Saltar para o conteúdo

Pix

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: "PIX" redireciona para este artigo. Para o parque e terra indígena brasileira, veja Parque Indígena do Xingu.
Pix
Logomarca do sistema de pagamentos Pix. Um losango com as arestas arredondadas, de cor verde água, entrecruzado por uma letra "X" branca estilizada. À direita lê-se: "pix. powered by Banco Central.
Pix
Desenvolvedor Banco Central do Brasil
Plataforma Plataformas bancárias, Multiplataforma
Lançamento 5 de outubro de 2020; há 4 anos
Gênero(s) Meio de pagamento eletrônico
Licença Licença Apache
Página oficial www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/pix
Repositório github.com/bacen/pix-api

Pix é um modo de transferência monetária instantâneo e de pagamento eletrônico instantâneo em real brasileiro (R$),[1] oferecido pelo Banco Central do Brasil a pessoas físicas e jurídicas, que funciona 24 horas, ininterruptamente, sendo o mais recente meio de pagamento do Sistema de Pagamentos Brasileiro.

O projeto começou a ganhar forma em 2016, quando uma equipe de técnicos do Banco Central publicou um relatório com detalhes do projeto, mostrando a eficiência dos sistemas de pagamentos instantâneos.[2] Em 2018, o Banco Central iniciou o processo de criação da plataforma.

Em outubro de 2020, o sistema foi aberto a cadastramento de chaves e testes. Lançado oficialmente, de forma integral, em 16 de novembro de 2020.[3][4]

Dois anos depois do lançamento, a ferramenta já contabilizava 523,2 milhões de chaves cadastradas e 26 bilhões de transações, consolidando-se como o meio de pagamento mais utilizado no país.[5]

Só no primeiro semestre de 2024, as transações via Pix atingiram R$ 29 bilhões, representando alta de 61% ante o mesmo período de 2023, segundo levantamento da Febraban.[6]

Suas chaves de transação (conhecidas como chaves Pix) podem ser cadastradas utilizando os números do telefone celular, CPF ou CNPJ, e endereço de e-mail do usuário. Também é possível usar uma chave aleatória (sequência alfanumérica gerada aleatoriamente) para aqueles usuários que não desejam vincular dados pessoais ao Pix. A chave permite que o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) identifique os dados da conta transacional (que é uma conta de depósito à vista, conta de poupança ou conta de pagamento pré-paga) que o usuário mantém na instituição de sua escolha e que foram associados à chave Pix, realizando a transação imediatamente.

O Sistema de Pagamentos Instantâneos é a infraestrutura centralizada onde são liquidadas as transferências de fundos comandadas pelos usuários do Pix e pelas próprias instituições participantes do ecossistema Pix quando resultam em transferências de fundos que afetem as Contas de Pagamentos Instantâneos (conta PI) mantidas pelas instituições junto ao Banco Central do Brasil. Este tipo de conta é mantida no BC por um participante direto do SPI.[7][8]

O nome escolhido pelo Banco Central não é sigla, mas é um termo que remete a conceitos como tecnologia (pixel), em que a ideia é ser tão simples como um bate-papo em redes sociais, inclusive no nome.[9] O "x" vem da variável matemática, representando as diversas possibilidades de uso do sistema.[10]

Os requisitos fundamentais que estabelecem as características básicas do sistema de pagamentos instantâneos foram estabelecidos em dezembro de 2018 pelo Banco Central do Brasil (BACEN).[11] O objetivo do sistema é diminuir as transações com dinheiro em espécie e oferecer uma alternativa em relação aos meios de pagamento já oferecidos, como o boleto e as transações com máquinas de cartões, que seja mais rápida e barata se comparada aos já ultrapassados sistemas de TED e DOC.[12][13] O presidente do órgão na época era o economista Ilan Goldfajn. Apesar de o grupo de trabalho para a implantação do sistema ter sido oficialmente estabelecido em 2018, a equipe responsável pelo projeto afirmou que o conceito da ferramenta já existia desde 2016. Em dezembro daquele ano, Goldfajn já sinalizava que o Banco Central iria lançar uma ferramenta inspirada no Zelle [en],[2] uma plataforma de pagamentos de "pessoa para pessoa", anunciada pouco antes nos Estados Unidos pela fintech Early Warning Services.[14] Goldfajn declarou na época que novas tecnologias estavam revolucionando o sistema financeiro, com formas de pagamento mais eficientes. Naquele ano, a equipe técnica do Banco Central publicou um relatório no âmbito do Banco de Compensações Internacionais sobre a eficiência dos sistemas de pagamentos instantâneos, com detalhes do projeto. As discussões continuaram em 2017, com estudos em parceria com o mercado financeiro e outros bancos centrais. Depois dos estudos de viabilidade, os técnicos do Banco Central concluíram que implantar esse novo sistema de pagamentos instantâneos iria "aumentar a competição, eficiência, segurança e inclusão no sistema de pagamentos brasileiro". A proposta foi avaliada pela diretoria colegiada do BC e aprovada por Goldfajn. Em maio de 2018, o banco instituiu o grupo de trabalho "Pagamentos Instantâneos", que determinou as especificações básicas do sistema. Em dezembro, ainda durante a gestão de Goldfajn (que deixaria a presidência do Banco Central em fevereiro de 2019), o BC publicou um relatório definindo os requisitos fundamentais para uma eventual implementação do novo sistema de pagamentos. No relatório, o então diretor de política monetária do Comitê de Política Monetária, Reinaldo Le Grazie, descrevia o sistema como "um método de transação bancária eficiente, competitivo, seguro e inclusivo".[2]

A marca Pix foi lançada em 19 de fevereiro de 2020 pelo BACEN, junto a material informativo para a população. O novo meio de pagamento passou a permitir transações como transferências e pagamentos, incluindo de contas, em até dez segundos. Tal qual determinado no comunicado nº 34.836 do BCB, originalmente, o sistema estava previsto de ser disponibilizado para a população a partir de novembro de 2020 através de bancos, fintechs e serviços de comércio eletrônico,[15][16] porém, no dia 5 de outubro de 2020, o sistema foi lançado oficialmente e disponibilizado pelos primeiros bancos para fins de testes.[17] O sistema de pagamento começou a funcionar plenamente em 16 de novembro de 2020.[4]

Barraca de vendedor ambulante de morango com placa escrito "Morango - 3 por 12 reais - Aceito pix"
Pix também costuma ser aceito por vendedores ambulantes.

Segundo levantamento realizado pela FGVcemif & Toluna em fevereiro de 2021, em cem dias após a sua adoção, o Pix era conhecido por grande parte dos brasileiros e mais de 70% dos que conheciam o novo sistema de pagamento cadastraram ao menos uma chave de acesso. Ainda de acordo com a pesquisa, o custo (inicialmente gratuito) do Pix ainda não era o maior motivador para o uso, mas que o principal interesse estava relacionado à facilidade e rapidez do sistema de pagamento.[18]

Em 2021, foram adicionadas diversas funcionalidades ao Pix. Em 16 de novembro, aniversário de um ano do sistema, passou a valer o Mecanismo Especial de Devolução. A finalidade da ferramenta é ajudar no combate a fraudes.[19] Já em 29 de novembro, também foram adicionadas as modalidades de Pix Saque e Pix Troco para trazer mais praticidade para pessoas físicas e comércio.[19]

Funcionamento

[editar | editar código-fonte]

As chaves são utilizadas para vincular as informações do usuário à transferência bancária. Existem quatro tipos de chaves: CPF ou CNPJ, endereço de e-mail, número de telefone celular e uma chave aleatória gerada pelo sistema. A mesma chave não pode ser utilizada em contas diferentes, devendo ser necessário cadastrar chaves diferentes para cada conta da qual a pessoa é titular, como, por exemplo, o CPF em uma instituição A, e-mail em uma instituição B ou número de telefone celular na instituição C, não sendo possível o uso do CPF, mesmo número de telefone ou e-mail em mais de uma instituição.[20] As pessoas físicas podem criar até cinco chaves para cada conta da qual é titular, enquanto as pessoas jurídicas podem criar até vinte chaves.[21] As chaves aleatórias evitam que informações pessoais sejam transmitidas durante a transação, e podem ser apagadas a qualquer momento.[22][23]

Alternativamente, é possível realizar pagamentos por Pix por QR Code, que dividem-se em QR Code estático, onde o valor ou tipo de transação estão "congelados" (muito utilizado por MEIs) e o QR Code dinâmico, utilizado para transferências individuais.[10] Também é possível realizar o pagamento por Pix por Near Field Communication (NFC).[24]

Existe grande confusão de que a pessoa para receber uma transferência via Pix precisa ter uma chave gerada, porém é possível utilizar os dados bancários de maneira igual a TED e enviar a transferência via Pix, sendo necessário nesse caso que quem envia coloque o número do banco, da agência, da conta e do CPF (ou CNPJ) para realizar a transação. Portanto, a chave é mero facilitador e não uma necessidade.[25]

Sistema de pagamento

[editar | editar código-fonte]

A maior vantagem do Pix é a exclusão de intermediários durante uma transação, como as máquinas de cartão e cartões de crédito ou débito, tornando a transferência praticamente instantânea.[10] A princípio, o sistema tinha duas maneiras de funcionamento diferentes: pagamento entre pessoas físicas e entre pessoas físicas e jurídicas. Em ambos, aquele que paga utilizará a chave Pix daquele que recebe para fazer a transferência (que no caso de pessoas físicas pode ser um código QR, um link de pagamento, o código da chave Pix ou algum dado pessoal como CPF, numero de telefone ou e-mail do receptor, já no caso de pessoa jurídica pode ser um código QR ou o código da chave Pix do estabelecimento).[26] As transações do sistema são feitas através do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), com as mensagens sendo enviadas em XML através da Interface de Comunicação do SPI (ICOM). Já o Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) faz a gestão das chaves e outras formas de pagamento.[27] A API Pix pode ser usada para auxiliar na integração de instituições financeiras e de pagamento.[28]

Além do Pix Tradicional, o sistema possui diversas modalidades. No Pix Parcelado, é possível pagar parcelado com cartão de crédito. No Pix Saque, é possível realizar saques bancários através do sistema. No Pix Troco, é possível que o cliente receba parte do dinheiro de volta em uma transação.[24] No Pix Cobrança, é possível realizar cobranças, servindo de alternativa para o boleto bancário.[29] O Pix Garantido será uma alternativa de parcelamento.[30] O Pix Automático permitirá a que o usuário agende pagamentos para pessoas físicas. Já o Pix Agendado Recorrente funcionará para pessoas jurídicas.[31]

Por determinação do Banco Central as contas de pessoa física, MEIs e EIs não podem sofrer cobranças tanto para envio (com as finalidades de transferência e de compra) quanto para recebimento através do Pix (com finalidade de transferência). O custo para as instituições financeiras cobrado pelo Banco Central é de R$ 0,01 a cada 10 créditos em conta Pagamentos Instantâneos (conta PI) própria em função da liquidação de ordem de pagamento instantâneo.

Esta restrição porém não atinge o resto das empresas que podem sofrer cobranças a critério exclusivo de seu banco, já instituídas por bancos como Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil.[32]

Após seu lançamento, o Pix se tornou um meio de pagamentos muito utilizado, ultrapassando em pouco tempo outras tecnologias, como cheques, boletos e até mesmo cartões de crédito e débito.[33]

A utilização do Pix – o serviço brasileiro de pagamentos instantâneos – já supera a de outros meios de pagamentos mais antigos, como DOC, TED e boleto bancário. A constatação foi feita nesta quinta-feira, 20, pelo Banco Central por meio do documento “Pix: O novo meio de pagamento brasileiro”.[34]

Em 2023, esta forma de pagamento alcançou a marca de 152 milhões de usuários cadastrados. Isso significa que 7 em cada 10 brasileiros utilizam ou têm interesse em utilizar o Pix.[35]

Além disso, no primeiro trimestre de 2024, lojistas da plataforma de e-commerce da Nuvemshop, registram que o Pix representou quase metade de todas as compras realizadas, atingindo 46% do total. O cartão de crédito ficou em segundo lugar, com 44% dos pedidos pagos.[36]

O sistema de pagamento também tem sido utilizado em alguns locais da Argentina, devido a desvalorização do peso argentino e à grande quantidade de turistas brasileiros, evitando a necessidade de conversão de moeda e as taxas relacionadas.[37] Serviços globais como a Wise também aceitam e realizam pagamento em Pix.[38]

Golpes, fraudes e problemas

[editar | editar código-fonte]

Por facilitar a transferência de dinheiro, o Pix também facilitou a transferência fraudulenta de dinheiro. Diversos golpes são divulgados pela mídia como "golpes do Pix", pois utilizam a ferramenta, apesar de não serem associados diretamente ao Pix em si. É possível pedir reembolso do valor transferido, caso comprovada a fraude, através do Mecanismo Especial de Devolução (MED). A vítima do golpe deve registrar pedido de devolução na instituição bancária em até 80 dias da realização do Pix. [39][40] Em setembro de 2024, o BC introduziu um alerta para transações atípicas.[41] No entanto, conforme advertem pesquisadores, o MED apenas é viável quando o dinheiro permanece na conta destino, o que não ocorre na maioria dos casos de crimes cibernéticos, em que a única alternativa está na aplicabilidade das medidas assecuratórias per saltum[42] pela polícia judiciária.

O Pix proporcionou um ressurgimento dos sequestros-relâmpago, modalidade de crime até então "adormecida". Quadrilhas especializadas sequestram vítimas para forçá-las a fazer transferências bancárias de grande valor por meio do Pix.[43] Para combater isso, o Banco Central, em agosto de 2021, anunciou algumas medidas de segurança no aplicativo. Dentre elas, a mais importante é o limite de mil reais para transferências realizadas à noite.[44]

Outro problema relacionado ao uso do Pix é o envio de dinheiro para uma conta errada. Nessas situações, quem enviou pode solicitar a devolução do dinheiro. A não devolução pode ser considerada enriquecimento sem causa e apropriação indevida de valores, que pode resultar no crime de apropriação.[45] Em 2022, um advogado recebeu um Pix errado da Rede Globo no valor de R$ 318 mil, e foi condenado a devolver o valor.[46]

Operações policiais

[editar | editar código-fonte]

Em 5 de julho de 2022, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu um jovem de 22 anos na Cidade Ocidental acusado de aplicar o golpe do Rei do Pix.[47] Em 24 de maio de 2023, a Polícia Civil de São Paulo prendeu 17 pessoas que faziam parte de uma quadrilha que usava a força para obrigar transferências por Pix. Eles agiam em Santo André, São Bernardo do Campo, Mauá, Ribeirão Pires e Mongaguá.[48] Em 13 de junho, a Polícia Civil prendeu doze pessoas na Operação Rei do Pix. Elas foram acusadas de integrar uma quadrilha homônima que roubavam imóveis e exigiam senhas para transferências e empréstimos.[49][50] O líder da quadrilha, Hércules Reinan de Oliveira, havia sido preso no início do mês na Vila Prudente.[51]

Lista parcial de golpes

[editar | editar código-fonte]
Golpe Descrição Ref
Atendimento bancário falso O criminoso se passa por atendente de banco e pede para a vítima criar uma chave no Pix. Em seguida, pede uma transferência para teste. [52]
Bug do Pix O criminoso divulga fake news sobre uma suposta falha no Pix, onde o participante ganharia dinheiro após transferir para determinadas contas. [52]
Comprovante falso O criminoso emite um comprovante de pagamento falso para evitar realizar um pagamento. [53]
Pirâmide financeira O criminoso oferece pagamentos via Pix mediante o cumprimento de determinadas tarefas, geralmente ligadas ao marketing digital. Quando a vítima é convidada para entrar no esquema, ela precisa realizar pagamentos cada vez maiores para "evoluir" nas tarefas e resgatar os ganhos. [54]
Pix errado O criminoso transfere o dinheiro para uma conta e entra em contato pedindo o dinheiro de volta, mas utilizando outra chave. Assim, além do dinheiro retornado pela vitima, é possível usar o MED para solicitar o dinheiro de volta pelo banco. [55]
Pix Agendado falso O criminoso envia uma imagem falsa ou cortada de um Pix Agendado para evitar realizar um pagamento. [56]
QR Code falso O criminoso pede doações através de QR Codes em, por exemplo, livestreams falsas. [52]
Quiz do Pix O criminoso oferece um pagamento via Pix caso algumas perguntas sejam respondidas, porém a url enviada é maliciosa e rouba os dados da vítima. [57]
Rei do Pix O criminoso afirma que realizou algum ato fraudulento, como a clonagem de cartões de crédito, e que precisa de uma conta para transferir o dinheiro. A pessoa realiza uma transferência esperando que o dinheiro retorne multiplicado, porém isto nunca ocorre. Neste caso, a vítima também pode ser enquadrada por estelionato. Uma versão particularmente popular deste golpe foi o Urubu do Pix. O esquema é conhecido por outros nomes, como "Pix Online", "Esquema do Pix", "Pix do Dia", entre outros. [58][59]
WhatsApp clonado O criminoso pede dinheiro pelo Pix para conhecidos se passando pela vítima. [52]

Uso político

[editar | editar código-fonte]

Em 2022, Jair Bolsonaro afirmou falsamente que teria sido responsável pela criação do Pix.[60][61][62] Na verdade, o conceito do meio de pagamento foi projetado em 2016 e teve suas principais diretrizes definidas em 2018, ainda durante a gestão de Michel Temer.[60][61] A desinformação foi transmitida no horário eleitoral obrigatório, veiculada na plataforma de anúncios do Google e disseminada em redes sociais.[60][61][62]

Em duas oportunidades, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) repudiou o uso eleitoral do Pix por parte de Bolsonaro e atribuiu a criação do meio de pagamento aos analistas e técnicos do Banco Central do Brasil.[63][64]

Algumas pessoas passaram a enviar quantias muito pequenas de dinheiro para usar o Pix como mensageiro instantâneo. Também é possível enviar códigos de html pela plataforma.[65] Parte dessas mensagens são usadas para a paquera. Por vezes, o Pix é usado quando uma pessoa perde o contato por ser bloqueada de todas as redes sociais. Ainda, alguns usuários compartilham sua chave do Pix em redes sociais como o Twitter para receber dinheiro e flertes. Os usuários que assim procedem foram apelidados de pixsexuais, e a plataforma foi apeliadada de PixTinder.[66][67][68] O Banco Central pronunciou-se dizendo que “O PIX é um meio de pagamento, não uma rede social”. Também afirmou que não há como bloquear usuários, mas é possível desativar as notificações para não ser incomodado com as mensagens. Ainda, alertou dos riscos de vazamento de dados sensíveis ao compartilhar a chave pela internet.[69][70]

A possibilidade de enviar uma mensagem sabendo apenas o CPF da pessoa, caso ele tenha sido registrado como chave Pix, permite que o serviço auxilie na devolução de documentos perdidos. Basta enviar um Pix para a chave do CPF explicando onde o documento pode ser encontrado.[71]

Referências

  1. «O Pix é uma criptomoeda? Ele usa blockchain?». Fala, Nubank. 16 de setembro de 2020. Consultado em 5 de outubro de 2020 
  2. a b c 'Pai' ou padrasto? Lançado sob Bolsonaro, Pix foi planejado na gestão Temer
  3. Predefinição:Citarweb
  4. a b «PIX começa a funcionar nesta segunda-feira; saiba tudo sobre a nova modalidade de pagamentos». G1. Consultado em 16 de novembro de 2020 
  5. Pix se consolida como meio de pagamento mais usado no país
  6. Farias*, Gisele. «Transações via Pix têm alta de 61% no 1º semestre de 2024, diz Febraban». CNN Brasil. Consultado em 12 de novembro de 2024 
  7. «Regulamentação do Pix». Banco Central do Brasil 
  8. «Pix começa a operar em 16 de novembro». Governo do Brasil. Consultado em 23 de outubro de 2020 
  9. «Pix: entenda o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central». Conductor. 22 de outubro de 2019. Consultado em 29 de novembro de 2020 
  10. a b c «Tudo sobre Pix: entenda como funciona o sistema de pagamentos do Banco Central». InfoMoney. 6 de novembro de 2022. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  11. «Comunicado n° 32.927 de 21/12/2018 do Banco Central do Brasil» (PDF) 
  12. «BC quer lançar sistema de pagamentos instantâneos em 2020 - Economia». Estadão. Consultado em 5 de outubro de 2020 
  13. «Pagamento instantâneo começa em 2020 e deve pressionar setor financeiro». Exame. 23 de julho de 2019. Consultado em 5 de outubro de 2020 
  14. Transforming Payments with an Easy, Fast and Secure Way to Move Money (em inglês)
  15. «Comunicado n° 34.836 de 6/12/2019 do Banco Central do Brasil» 
  16. «PIX vai permitir pagamentos instantâneos no Brasil a partir de novembro». Banco Central do Brasil. 19 de fevereiro de 2020. Consultado em 22 de fevereiro de 2020 
  17. «No lançamento do PIX, bancos ficam fora do ar hoje (05)». www.tecmundo.com.br. Consultado em 5 de outubro de 2020 
  18. a b «Pix completa um ano com nova funcionalidade de devolução». Agência Brasil. 16 de novembro de 2021. Consultado em 13 de dezembro de 2021 
  19. «BC registra 33,7 milhões de chaves do Pix; veja instituições que lideram». economia.uol.com.br. Consultado em 16 de novembro de 2020 
  20. «O que é Pix?». www.bcb.gov.br. Consultado em 16 de novembro de 2020 
  21. Paulo Alves (5 de dezembro de 2020). «O que é chave aleatória do Pix? Como funciona para fazer transferências». TechTudo. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  22. «Como receber PIX sem revelar CPF ou telefone». Tecmundo. 21 de janeiro de 2021. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  23. a b «Como fazer PIX: passo a passo para criar chaves e fazer transferências». Revista Exame. 8 de fevereiro de 2023. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  24. «Dá para mandar e receber dinheiro se alguma das pessoas não tiver o Pix?». economia.uol.com.br. Consultado em 28 de março de 2021 
  25. «PIX: entenda como funciona o novo sistema de pagamentos». InfoMoney. Consultado em 19 de janeiro de 2021 
  26. Leonardo Morais (18 de setembro de 2020). «Como funcionam as APIs do PIX? — Parte 1». CWI Software. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 – via Medium 
  27. «Negócios». Banco Central do Brasil. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  28. Julia Miozzo (30 de outubro de 2020). «Pix Cobrança: entenda a função do Pix que substitui boletos». Nubank. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  29. Alexandro Martello (29 de junho de 2024). «'Pix Garantido': BC avança na modalidade que poderá ser alternativa ao cartão de crédito». G1. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  30. Ana Paula Castro (7 de dezembro de 2023). «Banco Central anuncia que Pix automático estará disponível em outubro de 2024; veja como vai funcionar». TV Globo. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 – via G1 
  31. «Pix custa até R$ 10 para clientes PJ no Itaú, BB, Bradesco e Santander | Brasil». Tecnoblog. 5 de março de 2021. Consultado em 28 de março de 2021 
  32. Ribeiro, Mariana (30 de março de 2022). «Pela primeira vez, Pix supera cartão em transações». Valor Investe. Consultado em 31 de janeiro de 2023 
  33. «Uso do Pix no Brasil já é maior que o de DOC, TED e boleto, diz Banco Central». InfoMoney. 20 de maio de 2021. Consultado em 1 de outubro de 2022 
  34. «Brasileiros preferem o Pix: uso cresceu mais de 300%, aponta Web Automação». E-Commerce Brasil - Artigos e Dicas sobre comércio eletrônico. 28 de fevereiro de 2024. Consultado em 15 de agosto de 2024 
  35. «PMEs online faturaram R$ 945 milhões no primeiro trimestre de 2024, segundo Nuvemshop». E-Commerce Brasil - Artigos e Dicas sobre comércio eletrônico. 15 de abril de 2024. Consultado em 15 de agosto de 2024 
  36. Carmo, Marcia; Granchi, Giulia (16 de julho de 2023). «'Pix tipo exportação': pagamento instantâneo se populariza na Argentina com real valorizado». BBC Brasil 
  37. «Wise passará a aceitar Pix como forma de pagamento». Valor Econômico. 10 de outubro de 2022. Consultado em 10 de janeiro de 2024 
  38. «Caiu no golpe do Pix? Dá para pedir reembolso do dinheiro em caso de fraude». UOL. 21 de outubro de 2023. Consultado em 17 de março de 2024 
  39. «Banco Central do Brasil». www.bcb.gov.br. Consultado em 17 de março de 2024 
  40. Thaís Barcellos (17 de setembro de 2024). «BC cria 'alerta de golpe' para transações atípicas no Pix; saiba como vai funcionar». O Globo. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  41. CONTELLI, Everson Aparecido (5 de agosto de 2022). «Medidas Assecuratórias per saltum». Migralhas. Consultado em 20 de abril de 2024 
  42. «Quadrilhas do Pix: sequestro-relâmpago dispara em SP e criminosos migram para novo crime da moda, diz delegado». BBC News Brasil. Consultado em 12 de setembro de 2021 
  43. «Pix terá medidas de segurança para coibir sequestros e roubos». Agência Brasil. 27 de agosto de 2021. Consultado em 12 de setembro de 2021 
  44. Calixto, Fabrício (4 de dezembro de 2023). «Não devolver Pix recebido por engano é crime e dá cadeia». Canaltech. Consultado em 17 de março de 2024 
  45. Estado', 'Agência (30 de novembro de 2022). «Advogado que recebeu Pix errado da Globo é condenado a devolver valor de R$ 318 mil». Diversão e Arte. Consultado em 17 de março de 2024 
  46. Felipe Demartini (6 de julho de 2022). «Polícia apreende suspeito do golpe Rei do Pix que promete "multiplicar" dinheiro». Canaltech. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  47. Alfredo Henrique (11 de julho de 2023). «SP: Justiça torna réus 17 suspeitos de sequestros e extorsões via Pix». Metrópoles. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  48. Anderson Colombo (13 de junho de 2023). «Polícia de SP prende 'Rei do Pix' e integrantes de quadrilha responsável por roubos e extorsão de vítimas para transferências bancárias». TV Globo. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  49. «Seis suspeitos são presos em operação contra quadrilha do Pix em SP». UOL. 13 de junho de 2023. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  50. Renan Porto (13 de junho de 2023). «"Rei do Pix": presa quadrilha que rendia vítimas e "limpava" contas». Metrópoles. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  51. a b c d Felipe Demartini e Claudio Yuge (20 de junho de 2022). «Golpes do Pix: entenda o que são e como se proteger». Canaltech. Consultado em 11 de abril de 2022. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  52. «Comprovante de Pix falso: como evitar golpes». Serasa. 26 de setembro de 2024. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  53. «Novo golpe do Pix: criminosos usam redes sociais para esconder esquema de pirâmide financeira». Revista Exame. 12 de setembro de 2023. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 – via Agência O Globo 
  54. «Golpe do 'PIX errado': saiba como os criminosos agem e como não ser enganado». G1. 12 de julho de 2024. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  55. Canaltech (20 de junho de 2022). «Golpe do Pix agendado: aprenda a identificar e se proteger». Canaltech. Consultado em 27 de setembro de 2024 
  56. «'Quiz do Pix' é golpe; veja como se proteger». Diário do Nordeste. 6 de janeiro de 2022. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  57. Heloisa Vasconcelos (25 de julho de 2022). «'Rei do Pix': perfis prometem retorno financeiro após transferência; entenda como funciona o golpe - Negócios». Diário do Nordeste. Consultado em 27 de setembro de 2024. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2024 
  58. «Urubu do Pix: Golpe promete pagar R$ 500 na hora para quem investir R$ 50». economia.uol.com.br. Consultado em 21 de março de 2024 
  59. a b c Ethel Rudnitzki (1 de setembro de 2022). «Bolsonaro volta a mentir sobre Pix em anúncio no YouTube e no horário eleitoral». Aos Fatos. Consultado em 29 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 26 de outubro de 2022 
  60. a b c «Bolsonaro não criou o Pix, ao contrário do que diz post em rede social». 02/08/2022. Consultado em 29 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2022 
  61. a b «É #FAKE que Bolsonaro foi criador do PIX». G1. 3 de agosto de 2022. Consultado em 29 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2022. Roney Domingos 
  62. Nathalia Garcia (10 de maio de 2022). «Servidores do BC criticam uso político do Pix por Bolsonaro e aliados»Subscrição paga é requerida. Folha de S.Paulo. Consultado em 29 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 12 de outubro de 2022 
  63. Gabriel Shinohara (23 de agosto de 2022). «Bolsonaro criou o Pix? Servidores do BC criticam 'uso político' do meio de pagamento no JN». Extra. Consultado em 29 de outubro de 2022. Cópia arquivada em 27 de agosto de 2022 
  64. Felipe Ventura. «Pix, usado também como app de mensagem, pode enviar código HTML». Tecnoblog. Consultado em 14 de julho de 2024. Cópia arquivada em 14 de julho de 2024 
  65. Nathan Vieira (19 de janeiro de 2021). «Ah, pronto: a nova sensação do Pix é ser "pixsexual"». Canaltech. Consultado em 14 de julho de 2024. Cópia arquivada em 14 de julho de 2024 
  66. Júia Flores (19 de janeiro de 2021). «PIX é usado como app de paquera. Conheça os "pixsexuais"». Universa. Consultado em 14 de julho de 2024. Cópia arquivada em 14 de julho de 2024 
  67. Jorge Marin (19 de janeiro de 2021). «Conheça os 'pixsexuais' que utilizam o PIX como app de paquera». Tecmundo. Consultado em 14 de julho de 2024. Cópia arquivada em 14 de julho de 2024 
  68. Wesley Santana (20 de janeiro de 2021). «'Pixsexual'? Brasileiros usam Pix para paquerar, e Banco Central se manifesta». CNN Brasil. Consultado em 14 de julho de 2024. Cópia arquivada em 14 de julho de 2024 
  69. «Pix vira 'aplicativo de paquera' para brasileiros, e Banco Central se manifesta». O Tempo. 22 de janeiro de 2021. Consultado em 14 de julho de 2024. Cópia arquivada em 14 de julho de 2024 
  70. «Jovem que achou dona de documento perdido com Pix de um centavo arranca risadas na web». Costa Norte. 26 de abril de 2022 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]