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Potifar

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Potifar e sua esposa (Rembrandt).

Potifar (também grafado Putifar[1]) era um oficial e comandante da guarda de faraó (Gênesis cap. 37:36), egípcio que comprou José, filho de Jacó, como escravo.

Citação bíblica

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Referido no livro de Gênesis, em seu capítulo 39, o copeiro de faraó assume importante papel para a consecução dos fatos que levaram José a ganhar relevância junto ao Faraó. É referido, diretamente, pela última vez no capítulo 41, versículo 10.

Registros bíblicos

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Tendo José sido vendido pelos próprios irmãos como escravo, foi adquirido pelo egípcio Potifar, comandante da guarda,[2] e nalgumas versões ainda como "varão egípcio",[3] ou ainda "oficial da corte e "chefe da guarda pessoal do faraó".[4]

José em casa de Potifar

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José logo ganhou a confiança de seu senhor, passando a ser responsável pelos negócios da casa deste, pois este o fazia prosperar - segundo a Bíblia, porque o Senhor (ou Javé) estava com ele.

A tal ponto confiara Potifar no seu servo que nada mais sabia de suas coisas, a não ser "do próprio pão que comia". A este tempo, o jovem cativo crescia em formosura.

A esposa de Potifar

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Ver artigo principal: Esposa de Potifar

Fato capital na vida de José foi o assédio que sofreu por parte da esposa do seu proprietário - cujo nome não é consignado nas Escrituras.[5] A esposa do egípcio passou a seduzir o jovem hebreu, convidando-o a deitar-se com ela.

José recusa veementemente contra a traição proposta - diz-lhe que o senhor confiara tudo em sua casa, menos ela e um tal crime contra aquele e ainda a Deus.

Continuou a mulher em suas tentativas até que, certo dia, em que nenhum dos homens da casa se encontravam lá, ela mais uma vez insistiu. José fugiu, mas ela lhe segurou a veste, que ficou em sua mão. A mulher então, gritando, fez vir a si os homens da casa e, apresentando a capa de José como prova, acusou-o de tentar levá-la para a cama.

Quando Potifar chegou em sua casa, repetiu-lhe a história engendrada e este se encheu de ira. José foi então enviado para a prisão do rei. Ali, tem José a oportunidade de interpretar os sonhos de dois outros prisioneiros o copeiro e o padeiro, o que lhe habilitou a, dois anos depois, sair do cárcere. Diante do faraó, interpretou os dois sonhos do mesmo e ainda o aconselhou a como resolver esse problema da seca que o sonho profético revelou ao faraó. Sendo assim posto num cargo de governador do Egito o segundo após o faraó, depois de ser vendido como escravo, foi acusado de assédio e jogado num cárcere. Após 13 anos de sofrimento veio a exaltação que Deus tinha já preparado para José.

Potifar perde importância, e seu nome não é mais lembrado.

Outras versões

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Existem também outras versões que dizem que Potifar poderia ser Potífera pai de Azenate a esposa de José, muitas versões contam esta história, até mesmo a religião judaica , possivelmente Potifar poderia ser um Sacerdote de Om de acordo Gênesis 41:45

  • Potifar passou a ser, então, a figura símbolo do marido traído pela esposa, e a "mulher de potifar" representa a esposa adúltera, cheia de ardis.[6]

Referências

  1. A versão Potifar é encontrada na Tradução de Almeida e sua versão renovada (ALMEIDA, João Ferreira de. Tradução da Bíblia, 1969, s/ed, 1969, ed. revista e corrigida), em geral adotada pelos protestantes brasileiros; está nesta grafia, ainda, na versão da Bíblia das Testemunhas de Jeová (Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas), ao passo em que a versão Putifar encontra-se consagrada nas traduções católicas, como a do Padre Matos Soares (vg. edições Paulinas, São Paulo, 1982)
  2. Como no caso anterior, as versões católicas dâo-no por "general de exército", invés de chefe ou capitão da guarda.
  3. Tradução de Almeida
  4. Segundo a tradução do Novo Mundo
  5. este sítio, entretanto, pesquisado em 14 de agosto de 2007, 13:35, diz que a "tradição judaica" dá-lhe o nome de saty ou sathi - embora sem indicar fontes.
  6. Conquanto sem uma referência específica, Potifar e sua esposa são associados ao adultério, na cultura judaico-cristã.