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Renascimento do comércio e do artesanato

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Durante a Idade Média, houve um crescimento demográfico por toda Europa, como pode ser verificado na tabela abaixo:

ANO MILHÕES DE HAB.
1000 22
1100 25,85
1200 34,65
1300 50,35

O comércio perdeu significativo pulso com a melhoria dos meios de transporte, o envolvimento do artesanato urbano e o maior contato com os povos ocidentais

Além do comércio local, desenvolveram-se também grandes rotas de comércio nacional, destacando-se:

Interligando essas rotas, havia uma extensa rede de vias terrestres. Aos poucos nos principais cruzamentos dessas vias, foram se organizando grandes feiras comerciais. Entre elas destacam-se as das regiões de Champagne (França) e Flandres (França e Bélgica), das cidades de Veneza e Gênova (Itália) e Colônia e Frankfurt am Main (Alemanha).

O renascimento do comércio impulsionou o aumento da produção artesanal, levando artesãos a se organizarem em corporações de ofício, também conhecidas como guildas ou grêmios. As corporações tinham como objetivo defender os interesses dos artesãos, regulamentar o exercício da profissão e controlar o fornecimento do produto.

Além disso, elas nao dirigiam o ensino artesanal, que se dividia em quatro estágios: aprendiz, oficial; ijudicial e mestre. Somente o mestre podia estabelecer-se por conta própria, montando sua oficial trabalho.