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Drops de Diário V

novembro 18, 2024


AGOSTO 25

No fim, fomos na Feira Japonesa de Ivoti. O tempo firmou e, apesar do frio e do vento, foi bem proveitoso. O ponto alto foi comprar os quitutes japoneses, mas a maior parte do que comemos foi baseado em farináceo. Mas o nikuman estava delicioso. E karepan é muito bom!!! Matei a saudade de um bom mochi caseiro e comprei broto de bambu em conserva e kimchi caseiro. うわあ~
 
Na volta tomamos chá na mãe e fomos ver como estava a pequena obra na [rua do apartamento]. Está ficando joia. Quando as janelas forem ajeitada e tirarem o mofo das portas ficará perfeito e aí tomara que venda rápido.
 
Outro ponto alto do dia foi ver que apagaram a palavra "lavagem" do estacionamento do lado do prédio. Grande dia. Grandíssimo dia!
 
+++
 
Eu gostaria de ter tirado fotos da feira mas acabei não me animando porque tinha muita gente e porque o local não era muito fotogênico. O Memorial da Colônia Japonesa valeu a visita (gratuita) para olhar verdadeiras relíquias da imigração.

Mas acho que o forte mesmo da feira era a comida, mas eu esperava que fosse algo parecido com matsuri japonês (que nunca fui, só vi nos doramas), com bastante street food de dango e takoyaki feitos na hora. O que tinha de mais fresco era o yakisoba feito na hora e mesmo isso foi um pouco decepcionante. Outra decepção foram as gyozas recheadas de GRAMA: um exagero desnecessário de nirá pra compensar a pouca carne e enganar os trouxas que nem eu.

E outra decepção foi o japonês fazendo espetinho de peixe, "receita própria", "eu mesmo pesquei", contando história, mas tanta história que ficou se fazendo pra me dar o troco. Poxa, até fui simpática, falei pra ele oishii desu (está delicioso), e o velho sorriu e continuou assando os espetos. Fiquei plantada na frente dele por um minuto até que tive que cobrar do cara e ele achou ruim, fez cara feia. Cara feia é fome, amigo, tanomu kui.

A banquinha mais popular era a de salgados e doces japoneses, tipo Pocky, o biscoito do coala, a bala azeda, mas também de pães recheados. Nikuman recheado com carne de porco e pão recheado de curry e de pasta de feijão azuki são quitutes obrigatórios em qualquer evento japonês. Pena que não eram feitos na hora porque são muito melhores bem quentinhos.
 
[offtopic] Depois de terminar o kimchi que comprei da feira me inspirei e fiz o meu, com 30% dos ingredientes necessários/originais/tradicionais e um pacote inteiro de pimenta caiena (porque: ignorância + falta da pimenta chilli + a tal da gochugaru é cara). Ficou bom? Ficou. Fermentou? Espero que sim. Farei de novo? Farei, mas com ingredientes mais tradicionais possíveis. "Vamos fazer um... [pausa dramática] kimchi?" [/offtopic]


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Drops de Diário IV

novembro 08, 2024

JULHO 9 

Minhas manhãs sozinha são sempre tão... preenchidas. Isso que eu levanto cedo.

Hoje acordei com frio. Limpei a areia das gatas, fiz café e ovo mexido. Ia comer iogurte mas tava muito frio. Vou comprar aveia e berries pra comer com iogurte.

Depois de me arrumar brinquei um pouco com as gatas, que estão gostando de duas cordinhas (lixo). Espero que os sachês que eu comprei no ML cheguem rápido.

No fim o percurso até Sapucaia do Sul foi bem tranquilo. O motorista do Uber estava bem falando e me lembrou da Feira Japonesa de Ivoti. Vi que tem uma no último domingo de cada mês, mas é bom não deiar essa peteca cair e ir de uma vez por todas.

(...) A volta pra POA foi inesperadamente tranquila, rápida e silenciosa. Na volta pra casa matei academia de novo, tava com frio, com fome e cansada.

Faz tempo que não posto no blog. Mas acho que só vou conseguir postar do celular em casa. Talvez meu próximo post seja uma pequena retrospectiva desde o último.
(...)

***

A foto dessa página só não está pior do que a decoração feita de qualquer jeito, hahaha

Bati o olho no "manhãs sozinha" e pensei "como assim?". Recorri para o Hobonichi, onde eu tinha anotado que o meu marido ficaria alguns dias na sogra porque ela faria algum procedimento cirúrgico. 

E, de fato, as manhãs sozinha com as gatas são sempre cheias porque tenho que fazer várias microtarefas pra mim e pra elas. E no fim aqueles sachês que encomendei não foram enviados, mas pelo menos tive a devolução do dinheiro. Ainda estou na saga da procura pelo sachê que as gatas odeiam menos

Fui influenciada por um motorista de Uber a ir a Ivoti conhecer a Feira Japonesa e não me arrependi. Esse ano acho que não tem mais, então vai ficar para o ano que vem.

E, no fim, não saiu a tal da retrospectiva.


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O dia em que mestrei RPG de mesa... para crianças

outubro 21, 2024

Domingo fui ver minhas sobrinhas e entregar o presente de Dia das Crianças: um kit introdutório de D&D (Dungeons & Dragons).

O motivo: elas viram o primeiro episódio de Stranger Things e se encantaram com o jogo.

O problema (pra elas): não era exatamente igual ao do Stranger Things porque não é um brinquedo.

O outro problema: eu nunca fui DM (Dungeon Master), ou seja, nunca "mestrei" uma campanha, que seria basicamente ser o narrador da história, dos eventos que acontecem e ser o mundo onde os personagens estão, os monstros e outros personagens não jogáveis, tipo o dono de uma hospedagem.
 
Há muitos anos eu só joguei um pouquinho de AD&D (Advanced Dungeons & Dragons, que seria a versão atualizada de... 1977 *risos nervosos) com o meu irmão e o amigo dele. Eu entendia que, para o jogo acontecer, tinha que rolar dados e que acerto crítico era tirando 20 no dado de 20 (o "d20"). Lembrava que tinha que rolar dados e fazer cálculos simples para definir atributos como quanto de força, destreza e inteligência meu personagem teria. Mas eu não tinha experiência em ser eu quem passava todas essas orientações e jamais imaginei que seria para minhas sobrinhas. 
 
Ou seja: preciso de Youtubers fofinhas explicando regras de D&D, alguém conhece?!
 
Bom, com duas crianças curiosas com o jogo, mais a amiga delas, eu não ia ter tempo de estudar o kit e explicar as regras com detalhes, então o jeito foi improvisar. Anotei o nome de cada personagem, pontos de vida, as armas e dei graças ao tal do Lorde Ao (hehehe) pelas informações do dano de cada arma já estar na ficha de cada personagem. Daí foi só começar a ler a campanha conforme estava no kit e mandar todo mundo enfrentar os primeiros monstros, com regras bem, mas beeeem mais simplificadas.

E pelo menos os monstros foram derrotados. Fogo neles!

Momento nostalgia: A minha primeira e única personagem de RPG de mesa foi uma elfa ranger chamada Kamika, que rolou bons dados no atributo Força e era essencialmente o tanque da campanha. E foi meio que um marco porque eu lembro de ter sido nessa época que ouvi falar do(s) primeiro(s) livro(s) de Harry Potter, que depois me induziu a entrar no finado Fórum Harryoteca, onde fui apresentada à blogosfera. 

Ah... não tem jeito. Acho que vou ter que voltar a jogar RPG de mesa.

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