Reivindicações territoriais do Estado Islâmico
Estado Islâmico[1][2] الدولة الإسلامية في العراق والشام | |
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Lema: باقية وتتمدد (Árabe) "Bāqiyah wa-Tatamaddad" (transliteração) "Remanescendo e Expandindo"[3][4] | |
Hino: أمتي قد لاح فجر (Árabe) "Ummatī, qad lāha fajrun" (transliteração) "Minha Nação, ao Amanhecer Apareceu"[5][6] | |
Mapa da Síria e do Iraque no contexto da Guerra Civil Síria e da guerra civil iraquiana (novembro de 2015), mostrando a extensão territorial máxima que o Estado Islâmico conseguiu. | |
Capital | Raca (de facto)[7] |
Língua oficial | Árabe |
Governo | Califado Islâmico[1] |
• Califa[1] | Ibrahim[8] |
Separação da Síria e do Iraque | |
• Proclamação da independência | 3 de janeiro de 2014[9] |
• Califado declarado | 29 de junho de 2014[1] |
Fuso horário | UTC +3 |
Reivindicações territoriais do Estado Islâmico referem-se a anúncios de controle territorial e aspirações de controle por parte do Estado Islâmico, que é um grupo rebelde extremista islâmico ativo no Oriente Médio e Norte da África. Nenhuma nação reconhece a organização como um Estado. Seu objetivo é a fundação de um estado islâmico e, finalmente, um califado mundial, de acordo com o islamismo salafista, por meio da jihad militar.
O Estado Islâmico inicialmente reivindicou o território do Iraque e da Síria, subdividindo cada país em múltiplos vilaietes (províncias), em grande parte com base em limites de governança preexistentes.[10][11] As primeiras reivindicações territoriais por parte do grupo fora da Síria e do Iraque foram anunciados pelo seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, em 13 de novembro de 2014, ao anunciar novos vilaietes ou províncias, na Líbia (Vilaiete de Barca (Wilayat al-Barqah), Vilaiete de Trípoli (Wilayat al-Tarabulus) e Vilaiete de Fezã (Wilayat al-Fizan)), Argélia (Vilaiete de Jazair, Wilayat al-Jazair), Egito (Vilaiete do Sinai, Wilayat Sinai), Iêmen (Vilaiete de Saná, Wilayat Sanaa) e Arábia Saudita (Vilaiete da Arábia, Wilayat al-Haramayn).[12][13] Em janeiro de 2015, uma nova província foi anunciada no Afeganistão-Paquistão (Vilaiete do Coração)[14]; em março de 2015, uma nova província foi anunciada dentro e ao redor do norte da Nigéria (Vilaiete da Ifríquia Ocidental, Wilayat Gharb Afriqiya);[15] e, em junho de 2015, uma província do Norte do Cáucaso (Vilaiete do Cáucaso, Wilayat Qawqaz) foi anunciada.[16]
Reivindicações territoriais específicas
[editar | editar código-fonte]Iraque e Síria
[editar | editar código-fonte]Quando o grupo insurgente baseado no Iraque, Conselho Xura dos Mujahidins, anunciou que estava estabelecendo o Estado Islâmico do Iraque em outubro de 2006, alegou autoridade sobre sete províncias iraquianas: Bagdá, Alambar, Diala, Quircuque, Saladino, Ninawa e partes de Babil.[17]
Quando o grupo mudou seu nome para Estado Islâmico do Iraque e do Levante e expandiu-se para a Síria em abril de 2014, reivindicou nove províncias sírias, abrangendo a maior parte do país e que se encontravam em grande parte ao longo das fronteiras provinciais existentes: al-Hasakah, Deir Zor, Raca, Homs, Alepo, Idlibe, Hama, Damasco e Lataquia.[18] Mais tarde, subdividiria o território sob seu controle para criar as novas províncias de Alfurate,[11][19][20] Faluja, Dijla e Jazira.[21][22]
Líbia
[editar | editar código-fonte]O Estado Islâmico dividiu a Líbia em três províncias históricas, reivindicando autoridade sobre Barca (ou Cirenaica) no leste, Fezã, no deserto ao sul, e Tarabulus (ou Tripolitânia) no oeste, em torno da capital.[23][24]
A cidade de Derna tem sido uma importante fonte de combatentes na Guerra Civil Síria e na insurgência iraquiana. Durante o início de 2014, alguns dos principais combatentes do Estado Islâmico chegaram em Derna. Nos próximos meses, se uniram a muitas facções militantes locais sob a sua liderança e declararam guerra contra qualquer um que se opusesse a eles, matando juízes, líderes cívicos e outros opositores, incluindo militantes locais que rejeitaram a sua autoridade. Em 5 de outubro de 2014, os militantes ligados ao Estado Islâmico, que, em seguida, controlariam totalmente a cidade, se reuniram para jurar lealdade a Abu Bakr al-Baghdadi. Estes eventos são vistos pelo Estado Islâmico e seus oponentes como um modelo para a expansão do Estado Islâmico fora do Iraque e da Síria.[25]
Em fevereiro de 2015, o Estado Islâmico também assumiu a cidade de Naufaliya. Um comboio de 40 veículos fortemente armados chegaram de Sirte e foi ordenado aos moradores de Naufaliya que se "arrependessem" e jurassem lealdade a Abu Bakr al-Baghdadi. Os combatentes nomearam Ali Al-Qarqaa como emir da cidade.[26] Naufaliya seria retomada pelas forças do Novo Congresso Geral Nacional em 19 de março de 2015, mas o Estado Islâmico retomaria a cidade alguns dias mais tarde.[27]
Egito (Sinai)
[editar | editar código-fonte]O grupo militante egípcio Ansar Bayt al-Maqdis jurou fidelidade ao Estado Islâmico em novembro de 2014. Após o discurso de al-Baghdadi, em 13 de novembro, o grupo alterou o seu nome para Província de Sinai no feed do Twitter reivindicando representar o grupo.[13] O grupo tem realizado ataques no Sinai.
Arábia Saudita
[editar | editar código-fonte]Al-Baghdadi anunciou um vilaiete na Arábia Saudita em novembro de 2014, pedindo a derrubada da família real saudita e criticando a participação do Reino na coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico.[28] O grupo já realizou ataques no país sob o nomes de Província de Najd e Província de Hejaz.
Iêmen
[editar | editar código-fonte]Depois que um vilaiete foi anunciado no Iêmen em novembro de 2014, a AQPA, o grupo militante mais forte no país, rejeitou o anúncio.[12][14] O primeiro ataque do ramo ocorreu em março de 2015, quando efetuou atentados suicidas em duas mesquitas xiitas na capital iemenita.[29] ` À medida que a Guerra Civil Iemenita escalou em março de 2015, pelo menos sete vilaietes do Estado Islâmico, nomeados conforme as fronteiras provinciais existentes no Iêmen, reivindicaram a responsabilidade por ataques contra os houthis, incluindo Província de Hadramaute, Província de Chabua e Província de Saná.[15]
Argélia
[editar | editar código-fonte]Os membros do Jund al-Khilafah juraram fidelidade ao Estado Islâmico em setembro de 2014.[30] O Estado Islâmico na Argélia ganhou notoriedade quando decapitou o turista francês Herve Gourdel em setembro de 2014. Desde então, o grupo tem estado em grande parte silencioso, com relatos de que seu líder Khalid Abu-Sulayman teria sido morto pelas forças argelinas em dezembro de 2014.[14]
Afeganistão-Paquistão
[editar | editar código-fonte]Em novembro de 2014, o Jundallah jurou lealdade ao Estado Islâmico [31], dando a organização uma presença ativa no Paquistão. Em 29 de janeiro de 2015, Hafiz Saeed Khan e Abdul Rauf juraram de lealdade a Abu Bakr al-Baghdadi. Khan foi posteriormente nomeado como o uale (governador) do Afeganistão, Paquistão e "outras terras vizinhas", que o Estado Islâmico chama de Coração.[32][33][34]
Combatentes talibãs receberam apoio de militantes filiados ao Estado Islâmico no ataque à cidade afegã de Kunduz em 2015. Os militantes vieram principalmente Chechênia, Uzbequistão, Tadjiquistão e Quirguistão, segundo a BBC.[35] Ao mesmo tempo, houve relatos de forças talibãs confrontando com militantes filiados ao Estado Islâmico no sul do Afeganistão, especialmente nas províncias de Candaar e Helmand.[36][37][38] Em um vídeo divulgado em agosto de 2015, o líder do Movimento Islâmico do Uzbequistão, Usman Ghazi, jurou lealdade ao Estado Islâmico e anunciou que o grupo deveria ser considerado parte do "Vilaiete do Coração" (Wilayat Khorasan).[39]
Nigéria
[editar | editar código-fonte]Em 7 de março de 2015, o líder do Boko Haram Abubakar Shekau jurou fidelidade ao Estado Islâmico mediante uma mensagem de áudio postada na conta do Twitter da organização.[40][41] Abu Mohammad al-Adnani acolheu o juramento de fidelidade, e descreveu-o como uma expansão do califado do grupo para a África Ocidental.[42] As publicações do Estado Islâmico desde o final de março de 2015 começaram a se referir aos membros do Boko Haram como parte do "Vilaiete da Ifríquia Ocidental" (Wilayat Gharb Afriqiya).[15] O Boko Haram obteve reveses significativos no ano seguinte, com uma ofensiva das forças armadas nigerianas, auxiliadas pela coalizão africana Força-Tarefa Conjunta Multinacional, repelindo os jihadistas de grande parte do território que haviam tomado no nordeste da Nigéria. [43] O Boko Haram sofreu uma cisão em 2016, com o Estado Islâmico nomeando Abu Musab al-Barnawi como o novo líder do grupo, devido a desentendimentos com a liderança de Abubakar Shekau. Isso foi rejeitado por Shekau e seus patidários, que continuaram a operar de forma independente. [44][45]
Somália
[editar | editar código-fonte]O Estado Islâmico da Somália está ativo desde 2015 e, embora continue sendo uma pequena milícia de cerca de 300 combatentes, foi considerado possível por especialistas que o grupo controle várias aldeias na hinterlândia de Puntland. [46] Além disso, o grupo conseguiu capturar e manter a cidade de Qandala por mais de um mês no final de 2016. Entretanto, o Estado Islâmico na Somália não foi reconhecido como província oficial pela liderança central do Estado Islâmico até dezembro de 2017.
Noroeste da África
[editar | editar código-fonte]Norte do Cáucaso
[editar | editar código-fonte]Os militantes do Estado Islâmico na Síria teriam emitido uma ameaça ao presidente russo, Vladimir Putin, em 2014:. "... iremos libertar a Chechênia e todo o Cáucaso, se Deus quiser. Seu trono já está oscilando, está sob ameaça e vai cair quando chegarmos a você, porque Deus está verdadeiramente do nosso lado."[47] No início de 2015, os comandantes do grupo militante Emirado do Cáucaso na Chechênia e no Daguestão anunciaram sua deserção e fizeram um juramento de lealdade a Abu Bakr al-Baghdadi.[48][49] Em junho de 2015 em uma declaração de áudio postada online, o porta-voz do Estado Islâmico Abu Mohammad al-Adnani aceitou as promessas de fidelidade e nomeou Abu Muhammad al-Qadari (Rustam Asildarov) como governador do Estado Islâmico para um novo vilaiete no norte do Cáucaso. Ele pediu aos outros militantes do Estado Islâmico na região para que se juntassem a al-Qadari e o seguissem.[16][50]
Outras áreas
[editar | editar código-fonte]Um vídeo lançado pelo Estado Islâmico, que incluía militantes de língua espanhola, afirma que tinham a intenção de conquistar a Espanha.[51]
Em 10 de julho de 2015, o Estado Islâmico divulgou um vídeo contendo uma mensagem informando que eles pretendiam conquistar os Bálcãs Ocidentais, incluindo a Sérvia, Croácia, Bósnia e Herzegovina, Albânia, Kosovo, República da Macedônia e Montenegro.[52] Também foi dito que o Estado Islâmico poderia estar criando campos de treinamento secretos perto da vila bósnia de Ošve.[53]
Antecedentes
[editar | editar código-fonte]A 5ª edição da revista Dabiq do Estado Islâmico explicou o processo do grupo para o estabelecimento de novas províncias. Grupos jiadistas em uma determinada área deveriam consolidar em um organismo unificado e publicamente declarar sua lealdade a al-Baghdadi. O grupo deverá nomear um uale (governador), um Conselho Xura (liderança religiosa), e formular uma estratégia militar para consolidar o controle territorial e implementar a versão da lei da xaria do Estado Islâmico. Assim que aceito formalmente, o Estado Islâmico considera que o grupo seja uma de suas províncias e lhe dará apoio.[54][55] Dabiq tem reconhecido apoio em regiões, incluindo Turquestão Oriental (Sinquião), Indonésia e Filipinas, e afirmado que o Estado Islâmico acabaria por estabelecer vilaiete nestas áreas após a formação de relacionamentos diretos com os seus apoiantes lá.[55]
Análise
[editar | editar código-fonte]O porta-voz do Estado Islâmico Abu Muhammad al-Adnani afirmou que "a legalidade de todos os emirados, grupos, estados e organizações torna-se nula pela expansão da autoridade do khilafah [do califado] e a chegada de suas tropas para as suas áreas." [56] O Estado Islâmico assim rejeita as divisões políticas estabelecidas pelas potências ocidentais durante a Primeira Guerra Mundial no Acordo Sykes-Picot uma vez que absorve território da Síria e do Iraque.[57][58][59] The Long War Journal escreve que a implicação lógica é que o grupo irá considerar os grupos militantes preexistentes, como a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) e a Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), ilegítimos caso não se anulem e submetam à autoridade do Estado Islâmico.[60]
Enquanto as filiais na Líbia e no Egito têm sido muito ativas e tentado exercer controle territorial; as filiais em outros países, como Argélia e Arábia Saudita, têm sido menos ativas e não parecem ter uma forte presença.[14][61]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- From Syria to Bosnia: Isis and its affiliates around the word - The Guardian
- Islamic State moves in on al-Qaeda turf - BBC
Referências
- ↑ a b c d Withnall, Adam (29 de junho de 2014). «Iraq crisis: Isis changes name and declares its territories a new Islamic state with 'restoration of caliphate' in Middle East». The Independent. Consultado em 29 de junho de 2014
- ↑ «Isis rebels declare 'Islamic state' in Iraq and Syria». BBC News. 30 de junho de 2014. Consultado em 30 de junho de 2014
- ↑ «Political reform in Iraq will stem the rise of Islamists». The National. 11 de junho de 2014. Consultado em 18 de junho de 2014
- ↑ «What the Takeover of Mosul Means for ISIS». Carnegie Endowment for International Peace. 12 de junho de 2014. Consultado em 18 de junho de 2014
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- ↑ «LiveLeak.com - Islamic state caliphate anthem!Nasheed of Islamic state .. la ilàha illa Allàh» (em inglês). Live Leak
- ↑ "Syria launches rare strikes on ISIL-held Raqqa". Página acessada em 13 de novembro de 2015.
- ↑ «ISIS Spokesman Declares Caliphate, Rebrands Group as "Islamic State"». SITE Institute. 29 de junho de 2014. Consultado em 29 de junho de 2014
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We announce to you the expansion of the Islamic State to new countries, to the countries of the Haramayn, Yemen, Egypt, Libya [and] Algeria
- ↑ a b c d «Islamic State builds on al-Qaeda lands». BBC News. 30 de janeiro de 2015
- ↑ a b c «ISIS Global Intelligence Summary March 1 - May 7, 2015» (PDF). Institute for the Study of War. 10 de Maio de 2015
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- ↑ «ISIS' 'Southern Division' praises foreign suicide bombers». The Long War Journal. 9 de abril de 2014
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- ↑ «The Islamic State» (PDF). The Soufan Group. 28 de outubro de 2014
- ↑ «Islamic State Announces Creation of Second New Province in Northern Iraq». SITE Intelligence Group. 19 de fevereiro de 2015
- ↑ «Islamic State Sprouting Limbs Beyond Its Base». The New York Times. 14 de fevereiro de 2015
- ↑ «ISIS atrocity in Libya demonstrates its growing reach in North Africa». CNN. 17 de fevereiro de 2015
- ↑ «Libyan city is first outside Syria, Iraq to join ISIS». Haaretz.com. 10 de novembro de 2014
- ↑ «IS said to have taken another Libyan town». Times of Malta. 10 de fevereiro de 2015
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- ↑ «Afghanistan forces defend Kunduz from Taliban». BBC. 7 de maio de 2015
- ↑ «ISIS reportedly moves into Afghanistan, is even fighting Taliban». 12 de janeiro de 2015
- ↑ «ISIS, Taliban announced Jihad against each other». Khaama Press. 20 de abril de 2015
- ↑ «Taliban leader: allegiance to ISIS 'haram'». Rudaw. 13 de abril de 2015
- ↑ «IMU Declares It Is Now Part Of The Islamic State». Radio Free Europe/Radio Liberty. 6 de agosto de 2015
- ↑ «Nigeria's Boko Haram pledges allegiance to Islamic State». BBC news. BBC. 7 de março de 2015
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- ↑ «What Caused the Demise of the Caucasus Emirate?». Jamestown Foundation. 18 de Junho de 2015
- ↑ «Caucasus Emirate and Islamic State Split Slows Militant Activities in North Caucasus». Jamestown Foundation. 13 de fevereiro de 2014
- ↑ «Two North Caucasus Rebel Leaders Face Off in Islamic State–Caucasus Emirate Dispute». The Jamestown Foundation. 26 de junho de 2015
- ↑ «ISIL terrorists want to invade Spain»
- ↑ «ISIL threatened: Look forward, oh Croatia, your democracy will fall (Croatian)»
- ↑ «ISIL May Be Setting Up Secret Training Camps Near Remote Bosnian Village». Sputnik News
- ↑ Alessandria Masi (12 de março de 2015). «How The ISIS Allegiance Application Process Works For Groups Joining The 'Caliphate', Like Boko Haram». International Business Times
- ↑ a b Romain Caillet (Dezembro de 2014). «ISIS'S GLOBAL MESSAGING STRATEGY FACT SHEET» (PDF). Institute for the Study of War
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- ↑ Tran, Mark; Weaver, Matthew (30 de Junho de 2014). «Isis announces Islamic caliphate in area straddling Iraq and Syria». The Guardian
- ↑ McGrath, Timothy (2 de julho de 2014). «Watch this English-speaking ISIS fighter explain how a 98-year-old colonial map created today's conflict». Los Angeles Times. GlobalPost
- ↑ Romain Caillet (27 de dezembro de 2013). «The Islamic State: Leaving al-Qaeda Behind». Carnegie Endowment for International Peace
- ↑ JOSCELYN, THOMAS. «Analysis: Islamic State snuff videos help to attract more followers». Long War Journal. Long War Journal
- ↑ «The Islamic State's Archipelago of Provinces». Washington Institute for Near East Policy. 14 de novembro de 2014
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «ISIL territorial claims».