Benjamim de Oliveira
Benjamim de Oliveira | |
---|---|
Dados pessoais | |
Nacionalidade | Portugal |
Ocupação | Membro do Parlamento Britânico |
Residência | Londres |
Benjamim de Oliveira foi um político português.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Em 1844, Benjamim de Oliveira residia em Londres, tendo sido posteriormente membro do Parlamento Britânico.[1]
Foi provavelmente o primeiro proponente para a instalação dos caminhos de ferro em Portugal, quando escreveu ao seu primo, o Conde de Tojal, em 10 de Outubro de 1844, para lhe sugerir a construção de uma linha entre Lisboa e o Porto.[1] Esta proposta foi, no entanto, recusada pelo destinatário, que argumentou que as ligações fluviais e costeiras já eram suficientes para as necessidades de comunicação.[1] Benjamim de Oliveira respondeu que os caminhos de ferro eram superiores a qualquer outro meio de transporte devido à sua rapidez, segurança e reduzido custo.[1] Em 6 de Dezembro de 1844, organizou em Londres uma reunião de banqueiros, negociantes, e gestores de empresas ferroviárias britânicas, para formar uma sociedade de financiamento para os projectos de caminhos de ferro em Portugal.[1]
António de Cabral Sá Nogueira apresentou, em seu nome, ao Ministério do Reino, um projecto para a ligação ferroviária entre a capital portuguesa e Tomar, que foi recusada devido ao facto de já ter sido criada, em 19 de Dezembro de 1844, a Companhia das Obras Públicas de Portugal, cujos objectivos integravam a construção do caminho de ferro entre Lisboa e a fronteira com Espanha.[1]
Em 15 de Maio de 1852, Benjamim de Oliveira enviou uma carta ao Ministro do Reino, com uma proposta assinada por Samuel Morton Peto, Joseph Locke, e outras individualidades, para a construção do troço entre Santarém e Lisboa,[2], e em 25 de Junho do mesmo ano, voltou a reiterar o pedido, numa carta enviada ao Conde do Lavradio.[3]
Referências
- ↑ a b c d e f ABRAGÃO, Frederico (1 de Janeiro de 1953). «A Ligação de Lisboa com o Porto por Caminho de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 65 (1561). p. 394. Consultado em 13 de Fevereiro de 2018
- ↑ ABRAGÃO, Frederico (1 de Março de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 68 (1637). p. 120. Consultado em 13 de Fevereiro de 2018
- ↑ ABRAGÃO, Frederico (16 de Março de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 68 (1638). p. 131. Consultado em 13 de Fevereiro de 2018