The Crane Wife
The Crane Wife | |||||||
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Álbum de estúdio de The Decemberists | |||||||
Lançamento | 3 de outubro de 2006 | ||||||
Gravação | Março de 2006-Junho de 2006 | ||||||
Gênero(s) | indie rock, folk rock | ||||||
Duração | 60:15 | ||||||
Formato(s) | CD, LP | ||||||
Gravadora(s) | Capitol Rough Trade | ||||||
Produção | Tucker Martine Christopher Walla The Decemberists | ||||||
Cronologia de The Decemberists | |||||||
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The Crane Wife é o quarto álbum de estúdio da banda norte-americana The Decemberists, lançado em 2006. Ele foi produzido por Tucker Martine e Chris Walla, e é o primeiro álbum da banda gravado pela Capitol Records. O álbum foi inspirado em um conto folclórico japonês.[1]
O álbum foi um grande sucesso e, até fevereiro de 2009, haviam sido vendidas 289.000 cópias somente nos Estados Unidos, de acordo com a Nielsen SoundScan, sendo aproximadamente 100.000 cópias vendidas a mais que o álbum anterior, Picaresque.[2]
A capa do álbum foi criada pela artista Carson Ellis, esposa de Colin Meloy.
A história de The Crane Wife
[editar | editar código-fonte]The Crane Wife foi inspirado em um antigo conto folclórico japônes em que um camponês, caminhando por uma estrada, encontra um grou ferido por uma flecha. Então ele retira a flecha e cuida de seus machucados. Alguns dias depois, uma mulher misteriosa bate em sua porta e o camponês a acolhe. Eles acabam se apaixonando e se casando. Vivendo na pobreza, e sendo a mulher uma tecelã, ela sugere fazer um tecido que eles possam vender e ganhar algum dinheiro. Mas havia uma condição: enquanto ela estivesse tecendo, ele não poderia olhar para a sala em que ela estava trabalhando. No entanto, após algum tempo, o camponês não resistiu à curiosidade e acabou quebrando o acordo. Para sua surpresa, a mulher era, na verdade, um grou, e estava arrancando penas de sua asa e usando-as para fazer o tecido, o qual era muito bonito e macio. Acontece que, ao olhá-la, o encanto se quebrou e ela voltou a se tornar permanentemente em um grou e saiu voando pela janela.[1]
"When the War Came"
[editar | editar código-fonte]Esta música é um retrato dos 900 dias do cerco a Leningrado, durante a Segunda Guerra Mundial. Durante o cerco, o exército alemão cercou a cidade inteiramente, impedindo que qualquer coisa entrasse ou saísse. Como resultado, muitos morreram de inanição, e estima-se que houve mais de um milhão de mortos. A canção também apresenta um tom político; ela afirma que apesar do fato das pessoas depositarem sua fé no governo que os jurou protegê-los, elas acabaram sendo abandonadas, despreparadas e sem equipamentos, para lutar contra os alemães.[3] A canção faz referências à Nikolai Vavilov, um botânico russo que morreu em um campo de prisioneiros soviético. Colin Meloy explicou:
- “O último bom livro que eu li foi Hunger, de Elise Blackwell. É um livro sobre o cerco a Leningrado na Segunda Guerra Mundial, onde existia um instituto botânico. Durante o cerco, o qual durou um longo tempo, toda a população estava morrendo de fome, mas todos os botânicos no instituto juraram proteger o catálogo de sementes e plantas, não só de uma população faminta, mas também deles mesmos. Isso é incrível. Eu acabei escrevendo “When the War Came”, uma música do novo disco, sobre isso.”[3]
Shankill Butchers
[editar | editar código-fonte]“Shankill Butchers” é uma canção sobre os Shankill Butchers, uma facção da Força Voluntária do Ulster. A FVU é uma organização paramilitar protestante da Irlanda do Norte. Os Shankill Butchers se separaram da FVU em meados dos anos 70 e cometeram uma série de assassinatos brutais. Os Butchers sequestraram aleatoriamente sete cidadãos católicos da Irlanda do Norte e os mataram no meio da noite com um corte na garganta. Eles também realizaram vários outros tiroteios e ataques a bomba, matando até 32 pessoas.[1][4]
Recepção
[editar | editar código-fonte]Críticas profissionais | |
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Pontuações agregadas | |
Fonte | Avaliação |
Metacritic | 84/100[5] |
Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
AllMusic | [6] |
The A.V. Club | A[7] |
Blender | [8] |
Entertainment Weekly | B+[9] |
The Guardian | [10] |
NME | 6/10[11] |
Pitchfork | 8.4/10[12] |
Rolling Stone | [13] |
Spin | [14] |
Uncut | [15] |
The Crane Wife foi amplamente aclamado pela crítica musical, ganhando 84% de críticas positivas no Metacritic e permanece como uma das obras mais bem avaliadas do Decemberists. Jim DeRogatis do jornal Chicago Sun-Times o chamou de “o melhor álbum do Jethro Tull desde Heavy Horses,[16] enquanto Stephen M. Deusner, da revista online Pitchfork, escreveu que o álbum “amplia e refina ainda mais a força do Decemberists”.[12] Ficou em 41º lugar na lista dos 50 melhores álbuns de 2006 da Pitchfork[17] e em 19º da lista dos 60 melhores álbuns de 2006 da revista online PopMatters.[18]
Lista de faixas
[editar | editar código-fonte]Todas as faixas escritas e compostas por Colin Meloy.
N.º | Título | Duração | |
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1. | "The Crane Wife 3" | 4:18 | |
2. | "The Island: Come And See/The Landlord’s Daughter/You’ll Not Feel the Drowning" | 12:26 | |
3. | "Yankee Bayonet (I Will Be Home Then)" | 4:19 | |
4. | "O Valencia!" | 3:48 | |
5. | "The Perfect Crime #2" | 5:33 | |
6. | "When the War Came" | 5:06 | |
7. | "Shankill Butchers" | 4:40 | |
8. | "Summersong" | 3:31 | |
9. | "The Crane Wife 1 & 2" | 11:20 | |
10. | "Sons & Daughters" | 5:14 | |
Duração total: |
1:00:15 |
Disco bônus da 10th Anniversary Edition - 2017 | ||||||||||
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N.º | Título | Duração | ||||||||
1. | "Yankee Bayonet (I Will Be Home Then) (Alternate Take)" | 4:22 | ||||||||
2. | "Culling Of The Fold (Alternate Take)" | 4:30 | ||||||||
3. | "Hurdles Even Here (Full Band Take)" | 5:56 | ||||||||
4. | "The Perfect Crime #2 (Early Take)" | 6:29 | ||||||||
5. | "The Island; Come And See-The Landlord's Daughter-You'll Not Feel The Drowning" | 10:58 | ||||||||
6. | "O Valencia! (Home Demo)" | 3:48 | ||||||||
7. | "The Perfect Crime #2 (Home Demo)" | 7:04 | ||||||||
8. | "Yankee Bayonet (I Will Be Home Then) (Home Demo)" | 4:34 | ||||||||
9. | "The Capp Street Girls (Home Demo)" | 2:58 | ||||||||
10. | "Culling Of The Fold (Home Demo)" | 4:32 | ||||||||
11. | "Hurdles Even Here (Home Demo)" | 4:43 | ||||||||
12. | "Shankill Butchers (Home Demo)" | 4:22 | ||||||||
13. | "Summersong (Home Demo)" | 3:09 | ||||||||
14. | "The Day I Knew You'd Not Come Back (Home Demo)" | 6:32 | ||||||||
15. | "The Perfect Crime #1 (Home Demo)" | 4:33 | ||||||||
16. | "The Crane Wife 1, 2 & 3 (Home Demo)" | 12:49 | ||||||||
17. | "Sons & Daughters (Home Demo)" | 4:39 | ||||||||
Duração total: |
1:31:19 |
Faixas bônus
[editar | editar código-fonte]- "After the Bombs" (iTunes bonus track) - 5:04
- "Culling of the Fold" (Tower Records bonus track) - 4:24
- "The Perfect Crime #1" + "The Day I Knew You'd Not Come Back" (Starbucks bonus track) - 15:17
- "Hurdles Even Here" (Starbucks bonus track) - 4:31
Créditos
[editar | editar código-fonte]De acordo com as notas de encarte de The Crane Wife.
The Decemberists
[editar | editar código-fonte]- Colin Meloy – vocais, guitarra, bouzouki, percussão
- Chris Funk – guitar, pedal steel, bouzouki, banjo, dulcimer, sanfona, percussão, backing vocals
- Jenny Conlee – piano, Wurlitzer, harmônio, órgão Hammond, sintetizador Moog, acordeão, glockenspiel, percussão, backing vocals
- Nate Query – contrabaixo acústico, baixo elétrico, violoncelo, percussão, backing vocals
- John Moen – bateria, percussão, backing vocals
Músicos adicionais
[editar | editar código-fonte]- Laura Veirs - dueto vocal em "Yankee Bayonet (I Will Be Home Then)"
- Eyvind Kang - viola, violino
- Ezra Holbrook - backing vocals
- Christopher Walla - backing vocals, teclado
- Steve Drizos - hand drums
Produção
[editar | editar código-fonte]- Produzido por Tucker Martine e Christopher Walla com The Decemberists
- Mixado por Tucker Martine e Christopher Walla
- Masterizado por Roger Seibel
- Engenheiro assistente: Rich Hipp
- Design por Carson Ellis, Colin Meloy e Mike King
- Ilustrações e lettering por Carson Ellis
- Layout por Mike King
- Retratos da banda desenhados de fotografia por Autumn de Wilde
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Referências
- ↑ a b c Howe, Brian (30 de outubro de 2006). «The Decemberists». Pitchfork. Consultado em 20 de julho de 2018
- ↑ https://www.billboard.com/articles/news/269308/hazardous-conditions-the-decemberists
- ↑ a b «When The War Came by The Decemberists Songfacts». Songfacts.com. Consultado em 4 de agosto de 2010
- ↑ Dillon, Martin (2 de março de 1999). The Shankill Butchers: The Real Story of Cold-Blooded Mass Murder. [S.l.]: Psychology Press. p. 16. ISBN 0415922313
- ↑ «Reviews for The Crane Wife by The Decemberists». Metacritic. Consultado em 21 de julho de 2018
- ↑ Monger, James Christopher. «The Crane Wife – The Decemberists». AllMusic. Consultado em 21 de julho de 2018
- ↑ Murray, Noel (3 de outubro de 2006). «The Decemberists: The Crane Wife». The A.V. Club. Consultado em 21 de julho de 2018
- ↑ Wolk, Douglas (Novembro de 2006). «The Decemberists: The Crane Wife». Blender. p. 138. Consultado em 21 de julho de 2018. Cópia arquivada em 19 de outubro de 2006
- ↑ Vozick-Levinson, Simon (29 de setembro de 2006). «The Crane Wife». Entertainment Weekly. Consultado em 21 de julho de 2018
- ↑ Lynskey, Dorian (26 de janeiro de 2007). «The Decemberists, The Crane Wife». The Guardian. Consultado em 21 de julho de 2018
- ↑ «The Decemberists: The Crane Wife». NME: 50. 23 de julho de 2005
- ↑ a b Deusner, Stephen M. (3 de outubro de 2006). «The Decemberists: The Crane Wife». Pitchfork. Consultado em 21 de julho de 2018
- ↑ Christgau, Robert (28 de setembro de 2006). «The Crane Wife». Rolling Stone. Consultado em 21 de julho de 2018
- ↑ Raftery, Brian (Novembro de 2006). «War of Words» 11 ed. Spin. 22: 103. Consultado em 21 de julho de 2018
- ↑ Scoppa, Bud (16 de janeiro de 2007). «The Decemberists – The Crane Wife». Uncut. Consultado em 18 de julho de 2018
- ↑ DeRogratis, Jim (5 de novembro de 2006). «Positively Prog». Consultado em 23 de julho de 2018
- ↑ «Top 50 albums of 2006». Pitchfork. 19 de dezembro de 2006. Consultado em 23 de julho de 2018
- ↑ «Best Albums of 2006». Popmatters. 23 de dezembro de 2006. Consultado em 23 de julho de 2018