Saltar para o conteúdo

Soguediano (xá)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja Soguediano.
Soguediano
Rei da Pérsia
Rei dos Reis
Grande rei
Faraó do Egito
Rei dos Países
Soguediano (xá)
Dárico aquemênida possivelmente de Soguediano
Rei dos Reis do Império Aquemênida
Reinado 424 a.C. - 423 a.C.
Predecessor(a) Xerxes II
Sucessor(a) Dario II
Faraó do Egito
Reinado 424 a.C. - 423 a.C.
Predecessor(a) Xerxes II
Sucessor(a) Dario II
Morte 423 a.C.
  Persépolis, Pérsia
Dinastia aquemênida
Pai Artaxerxes I
Mãe Alogina
Religião Zoroastrismo

Soguediano (em latim: Sogdianus; chamado de Secidiano por Ctésias, em persa: Sogdyậna) foi rei do Império Aquemênida entre 424 e 423 a.C. Seu irmão, Xerxes II, havia reinado por um ano (segundo algumas fontes) [1] dois meses (segundo outras) [1] ou quinze dias.[2]

Artaxerxes I, filho de Xerxes I e Améstris,[3] só teve um filho legítimo, Xerxes II, filho de Damáspia.[4] Damáspia morreu no mesmo dia que Artaxerxes I. Artaxerxes I teve dezessete filhos ilegítimos, dentre os quais Secidiano, filho da babilônica Alogina, Oco (o futuro rei Dario II) e Arsites pela babilônia Cosmartidene e Bagapeu e Parisátide pela babilônia Andria. Durante o reinado de Artaxerxes I, Oco foi feito sátrapa da Hircânia e casou-se com sua meio-irmã Parisátide.[4]

Secidiano conspirou com os eunucos e assassinou Xerxes II quando este estava dormindo, depois de ficar bêbado em um festival, quarenta e cinco dias depois da morte de seu pai. Os corpos de pai e filho foram levados juntos para Pasárgada, porque as mulas que levariam o corpo do pai haviam se recusado a andar, como se esperassem o filho, e se moveram assim que este corpo chegou.[2]

Secidiano mandou matar Bagorazo por apedrejamento, o que deixou o exército insatisfeito, além da morte de Xerxes II.[5]

Secidiano convocou Oco para a corte, mas este, unindo-se a generais e eunucos, reuniu um grande exército e foi coroado rei.[6] Oco assumiu o nome real de Dario (Dario II) e atraiu Secidiano com um truque, o prendeu e o matou por fogo.[6]

Soguediano reinou por sete meses[1] (ou seis meses e quinze dias[6]) e foi assassinado por seu sucessor, Dario II, que reinou por dezenove anos.[1] O reinado efêmero de Soguediano ocorreu no ano da 89a olimpíada.[7]

Referências

  1. a b c d Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XII, 71.1 [ael/fr][en]
  2. a b Ctésias de Cnido, Pérsica, texto em epítome por Fócio, Biblioteca de Fócio, 48
  3. Ctésias de Cnido, Pérsica, texto em epítome por Fócio, Biblioteca de Fócio, 24 [em linha]
  4. a b Ctésias de Cnido, Pérsica, texto em epítome por Fócio, Biblioteca de Fócio, 47 [em linha]
  5. Ctésias de Cnido, Pérsica, texto em epítome por Fócio, Biblioteca de Fócio, 49
  6. a b c Ctésias de Cnido, Pérsica, texto em epítome por Fócio, Biblioteca de Fócio, 50
  7. Diodoro Sículo, Biblioteca Histórica, Livro XII, 65.1

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]