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Minilab

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Um minilab é um centro de processamento de filmes e cópias fotográficas de dimensões reduzidas, em oposição às usinas de processamento de fotos de grandes dimensões para produção em larga escala.

Minilab "Noritsu".

O minilab surgiu na década de 1980 como uma solução completa para processamento de fotografia a cores por lojas independentes. Os primeiros minilabs consistiam tipicamente de duas máquinas: uma processadora de filmes e uma processadora de cópias, ambos por processos químicos.

O parque de minilabs analógicos que foram instalados no Brasil é de cerca de oito mil máquinas e muitos destes continuam sendo adaptados para o digital com resultados considerados satisfatórios do ponto de vista da qualidade das fotografias como da demanda, só perdendo para os quiosques de impressão na rapidez de entrega da cópia que é de menos de dez segundos.

História do Minilab

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A evolução do minilab na década de 1980 foi um marco significativo na evolução da fotografia[1] e na sua acessibilidade. Enquanto laboratórios de grande escala atendiam à produção em massa, o minilab ofereceu uma solução inovadora para a demanda crescente por processamento de fotografia em lojas independentes. Composto inicialmente por uma processadora de Filme fotográfico e uma de cópias, operando através de processos químicos, o minilab trouxe eficiência e qualidade na produção de cópias fotográficas.

Com a transição para a era digitala[2], o mercado da fotografia enfrentou o desafio de adaptar ao minilab. A aquisição desses equipamentos digitais com scanners capazes de converter Filme fotográfico em arquivos digitais foi essencial.

Ao longo dos anos, o minilab evoluiu para atender às crescentes demandas do mercado fotográfico, oferecendo maior qualidade, eficiência e versatilidade. Sua abordagem compacta e flexível continua a cumprir um papel vital na produção de cópias fotográficas, adaptando-se às mudanças tecnológicas e mantendo seu papel como uma ferramenta essencial na produção de fotografias acessíveis e de alta qualidade.

Transição do minilab analógico para o digital

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Na fase de transição de analógico para digital, um bureau de fotografia tinham duas opções: ou adquiria um minilab digital novo para ser equipado com um scanner capaz de converter negativos e cromos analógicos em arquivos digitais ou mantinha o minilab analógico e equipava com um acessório que transforma o arquivo digital em uma imagem luminosa ampliada que era posta em contato com o papel fotográfico na seção de ampliação do minilab. A conversão de digital para analógico é feita por máscaras[3] que são oferecidas ainda nos dias de hoje, porém em versões cada vez mais aprimoradas.

Minilabs digitais

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Os minilabs digitais foram desenvolvidos no final da década de 1990 pela Fujifilm e Noritsu que usam diferentes tecnologias de impressão. A Fuji desenvolveu um sistema de canhões laser que projeta a imagem ponto por ponto que é distribuído por um espelho e é projetado sobre o papel fotográfico à medida que o papel avança linha por linha. A Noritsu desenvolveu o Micro Light Valve Array (MLVA), uma tecnologia que expõe o papel fotográfico à imagem projetada linha por linha através de um pente de fibras óticas que tem a intensidade de iluminação controlada ponto por ponto.

Em 2009 os minilabs tendem a convergir para uma tecnologia que usa LEDs em lugar dos dispendiosos lasers.

No Brasil, muitos entendem por revelação digital a cópia de imagens de câmeras digitais feita por minilabs que usam o processo de revelação química.

Processo de impressão

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O processo de impressão em um minilab compreende várias etapas cuidadosamente coordenadas para criar cópias fotográficas de alta qualidade. Aqui está um resumo destas etapas:

  • Preparação do Papel : O Papel fotográfico fotossensível é selecionado e carregado no magazine em uma câmara escura, depois inserido no minilab. Esse papel reage à luz e aos produtos químicos usados ​​na impressão, deve-se ter uma atenção para não permitir que nenhuma luz tenha contato com o papel. Ele é alimentado por rolos e correias de transporte.
  • Exposição à Luz : A imagem digital é transformada em sinais luminosos através de Processamento de imagem, esses sinais são reconhecidos e são emitidos por uma tecnologia de laser nas cores RGB. Essa luz é projetada com precisão sobre o papel, criando uma representação luminosa da imagem.
  • Processamento Químico : A imagem luminosa não é imediatamente visível. O papel passa por banhos químicos que ativam suas propriedades fotossensíveis, revelando gradualmente a imagem. As substâncias químicas variam conforme o papel e a tecnologia do minilab, normalmente são utilizados substâncias chamadas de revelador e branqueador que são misturados com água, são tanques todas as fotos passam.
  • Lavagem : Após o processamento químico, as cópias passam por mais alguns tanques compostos básicamente por água e uma pequena quantidade de estabilizador, que também é um químico adicionado para limpeza e remoção de partículas da superfície da foto.
  • Secagem e Acabamento : O papel passa por um processo de secagem em estufa aquecida onde elimina a umidade restante. A imagem fotográfica permanente emerge. Opcionalmente, podem ser realizados processos de acabamento, como corte automático e montagem.

Esse fluxo de trabalho complexo e coordenado assegura que a imagem capturada seja transformada em uma cópia fotográfica de alta qualidade de forma eficiente e precisa.

Configuração dos minilabs

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Os minilabs digitais costumam apresentar interconectividade com vários terminais de atendimento, além de estarem preparados para atender pedidos de várias frentes ou para dar atendimento regional a lojas de serviços de revelação de fotos online via Internet. Ao menos um dos terminais costumam estar equipado com vários dispositivos de entrada e conexões:

Mais recentemente, surgiu no mercado um novo tipo de minilab que copia usando impressão por jato de tinta. Os dry minilabs, como são chamados os minilabs que não usam o processo químico revelação-branqueamento-fixação-estabilização, são minilabs menores, mais baratos e projetados para atender a uma demanda por cópias de pequeno formato.

A equiparação entre a qualidade e durabilidade da imagem impressa com a das fotografias obtidas por processo químico é questionável, sobretudo se tratando de fotografias de pequeno formato.

Quiosque de impressão (Digital Photo Center)

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Os quiosques de impressão postos em lojas de serviços fotográficos são máquinas de impressão de fotos térmicas que diferem dos minilabs e drylabs por dispensarem a intervenção de um operador e trabalharem em regime de self-service dando saída a fotos exclusivamente digitais em menos de dez segundos.

Nos quiosques de impressão o terminal de auto-atendimento se sobressai em tamanho ao lado do módulo de impressão que costuma ter dimensões menores até do que de um terminal de serviços ao cliente.

Assim como um minilab, o Digital Photo Center possibilita a edição da foto de saída, mas o atrativo principal do quiosque é a possibilidade de montar a foto em vinhetas criativas ou em templates divertidos como a de figuração em uma capa de alguma revista famosa.

Tecnologias concorrentes

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  • Mini-impressoras e impressoras domésticas - A maioria das impressoras domésticas é capaz de imprimir fotos, algumas até sem o auxílio de um computador. O consumidor tem ainda a alternativa de imprimir suas fotos numa mini-impressora de fotos (photo printers) que dispensa o uso de computadores e que produz fotos impermeáveis, seja por impressão dye sublimation ou pela aplicação de uma película de verniz ao final da impressão.

Tecnologia do Laser

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EsquemaBlocoLaser
BlocoLaser

A tecnologia do laser e o processo de impressão são o cerne da operação do minilab. Uma evolução tecnológica crucial ocorreu com a introdução dos minilabs digitais no final dos anos 1990, emocionados por marcas como Fuji e Noritsu. Cada uma adotou abordagens distintas que revolucionaram a qualidade e eficiência do processo.

A Fuji descartava canhões laser que projetavam imagens ponto a ponto através de um espelho, criando uma representação precisa no papel fotográfico à medida que avançava esteva linha por linha. Em contraste, a Noritsu inovou com o "Micro Light Valve Array" (MLVA), que expôs o papel à imagem projetada por meio de fibras óticas controladas ponto a ponto.

A mudança de lasers para LEDs também marcou a transição tecnológica, atendendo custos e ampliando a viabilidade dos minilabs. Essa convergência tecnológica resultou em minilabs mais acessíveis e competitivos, comparados às opções de impressões caseiras ou por quiosques.

Os blocos lasers[4], são compostos por 3 lasers, cada um de uma das cores RGB. Esses canhões laser de Emissão estimulada são direcionados para uma série de espelhos e por fim ao espelho polígono que direciona a imagem para o papel.

Formatos padrão e minilivros

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Uma das vantagens dos minilabs é o tamanho de impressão. Há minilabs mais recentes no mercado que imprimem até o tamanho de 30 x 90 cm contra o tamanho A4 (21 x 30) das impressoras domésticas e o tamanho 10 x 15 das mini-impressoras.

Os formatos mais comuns (em cm) são: 10 x 15, 13 x 18, 15 x 21, 20 x 25, 20 x 30, 25 x 38.

Um minilab pode contar com um suporte para oferecer edição de fotos do cliente no próprio software.

A maioria dos serviços de "revelação digital" por meios químicos dá preferência a imagens digitais em formato JPEG, em resolução de 300 ppp que usem espaço de cores RGB. Os formatos BMP e TIFF sofrem alguma restrição pelos bureaus de serviços de cópia.

A principal estratégia de mercado dos minilabs é o preço. Em 2008, os preços praticados na "revelação digital" são mais baixos que os preços praticados pelos quiosques de impressão "a seco" e são mais em conta ainda quando comparados aos custos das fotografias impressas em casa.

Referências

  1. Borges, Maria Eliza Linhares. (2003). «História & fotografia.» (PDF) 
  2. Züge, Gilberto Gilmar; Titon, Fábio Luis. (1 de setembro de 2006). «Diferença de custo entre a fotografia digital e analógica.» 
  3. «Site do fabricante de e-filming» 
  4. Minilab Laser Archives (2006). «Laser Diagnosis Manual.» (em Rússia) 

Ligações externas

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