Companheiro (canção)
"Companheiro" | |||||
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Single de Dominó do álbum Dominó | |||||
Lançamento | 1985 | ||||
Gênero(s) | Pop | ||||
Gravadora(s) | Discos CBS, Epic | ||||
Composição | G. Vitale, vers. Poças | ||||
Cronologia de singles de Dominó | |||||
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"Companheiro" é o single de estreia do grupo de música pop brasileira Dominó.[1][2] Lançado em 1985, integra a lista de faixas do álbum autointitulado lançado no mesmo ano, sob o selo das gravadoras Discos CBS e Epic.[1][2]
Trata-se de uma versão da música "Camarero", popular na voz do cantor espanhol Enrique del Pozo, cuja versão em português foi feita por Edgard Poças.[3]
As gravações ocorreram sob a orientação de dois produtores: Oscar Gomez ( cubano erradicado na Espanha que produziria discos do grupo por muitos anos. Ele fez a base e os arranjos da faixa.) e Marcos Maynard.[4] A música saiu em duas versões, uma cujos arranjos foram feitos por Gomez (a versão do álbum) e outra que foi feita pelo produtor carioca Mauro Motta, direcionada às rádios.[4]
Em entrevista a rádio Novabrasil FM Brasília, o cantor Afonso Nigro revelou que após a música ficar pronta, e alguns exemplares do compacto terem sido prensados, os representantes da gravadora acharam que o sotaque das vozes do quarteto estava "bastante paulista" e disseram que eles teriam de regravá-la.[5]
A sessão de fotos da capa do compacto simples foi feita em um estúdio localizado na Rua Turiaçu, em São Paulo.[4]
O videoclipe da canção foi filmado em Niterói e a direção coube a Paulo Netto.[6] Sua primeira exibição ocorreu no programa Fantástico da TV Globo.[7][8] Outros programas na qual a canção foi promovida incluem: o Balão Mágico,[9] Chegada do Papai Noel,[10] e o Cassino do Chacrinha onde receberam seu primeiro disco de ouro.[11]
A reação dos críticos e da imprensa brasileira foi favorável. O jornal Luta Democrática apontou a faixa como a melhor do álbum de estreia.[12] O jornal O Poti escreveu que a música tinha um "ritmo instigante aliado a uma letra alegre e convidativa".[13]
Comercialmente, tornou-se um êxito de imediato.[14][15][16] De acordo com o jornal Diário da Manhã, no primeiro dia de lançamento, foi executada mais de 120 vezes entre Rio de Janeiro e São Paulo, mantendo uma média de 70 execuções diárias nessas duas localidades.[17] Em 30 de julho de 1985, o jornalista Efê Pinto, do jornal Luta Democrática, afirmou em sua coluna que a música estava entre as 5 mais tocadas nas rádios de todo o Brasil.[18]
Com o sucesso da música, o grupo ganhou um especial de uma hora de duração no SBT, intitulado Companheiro, que incluiu entrevistas, dados biográficos e performances de "Companheiro" e outras canções do disco de 1985.[19]
Lista de faixas
[editar | editar código-fonte]Single 7"
[editar | editar código-fonte]- Lado A
N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |
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1. | "Companheiro" |
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- Lado B
N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |
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1. | "A Moto (La Moto)" |
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Single 12"
[editar | editar código-fonte]- Lado A
N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |
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1. | "Companheiro (Camareno)" |
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3:33 |
- Lado B
N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |
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1. | "Companheiro (Camareno)" |
|
3:33 |
Referências
- ↑ a b c (1985) Créditos do álbum Companheiro por Dominó [LP]. Brasil: Epic (46.100).
- ↑ a b c (1985) Créditos do álbum Companheiro por Dominó [LP]. Brasil: Discos CBS (52.1023).
- ↑ Fonseca, Antônio (17 de julho de 1985). «Dominó dominando». Jornal Alto Madeira. Roraima. p. 9. Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ a b c Nigro, Afonso; Quintela Marcus. Afonso Nigro e Marcos Quintela - Live no Instagram (12.4.20). YouTube. No minuto 06:29. Consultado em 10 de abril de 2023
- ↑ Nigro, Afonso; Bontempo, Lu; Zukko, Daniel;. Mesa pra Dois - Afonso Nigro e Elas que Toquem. Novabrasil FM Brasília. YouTube. No minuto 42:30. Consultado em 11 de abril de 2023
- ↑ «Para matar a saudade! 'Vídeo Show' reprisa vídeo do Dominó». Globoplay. Globo.com. 15 de outubro de 2015. Consultado em 13 de dezembro de 2022. Cópia arquivada em 14 de dezembro de 2022
- ↑ Carvalho, Felipe (25 de agosto de 2022). «Ex-Dominó Nill se tornou pastor após a fama e diz que não tinha paz no grupo». Marie Claire. Consultado em 10 de agosto de 2023. Cópia arquivada em 5 de dezembro de 2020
- ↑ Morgado, Fernando (22 de junho de 2022). Comunicadores S.A. [S.l.]: Matrix Editora. p. 45. ISBN 978-65-5616-249-2. Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ «Vai acontecer». O Globo. Rio de Janeiro. 9 de junho de 1985. p. 7. Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ «Família Halley e o Dominó na chegada de Papai Noel, dia 30». O Globo. Rio de Janeiro. 17 de novembro de 1985. p. 33. Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ Lima, Irlam Rocha (23 de julho de 1985). «Dominó: Fenômeno do som descartável». Correio Braziliense. Brasília. p. 30. Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ «Dominó». Luta Democrática. Rio de Janeiro. 24 de junho de 1985. p. 4. Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ «Dominó X Menudo». O Poti. Rio Grande do Norte. 26 de maio de 1985. p. 13. Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ Rudiger, Rodrigo. Anos 80 de a - Z. [S.l.]: Universo dos Livros Editora. ISBN 978-85-99187-03-6. Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ «Imitadores do Menudo estão aí para estourar». Luta Democrática. Rio de Janeiro. 25 de junho de 1985. p. 1. Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ Fonseca, Antônio (13 de junho de 1985). «Dominó». Jornal Alto Madeira. Roraima. p. 3. Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ «Cinema & Discos: Grupo Dominó». Diário da Manhã. Pernambuco. 27 de maio de 1985. p. 3. Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ Pinto, Efê (30 de julho de 1985). «A Noite É o Espetáculo». Luta Democrática. Rio de Janeiro. p. 7. Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ Pinto, Efê (30 de outubro de 1985). «Primeiro especial do Dominó pela rede SBT». Luta Democrática. Rio de Janeiro. p. 7. Consultado em 10 de agosto de 2023