Saltar para o conteúdo

Sociedade Brasileira de Eubiose

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Templo da Eubiose em São Lourenço.
Helena Jefferson de Souza e Henrique José de Souza.

A Sociedade Brasileira de Eubiose é uma sociedade fundada por Henrique José de Souza (1883-1963), apoiado por sua esposa Helena Jefferson de Souza (1906-2000), em São Lourenço, no ano de 1921. Seu conhecimento é uma síntese de Filosofia, Religião e Ciência. Publicamente, a Eubiose é conhecida como uma sociedade de Esoterismo, Teosofia e Ocultismo, e seus integrantes são chamados de eubiotas.

Eubiose [do gr. eu (bem, bom) + bios + osis (modo de viver)][1][2] é um neologismo criado e difundido pela Sociedade Brasileira de Eubiose,[3] outrora Sociedade Teosófica Brasileira. Seu significado, embora muito abrangente, se relaciona com o processo de evolução humana, entendido como transformação de energia em consciência.[3] Tal processo, longe de se identificar com as religiões dogmáticas,[4] aponta no caminho de uma construção crítica do autoconhecimento. Trabalhando, portanto, para além dos estudos de religiões comparadas, a Sociedade Brasileira de Eubiose apresenta manancial próprio de saberes que segue do conhecimento sobre a natureza oculta do corpo humano às visões sobre a cosmogênese. Palestras públicas, livros e textos, seminários, iogas. Os ensinamentos contidos na doutrina eubiótica apontam na direção não apenas do crescimento individual mas do crescimento coletivo.

Em 1921, foi lançada a pedra fundamental do movimento eubiótico no Brasil. Sua fundação material, como Dhâranâ Sociedade Mental Espiritualista,[5] no entanto, remete a 1924, quando em Niterói foram firmados os seus estatutos sociais. Com um trabalho então muito próximo ao do budismo esotérico, Dhâranâ ergueu as bases para o que viria a se tornar a Sociedade Teosófica Brasileira, nome assumido em 8 de maio de 1928. Em 28 de setembro de 1969 passou a chamar-se Sociedade Brasileira de Eubiose.

Localização

[editar | editar código-fonte]

Com templos erguidos em três cidades brasileiras, – São Lourenço, Ilha de Itaparica-Vera Cruz e Nova Xavantina [6] –, a Sociedade Brasileira de Eubiose conta ainda com departamentos em diversas cidades dentro e fora do Brasil, nos quais é possível entrar em contato com outros discípulos, apreender iogas individuais e coletivas, e ainda ler e pesquisar sobre o material legado por seus mestres e instrutores.

Os departamentos assumem a função de verdadeiros colégios iniciáticos, em que é possível debater e confrontar ideias. Os templos, por sua vez, – um deles em forma de obelisco e os demais concebidos em uma arquitetura clássica helênica – são os centros do movimento eubiótico.

Referências

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]