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Henri Verneuil

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Henri Verneuil
Henri Verneuil
Timbre arménien de 2020 à l’effigie d’Henri Verneuil.
Nascimento Achod Malakian
15 de outubro de 1920
Tekirdağ (Império Otomano)
Morte 11 de janeiro de 2002 (81 anos)
Bagnolet
Sepultamento Cemitério Saint-Pierre
Cidadania França
Etnia armênios
Cônjuge Françoise Bonnot
Filho(a)(s) Patrick Malakian, Gaya Verneuil
Alma mater
Ocupação roteirista, diretor de cinema, engenheiro, produtor cinematográfico, escritor, realizador, produtor
Distinções
Henri Verneuil
Henri Verneuil
Nascimento 15 de outubro de 1920
Rodosto
Nacionalidade França Francesa
Morte 11 de janeiro de 2002 (81 anos)
Bagnolet
Ocupação Cineasta e argumentista
César
César Honorário
1996
Outros prêmios
Leopardo de Ouro do Festival Internacional de Cinema de Locarno
1954

Henri Verneuil (Rodosto, 15 de Outubro de 1920Bagnolet, 11 de Janeiro de 2002) foi um cineasta francês de origem armênia, nascido na Turquia.

Nascido Achod Malakian, filho de pais armênios, emigrou para a França com sua família em 1924, aos quatro anos de idade. Sua infância foi revisitada em seus dois últimos filmes: Mayrig ("Mamãe" em armênio) e 588 Rue Paradis.

Em dezembro de 1924, os Malakian desembarcam no cais de la Joliette, em Marselha, juntamente com muitos outros refugiados sobreviventes do genocídio armênio, perpetrado pelo governo dos Jovens Turcos do Império Otomano.[1]

Depois de se formar em engenharia pela École Nationale Supérieure d'Arts et Métiers (Arts et Métiers ParisTech), em Aix-en-Provence (1943), o jovem Achod ainda irá trabalhar como jornalista na revista Horizon, em 1944, antes de finalmente iniciar sua carreira no cinema.

Em 1947 convence o ator Fernandel, já então famoso, a participar de um documentário sobre Marselha (cidade natal do ator). Trata-se de Escale au soleil, o primeiro filme do jovem Verneuil.[2]

Em 1949, consegue emprego em Paris, como assistente de direção. Paralelamente, realiza vários filme de curta metragem. La Table aux crevés, de 1951, também estrelado por Fernandel, será seu primeiro longa metragem. Muitos outros se seguiram, estrelados por grandes estrelas do cinema, incluindo Jean Gabin, Alain Delon, Lino Ventura (todos os três reunidos em Le clan des siciliens, filme de 1969, dirigido por Verneuil[3]), Jean-Paul Belmondo (Le Corps de mon ennemi em 1976[4] e outros filmes), Omar Sharif, Claudia Cardinale[5] e Michèle Morgan.

Em 1991, Verneuil realiza Mayrig, com Omar Sharif e Claudia Cardinale, baseado no romance em que narra a saga de sua família. Lançado em 1985, alguns anos após a morte de sua mãe, o livro foi traduzido em 37 línguas. Em 1992, Verneuil realiza a continuação de Mayrig - 588, rue Paradis, que encerrou a carreira do cineasta.

Em 1996, recebeu o César pelo conjunto de sua obra.[6] No mesmo ano é lançado o documentário Henri Verneuil 50 ans de cinéma.

Hanri Verenuil faleceu em 11 de janeiro de 2002, em uma clínica de Bagnolet, na periferia de Paris, aos 81 anos. As cerimônias fúnebres foram realizadas na Catedral Armênia de Saint-Jean-Baptiste em Paris, com a presença de Alain Delon, Charles Aznavour, Pierre Cardin, Gérard Oury, Pierre Schoendoerffer, Claudia Cardinale, entre outras personalidades. Foi sepultado no cemitério de Saint-Pierre, em Marselha.

Referências

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