Oestophora
Oestophora | |||||||||||||||
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Cinco vistas de Oestophora barbula (Rossmässler, 1838), dos Açores e da Península Ibérica, onde é a espécie mais abundante do gênero Oestophora.[1] | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Espécies | |||||||||||||||
Oestophora é um gênero de pequenos gastrópodes terrestres Pulmonata pertencentes à família Trissexodontidae[2] (antes entre os Hygromiidae).[3]
Descrição da concha
[editar | editar código-fonte]Suas conchas, com dimensões menores que 2 centímetros, são circulares e acastanhadas, quando vistas por cima ou por baixo, caracterizadas por um relevo de estrias radiais próximas e apresentando um umbílico aprofundado.[4][5][6][7] Sua lateral pode ser arredondada[7] ou formar um ângulo entre a área superior e inferior da concha.[6] Também podem apresentar, em sua abertura, estruturas dentiformes[5], ou não.[7]
Espécies e distribuição geográfica
[editar | editar código-fonte]Este gênero contém as seguintes espécies[8], distribuídas pela Península Ibérica, região norte da África, arquipélago dos Açores[3] e Região Autónoma da Madeira.[5]
- Oestophora barbula (Rossmässler, 1838)[1][5]
- Oestophora calpeana (Morelet, 1854)
- Oestophora dorotheae Hesse, 1930[6]
- Oestophora ebria Corbella, 2004
- Oestophora granesae Arrébola, 1998
- Oestophora lusitanica (Pfeiffer, 1841)[7] - espécie-tipo: Helix lusitanica Pfeiffer, 1841[3]
- Oestophora mariae Ruiz, Arrebola & Puente, 2009
- Oestophora ortizi Winter & Ripken, 1991
- Oestophora prietoi Ruiz, Arrebola & Puente, 2009
- Oestophora silvae Ortiz de Zárate López, 1962
- Oestophora tarnieri (Morelet, 1854)
Extinção, habitat e conservação
[editar | editar código-fonte]Duas espécies, Oestophora cuerdai Quintana, Vicens et Pons, 2006, e Oestophora dentata, Paul, 1994, são extintas.[9] A espécie Oestophora barbula é a mais comum, mostrando predileção por locais úmidos e sombreados em áreas de troncos caídos, bancos, biótipos ruderais e terras de cultivo, sendo freqüentemente encontrada em matagal com espécies de Cistus, associadas ou não a florestas de Azinheira e Sobreiro, com baixa cobertura herbácea. É fácil encontrá-la debaixo de pedras ou árvores caídas e em buracos nas paredes.[1] Outra espécie, Oestophora prietoi, endêmica da região de Andalusia, recebeu o status de Quase Ameaçada (NT) pela União Internacional para a Conservação da Natureza.[10] De um ponto de vista mais global, os incêndios, as alterações climáticas, a agricultura intensiva, poluição, etc, têm alguma incidência sobre a maioria dos caracóis terrestres.[1]
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d Arrébola, J. (2013). «Oestophora barbula» (em inglês). The IUCN Red List of Threatened Species. 1 páginas. Consultado em 10 de junho de 2016
- ↑ a b Gómez-Moliner, B. J.; Elejalde, A. M.; Arrébola, J. R.; Puente, A. I.; Martínez-Ortí, A.; Ruiz, A.; Madeira, M. J. (março de 2013). «Molecular phylogeny of the Helicodontidae and Trissexodontidae (Gastropoda)» (em inglês). Zoologica Scripta Volume 42, Issue 2 (Wiley Online Library). pp. 170–181. Consultado em 10 de junho de 2016
- ↑ a b c Schultes, Claude (5 de janeiro de 2012). «Oestophora Hesse, 1907» (em inglês). AnimalBase. 1 páginas. Consultado em 10 de junho de 2016
- ↑ Snailman, Alejandro (11 de abril de 2009). «Oestophora barbula» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 10 de junho de 2016
- ↑ a b c d Evanno, Claude; Evanno, Amandine (7 de julho de 2013). «Oestophora barbula portugal» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 10 de junho de 2016
- ↑ a b c Evanno, Claude; Evanno, Amandine (22 de dezembro de 2013). «Oestophora dorotheae maroc.» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 10 de junho de 2016
- ↑ a b c d Evanno, Claude; Evanno, Amandine (7 de julho de 2013). «Oestophora lusitanica portugal» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 10 de junho de 2016
- ↑ «Oestophora P. Hesse, 1907» (em inglês). Pan-European Species directories Infrastructure. 1 páginas. Consultado em 10 de junho de 2016
- ↑ Helixebas (outubro de 2015). «Lista de moluscos continentales de la Península Ibérica e islas» (PDF) (em espanhol). Malacowiki. 26 páginas. Consultado em 10 de junho de 2016. Arquivado do original (PDF) em 7 de agosto de 2016
- ↑ Arrébola, J. (2013). «Oestophora prietoi» (em inglês). The IUCN Red List of Threatened Species. 1 páginas. Consultado em 10 de junho de 2016