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Escola de Nova Iorque

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Escola de Nova Iorque (New York School), grupo informal e associado ao chamado Expressionismo abstrato é o nome dado a um grupo de artistas dos EUA, ativo a partir de meados dos anos 40 até finais dos anos 50, de modo relativamente autônomo da Arte Europeia, e que viria a afirmar a presença norteamericana no contexto artístico mundial[1].

A New York School era formada por poetas, pintores, dançarinos e músicos experimentais. Resultou da influência do Surrealismo, do Cubismo e dos contemporâneos movimentos de vanguarda da arte, na pintura em particular, principalmente da influência de Max Ernst e Marcel Duchamp, emigrados nos E.U.A.

Podendo afirmar que o termo “Expressionismo Abstrato” foi, de fato, utilizado pela primeira vez, em 1919, para caracterizar a obra de Kandinsky, e que esta escola não contava apenas com elementos autóctones na formação de sua identidade, isto não impediu que a partir dos anos de 1950 a linha de frente das artes tenha mudado de endereço, de Paris para Nova Iorque.

Poetas da New York School

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O grupo fundador da Escola de Nova Iorque foi formado por John Ashbery, considerado o seu principal representante na poesia, juntamente com Frank O'Hara e Kenneth Koch.

O objetivo deste grupo de poetas era estabelecer um ponto de encontro entre o teatro, pintura, poesia e música, um denominador comum para seus temas e também uma linguagem comum. Poetas como Frank O'hara têm influência direta do dadaísmo e do surrealismo francês, mas também os artistas da escola são inspirados pelos pintores expressionistas abstratos, como Jackson Pollock, Willem de Kooning, Jasper Johns, participantes do grupo[2].

Os poetas mais frequentemente associados com a Escola de Nova Iorque atualmentye são John Ashbery, Frank O'Hara, Kenneth Koch, James Schuyler, Barbara Guest, Ted Berrigan, Bernadette Mayer, Alice Notley, Kenward Elmslie, Ron Padgett, Lewis Warsh, e Joseph Ceravolo.

Referências