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Negacionismo do Holodomor

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O negacionismo do Holodomor, ou negação ao Fome-Terror consiste em uma ou uma série de alegações que afirmariam a não ocorrência de um período de grande fome na Ucrânia Soviética entre os anos de 1932 à 1933, ou que houve manipulações relacionadas os dados de óbitos estimados e/ou informações do acontecimento. Um dos maiores difusores dessa teoria foi o governo soviético, tornando-a popular desde o começo do período da fome até por volta da década de 1980, quando mais informações referentes a União Soviética se tornaram públicas.[1][2]

De acordo com o historiador Robert Conquest, a pratica da negação e ocultação de evidencias do acontecimento por parte das autoridades soviéticas foi uma das primeiras e mais importantes técnicas de propagandas adotadas para influenciar a opinião mundial sobre o ocorrido, juntamente com outras campanhas similares que vieram em seguida, como os Julgamentos de Moscou e negação do sistema de campos de trabalhos forçados (Gulag).[3]

Negacionistas do Holodomor

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Negacionistas do Holodomor com maior destaque:

Falsificação e supressão de provas

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O número real de mortos foi mantido oculto.[carece de fontes?] Na Inspeção Médica de Kiev, por exemplo, o número real de cadáveres de 9.472 foi registrado como apenas 3.997.[carece de fontes?] A GPU esteve diretamente envolvida na destruição deliberada de registros reais de nascimento e morte, bem como a fabricação de informações falsas para cobrir informações sobre as causas e a escalada da morte na Ucrânia.[14] Falsificações semelhantes de registros oficiais foram generalizadas.[15]

Referências

  1. Richard Pipes Russia Under the Bolshevik Regime, Vintage books, Random House Inc., New York, 1995, ISBN 0-394-50242-6, pages 232-236.
  2. Edvard Radzinsky Stalin: The First In-depth Biography Based on Explosive New Documents from Russia's Secret Archives, Anchor, (1997) ISBN 0-385-47954-9, pages 256-259. De acordo com Radzinsky, Stalin "conseguiu o impossível: ele havia silenciado toda as notícias de fome ... Milhões morreram, mas a nação louvou a [Coletivização forçada na União Soviética|coletivização]]"
  3. Robert Conquest (1987). The Harvest of Sorrow: Soviet Collectivization and the Terror-famine. [S.l.]: Oxford University Press. p. 308. ISBN 978-0-19-505180-3 
  4. Hearst’s Russian Famine, em inglês, acesso em 13 de setembro de 2016.
  5. «Ukraine: The suppressed tragedy of the great famine of 1932-1933». Le Monde.fr (em inglês). 12 de maio de 2022. Consultado em 6 de março de 2024 
  6. Coates, Ta-Nehisi (3 de janeiro de 2014). «Grappling With Holodomor». The Atlantic (em inglês). Consultado em 6 de março de 2024 
  7. «Olgerd Bochkovsky, Édouard Herriot, and the Holodomor». HREC (em inglês). Consultado em 6 de março de 2024 
  8. Le tabou de l'"Holodomor" ukrainien, em francês, em 13 de setembro de 2016.
  9. Social Conditions in Russia, em inglês, acesso em 13 de setembro de 2016.
  10. Fraud Famine and Fascism the Ukrainian Genocide Myth , em inglês, acesso em 13 de setembro de 2016.
  11. Holodomor Hoax: The Anatomy of a Lie Invented by West's Propaganda Machine https://sputniknews.com/politics/20151019/1028730561/holodomor-hoax-invented-hitler-west.html, em inglês, acesso em 13 de setembro de 2016.
  12. Full text of "Fraud, Famine and Fascism", em inglês, acesso em 13 de setembro de 2016.
  13. Fraud, Famine and Fascism", em inglês, acesso em 13 de setembro de 2016.
  14. Boriak, Hennadii (Fall 2001). "The publication of sources on the history of the 1932-1933 famine-genocide: history, current state, and prospects". Harvard Ukrainian Studies 25 (3-4): 167–186.
  15. Robert Conquest - "Reflections on a Ravaged Century" (2000) ISBN 0-393-04818-7, p. 96