guilherme’s review published on Letterboxd:
É mores, com certeza esse filme entregou uma experiência de certa forma avassaladora, eu não estava esperando nem metade da grandiosidade que foi entregue aqui.
The Holdovers é um filme natalino que, no final das contas, retrata forte uma perspectiva muito diferente e sincera do que uma família pode ser, sangue é o que menos importa nessa narrativa, muito pelo contrário, nos prova mais uma vez que isso é apenas uma consequência, mas jamais um motivo! Nasceu um clássico!
Com uma trama mega simples, o roteiro faz mágica com a proposta e conta sua história da forma mais carinhosa e emotiva possível, introduzindo e brincando com as diversas camadas que são criadas para desenvolver seus personagens, é sútil e vigora. Não é qualquer um que consegue escrever tão bem um personagem que se inicia insuportável e desgostoso, mas termina nos mostrando um lado verdadeiro, frágil e desesperançoso, eu consegui sentir todas as suas dores e compreendi praticamente todas as suas ações, chega a ser uma verdadeira lição de vida e um soco no estômago, é de partir o coração.
Pra ajudar, a incrível direção do Alexander Payne faz questão de enfatizar essa atmosfera delicada e aconchegante, porém deprimente.
Resumindo, é mais um filme depressivo que agora eu chamo de comfort movie. Meus únicos problemas foram: a forma como o arco do Paul se encerrou, não curti, ele deveria ter falado poucas e boas pra eles, irresponsáveis e sem noção ao extremo… e a minutagem do projeto, senti que não conseguiram preencher 100% bem todo esse tempo, alguns buracos causaram um leve problema no ritmo.
PS: Da’Vine Joy Randolph, você foi luz! Sua indução ao Oscar está na porta já!
PS2: Agora sério, quem categorizou esse filme como comédia? Puta depressão caras, até chorei.
PS3: O tempo de tela do Michael Provost foi o motivo do meu colapso, vsf!
PS4: IT’S CHRISTMAS TIME AND OSCAR’S SEASON
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