Pseudo-Boaventura
Aspeto
Pseudo-Boaventura é o nome dado ao conjunto de autores de diversas obras medievais de teor devocional que por muito se acreditou serem de autoria de Boaventura como se ele "fosse o nome de um certo tipo de texto e não uma afirmação de autoria"[1]. Como é claro que diversos autores estiveram envolvidos, o termo "pseudo-boaventurano" também é utilizado. Muitas obras atualmente tem um autor reconhecido de forma geral, mas o mais famoso texto do tipo, chamado "Meditationes Vitae Christi", permanece sendo creditado a Pseudo-Boaventura.
Obras
[editar | editar código-fonte]Além das "Meditationes", são conhecidas as seguintes obras de Pseudo-Boaventura:
- "Biblia pauperum" ("Bíblia dos Pobres" – um título dado já no século XX), uma curta versão tipológica da Bíblia extremamente popular e geralmente apresentado em edições ilustradas. Há diversas versões do texto, sendo a original provavelmente criada pelo dominicano Nicolau de Hanapis.
- "Speculum Beatæ Mariæ Virginis", escrito por Conrado da Saxônia
- "Speculum Disciplinæ, "Epistola ad Quendam Novitium" e "Centiloquium", todos provavelmente escritos pelo secretário de Boaventura, Bernardo de Besse
- "Lenda de Santa Clara", uma hagiografia de Santa Clara de Assis
- "Theologia Mystica", provavelmente escrita por Henry Balme.
- "Philomena", um poema atualmente atribuído a João Peckham, arcebispo de Cantuária entre 1279 e 1292.
Referências
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- "St. Bonaventure" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Lawrence F. Hundersmarck: The Use of Imagination, Emotion, and the Will in a Medieval Classic: The Meditaciones Vite Christi. In: Logos 6,2 (2003), S. 46–62
- Sarah McNamer: Further evidence for the date of the Pseudo-Bonaventuran Meditationes vitæ Christi. In: Franciscan Studies, Bd. 10, Jg. 28 (1990), S. 235–261