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In tropical Recife, in northeastern Brazil, temperatures drop to impossible lows and the inhabitants have to adapt. This 'mockumentary' gradually turns critical, looking at the climate, urban development and social interaction from every angle. Does a ray of sun pierce the clouds, after all?
Me lembrou de uma piada do Pretinho Básico que por um tempo foi muito popular por aqui:
30ºC ou mais: - Baianos vão a praia, dançam, cantam e comem acarajé. - Cariocas vão a praia e jogam futevolei. - Mineiros comem um “queijin” na sombra. - Todos os paulistas vão para Praia Grande e enfrentam 2 horas de fila nas padarias e supermercados da região. - Gaúchos esgotam os estoques de protetor solar e isotônicos da cidade.
25ºC: - Baianos não deixam os filhos sairem ao vento após as 17 horas. - Cariocas vão à praia mas não entram na água. - Mineiros comem um feijão tropeiro. - Paulistas fazem churrasco nas suas casas do litoral, poucos ainda entram na…
Inteligente, ácido e divertido, Recife Frio usa sua premissa distópica para discutir desigualdade social, costumes e a ocupação do espaço urbano. A expressão da empregada quando o rapaz fala que se mudou para o quartinho dela diz tudo.
Sempre me divirto ao pensar em como frio/calor são relativos. A nova temperatura mínima de Recife significa uma tarde agradável de inverno em Porto Alegre — onde ninguém vai estranhar se tu usar o secador de cabelo ou o ferro de passar roupa pra esquentar a cama antes de deitar. Isso é representado perfeitamente aqui através da história do Papai Noel, a única pessoa que está adorando o novo clima da cidade.
Uma coisa que tem me incomodado bastante no cinema do Kleber é essa visão de que o reconhecimento das relações de classe por si só dignificam os "heróis" (pra usar um termo que marcou "Aquarius") da classe alta. Esses "heróis" nada mais são do que uma esquerda que reconhece essas relações de classe doentias, se sentem desconfortáveis com elas, mas no fim não faz nada de efetivo — artistica ou socialmente — pra que isso seja mudado. Enquanto a classe alta é composta de personagens mais bem detalhados, mesmo que seja dentro dessa ironia ridicularizadora dele, os da classe mais baixa são sempre rascunhos de seres-humanos. Sabemos que filho do casal de classe alta gosta de Star Wars, joga video-game,…
“O quarto da empregada é herança da escravidão, fantasma moderno da senzala. É o menor cômodo da casa ou apartamento. E o mais quente.”
eita como esse kleber mendonça filho é bom. amo esse curta e todas as críticas que ele faz, além de que é tão bem feito que parece até ser real o que está sendo retratado. criativo ao extremo.
Se nos USA hoje vemos as sátiras sociais em filmes como Corra!, em 2009 o KMF já fazia sátira político-social tupiniquim nesse fantástico curta que sabe cutucar as feridas brasileiras sem soar excessivamente panfletário.
Agora ceis tão falando a minha língua. Mocumentário como sátira social não tem erro. Porta-curtas.
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