Kemushi no Boro
Kemushi no Boro | |
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毛虫のボロ | |
Japão 2018 • cor • 14 min | |
Gênero | aventura |
Direção | Hayao Miyazaki |
Produção executiva | Hayao Miyazaki |
Roteiro | Hayao Miyazaki |
Elenco | Tamori |
Música | Joe Hisaishi |
Companhia(s) produtora(s) | Studio Ghibli |
Distribuição | Museu Ghibli |
Lançamento | 21 de março de 2018 |
Idioma | japonês |
Kemushi no Boro (毛虫のボロ?) é um curta-metragem animado japonês escrito e dirigido por Hayao Miyazaki. Foi produzido pelo Studio Ghibli como o primeiro trabalho em computação gráfica do estúdio, tendo estreiado em 21 de março de 2018 exclusivamente para o Museu Ghibli, onde é exibido regularmente até hoje. Ele conta a história de Boro, uma lagarta recém chocada de seu ovo.
Sinopse
[editar | editar código-fonte]A lagarta Boro acaba de chocar de seu ovo em meio a grama, saindo e ficando fascinada com a luz do sol, com o ar e com a água. Ela parte para explorar o mundo das lagartas ao seu redor, encontrando tanto amigos quanto inimigos.[1]
Produção
[editar | editar código-fonte]Kemushi no Boro surgiu de esboços que Miyazaki fez em 1995.[2] Ele considerou a ideia para um possível longa-metragem, porém o produtor Toshio Suzuki ficou preocupado com a dificuldade de se fazer um filme sem personagens humanos, propondo assim que o Studio Ghibli produzisse Mononoke Hime.[3] Miyazaki anunciou sua aposentadoria depois do lançamento de Kaze Tachinu em 2013,[4] entretanto, Suzuki percebeu que Miyazaki ainda queria trabalhar, sugerindo que ele criasse um curta-metragem baseado na ideia de Kemushi no Boro.[3] Miyazaki decidiu sair da aposentadoria em 2015 e trabalhar em um curta exclusivo para o Museu Ghibli.[5]
Miyazaki tinha anteriormente incorporado imagens em computação gráfica em filmes animados tradicionalmente, como em Sen to Chihiro no Kamikakushi de 2001, porém Kemushi no Boro foi o primeiro trabalho completamente computadorizado do diretor.[5][6] Foi Suzuki quem sugeriu computação gráfica para Miyazaki, pois achou que "o desafio de uma nova técnica talvez animasse [Miyazaki] de novo". O diretor também comentou que "Eu tenho ideias que eu talvez não possa desenhar a mão, com a [computação gráfica] talvez sendo um modo de desenhá-las – essa é minha esperança". Miyazaki preferiu trabalhar com uma equipe de animadores japoneses, em vez de fazer parceria com algum estúdio ocidental como a Pixar, pois assim eles poderiam conversar em japonês.[3]
Todas as vozes e efeitos sonoros de Kemushi no Boro foram feitos pelo comediante e apresentador de televisão Tomori, com a composição final em piano tendo sido composta por Joe Hisaishi, colaborador de longa data de Miyazaki.[7][8]
Referências
- ↑ «All Films: Boro the Caterpillar». Museu Ghibli. Consultado em 24 de junho de 2020
- ↑ Schilling, Mark (22 de setembro de 2015). «Hayao Miyazaki Teaming With Yuhei Sakuragi to Make 'Boro'». Variety. Consultado em 24 de junho de 2020
- ↑ a b c Kimie, Itakura (6 de julho de 2016). «What's Up at Studio Ghibli? Catching Up with Producer Suzuki Toshio». Nippon.com. Consultado em 24 de junho de 2020
- ↑ Child, Ben (2 de setembro de 2013). «Studio Ghibli's Hayao Miyazaki to retire following latest film». The Guardian. Consultado em 24 de junho de 2020
- ↑ a b Kamen, Matt (13 de junho de 2015). «Hayao Miyazaki cancels retirement for first CGI animation». Wired. Consultado em 24 de junho de 2020
- ↑ Whitney, E. Oliver (11 de agosto de 2017). «Studio Ghibli Reopens for Hayao Miyazaki's Next Film». Whitney, E. Oliver. Consultado em 24 de junho de 2020
- ↑ Loo, Egan (14 de março de 2018). «Hayao Miyazaki's New Ghibli Museum Anime Short Features Joe Hisaishi Music». Anime News Network. Consultado em 24 de junho de 2020
- ↑ Komatsu, Mikikazu (15 de março de 2018). «72-Year-Old Comedian Tamori Provides Voices and Sounds for Hayao Miyazaki's "Boro the Caterpillar"». Crunchyroll. Consultado em 24 de junho de 2020
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Kemushi no Boro. no IMDb.
- Kemushi no Boro (em inglês) no Museu Ghibli