Mosaico na TV
Mosaico na TV | |
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Informação geral | |
Formato | religioso |
Gênero | Aprendizado judaico |
Duração | 50 minutos (aprox.) |
Criador(es) | Francisco Gotthilf |
País de origem | Brasil |
Idioma original | língua portuguesa |
Produção | |
Diretor(es) de criação | Roni Gotthilf |
Produtor(es) | Leonardo Ruivo |
Editor(es) | Henrique Vianna Pinho |
Apresentador(es) | Lais Louver e Victor Padovan |
Localização | São Paulo, SP |
Exibição | |
Emissora original | TV Excelsior (1961-1963) TV Cultura (1963-1967) Rede Tupi (1967-1971) TV Gazeta (1971-2003) TV Aberta (desde 2000) |
Transmissão original | 16 de julho de 1961 – presente |
O Mosaico na TV (ou simplesmente Mosaico) é um programa de televisão brasileiro exibido na TV Aberta de São Paulo, sintonizada nos canais 9 da Claro TV e 8 da Vivo TV. É exibido desde 16 de julho de 1961, sendo o programa mais antigo da televisão brasileira ainda em exibição,[1] seguido pelo Programa Silvio Santos do SBT. É um programa voltado à comunidade judaica da cidade de São Paulo.
História
[editar | editar código-fonte]Emissoras
[editar | editar código-fonte]Foi exibido primeiramente na TV Excelsior em 1961. Dois anos depois, o programa se transferiu para a TV Cultura (então pertencente aos Diários Associados).[2] Com a transferência da emissora para o governo de São Paulo, passou a ser exibido pela TV Tupi,[3] onde ficou de 1967 até junho de 1971,[4] quando o programa passou a ser exibido pela TV Gazeta,[5] mas quando esta se afiliou à CNT, passou a ser exibido na rede até 2000. Depois que se desfiliou da CNT, a Gazeta manteve o Mosaico no ar até abril de 2003,[6] foi quando o programa passou a ser exclusivo para os assinantes de TV a cabo da NET e Vivo TV.
Produção
[editar | editar código-fonte]Baseado no programa de rádio com o nome de Mosaico, era dirigido por Álvaro de Moya, juntamente com o criador do programa Francisco Gotthilf.
Sinopse
[editar | editar código-fonte]Contém uma linha editorial pluralista com forte direcionamento cultural, o programa sempre recebeu convidados de diferentes religiões, bem como de todos os setores da comunidade Judaica, funcionando, de acordo com Francisco Gotthilf, seu idealizador, como uma ponte pelo entendimento e contra o preconceito.
Na época em que o programa comemorou 47 anos de exibição, no ano de 2008, a produtora Videcom lançou um documentário sobre a história do programa e de seu criador chamado de "Sr. Mosaico", como parte de um projeto que incluiu um livro e a digitalização de todo o acervo audiovisual do programa (que foi doado para o Arquivo Histórico Judaico de São Paulo).
Personalidades
[editar | editar código-fonte]- Principais nomes citados por Francisco Gotthilf
- David Ben Gurion, então primeiro-ministro de Israel (1948-1953)
- Jânio Quadros, o então presidente da república do Brasil (1961)
- Fernando Henrique Cardoso, o então presidente da república do Brasil (1995-2003)
- Albert Sabin, cientista e pesquisador médico
- Itzhak Rabin, o então primeiro-ministro de Israel (1974-1977)
- Mikhail Gorbachev, o então último líder da extinta União Soviética (1985-1991)
- Papa João Paulo II, o então papa e líder mundial da Igreja Católica Apostólica Romana (1978-2005)
- Principais repórteres
- Boris Casoy
- Mona Dorf
- Ney Gonçalves Dias
- Alberto M. Danon
- Mauro Zukerman
- Rosana Hermann
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «MOSAICO NA TV». www.tvaberta.tv.br. Consultado em 1 de abril de 2021
- ↑ «FRANCISCO GOTTHILF». PRÓ-TV. Consultado em 11 de setembro de 2019
- ↑ «Acervo Digital - - Pg 7». Edição Digital - Folha de S.Paulo. Consultado em 9 de setembro de 2019
- ↑ «Acervo Digital - - Pg 6». Edição Digital - Folha de S.Paulo. Consultado em 14 de setembro de 2019
- ↑ Francfort, Elmo. «A história da TV Gazeta». Imprensa Oficial. Consultado em 10 de setembro de 2019
- ↑ «Acervo Digital - - Pg 218». Edição Digital - Folha de S.Paulo. Consultado em 15 de setembro de 2019