Enciclopédia da Terra-Média
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Enciclopédia da Terra-Média
1. A Balada dos Filhos de Húrin
2. Poemas Abandonados no Início
3. A Balada de Leithian
4. A Balada de Leithian Recomeçada

A Fuga dos Noldoli de Valinor é um poema escrito por J.R.R. Tolkien, incluído no capítulo "Poemas Abandonados no Início" em As Baladas de Beleriand, e parte dele é citada no prólogo de A Queda de Gondolin. É um poema em rima aliterante que foi deixado inacabado após 50 versos durante seu tempo em Leeds.[1] Christopher Tolkien explica que provavelmente vem do início de 1925 e foi abandonado porque seu pai começou outros poemas. Existem três manuscritos do poema, cada um com apenas algumas emendas, mas com títulos diferentes: A Fuga dos Gnomos como cantada nos Salões de Thingol, Fuga dos Gnomos e A Fuga dos Noldoli de Valinor.[2]

Sinopse[]

O poema começa com a morte das Duas Árvores de Valinor (o Ocaso de Valinor) e o luto dos Elfos em Tûn. É dada uma descrição da divisão dos Elfos. Quando os Gnomos se reuniram na Grande Praça de Côr, Fëanor faz um discurso contra os Deuses, convocando uma missão para recuperar os Silmarils de Morgoth. Após nomear os sete Filhos de Fëanor, o poema se encerra com o Juramento de Fëanor e os Gnomos clamando por rebelião.

O poema termina abruptamente, mas aparentemente teria continuado com Finweg (mais tarde Fingon) filho de Fingolfin respondendo à rebelião de Fëanor.

Tradução[]

O poema foi traduzido por Reinaldo José Lopes em A Queda de Gondolin e As Baladas de Beleriand.

Análise[]

No comentário do poema, Christopher lamenta que seu pai o tenha abandonado, pois com suas poucas linhas já tem muito interesse para o estudo do desenvolvimento da lenda.[2] Mais notavelmente, Fëanor torna-se aqui um membro da família real dos Gnomos, sendo filho de Finn (Finwë) e irmão de Fingolfin.[2] O Juramento de Fëanor é dado aqui com palavras reais pela primeira vez, já que só havia sido mencionado no Conto de Gilfanon.[3] As principais mudanças em relação aos Contos Perdidos são a grande importância dos Silmarils, os Valar sendo numerados como Nove e Fëanor sendo filho de Finn (Finwë). Assim como O Canto dos Filhos de Húrin, este poema é escrito em verso aliterativo. Christopher inclui uma análise métrica feita por seu pai dos primeiros 20 versos.[2]

Ver também[]

  • Noldolantë
  • Poemas de J.R.R. Tolkien

Referências[]

  1. J.R.R. Tolkien, Christopher Tolkien (ed.), A Queda de Gondolin, "Prólogo"
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 J.R.R. Tolkien, Christopher Tolkien (ed.), As Baladas de Beleriand, "II. Poemas Abandonados no Início: A Fuga dos Noldoli de Valinor"
  3. J.R.R. Tolkien, Christopher Tolkien (ed.), O Livro dos Contos Perdidos 1, "X. O Conto de Gilfanon: a Labuta dos Noldoli e a Vinda da Gente dos Homens"
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