Telecomunicações do Maranhão
TELMA | |
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Razão social | Telecomunicações do Maranhão S/A |
Atividade | Telecomunicações |
Gênero | Sociedade anônima |
Fundação | 1966 |
Destino | Incorporada |
Encerramento | 2001 |
Sede | São Luís |
Área(s) servida(s) | Maranhão |
Proprietário(s) | Governo do Estado do Maranhão (1966-1973) Telebras (1973-1998) |
Sucessora(s) | Telemar (atual Oi) |
Telecomunicações do Maranhão S/A (TELMA) foi a empresa operadora de telefonia do sistema Telebras[1] no estado do Maranhão antes do processo de privatização em julho de 1998.
História
[editar | editar código-fonte]A TELMA foi criada em 13 de novembro de 1966 pelo Governo do Maranhão.[2] A empresa foi incorporada pela Telebras, uma sociedade de economia mista federal, na década de 70.[3]
Na época, havia uma política de unificação das empresas de serviço telefônico do país, tendo a Telebras sido criada para centralizar, coordenar e planejar as atividades de telecomunicação do país.[3]
Dessa forma, a Telebras instituiu em cada estado uma empresa-polo, além de incorporar as companhias telefônicas existentes, por meio da aquisição de seus acervos ou de seus controles acionários.[3]
Telefonia móvel
[editar | editar código-fonte]A TELMA CELULAR foi criada em 15 de dezembro de 1997, após a lei 9.295/96 determinar que a prestação do serviço de telefonia móvel deveria ser realizada por meio de empresa específica.[4]
Privatização
[editar | editar código-fonte]Em 1998, o Ministério das Comunicações dividiu a Telebrás em doze companhias para a sua privatização, dentre elas a Norte Leste S.A, transformada em Telemar em abril de 1999.[5] A Telemar era composta pelas empresas dos 16 estados de sua área inicial, incluindo a TELMA. Em 2001, essas 16 empresas foram integradas, dando origem a uma única empresa.[6]
Em 2002, a Oi foi criada como o braço de telefonia móvel da empresa. Em 2007, a Oi se tornou a marca única da empresa e de todos os seus serviços.[6]
As empresas estatais de telefonia celular também foram agrupadas para realização da privatização. A TELE NORTE CELULAR PARTICIPAÇÕES S.A. era formada pela TELEAMAZON Celular, TELAIMA Celular, TELEPARÁ Celular, TELEAMAPÁ Celular e TELMA Celular. Posteriormente, a empresa regional se tornou a controladora da chamada de Amazônia Celular, pertencendo ao Grupo Oportunity. O monopólio do grupo na região foi quebrada cerca de seis meses depois com a entrada da NBT, empresa de telefonia controlada pela Tele Centro-Oeste Celular.[7]
A Amazônia Celular e a Telemig Celular foram compradas pela Vivo em agosto de 2007. Em dezembro de 2007, a Oi compra a Amazônia Celular por 120 milhões de reais, sendo absorvida pela empresa e deixando de existir.[7]
Com a venda da Oi Móvel em 2022, os clientes foram divididos entre Tim, Claro e Vivo. No rateio, a Tim ficou com os clientes do DDD 99 e a Vivo com os do DDD 98, ambos no Maranhão.[8]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «LEI Nº 5.792, DE 11 DE JULHO DE 1972 - Autoriza o Poder Executivo a constituir a empresa Telecomunicações Brasileiras S/A. - TELEBRÁS». Presidência da República
- ↑ «IBGE | Biblioteca | Detalhes | Empresas telefônicas». biblioteca.ibge.gov.br. Consultado em 1 de agosto de 2021
- ↑ a b c «Telebras » Histórico». Consultado em 21 de abril de 2019
- ↑ «Lei 9295/96». www.planalto.gov.br. Consultado em 21 de abril de 2019
- ↑ «LEI Nº 9.472, DE 16 DE JULHO DE 1997 - Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações». Presidência da República
- ↑ a b Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «TELEBRAS». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 21 de abril de 2019
- ↑ a b «OI compra Amazônia Celular por 120 milhões de reais». O Globo. 20 de dezembro de 2007. Consultado em 21 de abril de 2019
- ↑ «Veja qual será sua nova operadora após a venda da Oi Móvel - Negócios». Diário do Nordeste. 9 de fevereiro de 2022. Consultado em 20 de março de 2023