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Igreja Presbiteriana da África Central

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Igreja Presbiteriana da África Central
Classificação Protestante
Orientação Fé Reformada
Teologia Calvinista
Associações Conselho Mundial de Igrejas[nota 1][1] Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas[nota 2][2]
Área geográfica Malawi, Zâmbia, Zimbabwe e Moçambique
Origem 1924 (100 anos)
Ramo de(o/a) Igreja da Escócia, Igreja Livre da Escócia e Igreja Reformada Holandesa na África do Sul (NGK)
Congregações 911 (2018)[1][3][4][5][6]
Membros 2.582.543 (2018) [nota 3][7][5][6]
Ministros 710 (2018)[3][4][5][6]
Site oficial www.ccapblantyresynod.org

A Igreja Presbiteriana da África Central (IPAC) - em inglês Church of Central Africa Presbyterian - é uma denominação reformada presbiteriana, formada em 1924 pela união das missões da Igreja da Escócia, Igreja Livre da Escócia e Igreja Reformada Holandesa na África do Sul (NGK) na África Austral. Está presente no Malawi, Zâmbia, Zimbabwe e Moçambique.[8][3]

É a maior denominação protestante do Malawi, com 2.498.969 de membros no país em 2018, o que representava 14,2% da população naquele ano.[7]

Igreja de São Miguel e Todos os Anjos em Blantire, Malawi.

Em 6 de agosto de 1866, David Livingstone foi o primeiro missionário escocês a chegar ao Malawi. Em 1875, a Igreja Livre da Escócia estabeleceu uma missão no norte do Malawi com sede em Livingstonia da qual surgiu um sínodo. Posteriormente, em 1876 a Igreja da Escócia estabeleceu uma missão em Blantyre, da qual resultou um outro sínodo.[8][3]

Em 1889, o Sínodo do Cabo da Igreja Reformada Holandesa na África do Sul (NGK) começou a trabalhar no centro de Malawi. Inicialmente, sua base era Mvera, mas depois mudou-se para Nkhoma, onde foi estabelecido o sínodo reformado do país.[8][3]

Em 1911, os Sínodos de Livingstonia e Blantyre concordaram em se unir para formar uma única denominação. Todavia, a união só foi concretizada em 1924, criando assim a Igreja Presbiteriana da África Central (IPAC), formada pelos sínodos de Livingstonia e Blantyre. Em 1928, o Sínodo de Nkhoma concordou em seu unir à IPAC.[8][3]

Em 1965, foi fundado um quarto sínodo, em Harare, no Zimbabwe[9][10][6] e em 1984 o quinto sínodo foi formado na Zâmbia.[5]

A partir de 1999, a denominação também começou a plantar igrejas no Moçambique.[3]

Malawi Zâmbia Zimbabwe Moçambique Total
Membros em 2017-2018 2.498.969[7] 8.574[6] 75.000[5] - 2.582.543
Igrejas em 2017-2018 800[1] 28[6] 83[5] - 911
Pastores em 2017-2018 600[3][4] 22[6] 78[5] - 710

A denominação tinha, em 2018, um total de 2.582.543 membros, com a maior concentração no Malawi. Igualmente, eram formada por 5 sínodos, com 911 igrejas e congregações e cerca de 710 ministros.[7][6][5]

A denominação subscreve o Credo Niceno-Constantinopolitano, Credo dos Apóstolos, Confissão de Westminster, Catecismo Maior de Westminster, Breve Catecismo de Westminster, Catecismo de Heidelberg, Confissão Belga, Cânones de Dort e a Confissão de Fé da Igreja Presbiteriana da África Central, elaborada em 1924.[5]

A ordenação de mulheres é um assunto em que cada sínodo é livre para decidir. Os sínodos de Livingstonia, Blantyre e Zâmbia ordenam mulheres, enquanto os sínodos Nkhoma e Harare se negam a ordenar mulheres.[11]

Relações intereclesiásticas

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A denominação é membro do Conselho Mundial de Igrejas[nota 4][1] e Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas.[nota 5][2]

Notas

  1. Cada Sínodo participa das organizações ecumênicas de forma independente. Apenas o Sínodo de Blantyre é membro do Conselho Mundial das Igrejas
  2. Cada Sínodo participa das organizações ecumênicas de forma independente. Os sínodos de Blantyre, Nkhoma, Zimbabwe e Harare são membros da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas, enquanto o sínodo de Livingstonia é o único não participante
  3. 2.498.969 no Malawi, 75.000 na Zâmbia e 8.574 no Zimbabwe
  4. Cada Sínodo participa das organizações ecumênicas de forma independente. Apenas o Sínodo de Blantyre é membro do Conselho Mundial das Igrejas
  5. Cada Sínodo participa das organizações ecumênicas de forma independente. Os sínodos de Blantyre, Nkhoma, Zimbabwe e Harare são membros da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas, enquanto o sínodo de Livingstonia é o único não participante

Referências

  1. a b c d «Igreja Presbiteriana da África Central». Concílio Mundial das Igrejas. 1 de janeiro de 2016. Consultado em 18 de dezembro de 2021 
  2. a b «Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas: Membros». Consultado em 18 de dezembro de 2021 
  3. a b c d e f g h «História da Igreja Presbiteriana da África Central». Consultado em 18 de dezembro de 2021 
  4. a b c «Sínodo de Livingstonia da Igreja Presbiteriana da África Central». Consultado em 18 de dezembro de 2021 
  5. a b c d e f g h i «Sínodo da Zâmbia da Igreja Presbiteriana da África Central». Consultado em 18 de dezembro de 2021 
  6. a b c d e f g h «Sínodo do Zimbabwe da Igreja Presbiteriana da África Central». RFF. Consultado em 18 de dezembro de 2021 
  7. a b c d «Censo do Malawi:2018» (PDF). Governo do Malawi. Consultado em 18 de dezembro de 2021 
  8. a b c d «Igreja Presbiteriana da África Central». Reformiert Online. 2 de agosto de 2016. Consultado em 18 de dezembro de 2021 
  9. «Religião no Zimbabwe». Relzin. Consultado em 18 de dezembro de 2021 
  10. «Sínodo do Zimbabwe da Igreja Presbiteriana da África Central». Consultado em 18 de dezembro de 2021 
  11. Rhodian Munyenyembe; Johannes Wynand Hofmeyr. «Quando a unidade eclesiástica é buscada, mas não realizada». independência sinódica e pluralismo denominacional dentro da Igreja Presbiteriana da África Central (CCAP). Departamento de História da Igreja, Free State University. Consultado em 18 de dezembro de 2021