Caio Aurélio Cota (cônsul em 252 a.C.)
Caio Aurélio Cota | |
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Cônsul da República Romana | |
Consulado | 252 a.C. 248 a.C. |
Caio Aurélio Cota (em latim: Caius Aurelius Cotta) foi um político da gente Aurélia da República Romana eleito cônsul por duas vezes, em 252 e 248 a.C., com Públio Servílio Gêmino nas duas vezes.
Primeiro consulado (252 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Foi eleito cônsul com Públio Servílio Gêmino em 252 a.C., o décimo-terceiro ano da Primeira Guerra Púnica. Os dois cônsules foram enviados à Sicília para continuar as operações militares contra os cartagineses. Eles conseguiram conquistar algumas cidades, incluindo Hímera, apesar de a população ter sido evacuada antes da conquista. Logo depois, Cota recebeu o comando de alguns navios de Hierão II de Siracusa, aliado de Roma, e depois de reforçar com eles a frota romana, seguiu para as ilhas Líparas. Neste ponto, delegou o comando ao seu tribuno, Quinto Cássio, com a missão de preparar o bloqueio naval das ilhas, com ordens de não dar combate aos cartagineses que controlavam a ilha. Cássio, porém, contrariando as ordens do cônsul, atacou as ilhas e foi repelido com pesadas perdas. Sabendo da derrota, Cota foi imediatamente para as ilhas, retomou o comando e cercou a fortaleza inimiga, que se rendeu. Cota mandou executar todos os prisioneiros e civis e depois removeu todos os cargos de Cássio.[1]
Segundo consulado (248 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Foi eleito novamente com Públio Servílio Gêmnio em 248 a.C., o décimo-sétimo ano da Primeira Guerra Púnica. Mais uma vez, os dois cônsules seguiram para a Sicília e cercaram Lilibeu e Drépano enquanto os cartagineses liderados por Cartalão tentavam uma campanha ao longo da costa italiana com o objetivo de evitar que mais tropas fossem enviadas ao front siciliano.
Censor (241 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Foi eleito censor em 241 a.C. com Marco Fábio Buteão.[2] Durante seu mandato, foi construída a Via Aurélia, que ligava Roma à cidade de Pisae.[3] Cota já tinha experiência na construção de estradas e já havia supervisionado a construção de uma estrada militar na Sicília durante seu consulado, em 252 a.C., que ligava Agrigento a Panormo.[4]
Mestre da cavalaria (231 a.C.)
[editar | editar código-fonte]Foi escolhido mestre da cavalaria (magister equitum) por Caio Duílio, nomeado ditador comitiorum habendorum causa em 231 a.C.[5] com o objetivo de realizar a Assembleia das centúrias para eleição dos novos cônsules.
Árvore genealógica
[editar | editar código-fonte]Ver também
[editar | editar código-fonte]Cônsul da República Romana | ||
Precedido por: Cneu Servílio Cepião |
Caio Aurélio Cota 252 a.C. |
Sucedido por: Lúcio Cecílio Metelo |
Precedido por: Públio Cláudio Pulcro II com Lúcio Júnio Pulo |
Caio Aurélio Cota II 248 a.C. com Públio Servílio Gêmino II |
Sucedido por: Lúcio Cecílio Metelo II |
Referências
- ↑ Zonaras, Epitome historiarum, VIII, 14.
- ↑ Fastos Capitolinos [online]
- ↑ Hornblower, Simon, & Antony Spawforth. The Oxford Classical Dictionary. 3rd ed. Oxford: Oxford University Press, 1996.
- ↑ The Cambridge Ancient History. [New] ed. London: Cambridge University Press, 1970. Volume 7, p. 548 & 643
- ↑ Fastos Capitolinos online
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas
- Este artigo contém texto do artigo «Caius Aurelius Cotta» do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).