Pif Paf
Pif Paf foi uma revista de humor e de crítica política e de costumes, publicada no Brasil em 1964.[1]
Foi criada por Millôr Fernandes, aproveitando o título da seção que assinava na revista O Cruzeiro. Era publicada em formato tabloide, impressa em cores e com 24 páginas. Apenas oito números foram publicados, ao longo de três meses, entre 21 de maio e 27 de agosto de 1964.
Além de Millôr, a revista contava com textos e ilustrações de Enrico Biano, Augusto Iriarte Gironaz, Reginaldo Fortuna, Ziraldo, Jaguar, Claudius Ceconi, João Bethencourt, Marcos Vasconcelos, Paulo Lorgus, Eugênio Hirsh, Yllen Kerr, Leon Eliachar, Reynaldo Jardim, Campos de Carvalho e Stanislaw Ponte Preta, entre outros.[2]
Às críticas à recém-instalada ditadura militar levaram a inteligência do exército a classificar a revista como exemplo de imprensa alternativa e rotular Millôr como "esquerdista".[3]
Referências
- ↑ PEREIRA, Thaís Pacheco. O PIF PAF e a censura: A precariedade de criação na ditadura militar Arquivado em 3 de março de 2014, no Wayback Machine.. XIII Encontro do PPGAV/EBA/UFRJ
- ↑ ROCHA, Lygia Maria Silva. Pif Paf: o jornalismo que ri. Uma análise do campo jornalístico a partir da imprensa alternativa brasileira. Dissertação de Mestrado em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, 2011
- ↑ A mãe da Pasquim. Revista Opinião #85, 2011