro de 2013 
  20. «Guest Star: "I [Still] Make Residual Income Off Of ['The Lion King' Movie]"». SOHH. 20 de setembro de 2011 
  21. «Sound Check: Jason Weaver». Soul Train. 18 de outubro de 2011 
  22. Bonanno, Luke (30 de setembro de 2011). «Interview: Roger Allers and Rob Minkoff, The Directors of The Lion King». DVDDizzy.com 
  23. «Roger Allers & Rob Minkoff Interview». Movie Muser. 2011 
  24. «Drawing breath». Los Angeles Times. 12 de novembro de 2003 
  25. Tiemann, Brian (25 de dezembro de 1994). «The Lion King». The Lion King.org 
  26. Winning, Josh (1 de dezembro de 2011). «50 Greatest Disney Movie Moments». Total Film 
  27. «Obama lampoons Trump, releases 'birth video' at annual dinner». CNN. 15 de dezembro de 2013 
  28. «Michael Jackson sacode bebê na sacada de hotel». BBC News. 19 de novembro de 2002 
  29. Vineyard, Jennifer (20 de novembro de 2002). «Michael Jackson Calls Baby-Dangling Incident a 'Terrible Mistake'». MTV 
  30. «Top 10 Michael Jackson Moments: Going over the Edge». Time. Agosto de 2009 
  31. «Michael Jackson pendura bebê à varanda de um quarto andar». Público. 20 de novembro de 2002