The Killer Angels
The Killer Angels | |||||||
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Autor(es) | Michael Shaara | ||||||
Idioma | Inglês | ||||||
País | Estados Unidos | ||||||
Gênero | Romance histórico | ||||||
Série | Guerra Civil Americana #2 | ||||||
Linha temporal | 30 de Junho a 3 de Julho de 1863 | ||||||
Editora | Ballantine Books | ||||||
Lançamento | 1974 | ||||||
ISBN | 0-679-50466-4 | ||||||
Cronologia | |||||||
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The Killer Angels[1] é uma novela histórica de Michael Shaara que recebeu o Prémio Pulitzer de Ficção em 1975. O livro conta a história dos quatro dias da Batalha de Gettysburg durante a Guerra Civil Americana. A história é orientada por personagens e contada a partir da perspectiva de vários protagonistas. Em 1993 foi adaptada para o cinema, com o nome de Gettysburg.
Sinopse
[editar | editar código-fonte]No final de Junho de 1863, o General Robert E. Lee conduz o seu exército para a Pensilvânia. Ao ameaçar Washington, D.C., ele espera atrair o exército da União para uma batalha e infligir uma derrota esmagadora, que poderá conduzir ao fim da guerra. Harrison, um espião, informa o General James Longstreet que o exército da União está a deslocar-se para Frederick (Maryland). Eles informam Lee, que se mostra relutante em confiar num espião, mas não tem alternativa, pela falta de contato com a cavalaria de J. E. B. Stuart, o seu principal elemento de reconhecimento. Ele toma a decisão ir ao encontro do inimigo.
Num importante entroncamento viário de Gettysburg, a infantaria confederada encontra a cavalaria da União do General John Buford. Ele aproveita o terreno alto e o mantém contra um ataque Confederado no início do dia 1 de julho. Tropas do General John Reynolds vêm apoiar Buford. Reynolds é morto e as tropas da União são empurradas para trás, levando os Confederados a celebrar o que lhes parece ser outra vitória de Lee.
Longstreet está com um mau pressentimento. Em 2 de julho, ele tenta persuadir Lee de que a posição da União é muito forte. Ele tenta convencer Lee a retirar e lutar num terreno mais favorável. Mas Lee ordena um ataque de flanco na posição da União. O coronel Joshua Lawrence Chamberlain de Maine é informado pelos seus superiores de que ocupa o fim da linha da União, que deve ser mantida a qualquer custo. De forma brilhante e dispendiosa, Chamberlain consegue repelir o ataque confederado.
Em 3 de julho, Lee ordena um ataque frontal ao centro da linha da União. Sabendo que o ataque está condenado ao insucesso, Longstreet tenta dissuadi-lo. Mas Lee está confiante e Longstreet entra em desespero. O General George Pickett lidera o ataque, que é repelido com grandes perdas. Um Lee bastante perturbado ordena a retirada. Chamberlain mostra-se mais confiante na vitória da União.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Começando com a famosa seção sobre o espião Harrison ao serviço de Longstreet, reunindo informações sobre os movimentos e posições das tropas federais, cada dia é contado principalmente pelas perspectivas dos comandantes dos dois exércitos, incluindo Robert E. Lee e James Longstreet dos Confederados, e Joshua Lawrence Chamberlain e John Buford da União. A maioria dos capítulos descreve as decisões carregadas de emoção desses oficiais durante a batalha. Os Mapas que descrevem o posicionamento dos exércitos durante a batalha aumentam a sensação de autenticidade à medida que as decisões são tomadas para avançar e recuar com os exércitos. O autor também usa a história de Gettysburg, uma das maiores batalhas na história da América do Norte, para relacionar as causas da secessão e as motivações que levaram velhos amigos a enfrentarem-se no campo de batalha.
Personagens
[editar | editar código-fonte]- Confederação
- Robert Edward Lee (Comandante geral, Exército do Norte da Virgínia)
- James Longstreet (Tenente-General)
- George Pickett (Major General)
- Lewis Addison Armistead (Brigadeiro General)
- John Bell Hood (Major General)
- Isaac Ridgeway Trimble (Major General)
- James Lawson Kemper (Brigadeiro Geral)
- Henry Heth (Major General)
- Jubal Anderson Early (Major General)
- James Ewell Brown Stuart (Major General)
- Richard Stoddart Ewell (Tenente-General)
- Ambrose Powell Hill (Tenente-Geral)
- Richard Brooke Garnett (Brigadeiro-General)
- Moxley Sorrel (Tenente-Coronel)
- Walter H. Taylor (Major)
- Arthur Fremantle (Tenente-Coronel, British Coldstream Guards)
- Henry Thomas Harrison (espião confederado)
- União
- Joshua L. Chamberlain (Coronel)
- John Buford (Brigadeiro General)
- Thomas Chamberlain (Tenente)
- Winfield Scott Hancock (Major General)
- William Gamble (Coronel)
- John Fulton Reynolds (Major General)
- George Meade (Comandante Geral, Exército do Potomac)
- Ellis Spear (Capitão)
- Buster Kilrain (Ex-Sargento, o único personagem de ficção)
Publicação
[editar | editar código-fonte]A publicação de "The Killer Angels" e a divulgação do filme tiveram duas influências significativas sobre as percepções modernas da Guerra Civil. Em primeiro lugar, as ações de Chamberlain e do 20º Regimento de Infantaria de Voluntários do Maine em Little Round Top alcançaram uma enorme consciencialização pública. Os visitantes do local da batalha de Gettysburg classificam o monumento dedicado ao 20º Regimento de Infantaria de Maine, como a sua paragem mais importante. Em segundo lugar, uma vez que Shaara usou as memórias do General James Longstreet como uma fonte privilegiada para a sua história, o livro renovou a revalorização moderna da reputação de Longstreet, danificada desde a década de 1870 pelos escritores da causa perdida da Confederação, como Jubal A. Early.
Prémios
[editar | editar código-fonte]The Killer Angels recebeu o Prémio Pulitzer de Ficção de 1975.[2]
Referências
- ↑ «The Killer Angels». www.sparknotes.com. Consultado em 9 de Outubro de 2017
- ↑ «The Pulitzer Prizes». www.pulitzer.org. Consultado em 1 de Outubro de 2017