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Fellini (banda)

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Fellini
Informações gerais
Origem São Paulo, SP
País Brasil
Gênero(s) Pós-punk
New wave
Samba rock
Período em atividade 1984 - 1991
2016
2020
Gravadora(s) Baratos Afins
Wob-Bop Records
Midsummer Madness
Ex-integrantes Cadão Volpato
Jair Marcos
Ricardo Salvagni
Thomas Pappon
Celso Pucci
Lauro Lellis
Página oficial https://fellini.bandcamp.com/


Fellini foi uma banda de pós-punk formada na cidade de São Paulo nos anos 80 por Cadão Volpato (voz), Jair Marcos (guitarra), Ricardo Salvagni (baixo) e Thomas Pappon (guitarra).

Em 1984, Thomas Pappon convidou Cadão Volpato para formarem uma banda. Thomas se dividia entre o Voluntários da Patria e o Smack, mas encontrou tempo para incentivar o amigo, que tinha pretensões literárias, a escrever letras e assumir o vocal.[1] Depois chamaram Jair para a guitarra – que tinha tocado com o Cadão no grupo Toque de Recolher, e, quando já tinham composto umas três músicas, convidaram com o Ricardo, que estava começando a tocar bateria. O nome da banda foi sugestão do guitarrista Thomas.[2]

A primeira apresentação da banda aconteceu em maio de 1984, num lugar chamado Alpendre, no Bixiga, em São Paulo.[2]

Seu terceiro álbum, Amor Louco, marcou a aproximação do rock alternativo com a bossa nova, samba e timbres eletrônicos. Este LP já foi citado como influência por Fred Zero Quatro, Chico Science (que fez shows com repertório do Fellini e regravou a música de Cadão, "Criança de Domingo" em Afrociberdelia) e Marcelo D2.[3]

Tocaram nos Kenny’s Castaway, em Nova Iorque, abrindo para a banda Ira!. Neste show, somente Thomas e o Cadão se apresentaram, pois o restante da banda não conseguiu visto para viajar.[2]

Neste primeira fase, toda sua discografia foi lançada apenas por gravadoras independentes.[2]

Motivada principalmente pela ida do guitarrista Thomas Pappon para a Europa, a banda paralisa as atividades em 1991.

A primeira volta do grupo foi em 1999.[2]

No início de 2002, o grupo lança Amanhã É Tarde, seu primeiro trabalho de inéditas após mais de uma década de hiato.

Despedida (?)

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Em abril de 2016, a banda fez uma série de shows de despedida no Z Carniceria, Sesc Belenzinho e no Centro Cultural São Paulo, com ingressos esgotados[3], sendo o derradeiro no dia 7. O vocalista Cadão Volpato disse: “este é o último show, estamos velhinhos, daqui cada um volta pro seu asilo num canto da cidade, e o Thomas [Pappon], mais fino, volta pra Londres”.[4]

O terceiro disco do grupo, 3 Lugares Diferentes, lançado em 1987, foi eleito Melhor Disco Nacional do ano, numa votação da revista Bizz.[1]

Em 6 de março de 2020, a banda se reúne para um show no Sesc Pompeia[1], em São Paulo, para o lançamento do disco e box A Melhor Coisa Que Eu Fiz, pela NadaNada Discos. O disco é formado de canções inéditas gravadas entre 1984 e 1990.[5]

Compactos (7")

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Participações em coletâneas

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  • Sanguinho Novo - Arnaldo Baptista Revisitado (tributo a Arnaldo Baptista) - Estúdio Eldorado, 1989 - faixa "Cê Tá Pensando que Eu Sou Lóki?"
  • Não Wave - Brazilian Post Punk 1982-1988 - Man Recordings, 2005 - faixas "Teu Inglês" e "Funziona Senza Vapore"
  • The Sexual Life of the Savages - Soul Jazz Records, 2005 - faixas "Rock Europeu" e "Zum Zum Zazoeira"

Referências

  1. a b c «Ao vivo: Fellini emociona plateia de grisalhos em mais um belo adeus – Scream & Yell». Consultado em 30 de março de 2021 
  2. a b c d e «Fellini, 1999». Trabalho Sujo. 12 de fevereiro de 2009. Consultado em 30 de março de 2021 
  3. a b Albuquerque, GGabriel (27 de abril de 2016). «O adeus e as permanências do Fellini». JC. Consultado em 30 de março de 2021 
  4. «Banda cult dos anos 80, Fellini se despede com show lindo em SP». music non stop. 8 de abril de 2016. Consultado em 30 de março de 2021 
  5. «Combate Rock - Banda fellini se reúne para show no Sesc Pompeia após 4 anos de hiato». combaterock.blogosfera.uol.com.br. Consultado em 30 de março de 2021 

Ligações externas

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