Pedro Cabrita Reis
Pedro Cabrita Reis | |
---|---|
Pedro Cabrita Reis (2021) | |
Nascimento | 5 de setembro de 1956 (68 anos) Lisboa |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | artista, escultor, pintor, artista visual |
Pedro Cabrita Reis GOIH (Lisboa, 1956) é um dos principais artistas plásticos da sua geração e um dos artistas portugueses com maior reconhecimento internacional. [1][2] A sua obra engloba uma grande variedade de meios - pintura, escultura, fotografia e desenho. Pedro Cabrita Reis vive e trabalha em Lisboa.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Estudou no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa. Formou-se na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. A sua primeira exposição individual, “25 Desenhos”, em 1981, foi na Sociedade Nacional de Belas Artes[3]. Ainda durante os anos de faculdade fundou e dirigiu a revista Arte Opinião[4] (1978-1982).
Em 1987 fez a sua primeira exposição individual internacional, “Anima et Macula”, na Cintrik Gallery, em Antuérpia, Bélgica. Desde então participou em importantes exposições internacionais, como na Documenta IX[5] e Documenta XIV[6], em Kassel (1992 e 2017), nas 21ª e 24ª Bienais de São Paulo (1994 e 1998).
Pedro Cabrita Reis participou também em várias edições da Bienal de Veneza: representou Portugal com Rui Chafes e José Pedro Croft em 1995, participou em Aperto na Bienal de Veneza de 1997[7] a convite de Germano Celant[8], em 2003 representou Portugal na Bienal de Veneza além de ter mostrado um outro trabalho na mesma ocasião nos Giardini a convite de Francesco Bonami[9].
Em 2009 participou na X Bienal de Lyon, “Le Spectacle du Quotidien”, com a obra “Les Dormeurs”[10]. Em 2013, de regresso a Veneza, apresentou “A Remote Whisper” numa mostra individual no Palazzo Falier[11].
Em Fevereiro de 2022, a convite do Museu do Louvre e marcando a inauguração da Temporada Cruzada Portugal-França[12], apresenta no Jardim das Tulherias “Les Trois Grâces”. Obra que integra três esculturas trabalhadas em cortiça, tendo cada uma cerca de 4,50 m de altura e 500 quilos de peso, apoiadas sobre uma base em ferro com cerca de 400 quilos[13]. Também em 2022, Cabrita Reis volta a estar presente em Veneza, por ocasião da 59ª Bienal, apresentando “Field”, uma obra de grandes dimensões concebida para a Chiesa di San Fantin[14].
A 19 de Maio de 2024 inaugurou a sua maior exposição individual de sempre, “Atelier”[15], celebrando 50 anos de trabalho, retrospectiva que reuniu mais de 1500 obras do seu acervo pessoal realizadas desde o início da década de 1970, incluindo ainda quase duas dezenas que foram executadas durante a montagem da exposição. A mostra ocupou oito pavilhões da Mitra, em Lisboa, e até 28 de Julho, data do encerramento, foi visitada por 17801 pessoas[16].
Na sua carreira, Pedro Cabrita Reis conta com numerosas exposições individuais e coletivas, e obras suas integram as coleções de muitos museus nacionais e internacionais, entre os quais se destacam a Gulbenkian, a Tate Modern[17], The Arts Club of Chicago, a Hamburger Kunsthalle, Serralves, o MAAT, o S.M.A.K., o Centre Pompidou, a Culturgest, o IVAM, o CAC Málaga, o Museu Berardo, o Kunst Museum Winterthur, o Museo Jumex, a Ontario Art Gallery, o MUCEM, o MoMA PS1, o Museo Reina Sofia.
Pedro Cabrita Reis é ainda autor de várias obras de arte pública em Portugal: entre outras, “Central Tejo”, em Lisboa (2018), “Palácio”, no Porto (2005), “Da Cor das Flores”, na barragem da Bemposta, em Mogadouro (2001), “A Linha do Mar”, em Leça da Palmeira (2019), “Castelo”, em Vila Nova da Barquinha (2012) ou “Neptuno”, em Faro (2020). A sua escultura "Linha do Mar", em Leça da Palmeira, foi vandalizada pouco depois da inauguração, em dezembro de 2019, com as inscrições “vergonha”, “300 mil €”, “os nossos impostos” e “isto é Leça”, remetendo para os elevados custos da escultura, que foi adjudicada a Pedro Cabrita Reis por 307 500 euros pela Câmara Municipal de Matosinhos. Pedro Cabrita Reis alegou que a vandalização da escultura constituía uma "manifestação de extrema-direita", tendo a escultura sido restaurada na sua versão original pela Câmara Municipal de Matosinhos.[18]
O seu traço também pode ser encontrado na música. Assinou a capa do álbum “Acústico” de Júlio Pereira (1994)[19], , realizou uma aguarela para “Quando se ama loucamente”, um álbum de Aldina Duarte (2017), e é também dele a capa do álbum “tudo recomeça”, de Aldina Duarte, lançado em Março de 2022[20].
O seu trabalho tem sido exposto e está presente em numerosas coleções de museus nacionais e internacionais. A 26 de janeiro de 2023, foi agraciado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[21]
Colecionador e curador
[editar | editar código-fonte]A partir da década de 1990, Pedro Cabrita Reis começou a reunir uma coleção dedicada a artistas portugueses, num total de 388 obras de 74 artistas, representativa da “Geração de 90” do século XX. Em 2015 a fundação EDP adquiriu esta coleção, “um dos mais significativos acervos de arte contemporânea portuguesa da última década do século XX e da primeira do século XXI”[22]. “Germinal”, a primeira exposição sobre a “Colecção Pedro Cabrita Reis”, teve uma primeira apresentação na Galeria Municipal do Porto, em 2018, seguindo-se nesse mesmo ano a mostra no MAAT, que integrou obras de mais de três dezenas de artistas[23].
Em 2019, a convite da diretora do Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva, Cabrita Reis foi o curador da exposição “Metade do Céu”, que celebrou os 25 anos de atividade da instituição e que reuniu obras de 60 artistas mulheres[24].
Documentários
[editar | editar código-fonte]Foram produzidos dois documentários sobre Pedro Cabrita Reis. Teresa Villaverde realizou o filme “A Favor da Claridade” no âmbito da 50ª Bienal de Veneza (2004)[25] e Abílio Leitão (realizador) e Alexandre Melo foram os autores de “Pedro Cabrita Reis” (2012), “uma visão de conjunto da sua obra ao longo de 30 anos”[26]. Pedro Cabrita Reis participou ainda como ator em alguns filmes (ver filmografia).
Exposições individuais (seleção)
[editar | editar código-fonte]- "Atelier", Mitra, Lisboa, 2024
- "Wunderkammer", Buchmann Galerie, Berlim, 2024
- “Field”, Chiesa de San Fantin, por ocasião da 59ª Bienal de Veneza, 2022
- “Les Trois Grâces”, Louvre Tuileries, Paris, 2022
- “Cabrita – Cabinet d’amateur”, CAC Malaga, Malaga, 2020[27]
- “A roving gaze”, Serralves, Porto 2019
- “Work (always) in progress”, CGAC, Santiago de Compostela 2019
- “Pedro Cabrita Reis”, Mai 36 Galerie, Zurich 2019
- “Pedro Cabrita Reis - La Forêt (Marseille)”, MUCEM, Marseille 2018[28]
- “Col-Lecció per Amor a L’Art. Ornament = Delicte?”, Bombas Gens Centre d’Art, Valencia 2017
- “Parcours”, Art Basel, Basel’s Münsterplatz, Basel 2017
- “Das pequenas coisas”, Atelier-Museu Júlio Pomar, Lisboa 2017[29]
- “Art Unlimited / Basel 2016”, Halls Messe Basel, Hall 2.1, Basel 2016
- “Show me your wound - TEFAF Maastricht”, Maastricht Exhibition and Congress Centre (MECC) 2016
- “Fallen and Standing”, Kewenig Galerie, Palma de Mallorca, 2016;
- “A casa de Coimbra - anozero’15 – um lance de dados, Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra”, Sala da Cidade, Refeitório do Convento de Santa Cruz, Coimbra, 2015
- “La casa di Roma - L’Albero della Cuccagna”, MAXXI – Museo Nazionale delle Arti del XXI secolo, Rome, 2015
- “Pedro Cabrita Reis”, Konkrete Mehr Raum!, Osnabrück, 2015
- “Pedro Cabrita Reis”, Kewenig Galerie, Berlin, 2015
- “A few drawings, a façade inside and a possible staircase”, The Arts Club, Chicago, 2015[30]
- “Les lieux fragmentés”, Hotel des Arts, Toulon, 2015
- “Herbarium (Madrid)”, Galeria Juana de Aizpuru, Madrid, 2015
- “The Field”, Peter Freeman Inc., New York, 2014
- “The London angles”, Sprovieri Gallery, London, 2014
- “Fourteen paintings, the preacher and a broken line”, The Power Plant, Toronto, 2014
- “Alguns nomes”, Galeria Mul.ti.plo, Rio de Janeiro, 2014
- “Lifted Gaze”, De Vleeshal, Middelburg, 2014
- “A Remote Whisper”, Palazzo Falier, Venice, 2013
- “States of Flux – Pedro Cabrita Reis", Tate Modern, London, 2011-2013;
- “One after another, a few silent steps” (exposição itinerária), Hamburger Kunsthalle, Hamburg, 2009[31] - Carré D’Art, Nîmes, 2010 - Museum for Contemporary Art, Leuven, 2011 - Museu Colecção Berardo, Lisbon, 2011
- “Deposição”, Pinacoteca de São Paulo, 2010
- “La Línea del Volcán", Museo Tamayo, Mexico City, 2009
- “Pedro Cabrita Reis”, Fondazione Merz, Torino, 2008
- “True Gardens #6”, Kunsthaus Graz, Graz, 2008
- “La ciudad de adentro”, OPA, Guadalajara, 2007
- “Pedro Cabrita Reis”, MACRO, Museo d'Arte Contemporanea, Roma, 2006
- “True Gardens #3 (Dijon)”, FRAC Bourgogne, Dijon, 2004
- “Stillness”, Camden Arts Centre, London, 2004
- “Sometimes one can see the clouds passing by”, Kunsthalle Bern, 2004
Filmografia
[editar | editar código-fonte]- 1987: Repórter X de José Nascimento
- 1988: Tempos Difíceis de João Botelho
- 1994: Três Irmãos de Teresa Villaverde
- 1994: Três Palmeiras de João Botelho
- 2018: Mar de Margarida Gil
Referências
- ↑ Lee, JW. «Jane Hartsook Gallery, Greenwich House, New York; exhibit». Ceramics Monthly. 45
- ↑ «Pedro Cabrita Reis. Fundação». História das Exposições. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «Pedro Cabrita Reis « Colecção António Cachola». col-antoniocachola.com. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ Rita Correia (16 de maio de 2019). «Ficha histórica:Arte Opinião (1978-1982)» (PDF). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 22 de Maio de 2019
- ↑ «documenta IX - Retrospective - documenta». www.documenta.de. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «EMST at documenta 14 | EMST» (em inglês). Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «Cabrita Reis | Museu Coleção Berardo | Lisboa». pt.museuberardo.pt. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «Veneza 1997». Alexandre Pomar. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ Veneza, Do nosso enviado Óscar Faria, em. «Deserto em Veneza». PÚBLICO. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «Artistes de l'exposition internationale». Biennale de Lyon (em francês). Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «Pedro Cabrita Reis – A Remote Whisper». Making Art Happen. 29 de maio de 2013. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ Pimenta, Paulo. «Um "show" de Pedro Cabrita Reis nas Tulherias, um jantar presidencial no Eliseu: começou o "momento" de Portugal em França». PÚBLICO. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «″Expor no Louvre é um desafio e uma confirmação. Um momento importante no meu percurso″». www.dn.pt. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ Lusa. «Bienal de Veneza: Pedro Cabrita Reis leva nova obra à Igreja di San Fatin». PÚBLICO. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ Soromenho, Ana (9 de maio de 2024). «Pedro Cabrita Reis por Cabrita, 50 anos depois: visita guiada à enorme exposição em Lisboa». Expresso. Consultado em 29 de julho de 2024
- ↑ «Mais de 17 mil pessoas visitaram exposição de Pedro Cabrita Reis em Lisboa». LUSA - Agência de Notícias de Portugal. 29 de Julho de 2024. Consultado em 29 de Julho de 2024
- ↑ «Tate Modern adquiriu quatro obras de Pedro Cabrita Reis». www.dn.pt. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ Aline Flor. «"Vergonha", "300 mil euros": escultura de Pedro Cabrita Reis vandalizada em Leça da Palmeira». PÚBLICO. Consultado em 12 de março de 2023
- ↑ «Discografia». www.juliopereira.pt. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ Antena1, RTP, Rádio e Televisão de Portugal-. «Aldina Duarte - "tudo recomeça" - Discos». Antena1 - RTP. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «Entidades Nacionais Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Pedro Cabrita Reis". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 12 de março de 2023
- ↑ «Fundação EDP adquire Coleção de Arte de Pedro Cabrita Reis». Fundação EDP. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «Germinal. O Núcleo Cabrita Reis na Coleção de Arte Fundação EDP». MAAT. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «Como seria a história da arte portuguesa só com mulheres?». www.dn.pt. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ Portugal, Rádio e Televisão de. «A FAVOR DA CLARIDADE - Filmes - Documentário - RTP». www.rtp.pt. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ Portugal, Rádio e Televisão de. «Pedro Cabrita Reis - Documentários - RTP». www.rtp.pt. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ CAC, Sara. «Pedro Cabrita Reis | CAC Málaga» (em espanhol). Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «La Forêt (Marseille)». Mucem — Musée des civilisations et de la Méditerranée (em francês). Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «Júlio Pomar e Pedro Cabrita Reis: "Das pequenas coisas" – Atelier-Museu 2017». Júlio Pomar. 5 de junho de 2017. Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «The Arts Club of Chicago » Pedro Cabrita Reis, A few lines, a possible staircase and a facade inside». Consultado em 30 de março de 2022
- ↑ «Hamburger Kunsthalle presents Pedro Cabrita Reis. One after another, a few silent steps». re-title.com Features. Consultado em 30 de março de 2022
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Short, Michael (2022). Pedro Cabrita Reis: Field. [S.l.]: SKIRA. ISBN 9788857248202
- Cabrita Reis, Pedro; Pinharanda, João (2020). Calendário Perpétuo. Lisboa: Documenta. ISBN 9789899006560
- Cabrita Reis, Pedro (2019). A metade do céu: um projecto de PCR para a FASVS. Lisboa: Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. ISBN 978-972-8467-56-2
- Cabrita Reis, Pedro (2019). 289: um projecto de Pedro Cabrita Reis. Lisboa: Documenta. ISBN 978-989-8902-54-2
- Cabrita Reis, Pedro; Pomar, Júlio (2017). Das Pequenas Coisas. Lisboa: Documenta. ISBN 978-9-898-83480-5
- Antónia Matos, Sara; Faro, Pedro (2017). Cabrita Reis: A voragem do mundo. Lisboa: Documenta. ISBN 9789898834997
- Cabrita Reis, Pedro; Pinharanda, João (2016). Pedro Cabrita Reis: todas as obras. S. Mamede do Coronado: Bial. ISBN 9729922489
- Tamm Renault, Claudia (2016). Habitar Como Poética: Percurso Plástico e Conceitual a partir da obra de Alberto Carneiro e de Pedro Cabrita Reis. [S.l.]: Palimage. ISBN 9789897031465
- Cabrita Reis, Pedro (2013). A remote whisper. London: Ivory Press. ISBN 978-84-940535-7-3
- Cabrita Reis, Pedro (2011). The whispering paper : 390 desenhos entre 1970 e 2011 e alguns textos a propósito. Lisboa: Assírio & Alvim. ISBN 978-972-37-1596-5
- Cabrita Reis, Pedro (2011). Tree of Light. [S.l.]: Ivorypress LiberArs. ISBN 978-84-939498-0-8
- Cabrita Reis, Pedro (2010). One after the other, a few silent steps. Ostfildern: Hatje Cantz. ISBN 978-3-7757-2558-3
- Pinto de Almeida, Bernardo (2006). Pedro Cabrita Reis: O que resta de um sopro há muito extinto. Lisboa: Editorial Caminho. ISBN 972-21-1716-5
- Cabrita Reis, Pedro (2006). Fundação. Lisboa: Gulbenkian
- Cabrita Reis, Pedro (2003). Pedro Cabrita Reis. Porto: Serralves. ISBN 972-739-115-X
- Cabrita Reis, Pedro (1999). Pedro Cabrita Reis. Milano: Charta. ISBN 88-8158-254-6
- Saramago, José; Cabrita Reis, Pedro (1997). O conto da ilha desconhecida. Lisboa: Assírio & Alvim
- Cabrita Reis, Pedro (1996). Pedro Cabrita Reis. Valencia: IVAM
- Cabrita Reis, Pedro (1994). Portugal XXII Bienal de São Paulo. Lisboa: Gulbenkian
- Cabrita Reis, Pedro (1994). Contra a Claridade. Lisboa: Gulbenkian
- Cabrita Reis, Pedro (1992). Pedro Cabrita Reis. Lisboa: Gulbenkian
- Melo, Alexandre; Pinharanda, João (1988). Cabrita Reis : da luz como da noite. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Site de Pedro Cabrita Reis
- Tate Modern - Pedro Cabrita Reis
- Entrevista de Pedro Cabrita Reis, RTP, Primeira Pessoa, Temp. 2 Ep.6, Setembro 2021
- Entrevista de Pedro Cabrita Reis à Rádio Observador, "...em 40 Minutos", 9 de abril de 2023