Setor de disco
Um setor (sector em Portugal), no contexto de armazenamento de disco em computadores, é uma subdivisão de uma trilha (Figura 1, item A) [1] num disco magnético ou disco óptico. Cada setor armazena um montante fixo de dados. A formatação típica destas mídias fornece espaço para 512 bytes (para discos magnéticos) ou 2048 bytes (para discos ópticos) de dados por setor acessáveis pelo usuário.
Matematicamente, a palavra setor significa uma parte de um disco entre o centro, dois raios e um arco correspondente (ver Figura 1, item B), moldado como uma fatia de pizza. Assim, o setor de disco comum (Figura 1, item C) realmente refere-se às intersecções de uma trilha e um setor matemático.
Nos primórdios de vários campos da computação, o termo bloco foi usado para designar esta pequena porção de dados, mas setor parece ter se tornado mais prevalente. Um motivo bastante provável para isto é o fato de que bloco ter sido frequentemente aplicado para porções de dados de tamanhos variados de fluxos de dados, em vez de limitar-se a menor quantidade de dados acessáveis num meio, por exemplo, o programa Linux dd permite que alguém estipule o block size (tamanho de bloco) a ser usado durante a execução com o parâmetro bs=byte,
mas fazer isso não altera o tamanho de setor real de um meio, somente o tamanho dos blocos que dd
irá manipular.
Referências
- ↑ Tal definição já estava em uso em 1994 pelo Accredited Standards Committee (ASC) X3 da ANSI, o qual incluía, em seu documento de ATA-1 X3T10, Revisão 4c Arquivado em 13 de outubro de 2007, no Wayback Machine., as seguintes definições: "3.1.3 data block. This term describes a data transfer, and is typically a single sector, except when declared otherwise by use of the Set Multiple command." e "3.1.5 LBA (Logical block address). This term defines the addressing mode of the drive as being by the linear mapping of sectors from 1 to n." E finalmente, "9.9.4 Word 5: Number of unformatted bytes per sector." claramente demonstrando o uso de setor (em vez de bloco) como a menor subdivisão acessável de uma trilha
Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- DA-RIN, B. Piropo. Formatando um Disco Virgem em bpiropo.com.br
- DA-RIN, B. Piropo. Falando fisicamente em bpiropo.com.br
- Discos[ligação inativa] em Namimatsu
- Discos rígidos em MSPC