Gyula Kosice
Gyula Kosice | |
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Nascimento | 26 de abril de 1924 Košice, Tchecoslováquia |
Morte | 25 de maio de 2016 (92 anos) Buenos Aires, Argentina |
Nacionalidade | tchecoslovaco argentino |
Ocupação | Escultor, poeta, artista plástico |
Gyula Kosice (Košice, 26 de abril de 1924 — Buenos Aires, 25 de maio de 2016) foi um escultor, poeta, artista plástico e teórico checoslovaco nacionalizado argentino, considerado um dos pioneiros da arte cinética.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em 26 de abril de 1924, em Košice, na Checoslováquia (atual Eslováquia). Em 1928, seus pais emigraram para a Argentina, onde se instalaram e o batizaram com o nome de Fernando Fallik.
Gyula Kosice utilizava o nome de sua cidade natal como nome artístico. Foi um dos iniciadores da arte não-figurativa na América Latina. Sua obra Röyi (1944) é a primeira escultura articulável com a participação do público no continente. Utilizou, pela primeira vez a nível mundial, o gás néon e água como elementos constitutivos de suas obras artísticas.[1] Luz e movimento também estão presentes em suas obras.
Em 1946, juntamente com Carmelo Arden Quin, funda o movimento artístico MADI.[2]
Em 1947 realizou sua primeira exposição individual no Bohemien Club na Galerías Pacífico, em Buenos Aires, esta foi a primeira exposição de arte abstrata na América Latina.
Em 1961 realizou uma exposição no Stedelijk Museum de Amsterdã, Países Baixos e outra em 1967 para a exposição Kunst-Licht-Kunst no Van Abbemuseum, em Eindhoven.
Fez mais de 40 exposições próprias e 500 exposições coletivas em todo o mundo.
Também criou monumentos para espaços abertos em vários países.[1]
Em 2005, Kosice transformou seu estúdio e sua loja em um museu.
Era cidadão argentino e morava em Buenos Aires.[1]
Morreu em 25 de maio de 2016, aos 92 anos.[3]
Livros publicados
[editar | editar código-fonte]- Invención (1945)
- Golsé-sé (1952)
- Peso y medida de Alberto Hidalgo (1953)
- Antología Madí (1955)
- Geocultura de la Europa de hoy (1959)
- Poème hydraulique (1960)
- Arte hidrocinético (1968)
- La ciudad hidroespacial (1972)
- Arte y arquitectura del agua (1974)
- Arte Madí (1982)
- Del Arte Madí a la Ciudad Hidroespacial (1983)
- Obra poética (1984)
- Entrevisiones (1985)
- Teoría sobre el arte (1987)
- Kosice (1990)
- Arte y filosofía porvenirista (1996)
- Madigrafías y otros textos (2006)
- Autobiografía (2010)
Legado
[editar | editar código-fonte]Ao longo de sua vida, Gyula Kosice fez mais de 40 exposições pessoais e participou de 500 exposições coletivas em todo o mundo.
Ele é lembrado por suas contribuições inovadoras ao movimento da arte cinética na Argentina. Ele foi o primeiro a usar luz neon e gás, criando padrões não representativos em suas esculturas. Ele criou muitas esculturas monumentais, passeios hidroespaciais e hidrowalls usando esses elementos.[4]
Referências
- ↑ a b c «Gyula Kósice Biography». Consultado em 3 de novembro de 2010
- ↑ «Gyula Kosice (1924)». artfact.com. Consultado em 3 de novembro de 2010
- ↑ «Falleció el poeta y escultor Gyula Kosice» (em espanhol). Telam. 25 de maio de 2016. Consultado em 27 de maio de 2016
- ↑ Barnitz, Jacqueline; Frank, Patrick (2001). Arte do século XX da América Latina. Austin, TX: University of Texas Press. pp. 149-150. ISBN 9781477308042
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Sítio oficial» (em espanhol e inglês)
- Documentos sobre Gyula Kosice no arquivo digital do Projeto de Documentos do ICAA, Museum of Fine Arts, Houston