Discussão:Otelo Saraiva de Carvalho
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Redundâncias
[editar código-fonte]A seção "O alegado envolvimento nas Forças Populares 25 de Abril" tem apenas referências às FP-25 de Abril. Dado haver uma página própria para esse tópico, sugeria apagar aqui e referir à página principal.Luluzinha2023 (discussão) 13h49min de 6 de agosto de 2024 (UTC)
- Como ninguém respondeu, presumo concordância. Luluzinha2023 (discussão) 21h21min de 3 de novembro de 2024 (UTC)
Síntese inicial
[editar código-fonte]Dado a sintese inicial estar caótica sugeria a seguinte síntese:
Otelo Nuno Romão Saraiva de Carvalho MSMM • GCL • MPCE (Lourenço Marques, Conceição, 31 de agosto de 1936 – Lisboa, Lumiar, 25 de julho de 2021) foi um coronel de artilharia português, destacando-se por ter sido um dos principais estrategas do 25 de Abril de 1974. Responsável pelo setor operacional da Comissão Coordenadora e Executiva do Movimento dos Capitães, ajudou a elaborar o plano de operações militares do 25 de Abril de 1974 e dirigiu as operações, com outros militares, a partir do posto militar da Pontinha. No pós-25 de Abril, foi considerado um dos elementos mais carismáticos e polémicos do Movimento das Forças Armadas. Após a tentativa de golpe do 11 de março por António de Spínola, durante o Processo Revolucionário em Curso teve uma atuação polémica pela forma como dirigiu o COPCON. Mais tarde, foi candidato presidencial em 1976, ficando em segundo lugar com 16% dos votos. No chamado processo FUP/FP-25 de Abril, nos anos 1980s foi acusado e julgado pela liderança da Forças Populares 25 de Abril. Condenado nas primeiras instâncias pela autoria moral, a decisão seria anulada por inconstitucionalidade. Face à “complexidade jurídica (…) que não prenunciam a possibilidade de uma solução de justiça em tempo razoável”.[11], a solução encontrada foi a Amnistia aprovada pela Assembleia da República em 1996. Na autoria material dos crimes, teve o veredito de inocente. Apesar das controvérsias, Otelo foi acarinhado por muitos, na maior parte das vezes referindo-se ao seu papel maior no 25 de Abril de 1974.[12][13] Foi condecorado em 1983 pelo Presidente Ramalho Eanes.[14] Aquando do seu falecimento foi visitado no velório por milhares de anónimos,[16] mas também pelos Presidente da República, o Primeiro-Ministro, e Presidente da Assembleia da República.[17] A Assembleia da República aprovou um voto de pesar, destacando “um dos principais obreiros da Revolução de 1974 (…) [e] um dos libertadores de Portugal”.[18][19] Luluzinha2023 (discussão) 12h01min de 4 de agosto de 2024 (UTC)
XXX
[editar código-fonte]É deveras vergonhoso, insinuarem que o homem que foi o estratega do 25 de Abril, foi um criminoso.
Etiqueta online
[editar código-fonte]Era útil que os colegas que façam mudanças as descrevessem para facilitar a discussão.
Mudar a foto na caixa
[editar código-fonte]Cara Clarice, gradeço muito ter juntado uma box, mas eu acho que a foto que deveria estar a box é outra (a primeira do artigo), e não uma pintura mural... Como fazer para mudar isso? DMS (discussão) 20h55min de 12 de agosto de 2018 (UTC)
Página com comentários de ideologia política
[editar código-fonte]É tremendamente ofensivo haver uma página na Wikipédia sobre alguém que já faleceu, na qual confirmam algo que foi provado em tribunal ser mentira. Ridículo e incompetência. Claudiavieira69 (discussão) 14h36min de 16 de dezembro de 2021 (UTC)
- Basta apresentar as fontes! Mas tirar conteúdo referenciado e colocar achismos sem fontes é WP:VANDALISMO! -- Sete de Nove msg 14h37min de 16 de dezembro de 2021 (UTC)
- Talvez seja, mas pelo que consigo perceber as mudanças que tentaram introduzir (mas que não consigo visualizar) são sistematicamente revertidas.
- Colocar fontes também não torna uma mentira mais verdade. Luluzinha2023 (discussão) 22h08min de 4 de março de 2023 (UTC)
A visão apresentada sobre Otelo é parcial e contraria factos fáceis de verificar.
Relativamente ao processo FUP/FP-25 de Abril, Otelo não esteve preso, esteve preso preventivamente sem culpa formada, mais tempo do que a lei Portuguesa permite, obrigando a intervenção Europeia.
Dada a primeira sentença nunca ter transitado em julgado e anulada a prova pelo Tribunal Constitucional, segundo a lei portuguesa deve ser considerado inocente de todas as acusações. Foi amnistiado pela Assembleia da República em 1996 e absolvido pelo tribunal no processo dos “crimes de sangue” em 2001.
Este artigo como está é um insulto à wikipedia. Apelo aos editores que façam algo. Luluzinha2023 (discussão) 22h05min de 4 de março de 2023 (UTC)
Proposta de alteração
[editar código-fonte]Dada a sentença do tribunal de Monsanto de 1987 não ter transitado em julgado, tendo sido amnistiado em 1996, e ter tido um veredito de inocente em 2001 não é congruente com “tendo posteriormente fundado e dirigido a organização terrorista «Forças Populares 25 de Abril – FP-25».”
Proponho substituir por “tendo sido acusado de elaborar e liderar o Projecto Global que alegadamente incluiria a organização terrorista «Forças Populares 25 de Abril – FP-25».” Luluzinha2023 (discussão) 00h46min de 18 de março de 2023 (UTC)
- Como ninguém contestou a minha proposta, vou agir em conformidade. Luluzinha2023 (discussão) 01h14min de 1 de abril de 2023 (UTC)
- Gostava de saber porque o utilizador Cosmo Skerry desfez a minha alteração sem discuti-la. Luluzinha2023 (discussão) 00h27min de 2 de abril de 2023 (UTC)
- Agora já percebi a notação da verificabilidade. Luluzinha2023 (discussão) 01h08min de 2 de abril de 2023 (UTC)
- Gostava de saber porque o utilizador Cosmo Skerry desfez a minha alteração sem discuti-la. Luluzinha2023 (discussão) 00h27min de 2 de abril de 2023 (UTC)
Resumo
[editar código-fonte]O resumo tinha informação muito selecionada e enviesada para uma das múltiplas visões sobre Otelo Saraiva de Carvalho. Complementei com base em fontes fidedignas, adicionando o seguinte texto:
Apesar das controvérsias, Otelo foi homenageado, apoiado e acarinhado por muitos. Na maior parte das vezes refere-se ao seu papel maior no 25 de Abril de 1974.[1] [2] Na eleição presidencial de 1976 ficou em segundo lugar, reunindo ainda 16 % dos votos.[3] Foi condecorado em 1983 pelo Presidente Ramalho Eanes.[4] Quando preso preventivamente, recebeu apoios de várias personalidades nacionais e internacionais, como Ramsey Clark, ex-Procurador-Geral dos EUA ou deputados do Parlamento Europeu.[5] Aquando do seu falecimento foi visitado no velório por milhares de anónimos,[6] mas também pelos Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.[7] A Assembleia da República aprovou um voto de pesar, destacando “um dos principais obreiros da Revolução de 1974 (…) [e] um dos libertadores de Portugal”.[8] Luluzinha2023 (discussão) 00h24min de 2 de abril de 2023 (UTC)
O “Imbróglio jurídico”
[editar código-fonte]Esta página tem demasiada (des)informação. O texto contém várias incorreções e falsas acusações como, por exemplo:
1) “acusado e condenado pelo Ministério Público” – O Ministério Público, por enquanto, ainda não condena…
2) “Apesar da prova produzida” – a impossibilidade de reapreciar a prova vai ser exatamente um dos problemas jurídicos
3) Dou ainda um exemplo de factos errados de um parágrafo intitulado “Indulto e Amnistia”:
“Tendo o tribunal decidido que tinha sido provada a sua ligação com a organização terrorista, em 2004 a Assembleia da República aprovou o indulto, seguido de uma amnistia “às infracções de motivação política cometidas entre 27 de Julho de 1976 e 21 de Junho de 1991”, nas quais se incluíam, naturalmente, as cometidas pelas FP 25 de Abril. De fora ficaram os chamados «crimes de sangue» que virão ser julgados mais tarde.”(INFORMAÇÃO DISPONIVEL A 2 DE ABRIL NESTA PÁGINA)
3.1) A manipulação dos dados não bate com os factos das datas. O texto argumenta que o Acórdão do Tribunal Constitucional que se refere à extinção de um partido político, a FUP, em 2004, seria seguido por indulto e amnistia em 2004. De facto, há uma amnistia “às infracções de motivação política cometidas entre 27 de Julho de 1976 e 21 de Junho de 1991”. Só que a amnistia foi aprovada na Assembleia da República em 1996 e os arguidos foram absolvidos dos “crimes de sangue” em 2001 e confirmada em 2003. A cronologia não bate certo.
3.2) No texto lê-se “Como a amnistia não perdoava os crimes de sangue”, mas há uma confusão entre indulto e amnistia. Amnistia não é indulto porque se aplica a quem não foi condenado. Otelo não foi perdoado porque nunca foi condenado. Luluzinha2023 (discussão) 17h14min de 7 de abril de 2023 (UTC)
- Assim, proponho as seguintes contribuições, que deixo a discussão, para substituir o texto enganador sobre o processo jurídico (melhorarei a formatação se se concordar no texto):
- CURTA (para o resumo)
- No chamado processo FUP/FP-25 de Abril, Otelo foi preso preventivamente e julgado pela autoria moral e autoria material dos crimes. Relativamente à autoria moral, “foi condenado sem que a sentença tivesse transitado”, sendo, portanto, uma condenação provisória. (REF 1, 109). Seria posteriormente anulada pelo Tribunal Constitucional em 1989 por inconstitucionalidade. REF 2 (77, 83). Também em 1989, Otelo e outros arguidos são libertados por excesso de prisão preventiva: “5 anos sem culpa formada!”. REF4 A solução encontrada foi a Amnistia aprovada pela Assembleia da República em 1996 face à “complexidade jurídica (…) que não prenunciam a possibilidade de uma solução de justiça em tempo razoável.” REF 3 Amnistia não é indulto porque se aplica a quem não foi condenado. Na autoria material dos crimes “Otelo foi absolvido por nada se ter provado contra ele” (p. 109). Em Abril de 2001, no Tribunal da Boa Hora, e em Junho de 2003 no Tribunal da Relação, teve o veredito de inocente.
- LONGA (para uma secção sobre o processo no texto mais longo)
- No chamado processo FUP/FP-25 de Abril, Otelo foi julgado pela autoria moral e autoria material dos crimes. Noronha do Nascimento, Presidente Emérito do Supremo Tribunal de Justiça, elabora sobre estas questões. Relativamente à autoria moral, “foi condenado sem que a sentença tivesse transitado”, sendo, portanto, uma condenação provisória e não unanime pelo coletivo de juízes. (REF 1, 109). A sentença de 1987 do Tribunal de Monsanto seria ratificada pelo Tribunal da Relação e pelo Supremo Tribunal em 1988, mas posteriormente anulada parcialmente pelo Tribunal Constitucional em 1989 por inconstitucionalidade e reafirmada mais tarde pelo mesmo motivo. REF 2 (77, 83). Também em 1989, Otelo e outros arguidos são libertados pelo Supremo Tribunal de Justiça por excesso de prisão preventiva - “5 anos sem culpa formada!”-, o que levará a intervenção europeia. REF4
- A solução encontrada para a autoria moral foi a Amnistia aprovada pela Assembleia da República em 1996 que argumenta que a “complexidade jurídica tem tornado extremamente difícil a sua solução judicial. (…) com desenvolvimentos que não prenunciam a possibilidade de uma solução de justiça em tempo razoável.” REF 3 Amnistia não é indulto porque se aplica a quem não foi condenado, esquecendo eventuais crimes cometidos. Noronha do Nascimento, Presidente Emérito do Supremo Tribunal de Justiça, relembra “não foram só as “FP” que foram “esquecidas” no pós-25 de Abril; foram também muitos dos próceres cimeiros do “Estado Novo” e do “11 de Março” que passaram incólumes pelos pingos da chuva” REF 1
- Na autoria material dos crimes, “Otelo foi absolvido por nada se ter provado contra ele” (p. 109). Em Abril de 2001, no Tribunal da Boa Hora, e em Junho de 2003 no Tribunal da Relação, teve o veredito de inocente.
- REF 1: Noronha do Nascimento (2021) Símbolo mítico do 25 de Abril IN O Referencial. https://a25abril.pt/wp-content/uploads/2021/11/A25A-13-103-139-Boletim-O-Referencial-No-142.pdf
- REF 2: Observatório Permanente da Justiça Portuguesa (1998) Porquê tão lentos. Três casos especiais de morosidade na administração de justiça. Relatório. https://opj.ces.uc.pt/wp-content/uploads/pdf/06.pdf
- REF 3: Amnistia https://dre.pt/dre/detalhe/lei/9-1996-545254?_ts=1664236800034
- REF 4: Oscar Mascarenhas 25-4-2001 DN Luluzinha2023 (discussão) 17h28min de 7 de abril de 2023 (UTC)
- Enquanto se discute aqui, disponibilizei a versão curta no resumo para contrabalançar a informação atual que menciona datas erradas e não menciona a decisão crucial do Tribunal Constitucional de 1989. Não apaguei a contribuição de outros. Luluzinha2023 (discussão) 18h27min de 7 de abril de 2023 (UTC)
- ↑ Moura, Paulo (2009). «Se isto não é um herói». Público
- ↑ Caetano, Emília (2021). «"Trazes carros de combate, chaimites, tudo o que puderes": Otelo Saraiva de Carvalho recorda como delineou o 25 de Abril». Visão
- ↑ Wikipédia. «Wikipédia»
- ↑ Matos, Vítor (2021). «Eanes condecorou Otelo há 38 anos mas a Ordem da Liberdade só lhe chegou depois da morte». Expresso
- ↑ Clark, Ramsey (1987). «El juicio de Otelo Saraiva de Carvalho». El País
- ↑ «Especial: Otelo. Velório do estratega do 25 de abril marcado por exigência popular de luto nacional». Correio da Manhã. 2021
- ↑ Ribeiro, Nuno (2021). «O luto vai por dentro». Público
- ↑ Assembleia da República (2021). «Assembleia da República» (PDF)