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Císsamos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para o porto da Antiguidade da cidade de Áptera, veja Kalives. Para outros significados, veja Castelli (desambiguação).
Grécia Císsamos

Κίσσαμος

Kissamos, Castéli

 
  Município  
Vista da beira-mar de Císsamos
Vista da beira-mar de Císsamos
Vista da beira-mar de Císsamos
Localização
Localização da unidade municipal (vermelho) e do município de Císsamos (vermelho e rosa) na unidade regional de Chania
Localização da unidade municipal (vermelho) e do município de Císsamos (vermelho e rosa) na unidade regional de Chania
Localização da unidade municipal (vermelho) e do município de Císsamos (vermelho e rosa) na unidade regional de Chania
Císsamos está localizado em: Creta
Císsamos
Localização da vila de Císsamos em Creta
Císsamos está localizado em: Grécia
Císsamos
Localização da vila de Císsamos na Grécia
Coordenadas 35° 29′ 40″ N, 23° 39′ 12″ L
País Grécia
Região Creta
Unidade regional Chania
Administração
Capital Císsamos
Prefeito Andreas Varouchakis
Características geográficas
Área total 334,2 km²
População total (2011) [1] 10 790 hab.
 • População urbana ~ 2 000
Densidade 32,3 hab./km²
 • Un. municipal 7 579
 • Comuna 4 275
Altitude mínima 0 m
Código postal 73400
Prefixo telefónico 28220
Outras informações
Unidades municipais Císsamos • InnachoriMítimna
Sítio www.kissamos.gov.gr

Císsamos (em grego: Κίσσαμος; romaniz.: Kíssamos), Kastélli Kissámou ou simplesmente Castéli, Kísamos na Antiguidade, é uma vila, unidade municipal e município no oeste da ilha de Creta, Grécia, que faz parte da unidade regional de Chania.

Descrição e localização

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O município tem 334,2 km² de área e em 2011 tinha 10 790 (densidade: 32,3 hab./km²). No mesmo ano a unidade municipal tinha 7 579 habitantes e a comunidade de Císsamos tinha 4 275[1] Segundo algumas fontes, na vila propriamente dita vivem cerca de 2 000 pessoas[2]. Encontra-se no fundo do golfo de Císsamos, uma língua do mar Egeu formada pelas penínsulas de Grambússa (a ocidente) e de Rodopou (a oriente); 15 km a oeste de Colimbári e 37 km a oeste de Chania (distâncias por estrada).

De certa forma, o atual município é o sucessor da antiga província de Císsamos, extinta pela reforma administrativa de 2011, que reuniu os antigos municípios de Císsamos, Innachori e Mítimna que passaram a ser as unidades municipais do novo município.[3] O topónimo Císsamos só foi oficializado em 1969, pois até então a vila era conhecida por Castelli ("castelo"),[4] devido ao forte veneziano que ali existia. O município inclui a península de Grambússa (em grego: Χερσόνησος Γραμβούσας; Chernisos Gramvousas), a noroeste, e os ilhéus adjacentes de Grambússa e Ponticonisi, bem como as aldeias de Sfinari, Koukounaras, Polirrínia, Platanos, Lousakia, Siricári, Kallergiania e Kalathena. O município é limitado pelo mar de Creta (parte sul do Egeu) a norte, e pelos municípios de Plataniás a leste e Cántanos-Sélino a sul.

A origem da vila remonta ao Período Arcaico (c. 800–500 a.C.), quando foi o porto da importante cidade de Polirrénia (atualmente a aldeia de Polirrínia), situada 7 km a sul.[5] Kísamos foi ganhando importância acabando por substituir Polirrénia como a cidade mais importante do extremo ocidental de Creta durante o período romano. Atualmente continua a ser uma vila portuária, com um porto comercial e outro de pesca, que tem ligações regulares por ferryboat com o Peloponeso via Citera.[5]

Atrações turísticas da vila

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Entre as suas principais atrações turísticas destacam-se a praia de areia cinzenta, os velhos quarteirões com casas venezianas e otomanas, a velha fortaleza veneziana (Castel Chissamo), restos da muralha e alguns bastiões defensivos dos períodos veneziano e otomano, uma fonte veneziana, e diversos sítios arqueológicos e o museu arqueológico. Em várias partes da vila foram levadas a cabo escavações, que revelaram o antigo porto e onde foram descobertos belos mosaicos do período romano. Parte destes mosaicos foram transladados para o museu arqueológico, que foi inaugurado em 2006 e nesse mesmo ano os que ficaram in situ estavam cobertos de areia para ficarem protegidos enquanto aguardavam a sua transladação para o museu.[5]

O museu arqueológico está instalado no antigo palácio do governador veneziano. Exibe peças encontradas na região, nomeadamente os mosaicos descobertos no porto e nas diversas villae urbanas de famílias abastadas romanas que viveram na cidade. Entre estes destacam-se, pelas suas grandes dimensões, beleza e estado de conservação, o Mosaico Dionisíaco e sobretudo o Mosaico das Horae e das Estações, considerado um melhores mosaicos descobertos em Creta, que conserva as suas cores em excelente estado apesar dos seus quase dois mil anos de idade. O museu alberga também outras peças romanas como esculturas, frescos e opus sectile (mármore com incrustações coloridas). O piso térreo é dedicado a peças mais antigas, que vão desde a pré-história até ao final do período helenístico, passando pelo período minoico, grande parte delas provenientes de Polirrénia.[5]

Notas e referências

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  • Parte do texto foi originalmente baseado no na tradução do artigo «Kissamos» na Wikipédia em inglês (acessado nesta versão).
  1. a b «Resultados do censo de 2011» (XLS). www.statistics.gr (em grego). Serviço Estatístico Nacional da Grécia. Consultado em 4 de fevereiro de 2014 
  2. «Kissamos or Kastelli» (em inglês). www.explorecrete.com. Consultado em 4 de fevereiro de 2014 
  3. «Lei "Kallikratis" (reforma administrativa)» (PDF). www.kedke.gr (em grego). Ministério do Interior da Grécia. 11 de agosto de 2010. Consultado em 4 de fevereiro de 2014 
  4. «Name changes of Settlements in Greece. Kastelli — Kissamos». Projeto Pandektis. Centro de Documentação Nacional (em grego). pandektis.ekt.gr. Consultado em 4 de fevereiro de 2014 
  5. a b c d Fisher, John; Garvey, Geoff (2007), The Rough Guide to Crete, ISBN 978-1-84353-837-0 (em inglês) 7ª ed. , Nova Iorque, Londres, Deli: Rough Guides, p. 370–374 

Ligações externas

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O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Císsamos
  • «Kissamos town» (em inglês). www.CretanBeaches.com. Consultado em 4 de fevereiro de 2014