Introdução Oficial[]
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Nós entendemos profundamente a insensatez e a imprudência de nossas ações recentes, e concordamos em deixar de lado as divergências para seguir em frente juntos... Esta declaração é completamente voluntária, sem nenhuma objeção. Além disso, agradecemos à 'pacificadora' pela excelente contribuição na promoção desta reconciliação.
Após um conflito tribal, os líderes de ambas as partes fizeram esta declaração "sincera" no acordo de reconciliação.[1]
"Essa criança já não tem mais salvação... Claro que eu também não posso aceitar isso! Mas... por favor... desista."
Este foi o primeiro "conflito" que Chaska encontrou desde seu nascimento.
"O que há com essa criança? Ela foi criada por um Qucussauro? Não é à toa que é tão selvagem..."
Este é um dos inúmeros "conflitos" que Chasca encontrou após retornar ao Clã das Plumas de Flores.
Embora as memórias de sua infância estejam turvas, Chasca ainda se lembra das emoções que fluíam por trás dessas palavras: decepção, dor, ressentimento, frustração... Enredadas por inúmeras emoções, as pessoas se encontravam imersas em "conflitos".
Mas os "conflitos" também podem ser resolvidos, apenas precisam de uma reviravolta.
"- Cheep?" Um Qucussauro sobrevoava o céu, quando por acaso avistou no chão a "criança" faminta.
"Da próxima vez, pelo menos avise antes!" Uma jovem, após vasculhar as montanhas, encontrou sua "irmã" que havia fugido de casa, cheia de raiva.
Talvez muitos "conflitos" não sejam tão profundos e difíceis de "superar" quanto as pessoas imaginam?
Arrumando seus pertences e carregando as balas, Chasca, agora uma "pacificadora", abriu a porta e abraçou o vento da manhã que soprava em sua direção.
"Agora... é minha vez de resolver o conflito." Chasca abaixou a aba do chapéu e sorriu levemente enquanto falava consigo mesma.
Perfil[]
Introdução[]
A Pacificadora de Tlalocan, seja nos "conflitos" provocados por humanos ou Saurianos, seja "mediando" com palavras ou munição, encerra todos os conflitos aqui.
Descrição do Site Oficial[2]
Personalidade[]
(a ser adicionada)
Aparência[]
Chasca usa o modelo feminino alto. Seu cabelo é bordô e decorado com uma pequena trança, chegando até o meio das costas enquanto sua franja degradê roxa cobre seu olho esquerdo. Ela tem olhos azul-celeste, cílios longos castanhos com pigmento roxo nos olhos e orelhas de elfo.
História[]
As histórias dos personagens são desbloqueadas conforme o Nível de Amizade com o personagem aumenta.
Informações do Personagem
Todos os humanos anseiam por poder e nenhum deles consegue evitar conflitos.
Alguns lutam para proteger sua tribo e lutar contra o Abismo, enquanto outros o fazem para se provar superiores, elevados, mais dignos de Mora, vinho, poder e glória do que seus companheiros.
Mas até aqueles que amam a batalha sabem que devem ter um nome — Chasca.
Contanto que ela esteja no campo de batalha, até a luta mais feroz acabará rápido e silenciosamente.
Isso não é inteiramente devido à eloquência dela ou suas habilidades como pacificadora, nem é inteiramente graças à compreensão dela da natureza humana concedendo a ela a habilidade de pensar em soluções satisfatórias. Ao invés disso, é mais...
Essa "pacificadora" possui uma força ridícula e ela luta de um jeito que zomba do senso comum. Enfrentá-la de frente é comparável a desafiar o Qucussauro mais feroz enquanto você é um bebê recém-nascido desarmado.
Aqueles apaixonados por conflito também frequentemente temem força, e assim, eles geralmente se encontram sentando-se para falar a melhor escolha ao estarem de frente com um poder muito além do próprio deles.
Mesmo assim, eles se perguntam, por que Chasca consegue sempre aparecer no centro do conflito exatamente na hora certa?
Com tal precisão, tanta acaso, pode-se dizer que ela é como se fosse atraída por conflito, ou ao invés disso... como uma "fera" que captura o cheiro de sua "presa".
História do Personagem 1
Nv de Amizade. 2
Chasca viveu com os Qucussauro desde que se lembra.
Inicialmente, ela acreditava que era uma Sauriana, embora não tivesse o bico de gancho e garras afiadas que sua mãe e irmã mais velha possuíam, não pudesse voar, nem pudesse saltar para cima de árvores de uma vez.
A mãe dela a amava como se fosse sua própria carne e sangue, e ao retornar da caça, sempre alimentava as filhas primeiro.
Contudo, Chasca não estava contente em permanecer uma filhote esperando ser alimentada.
Quando ela cresceu até conseguir descer os morros e saltar os rios, ela geralmente deixava seu ninho para observar a mãe e irmã caçarem.
Ela lembrava de como elas lutavam e adaptava aquelas técnicas para o próprio uso. Ela não tinha asas que pudesse abrir para voar, então ela saltava entre as copas das árvores. Ela não nasceu com bico e garra, então ela se armava com pedras.
Ansiosa para caçar sozinha, ela vagava pela mata até que finalmente, seu primeiro poderoso inimigo surgiu — um Javali procurando comida.
Imitando os movimentos dos Qucussauros, ela saltou sobre o Javali, apenas para ser jogada para o chão pela forte investida dele.
Ficando de pé, ela pegou uma rocha próxima e a arremessou, mas o javali esquivou.
No fim das contas, ela foi forçada a voltar de mãos vazias, suas roupas em trapos, seu corpo coberto de ferimentos.
A mãe dela trouxe ervas para tratá-la e sua irmã se opôs vigorosamente a quaisquer jornadas futuras.
Chasca concordou em se curar no ninho, mas voltou às montanhas no instante que suas feridas sararam.
Ela se movia entre a floresta e o rio, coletando todo tipo de coisa para usar: pedras afiadas, galhos resistentes, seiva pegajosa, as peles de animais mortos...
A família dela não entendia o propósito de todo esse "lixo", mas achava que o novo passatempo de Chasca era algo bom mesmo assim.
Inesperadamente, ela fabricou uma nova arma com eles — um estilingue feito dos gravetos e pele, para atirar pedras mais rápido e longe.
...
O Javali encurralou um pequeno esquilo, jamais percebendo que também entrara no campo de outro caçador.
Sem aviso, ele encontrou algo preso em seu casco e lutou para se livrar disso em vão. Então, vários objetos afiados sibilando pelo ar, atingiram ele no crânio, um após o outro. Com um grito, o javali caiu morto.
Apenas então Chasca apareceu dos arbustos e arrastou seu troféu animada de volta ao ninho.
A mãe e irmã dela pensaram na hora que Chasca certamente se tornaria uma caçadora habilidosa — mas as coisas evoluiriam além das expectativas dela.
Chasca realmente aprendeu e contemplou ainda mais técnicas de combate, como se fosse alguma voz nas sombras a guiando para sempre.
Mas quanto mais ela seguia essa voz, menos disposta a esperar nas sombras ela ficava. Ela ficou obcecada em tomar a iniciativa, se comparando tanto a aves quanto feras.
Cervos, Esquilos-Voadores, Pássaros do Peito Coroado, cada foi desafiado ansiosamente por ela. Ao invés de ser uma caçadora habilidosa em uma única emboscada fatal, ela era mais similar a uma guerreira implacável.
Mas quanto mais viciada na emoção da luta ela ficava, menos presas ela obtinha — pois animais são muito vigilantes, e tendo a reconhecido como um inimigo implacável, eles sempre fugiam antes que qualquer batalha pudesse acontecer.
A jovem Chasca então enfrentou um dilema: batalhas emocionantes, ou uma barriga cheia...
Que escolha horrível parecia na época!
História do Personagem 2
Nv de Amizade. 3
Diferentemente de outras crianças humanas, a primeira palavra de Chasca não foi "mamãe" ou "papai".
A primeira vez que seu humano adotivo, Cusco, olhou para ela, seus olhos eram animalescos e ferozes, seus dentes rasgavam carne crua, era possível confundir a boca dele com um abismo escancarado enquanto ele encarava a Anciã Allpa, que supervisionou a entrega.
"Hmm, Anciã... Concordei em receber uma orfã, sim... mas tem certeza que ela não é um Qucussauro?"
Em Natlan, frequentemente atacados pelo Abismo, não era incomum que órfãos de guerra fossem adotados, mas um como Chasca, abandonada por humanos e adotada por Saurianos... Isso era coisa de lenda, apenas lenda.
Como os eventos provaram, Cusco havia, de fato, subestimado o poder destrutivo desse "Qucussauro". Aquela raça de Saurianos já era conhecida por fazer o que bem entendia, mas o temperamento de Chasca provou que era mais difícil restringi-la do que seria até o mais orgulhoso dos animais.
"Aquela sem-vergonha! Ela roubou carne do armazém — de novo!"
"Minha casa não é seu ninho maldito, sua sem-vergonha!"
"Você tá de brincadeira comigo... aquela peste começou outra briga!"
Para piorar as coisas, Qucussauros geralmente têm intenção por trás de suas ações. Para obter, talvez, ou defender seu território... mas Chasca parecia determinada apenas a causar confusão. Ela tinha comida muito mais deliciosa do que carne crua na mesa para ela, e sua cama era muito mais macia do que um monte de palha, mas ela ainda buscava conflito constantemente, dia e noite.
Isso tomou os pensamentos de Cusco. Ela percebera que isso poderia não ser uma simples selvageria de temperamento, ou uma inabilidade de se adaptar às novas circunstâncias dela... Mas qual seria a raiz desse problema?
Humanos morriam por dinheiro e monstros por comida, mas isso? Essa perseguição do conflito sem ganhos, sem negociação, sem nada além do desejo de destruição? Ele só podia pensar em uma coisa — o Abismo.
...Talvez fosse hora de ter uma boa "conversa" com sua filha.
Então, na próxima vez que Chasca entrou em apuros, sendo restringida por dois membros de elite do esquadrão voador, Cusco se apressou para pedir desculpas mais uma vez por não cuidar dela com mais atenção, e lá ele coçou sua testa em exasperação e perguntou:
"...Agora, o que você quer? Se você nunca falar, ninguém nunca vai entender."
"Que besteira você tá perguntando, Cusco? Essa peste não fala uma palavra que a gente entenda! Sério, o que você e a Anciã estavam pensando..."
A pequena Chasca fuzilou os membros do esquadrão de voo a segurando com o olhar, com rosnados formando em sua garganta, antes de proferir uma "palavra" grosseira>
"P...Pestes!"
...Bem. Esse foi um começo, Cusco pensou com um sorriso irônico. Em relação à comunicação, um insulto devolvido ainda contava.
História do Personagem 3
Nv de Amizade. 4
A lamparina iluminava o rosto dormindo de Chasca, a luz das chamas tremia no rosto de Cusco e do xamã ao seu lado.
"O Abismo tem domínio sobre a alma dela, e seus garras cravejaram o conflito nela. Essa ferida pode piorar com o passar dos anos... Esse é um sinal de agouro, jamais visto antes.
O xamã suspirou, pensando por um momento, antes de falar novamente, com palavras pesadas e consideradas.
"...Talvez seja melhor para todos que ela seja devolvida a floresta agora."
Cusco entendeu o que estava sendo dito implicitamente. Lidar com Chasca já era bem difícil agora, enquanto ela é pequena. Quem sabe o que poderia acontecer no futuro?
O Abismo sempre foi o algoz de Natlan, mantê-la na tribo era dar abrigo à calamidade em potencial.
Mas não encontrar alguma maneira de restringir o Abismo nela... um "retorno às montanhas" era apenas um eufemismo para "abandoná-la ao seu destino".
O desejo de Chasca por batalha nascia de dentro, assim como todos os humanos nascem com o desejo por comida. Outras pessoas lutavam por um motivo e quando seus objetivos eram alcançados, não havia mais necessidade de se forçarem mais.
Mas a ânsia de Chasca era um apetite sem fim. Até a doce e constante vitória poderia saciá-la apenas por um tempo.
Se esse desejo não fosse contido, ela com certeza estaria fadada a destruir tudo ao seu redor, ou a ser abatida em alguma batalha violenta.
"Você deve tomar sua decisão... 'agora'."
As palavras do xamã dançavam na escuridão como a chama de uma vela.
Cusco olhou para a pequena Chasca. Sua respiração estava tranquila, roncando baixo, ela parecia tão em paz dormindo, de fato nada diferente de uma garota humana comum.
Cusco alisou seu cabelo com carinho, falando: "Não. É tarde demais... É tarde demais agora."
...
Chuychu, acordando no meio da noite, estava escondida por trás da porta, onde a luz não chegava.
Jovem como ela, ela não compreendeu tudo que foi dito entre os dois — mas o ar pesado e a tristeza de seu pai permaneceriam no coração dela mesmo assim.
História do Personagem 4
Nv de Amizade. 5
Desde então, os pais de Chuychu sempre faziam viagens longas. Um dia, seria para ir ver um ancião recluso, no próximo, seria para coletar uma erva lendária.
Cada vez, uma delas teria a outra para ficar de olho, mas quando aconteciam emergências, os dois se apressavam, deixando a jovem Chuychu para trás com uma "irmã mais velha" que era mentalmente mais jovem que ela.
Felizmente, Chasca parecia se comportar melhor após aprender a palavra "peste". Pelo menos agora, ela podia começar com uma introdução antes de ir direto para a surra.
Talvez, Chuychu não podia deixar de se perguntar, ela até tinha percebido que ninguém se desculparia por ela e arrumaria sua bagunça enquanto seus pais estivessem longe.
...Ou não. Com a personalidade dela, não tinha como ela saber quanto seus pais se preocupavam com ela... ou quão bem eles a tratavam.
Chuychu já tinha imaginado uma vida ao lado da irmã mais velha — uma companheira, compartilhadora de problemas, alguém para cuidar dela quando ela ficasse doente...
Mas desde que Chasca chegara, o pai dela se tornara muito mais ocupado e sua mãe cansada. Até aqueles da mesma idade que brincavam com ela agora se escondiam, intencionalmente ou não.
Isso tudo era culpa de Chasca—
Chuychu balançou a cabeça intensamente conforme o pensamento passou pela sua mente.
Não. Ela não podia pensar assim. Os anciões disseram que a tribo deve ser unida! E os pais dela disseram que eles tinham que ter pena de Chasca!
...Mas se ela não estivesse por perto...
"Ei! Tá em casa, Cusco? Chasca entrou em uma briga de novo!"
O grito repentino cortou aquele pensamento.
Ela se apressou para a cena no lugar do pai, apenas para encontrar Chasca no meio de um grupo de crianças chorando, muitos antigos amigos dela, e o rosto Chasca era a própria fúria.
"Esses... pes..." Chasca levantou sua mão para apontar para a pilha de crianças chorando.
"Outra briga? Sério?!" Os pensamentos que Chuychu deteve voltaram rapidamente. "É sempre assim. É por isso... por isso que eles não brincam mais comigo! É por isso que Mamãe e Papai não passam mais tempo comigo!"
"Pes...tes..." Chasca baixou a mão e, embora sua boca ainda repetisse aquelas palavras em grunhidos, sua voz diminuiu cada vez mais.
"Você é a pior peste aqui!"
Finalmente, as palavras que Chuychu escondeu em seu coração romperam para fora.
Os olhos de Chasca se arregalaram, seus lábios tremendo como se fossem dizer algo. Então, ela finalmente olhou para o chão, se virou e correu do assentamento.
...Ela vai ficar bem, Chuychu pensou. Essa não é a primeira vez que ela foge. Eles só precisavam procurar por ela depois.
Mas a inquietação no coração dela não podia ser tranquilizada.
"O que houve lá com Chasca? Ela estava muito bem nos últimos dias... O que você disse que foi um gatilho para ela?" Um adulto que chegou na cena murmurou.
As crianças que apanharam se entreolharam, hesitando em falar. Um momento depois, alguém levantou a mão e diz com a voz tremendo:
"Nós... Era só uma discussão no começo! Então alguém disse..."
"Aguém disse que Tio Cusco e a família dele também era idiotas por... manter uma peste na nossa tribo... A gente só tava brincando, eu juro! E-E ouvimos isso dos adultos!"
"Eles disseram para não brincar com Chuychu... que a doença da irmã dela podia passar para..."
Chocada, Chuychu se virou, indo atrás dos rastros de Chasca.
Mas não havia nada entre as montanhas além de um vento pesaroso, dando uma voz uivante para algum choro para o qual não haveria palavras.
História do Personagem 5
Nv de Amizade. 6
"Por quê? Esse não é meu ninho."
"Aquela 'Anciã' me forçou a isso."
"Aqueles humanos me fizeram comer coisas. Vestir coisas. Passar algumas noites não tão frias entre eles."
"Eu poderia voltar a qualquer hora. Isso mesmo. Vou voltar para meu ninho."
"Mamãe pode me botar para correr de novo, mas minha Irmã vai falar por mim."
"A 'doença' dói. Mas pode doer quanto quiser. Não preciso que humanos me 'curem'."
Esses pensamentos caóticos revolviam em sua mente.
Saltos bem-praticados a carregavam árvore sobre árvore conforme ela respirava o ar familiar e fresco da montanha e o sentia o cheiro das folhas. Mesmo assim, ela não conseguia esquecer as chamas das velas da tribo.
"Eu não preciso de fogo para me manter aquecida. Eu não preciso de fogo para acender a noite. Mamãe e minha Irmã também nunca precisaram."
"Humanos são fracos. Eles temem a noite fira, então acendem fogos. Saurianos orgulhosos e fortes não precisam disso."
...E mesmo assim, o fogo era tão quente.
Esses pensamentos covardes tomaram sua mente e, de repente, eles ecoaram, a fazendo parar rapidamente com uma forte dor de cabeça. Ela caiu das árvores.
—"Aquilo" estava aqui de novo.
Cerrando os dentes, Chasca se colocou contra a árvore, seus dedos trêmulos deixando rastros de sangue nos galhos.
"Lute. Morda. Destrua. Assim, você pode esquecer toda a infelicidade."
"Esqueça a covardice dessa breve permanência forçada a você. Esqueça as correntes que o mundo humano usou para prender você. Todas as coisas nasceram selvagens! Feras de nascimento!"
Ela ouvira aquela voz desde sempre. Inicialmente, ela meramente a guiava em caça para morder sua presa. Então ela se tornara mais frequente, seus barulhos a deixava tonta e fraca, a libertação vinha apenas quando ela cedia e causava estrago.
"Mamãe me enviou para os humanos... esperando que eles pudessem me curar, não foi?"
"Mas não serviu. O mundo humano é mais barulhento do que o ninho. Humanos discordam e lutam o dia todo. Eles estão sempre em conflito. E a "voz" fica mais clara quando eles lutam. Mais tentadora."
"—Irmã, eu não quero desapontar a Mamãe, mas..."
Chasca havia tentado desabafar com a irmã mais velha em várias ocasiões, mas, infelizmente, línguas humanas não podiam fazer barulhos de Qucussauros.
"E vocês, eu sei que vocês não querem que eu lute, mas..."
Chasca também havia tentado se comunicar com Cusco e sua esposa, mas uma criança Qucussauro não conseguia formar palavras humanas.
"—Eles mereciam a surra! Eles me desrespeitaram! Eles também desrespeitaram você!"
Chasca tentara se explicar para Chuychu, mas apenas a palavra atropelada 'peste', saiu de sua boca.
"Esqueça eles! Eu consigo ouvir você e você consegue me ouvir. Isso é tudo que você precisa!"
"Não precisa explicar. Não precisa entender! Só quebre tudo que te machuca! Destrua tudo que ficar no seu caminho!"
Mesmo agora, aquela voz gritava em sua cabeça, a agitando.
"—Basta! Você é quem eu mais odeio! Você é a maior, pior e mais odiosa peste!"
Chasca não fazia nada além de rugir enquanto esmurrava a árvore, como se ela pudesse arrancar aquela voz e a espancar até virar uma polpa!
Tronco e folhas iam para todo lado, mas a "voz" ria ainda mais loucamente.
...
Luar prateado penetrou as árvores, sua luz brilhosa iluminando o rosto pálido de Chasca.
Ela havia desmaiado, seus punhos eram uma catástrofe de pele rasgada e carne lameada, os ossos expostos sorrindo medonhamente.
Tudo doía. Ela não conseguia se mover. As pálpebras dela estavam tão, tão pesadas. Até a voz na cabeça dela estava completamente esgotada.
"Claro que estaria. 'Ela' está morrendo porque 'ela' sou eu."
"Aqui não está longe da tribo e tem tantas árvores para cobrir. Mamãe e minha Irmã não vão conseguir me encontrar, vão?"
Cusco e sua esposa estavam fora. Não tinha como eles voltarem a tempo de encontrar alguém que fugiu de casa.
Ninguém saberia que Chasca estava prestes a morrer aqui.
...E tudo bem. Esse mundo estaria livre de mais uma peste, Chasca se forçou a pensar — e sem mencionar a peste ainda maior dentro dela.
...O luar era um pouco frio demais no fim das contas.
...
Vagamente, ela sentiu um calor em seu rosto, como a leve cobertura das asas da sua mãe, como velas humanas. Chasca abriu os olhos lentamente.
Na frente dela estava uma fogueira humilde e uma jovem agachada cuidando dela com atenção — Chuychu.
"...Ah!" Percebendo que Chasca estava acordada, Chuychu rapidamente escondeu sua mão atrás das costas. Pela luz do fogo, Chasca conseguia ver que as mãos dela estavam levemente queimadas.
"...Sua mão está bem agora?" Chuychu desviou.
Apenas então Chasca percebeu as bandagens firmes envolvendo suas mãos. Era um trabalho desengonçado, mas bom suficiente para impedir o sangramento.
"...Eu não conseguia te mover, então tive que fazer o que pude aqui... Mas acendi uma fogueira, então os adultos devem encontrar a gente logo."
Chasca não respondeu, mas a pergunta que seus olhos fizeram estava clara.
"...Bem, Mamãe e Papai ficariam tristes se alguma coisa acontecesse com você."
"..."
"E também... Obrigada por me defender. Desculpa por gritar com você antes perguntando o que aconteceu."
"..."
"Enfim... Vamos para casa, certo?"
"...Casa..." Chasca rompeu o silêncio, balbuciando a palavra recém-aprendida. Então ela acenou. "...Vamos 'para casa'."
"Pacificadora"
Nv de Amizade. 4
A primeira vez que a Capitã de Voo, Anciã Allpa, veio ensinar Chasca, foi porque a porta da frente dela havia sido inundada por reclamações sobre Chasca e as surras que ela dava por aí.
Mas não importa quanto tempo Allpa passassem desenvolvendo explicações do mundo humano e suas leis, a pequena Chasca nunca conseguiu entender o que estava errado em lutar.
Saurianos e feras todas decidiam as coisas pela força. Ela havia ganhado a luta, então por que ela estava sendo questionada?
Allpa fala e gesticulava enquanto Chasca a estudava, se perguntando se ela podia ficar livre das aulas se ela conseguisse simplesmente derrotar a Anciã.
Mas na segunda vez que ela veio orientar Chasca, ela percebeu imediatamente que havia algo diferente no olhar da garota.
"...Me ensina. Fica forte." Com aquelas palavras desengonçadas, Chasca pediu para aprender a vida humana. "Abismo... quer derrotar."
"...Tudo bem. Nesse caso, deixe-me te ensinar sobre a maior arma da humanidade."
Ao dizer isso, Allpa pegou um pergaminho tecido, requintada frase de pequenas palavras bordadas no topo: "Pacificador — a Arte da Comunicação."
"Nossa maior arma é nossa linguagem."
Mas o que balançar os lábios tinha a ver com força? Chasca não conseguia entender direito.
Ela preferia aprender a usar várias armas, de arcos a armas de fogo, ou talvez aprender a usar Flogisto, ou como atirar enquanto está no ar.
Se alguém fosse forte suficiente, falar era desnecessário... Isso era o que ela pensava no passado, pelo menos.
Mas ela sabia que do jeito que estava, ela não conseguia arrancar a voz do próprio coração e espancá-la até que se calasse para sempre.
Então, ela persistiu, aprendendo cada palavra que Allpa tinha para ensinar, devorando aquele pergaminho tecido que ela jamais achou que fosse ler, pedaço por pedaço, frase por frase.
Como resultado, quando ela aprendeu a se comunicar com outros, coordenar com outros e confiar neles, a eficiência de suas caças pareceu aumentar — exatamente como disse o pergaminho.
Quando ela escreveu uma carta para Chuychu no aniversário dela e desejou que ela ficasse bem, ela e seus pais pareceram prazerosamente surpresos — exatamente como o pergaminho havia dito.
E quando ela participou da Peregrinação do Retorno da Chama Sagrada, carregando as expectativas de todos em seus ombros, parecia como se o povo do Clã das Plumas de Flores olhasse para ela com um pouco mais de respeito — exatamente como o pergaminho havia dito.
...
"Aqui está. O calibre mais alto possível e a maior mobilidade possível... Se eu não soubesse o que você pode fazer, ou se esse pedido viesse de outra pessoa, eu teria usado os materiais que me trouxessem para enfiar juízo na cabeça da pessoa."
"Obrigada, Xilonen. Isso deve me fazer mais persuasiva como pacificadora."
Ao receber o quase comicamente enorme "Atiradora de Almas: Cajado Ritual", Chasca testou seu peso usando as rédeas em sua mão.
"Eu diria... Quem discordaria de você após ser atingido com essa coisa mesmo, hein? Essa tem que ser a arma mais forte que eu já fiz para sua tribo."
"...Não, 'uma bala tem mais poder quando ainda não deixou o tambor'."
Conforme ela acariciava o carregador da arma, as analogias de um certo pergaminho tecido vieram a Chasca espontaneamente.
"A arma mais forte, hein... Então, a partir de hoje, seremos conhecidas como 'Pacificadoras'."
Visão
Nv de Amizade. 6
Naquele ponto, ela há muito deixara de ser aquela garota selvagem que causava conflito e se tornou uma Pacificadora que acabava com conflitos incontáveis.
Também quase não havia disputa que não pudesse ser resolvida pela intervenção dela, fosse entre humanos, tribos e Saurianos, ou até entre Saurianos.
Mas se houvesse alguma força além da compreensão racional com a qual nem mesmo a maior comunicadora pudesse alcançar consenso, seria o Abismo.
Desde que ela aprendeu a viver com "aquilo" que vivou dentro dela, "sua" voz enfraqueceu e, de fato, Chasca até pensou que "ela" tinha desaparecido por um tempo.
Mas naquela Guerra da Guarda Noturna, "ela" foi revigorada pelo Abismo, e como uma borboleta saindo da crisálida, ela se manifestou como uma ilusão — uma idêntica a ela.
"Nos encontramos finalmente. Há muito tempo lutamos, com nenhuma de nós capaz de superar a outra... Mas venha, vamos acabar com isso. Se aproxime de mim, me abrace... e a maior força será sua.
Conforme a batalha seguiu, quanto mais monstros Chasca eliminava, maior ficava o controle do poder do Abismo sobre ela e mais sua sede pela batalha se ampliava.
Ansiosos eram os passos dela enquanto ela buscava outro alvo para abater, com munições gastas e cadáveres se empilhando em seus pés.
Naquele campo de batalha horrível, a ilusão com sua mão esticada parecia quase uma enviada trazendo a paz.
Mas o instinto levantou a arma de Chasca até ela. Essa era sua melhor chance. Era hora de reduzir essa voz odiosa a uma bagunça sanguinária de uma vez por todas.
"Então você vai me matar? Mas quem vai te entender, quem vai te fazer companhia... senão eu?"
Mais fantasmas surgiram e voaram até ela, trazendo os sentimentos que ela mantinha escondidos de volta para fora:
No passado, ela foi deixada para trás, vista como uma alienígena por todos.
Ela não era uma Sauriana, mas ela não era uma "humana" no sentido normal também. Ela tinha um "lar", porém trilhava um caminho solitário.
Ninguém conseguia entender a ansiedade que marcava seu coração, nem poderiam apagar esse incêndio.
Aquela ilusão era como uma visão da água após uma seca jornada pelo deserto.
Será que ela poderia mesmo colocar um fim a esse conflito infinito, aqui e agora?
Conforme ela andou para frente, passo a passo, o poder do Abismo a envolveu, e ela tremia e ficava mais fraca.
Mas essa sensação era tão familiar, como a de um bebê retornando aos braços da mãe.
Ela já fora abandonada. Era aqui onde ela pertencia?
...
Mas assim que ela estava prestes a tocar a aparição, vozes cheias de calor chamaram ela por trás.
"Ei, mana. Deixa um aviso na próxima vez que você sair de casa, beleza?"
"Você é livre para escolher o próprio caminho na vida, mas lembre-se, você sempre terá um lar aqui com a gente."
("Por que você voltou aqui? Você escolheu viver com os humanos, não foi?")
("Coya só tende a dizer palavras duras. Todos sentimos sua falta, sério...")
Balançando a cabeça, Chasca parou de se mover.
No passado, ela seguira cegamente a voz em seu coração, com fome de mais batalha e sede de força.
Até agora, ela ainda caminhava sozinha por hábito, verdade, mas ela agora sabia o significado dos laços forjados como "humana".
Levantando sua arma mais uma vez, ela mirou e disparou todas as balas que estavam nela.
O fantasma se despedaçou como um espelho ao ser atingido, icor vermelho escorrendo entre os fragmentos.
"Hah, sua hipócrita... Você diz que deseja parar lutas, mas levanta sua arma contra mim. Que patética."
A aparição desapareceu como fumaça, deixando apenas uma voz vazia em seus ouvidos.
"Não. Eu conheço 'você' bem demais. É por isso que tenho certeza que essa é a única maneira de haver paz entre nós."
Chasca ejetou o carregador vazio e se preparou para recarregar, apenas para uma "bala" cair no chão, tintilando enquanto isso.
Baixando sua cabeça, ela viu que era uma Visão, brilhando com sua própria luz.
Ao pegá-la, ela a jogou no ar com seu dedão antes de segurá-la.
"Pode vir, então. Não importa quantas disputas me aguardem, vou pacificar todas... incluindo 'você'."
Cartão de Visita[]
Constelação[]
Vultur Gryphus | ||
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![]() Chasca |
![]() |
Significado: Abutre Grifo |
Expressões[]
Expressões | |||
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![]() Chasca |
Arquivo:Personagem Chasca Expressão 1.png |
Arquivo:Personagem Chasca Expressão 2.png |
Arquivo:Personagem Chasca Expressão 3.png |
Missões e Eventos[]
Missões do Arconte[]
- Capítulo V
- Ato I: Jornada das Flores de Glória e Dias Flamejantes
- Peregrinação do Retorno da Chama Sagrada
- Ato II: Pedra Preta Sob Pedra Branca
- Uma Decisão
- Recuperar um Nome Antigo
- Ecos da Vida
- Adentrando a Noite Eterna
- Passado e Futuro
- Ato III: Além da Fumaça e dos Espelhos
- A Luz Tremeluzente se Divide em Dois
- Ato IV:Arco-Íris Destinado às Chamas
- O Desespero Engole os Céus
- Ninguém Luta Sozinho
- Interlúdio: Todas as Chamas Unidas como Uma
- Pela Mesma Terra
- Ato I: Jornada das Flores de Glória e Dias Flamejantes
Missões Lendárias[]
- (Título do capítulo) (Capítulo do Personagem)
- Ato #: (Título do Ato)
- (Missão)
- Ato #: (Título do Ato)
Eventos Dentro do Jogo[]
Participa com falas ociosas, diálogos exclusivos, cutscenes e/ou missões.
Página na Wiki | Nome Oficial do Evento | Versão |
---|---|---|
Emblema da Coragem | Emblema da Coragem | 5.3 |
Missões de Eventos[]
Personagem Teste[]
Eventos que faz parte como Personagem de Teste: O personagem não participa de nenhum evento
Eventos Web[]
Exceto eventos de apresentação de personagem, coleta e sorteios.
Página na Wiki | Nome Oficial do Evento | Versão |
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O Significado de Voar | O Significado de Voar | 5.1 |
Interações entre Personagens[]
Nenhum Personagem cita Chascano menu de História ou Voz.
Curiosidades[]
- Exemplo 1