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Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Paraná/Pinhalão

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Pinhalão
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Pinhalão
Bandeira
Brasão de armas de Pinhalão
Brasão de armas
Hino
Gentílico pinhaloense
Localização
Localização de Pinhalão no Paraná
Localização de Pinhalão no Paraná
Localização de Pinhalão no Paraná
Pinhalão está localizado em: Brasil
Pinhalão
Localização de Pinhalão no Brasil
Mapa
Mapa de Pinhalão
Coordenadas 23° 47′ 34″ S, 50° 03′ 21″ O
País Brasil
Unidade federativa Paraná
Municípios limítrofes Tomazina, Ibaiti, Arapoti, Japira, Jaboti
Distância até a capital 198,1531 km
História
Fundação 1951
Administração
Prefeito(a) Claudinei Benetti (PSD, 2009–2012)
Características geográficas
Área total [1] 220,692 km²
População total (Censo IBGE/2010[2]) 6 210 hab.
Densidade 28,1 hab./km²
Clima subtropical (Cfa)
Altitude 601 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[3]) 0,707 alto
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 57 858,174 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 9 595,05

Pinhalão é um município brasileiro localizado no interior do estado do Paraná. Pertence à Mesorregião do Norte Pioneiro Paranaense e à Microrregião de Ibaiti e localiza-se a noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 198 km. Ocupa uma área de 220,692 km², sendo que 3,532 estão em perímetro urbano, e sua população em 2014 foi estimada em 6 210 habitantes.

A sede tem uma temperatura média anual de 14,2 °C e na vegetação do município predomina a Floresta Ombrófila Mista. Com 63,14% de seus habitantes vivendo na zona urbana, o município contava, em 2009, com oito estabelecimentos de saúde. O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,707, considerando como alto em relação ao estado.

Levando em consideração os trilhos da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, iniciando a partida de Tomazina destinando às terras das quais é proprietário, onde se construiria uma estação ferroviária, Geraldo Vieira da Fonseca, tendo o desejo de incentivo de progredir a região, teve a necessidade de providenciar a formação do patrimônio, sendo executando o seu traçado, abrindo ruas, demarcando, medindo os lotes e muitas outras coisas. Em 24 de fevereiro de 1924, foi inaugurado oficialmente a Estação Ferroviária de Pinhalão, cujo nome se originou porque existiam muitos pinheiros na localidade. O Governo do Paraná criou o município de Pinhalão pela Lei n° 790 de 14 de novembro de 1951 e instalou oficialmente em 14 de dezembro de 1952, se desmembrando de Tomazina e Ibaiti.

Origens e povoamento

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A história de Pinhalão teve início quando o povoado se originou de uma estratégia comercial de excelente montagem, cujo executor foi Geraldo Vieira da Fonseca em 1932. Fazendo a previsão de que os trilhos da Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande fariam a passagem por suas terras, Geraldo estava certo, e tentando dar o incentivo ao progresso local, passou a ser o fundador da povoação, perto do local onde se instalaria uma estação ferroviária.

Homem dotado de inteligência e dinamismo, Geraldo Fonseca traçou o patrimônio, fez a abertura de ruas e a demarcação de lotes urbanos de quarteirões. A primeira rua que Geraldo abriu foi a da caixa-d'água. Foi um verdadeiro picadão, que fazia a passagem pelo centro do local e daria na caixa d'água, que os pedreiros estavam construindo perto da futura estação. Outro procedimento ao qual iniciou foi o de construir uma capela, que se consagrou a Nossa Senhora de Aparecida, santa padroeira local. Exatamente na parte da frontal desse pequeno templo devocional, Geraldo Vieira passou a ser o construtor da mais antiga casa do povo, onde residiu até a sua morte.

Não teve grande tempo de demora a chegada de novas levas de famílias para a povoação, entre elas merecem destaque as de Bonifácio Rodrigues da Cruz, Manoel Fariz Martinez, José Moreira Paes e Frutuoso Pereira dos Santos. Para as primeiras famílias uma grande quantidade de outras vieram a andarem juntas.

No dia 24 de fevereiro de 1924, se inaugurou o trecho ferroviário, e a Estação Ferroviária se abre ao público passando a se chamar Pinhalão, nome perpetuado com o passar dos tempos.

Formação administrativa e etimologia

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A Lei nº 48 de 7 de outubro de 1936 foi a legislação criadora do Distrito Judiciário de Pinhalão, tendo sua instalação ocorrida em 16 de fevereiro de 1937, estando presente o interventor federal Manoel Ribas. Na ocasião, tomaram posse como autoridades distritais mais antigas em atividade os senhores Frutuoso Pereira dos Santos e Manoel Fariz Martinez, como juízes de paz, e como subdelegado de polícia o senhor José Moreira Paes.

Pinhalão se elevou à categoria de dotado de autonomia pela Lei Estadual nº 790, de 14 de novembro de 1951, e foi instalado em 14 de dezembro de 1952, sendo primeiro prefeito empossado o senhor Francisco Nogueira, que teve seu mandato incompleto porque morreu prematuramente. Foi substituído por José Pereira dos Santos. O segundo prefeito foi o senhor Calixto Domingos. Os mais antigos vereadores em exercício foram: Presidente Elias Domingos, 1º Secretário Alvaro Alfieri, 2º Secretário Jamil Wahl, Pedro de Castro, José Pereira dos Santos, Antonio de Oliveira Mariano, Antonio Gomes de Oliveira e Sebastião Alves Sobrinho.

Define-se o termo Pinhalão como o aumentativo de Pinhal, o qual é a designação de uma variedade de árvore. É originário da própria geografia do município, referindo-se ao pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia), espécie da qual existem muitos indivíduos na região onde ocorreu o surgimento do município.

A área do município, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de 220,692 km², sendo que 3,532 km² constituem a zona urbana e os 217,16 km² restantes fazem parte da zona rural.[5] Situa-se a 23°47'34" de latitude sul e 50°03'21"” de longitude oeste e está a uma distância de 198 quilômetros a oeste da capital paranaense. Limita-se ao norte com Jaboti; a nordeste com Tomazina; ao sul e a leste com Arapoti; a oeste com Ibaiti; e a noroeste com Japira.[6]

Relevo e hidrografia

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O município de Pinhalão se localiza no Segundo Planalto Paranaense, sendo apresentados, geralmente, acidentes geográficos na topografia. As regiões mais declivadas se localizam ao sul e a sudoeste do município com áreas pelas quais são apresentadas até 20% de áreas declivadas.

A bacia pela qual é drenado o município chama-se a bacia hidrográfica do Rio das Cinzas, que deságua no Rio Paranapanema. O município é possuidor de uma diversidade de rios e riachos que dão a contribuição para enriquecer o solo, merendo destaque:

  • Rio das Cinzas, a sudeste do município de Pinhalão, faz a delimitação de um trecho limítrofe com o município de Tomazina
  • Rio Ribeirão Grande pelo qual é adentrado o perímetro urbano da cidade de Pinhalão, nasce no município de Ibaiti e deságua no Rio das Cinzas.
  • Ribeirão Anta Brava ou do Café, ao sul, faz a delimitação da divisa do município de Pinhalão com o município de Arapoti.

E demais rios como o Rio Taquara, Ribeirão Duas Barras, Ribeirão do Saltinho, Ribeirão Bonito, Ribeirão da Campina e Ribeirão do Lajeado, Ribeirão do Lajeadinho, e Ribeirão da Água Fria e Ribeirão da Pedrilha.

O clima curiuvense é caracterizado, segundo o IBGE, como subtropical subquente super-úmido (tipo Cfa segundo Köppen),[7] tendo temperatura média anual de 19,1 °C, com temperaturas amenas e chuvas constantes durante todo o ano.[8][9] O mês mais quente, janeiro, tem temperatura média de 22,5 °C, sendo a média máxima de 27,7 °C e a mínima de 17,3 °C. E o mês mais frio, junho, de 15,1 °C, sendo 21,1 °C e 9,1 °C as médias máxima e mínima, respectivamente. Outono e Primavera são estações de transição.[10]

A precipitação média anual é de 1 442,9 mm, sendo agosto o mês mais seco, quando ocorrem 61,4 mm. Em janeiro, o mês mais chuvoso, a média fica em 209,0 mm.[10] Nos últimos anos, entretanto, dias quentes e secos durante o inverno têm sido cada vez mais frequentes, não raro ultrapassando a marca dos 30 °C, especialmente entre julho e setembro. Em 30 de agosto de 1994, por exemplo, os termômetros chegaram perto dos 36 °C, em pleno inverno.[11] Segundo o Instituto Tecnológico SIMEPAR, a maior temperatura registrada foi observada no dia 17 de novembro de 1975, quando algumas áreas chegaram à marca de 41,1 °C. Já a mínima foi registrada em 18 de julho de 1975, quando foi observada temperatura de −3,7 °C.[11]

Dados climatológicos para Curiúva
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima média (°C) 27,7 27,6 27,6 25,6 22,7 21,1 21,8 22,9 23,5 25,1 25,7 26,1 24,7
Temperatura mínima média (°C) 17,3 17,5 16,7 14,1 11,0 9,1 8,9 10,2 11,9 13,7 14,7 16,3 13,4
Precipitação (mm) 209,0 177,8 131,2 89,2 92,6 88,6 71,4 61,4 113,0 140,5 124,9 143,3 1 442,9
Fonte: Jornal do Tempo[10]

Ecologia e meio ambiente

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Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  5. Embrapa Monitoramento por Satélite. «Paraná». Consultado em 25 de julho de 2012. Cópia arquivada em 6 de maio de 2012 
  6. Prefeitura (1997). «Histórico do Município do Curiúva» (PDF). Consultado em 25 de julho de 2012. Cópia arquivada em 25 de julho de 2012 
  7. World Map of the Köppen-Geiger climate classification. «World Map of the Köppen-Geiger climate classification». Institute for Veterinary Public Health. Consultado em 25 de julho de 2012. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2012 
  8. Portal Brasil (6 de janeiro de 2010). «Clima». Consultado em 25 de julho de 2012. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2012 
  9. Biblioteca IBGE. «Brasil - Climas». Consultado em 25 de julho de 2012. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2012 
  10. a b c Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). «Climatologia de Curiúva - PR». Jornal do Tempo. Consultado em 25 de julho de 2012. Cópia arquivada em 25 de julho de 2012 
  11. a b Instituto Tecnológico SIMEPAR. «Almanaque Climático». Consultado em 25 de julho de 2012