Cair Andros

Cair Andros era uma grande ilha fluvial no Rio Anduin que se assemelhava a um navio, daí o nome.

Geografia[]

A ilha em si era longa e estreita, como um navio, um pouco mais de dez milhas de comprimento. Sua extremidade norte de rochas afiadas, como uma "alta proa" de um navio, dividia as águas do Anduin montante em uma espuma borbulhante, e isso deu à ilha seu nome. Cair Andros estava coberto de árvores.

A ilha estava localizada a leste da terra de Anórien e a cerca de cinquenta milhas ao norte de Minas Tirith. Devido à sua localização, tinha importância estratégica e era um dos únicos meios práticos para um exército cruzar o rio (os outros eram a ponte de Osgiliath e, até a formação de Rohan, os Undeeps). Como tal, a ilha abrigava fortificações gondorianas em vários pontos da história.

História[]

Historiadores em Gondor acreditavam que os Drúedain foram os primeiros homens a cruzar o Anduin no final da Primeira Era. Eles acreditavam que vieram de terras ao sul de Mordor, viraram para o norte em Ithilien e provavelmente cruzaram o Anduin perto de Cair Andros antes de se estabelecerem nos vales das Montanhas Brancas e nas terras arborizadas aos seus pés ao norte. Após o estabelecimento do reino de Gondor, a ilha cresceu em importância estratégica. Gondor tomou medidas para fortificar a ilha também.

Em 1248 T.E. Minalcar, regente do Rei Narmacil I, derrotou os Easterlings e ao retornar fortificou a margem oeste do Anduin até o Limlight, o que pode ter incluído a fortificação de Cair Andros. A ilha também foi guarnecida na época da queda do Rei Ondoher em 1944 T.E..

Após a concessão de Calenardhon aos Éothéod em 2510 T.E. (que criaram o reino de Rohan) Cair Andros permaneceu um ponto de travessia vulnerável para os Gondorianos que levaram o risco de Cair Andros a sério. Amon Dîn, o primeiro dos montes de aviso, foi erguido originalmente para vigiar qualquer tentativa de inimigos cruzarem o Anduin em ou perto de Cair Andros e para alertar os cidadãos de Minas Tirith com seu farol.

Séculos depois, Túrin II fortificou a ilha novamente por volta do ano 2901 T.E. para proteger Anórien.

Guerra do Anel[]

No mesmo dia em que o Rei-Bruxo partiu de Minas Morgul com os exércitos que iriam cercar Minas Tirith, Sauron libertou uma força menor (mais de 6.000 Orcs e Homens) do Morannon. Eles dominaram as defesas Gondorianas de Cair Andros em 10 de março, 3019 T.E. e usaram a ilha para cruzar para Anórien. Essa força bloqueou o progresso para leste dos Rohirrim quando eles cavalgaram para ajudar Gondor . No entanto, os Rohirrim usaram a marcha secreta pelo Stonewain Valley e, após a Batalha dos Campos de Pelennor, três mil cavaleiros dos Rohirrim sob o comando de Elfhelm perseguiram essa força e a expulsaram de Anórien, fazendo-a fugir em direção a Cair Andros. Aparentemente, a ilha foi mantida por essa força por alguns dias.

Em 23 de março, durante sua marcha para Mordor, Aragorn deu permissão a mil jovens assustados de Rohan e Lossarnach de seu exército principal para retomar a ilha se necessário. Eles devem ter tido sucesso, porque muitos navios estavam ancorados em suas margens, como visto por Frodo da Field of Cormallen em 8 de abril. Após muitos dias acampando no Campo de Cormallen, os Capitães do Oeste embarcaram no navio com todos os seus homens e navegaram de Cair Andros pelo Anduin até Osgiliath.

Etimologia[]

Cair Andros é Sindarin para "Navio de Espuma Longa", de cair ("navio") + and ("longa") + ros ("espuma").

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